Guerra e Paz

Guerra e Paz Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


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Thais 20/07/2023

Um livro excepcional para quem gosta de clássicos. Todos os personagens são bem trabalhados e suas histórias são distintas. Há uma carga muito grande de assuntos importantíssimos, como políticas, amor e morte.

A maior dificuldade que tive foi gravar os diversos nomes e sobrenomes impronunciáveis, além dos locais e onde estava cada personagem. Mesmo assim, foi uma leitura grandiosa.
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marcosm 23/04/2022

Guerra e Paz
Gostei do livro, até mais do que esperava.
No começo, estava meio cético e demorei um pouco para 'sentir' o livro. A quantidade de personagens e com nomes meio parecidos me deixou um pouco confuso também. Todo mundo é príncipe, conde aparentemente rsrsrs. No segundo volume estava mais envolto no ambiente do livro e entendendo um pouco melhor a proposta do Tolstoy.
As análises da guerra são interessantíssimas e alguns momentos divertidas. O pessoal que lê fantasia costuma brincar com alguns autores que matam seus personagens (Martin e Steven Erikson) e cheguei a conclusão que o Tolstoy pode ter sido a inspiração deles.
O epílogo é bem filosófico e tenho que reler porque gostei muito da discussão proposta mas tem que ser digerido com calma.
Enfim, não é à toa que tem a fama que tem.
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Caroliny 11/06/2021

Arrebatador
Eu pouco sabia sobre a invasão à Rússia por Napoleão, sobre a guerra, a divisão de poder à época, a identidade russa frente à dominação francesa sobre a Europa... Depois de ler Guerra e Paz, sinto como se tivesse vivido cada detalhe junto aos russos, como se soubesse exatamente o que Tolstoi quis dizer com suas críticas às forças movimentadores da guerra.

A guerra foi sempre pra mim uma abstração, um conceito longínquo e misterioso. Principalmente do ponto de vista do Brasil, que sempre teve como princípio uma política exterior amigável e sem intromissões. Esse livro me faz compreender com profundidade o quão repugnante eram as intenções por trás dessas guerras, o quão injustas e mortíferas elas realmente eram, como se eu as tivesse vivido na carne.

Tolstoi era gigantesco. Não só sua descrição da guerra transcende o sensível, mas sua descrição do espírito humano também. A busca de seus personagens pela felicidade, pelo contentamento, o amor e o sentido da vida, essa luta infindável provocou em mim um sentimento enorme de sincera identificação, concordância e entendimento. Pierre e Andrei falam de tudo o que um dia senti, suas jornadas nos levam ao fundo do nosso coração, nossas tristezas e nossos questionamentos. Me sinto mais viva, satisfeita e renovada depois de conhecê-los, suas virtudes e seus inúmeros defeitos. A cada página lida, era como ler os diários de antigos amigos, ou como conversar com alguém que verdadeiramente enxerga o que eu enxergo, e que trava as mesmas batalhas dentro de si.

Não é à toa que essa obra é um clássico. Tudo o que se espera de um livro está dentro dela. Além disso, é a maior aula de história e relações internacionais que já tive. Não é nada maçante, mas a cada momento mais impressionante, chocante e arrebatador. Recomendaria a leitura a todo mundo, porque com certeza ao menos inesquecível era será.
Mírian 01/08/2021minha estante
Excelente a tua resenha! Valeu a dica!


Caroliny 01/08/2021minha estante
Vale muito a pena ler!! :)




Catarina436 25/05/2024

Encantada pela escrita de Tolstói
É um livro que você não consegue parar de ler, conforme a trama vai avançando. Para um livro de época, tem uma linguagem bem fluida e a leitura não se torna cansativa. Os personagens são complexos e bem construídos.
Recomendo fortemente a leitura e já estou ansiosa pelo próximo tomo e por outras obras do autor.
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Vanessa.Vtknas 27/03/2021

Clássico
Mais um boleto pago. Digno do lugar que ocupa na prateleira dos clássicos do pensamento.
Se puder leia já. Se não estiver com tempo para enfrentar as 1.500 páginas, leia pelo menos o Epílogo- segunda parte (sim, tem dois Epílogos) e o artigo "algumas palavras sobre o livro" escrito pelo autor alguns anos depois e que acompanha esta edição.
Não trazem nenhum spolier da história que poderá ser lida sem comprometimento depois, e apresentam inquietante ensaio sobre os conceitos de poder e liberdade.
"A ligação mais forte, indissolúvel, opressiva e constante com outras pessoas é o chamado poder sobre os outros, o qual, em seu verdadeiro sentido, não é nada mais do que a máxima dependência em relação a outrem."
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Mah 11/03/2022

Esplêndido
Dificil sintetizar Guerra e Paz em poucas palavras. Como o proprio Tolstoi descreve, nao se trata de um romance, nem uma epopeia e muito menos uma crônica.
Ele retrata as conquencias causadas pela invasão Napoleonica na Russia entre 1805-1812, como afetou as relações humanas, espirituais, economicas, politicas e eticas da sociedade.
O desenvolvimentos das personagens , e são muitos, é incrível, as contradições de cada um deles, suas necessidades e ambições.
Tolstoi tambem descreve muito sobre os livros e documentos historicos desse evento e descorre das improváveis causas de um homem sozinho ter feito tudo como relatado pelos historiadores.
Uma obra única, grandiosa, que exige paciência, perseverança, mas que vale muito a pena.
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Leilinha @homeopatialiteraria 20/04/2020

Quem somos em tempos de guerra ou de paz?
“- Se todos fossem para a guerra só por causa de suas convicções, não haveria guerras (...) - E isso seria maravilhoso.”

Imagine um livro que te deixa ansioso para fazer resenha? Esse é o meu sentimento desde o término da leitura de Guerra e Paz. Esse livro, sem dúvidas, é desses que marcam a vida de um leitor, não apenas pelo desafio em relação a sua extensão (1544 páginas divididas em dois volumes nesta edição da Companhia das Letras ) e a quantidade de personagens que o compõe (mais de 500), mas pelo primor de sua narrativa: uma verdadeira obra prima.
É incrível imaginar que um livro desse tamanho possa nos prender do início ao fim, fazendo com que a gente se envolva emocionalmente com tantos personagens, especialmente com seu grupo de protagonistas.

Guerra e paz é um desses livros para se degustar, para se ler sem preocupação com metas temporais, sem a necessidade de chegar ao fim para contemplar o final de algum ciclo na vida de seus personagens: as histórias que se desenvolvem são como a vida real, cheia de ciclos que iniciam e terminam, reviravoltas, decepções, tomadas erradas de decisão...

O livro se passa entre os anos de 1805 e 1820, contemplando épocas de guerra e de paz na Rússia, estando focado, especialmente, no período entre 1805 e 1812, quando temos as guerras napoleônicas, a invasão das tropas francesas na Rússia e os desdobramentos políticos dentro do continente europeu.

O fato de Tolstoi trazer à vida tantos personagens proporciona a riqueza de inúmeros pontos de vista ao longo da narrativa. Homens e mulheres, de diferentes idades e classes sociais, vivenciam os mesmos eventos históricos, cada qual com sua visão de mundo.
O texto nos leva a inúmeros questionamentos e reflexões levantadas pelos personagens e pelo próprio narrador acerca da guerra, que é representada em suas as múltiplas facetas: o medo da morte, a adrenalina do início da batalha, o entusiasmo gerado pelo soberano, a camaradagem, o horror... Afinal, que forças impulsionam as massas para a guerra? O que leva um simples sapateiro ou um burguês sonhador a matar em campo de batalha?
Em meio a estes questionamentos, o autor traz críticas aos historiadores da época que, ao narrar tais eventos, atribuem estas forças aos heróis e líderes militares.
Para Tolstoi estes homens não seriam suficientemente fortes a ponto de mover tais massas humanas. Haveria forças maiores que levariam os homens a cometer tais atrocidades.
Ainda questiona-se o fato de que, embora os líderes militares sejam descritos em documentos oficiais como os responsáveis pelas ações estratégicas tomadas, como sendo deles a escolha total de como agir, em muitas situações, a lenta comunicação entre os oficiais - à época - tornaria impossível o total controle dos exércitos em campo de batalha ou em seu deslocamento pelo continente.

“Um comandante em chefe nunca se encontra no início de nenhum acontecimento, condição em que nós sempre encaramos um acontecimento. Um comandante em chefe sempre se encontra no meio de uma série de acontecimentos em movimento e assim nunca, em nenhum minuto, é capaz de refletir sobre todo o significado do acontecimento em curso. De modo imperceptível, minuto a minuto, o acontecimento toma a forma do seu significado, e a cada momento dessa coerente e ininterrupta transformação do acontecimento, o comandante em chefe está no centro de complicadas manobras, intrigas, preocupações, dependências, poderes, projetos, conselhos, ameaças, embustes, encontra-se o tempo todo na necessidade de responder a uma quantidade inumerável de perguntas que lhe são propostas, sempre contraditórias entre si.”

Sem dúvidas há muitos pontos a serem explorados e comentados sobre esse livro grandioso, mas, há algo central que une as muitas histórias: no cerne de tudo, há o humano. A inveja, o ciúme, o amor, a compaixão, a ganância... Quem somos nós em tempos de guerra ou em tempos de paz?

“Bem, e então para que o senhor vai para a guerra? — perguntou Pierre. — Para quê? Não sei. Porque é preciso. Além disso eu vou… — Parou. — Vou porque esta vida que levo aqui, esta vida… não me serve!”

A extensão do tempo em que a história se passa e a descrição da guerra vai nos levando a refletir sobre como um evento de tal magnitude e tal brutalidade pode nos modificar. Como eram os personagens antes e depois da guerra? Vemos suas perdas (humanas e materiais), mas também suas experiências e a forma como estas vivências levam os personagens a diferentes situações, inclusive, a buscar sentido em suas vidas, a repensar seus conceitos de felicidade e liberdade, a conhecer a si mesmos.

“Em sua vida, Pierre procurara por muito tempo, em várias direções, aquela tranquilidade, aquela concordância consigo mesmo, aquilo que tanto o impressionara nos soldados na batalha de Borodinó — havia procurado aquilo na filantropia, na maçonaria, na dispersão da vida mundana, no vinho, nas proezas heroicas do autossacrifício, no amor romântico por Natacha; havia procurado aquilo por meio do pensamento, e todas as buscas e experiências o frustraram. E, sem sequer pensar nisso, acabou adquirindo aquela tranquilidade e aquela concordância consigo mesmo apenas por meio do horror da morte, por meio das privações e por meio do que havia compreendido em Karatáiev. Os minutos terríveis que padecera na hora da execução dos prisioneiros como que varreram para sempre de sua imaginação e de suas memórias os pensamentos e sentimentos aflitos que antes lhe pareciam tão importantes.”

Uma obra grandiosa, que indico a todos os amantes da literatura e, principalmente, àqueles que gostam de personagens complexos, compostos por diversas camadas, capaz de nos trazerem inúmeras percepções.
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Ãtalo 20/04/2020

Um livro para a vida inteira.
Qual livro você levaria para uma ilha deserta? Eu não pensaria duas vezes antes de escolher Guerra e Paz. É uma obra prima da literatura. Ao passar pelas ultimas paginas e terminar o livro já não se é mais a mesma pessoa de quando começou a leitura.
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Edna 27/04/2020

Monumental
"Não é um romance, muito menos uma epopéia, menos ainda uma crônica histórica(....)Não é poema ou novela. Guerra e Paz é aquilo que o autor quis e conseguiu expressar, na forma em que a obra foi expressa."

De uma forma nada convencional, #Tolstói escreveu essa Obra Monumental em 1869, cujo pano de fundo é a invasão napoleônica à Rússia, no princípio do século XIX, período que compreende de 1803 à 1815.

Ao terminar a leitura, me questionei sobre tantos detalhes, mas nem em três páginas eu seria capaz de resumí-la e dar um sentido amplo para que servisse como base e não deturpasse a vontade do Leitor que deseja conhece-la que só com uma leitura acolhida, relida, refletida pudesse ter a visão clara da filosofia contida que a faz grandiosa e complexa, sobre esse período histórico.

Vou tentar fazer um breve resumo sobre os personagens que foram mais marcantes:
Andrei que é um dos Personagens mais admirados pela maioria dos leitores não me cativou tanto, achava Ele muito frio com os seus, e não condiz muito com a grandeza e a integridade que se mostra ao longo da história mas sim, alguns trechos e sua remissão com Ele são muito....... comoventes.

Pierre me encantava e me fazia brigar por e com Ele desde o início da história por ser tão sem atitudes mas me cativou, mas logo após o incêndio de Moscou Ele é preso eo seu encontro com Karátiev o Platon o Mujique que não era dono nem de sua própria vida, mas sua grandeza de alma contagiou Pierre e foi sem dúvida o ponto alto da história, todo aquele despojamento de seu próprio Eu, levou Pierre a ficar muito melhor, antes não era mau, mas não tinha objetivos, até seu casamento com Helene era uma tortura e quando Ele percebe que a grande amizade e amor de que nutre por Natasha está fora do seu alcance Ele perde a vontade de viver e se lança desordenadamente fazendo e cometendo cada furo que te faz rir muito embora esteja entre as trincheiras.

A maior decepção a minha Natasha que era forte, que tinha suas ideias tão a frente do seu tempo! O que foi aquele casamento? (Tristeza me define)

Mária por tanto sofrer com a Tirania do Pai, e a muito custo consegue realizar o sonho do casamento, mas a que custo? Ter na mesma casa o grande amor do marido? Sonia! Toltói acabou com essas Mulheres, Mária ainda já tinha desenvolvido uma capacidade de lidar com o descaso e por isso suportava um Rostov mau humorado e machista, mas Sônia? Ignorou-a a seu próprio abandono.

Fico me perguntando se Tolstoi sentia prazer em nos apresentar e constituir Personagens tão fantásticos tão crus e humanos, que nos apegamos, para depois esmagá-los, como em Anna Karenina, mas aqui foi sinistro com Eles e a nós na mesma proporção.

??
#Bagagemliteraria
#GuerraePaz
#LievTolstoi
#clássico
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#Instalivros
#Literatura
#ler #Emcasa
#Fiqueemcasa
#Leiaumlivro
#todoscontraocoronavirus
Juliano 05/05/2020minha estante
Achei que o fato de ele constituir personagens fantásticos, principalmente a Natasha, e depois esmaga-los foi mais uma forma de demonstrar o funcionamento daquele binômio necessidade/liberdade. Natasha era excepcional, tinha uma energia incrível e talvez a possibilidade de mudar tudo e todos a sua volta. Mas nasceu naquele tempo, foi criada daquela forma, por aquela família e casou com aquela pessoa, que de certo modo restou a ela depois de tudo que aconteceu, sem que ela pudesse ter ingerência (noivado adiado em razão da vaidade do pai do noivo, rompimento ocorrido pela insistência e aproveitamento do Anatole - com participação da Helene...). Para ela tudo pareceu ocorrer de forma natural, necessária. Uma impressão que ela fala algumas vezes: "era assim que tinha que ser". Não se foi isso mesmo, mas senti que nada poderia ocorrer de modo diferente do que foi. A liberdade limitada pela necessidade.
Gostei da tua resenha. Meu encanto também foi mais com Pierre que com Andrei (embora com os dois dava uma pequena raiva - "mas porque fazer issoo, nãoo!").




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Oré 29/06/2020

Na dúvida, vamos de Anna Karenina...
Pegava o livro, olhava, deixava de lado. Ainda não, vai chegar a hora! Pensava comigo mesmo, me remoendo de ansiedade. E isso se repetiu inúmeras vezes, até que por fim sentindo-me apto, me rendi a epopéia russa de Tolstói. Fui com imensa sede ao pote. Esperava que a grandiosidade e fama da obra fosse diretamente proporcional ao prazer da leitura e me trouxesse um dos livros da vida! Não foi bem assim... O livro tem um enredo aceitável, com críticas pontuais a sociedade burguesa e aristocrática da época, a brutalidade das guerras e conflitos, às limitações dos governantes e os tidos "grandes homens". Ha o enaltecimento ao povo russo (acredito que o grande herói retratado nessa epopéia). Se faz presente a evolução moral e espiritual presente em boa parte dos personagens centrais, comungando com a proposta de universalidade e fraternidade entre os homens. Somos brindados com analises sociológicas e filosóficas levantando o ponto de vista do autor quanto a razão dos conflitos e das agruras retratados na obra (e sinceramente não gostei/concordei/me senti tocado/me levou a vontade de reflexão e-ou contemplação as teorias propostas). Tudo isso já vivi em outras maravilhosas obras, retratado em menos páginas e com enredo mais cativante...
O autor ainda tece sua posição sobre as questões militares, de razões a estratégias sobre as batalhas e o período de guerras retratado; Aqui gostei menos ainda de tudo que foi explanado. Fica chato, maçante, e o autor meio que quer desconstruir tudo relacionado a teoria militar como ciência, como se nada fizesse sentido e como se grandes estrategistas militares fossem apenas forjados pelo acaso e "marketing".
Tolstói é incrível na construção de cenas aqui, e eu via verdadeiras pinturas trazidas por suas palavras, queria que tivesse muito mais disso no livro. Quem dera que casamentos e funerais deixassem de ser descritos em 2 parágrafos e pudessem ocupar as 10 páginas que falam repetidas vezes que a tropa A seria melhor posicionada na estrada X...
Talvez o maior problema com o livro seja justamente sua extensão e sua propria grandiosidade. É fácil se perder em tantos nomes russos de fonetica aparente semelhante (para um leitor lusófono que não manja de russo, pelo menos). É fácil se perder e aborrecer nas divagações grandiloquentes do autor.
Esse é um livro que exige dedicação e comprometimento ímpares (que talvez eu mesmo não tenha tido). Se tiver tempo e esses pré-requisitos, recomendo que se conheça a obra. Só não vá esperando "o livro da sua vida", pra não se decepcionar!

Uma dica, vale comecar a leitura pelo prefácio 2 e caso seja a edição em dois volumes pela Companhia das Letras, ler antes o texto "O porco-espinho e a raposa" presente no livro 2. Eu acredito que teria aproveitado um pouco mais se assim tivesse feito. E o final da obra ficaria imensamente menos anticlimatico!
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anoca 31/07/2020

5 estrelas parecem pouco
sei que o tamanho assusta mas depois que se conhece a história o único defeito do livro é justamente parecer tão curto
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Nati 05/09/2020

Um romance com pitadas de História
Confesso que achei difícil acompanhar tudo o que acontece neste livro, pois a quantidade de personagens é muito extensa. No momento, não gostei muito. Tentarei outra vez daqui a alguns anos.
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Júlia 07/05/2023

Napoleão e Alexandre sob uma narrativa minuciosa
?Se admitirmos que a vida humana pode ser governada pela razão, a possibilidade da vida é aniquilada?. É com grande imaginação e, acredito, experiência no exército russo, que Tolstoy redige brilhantemente uma narrativa em torno das guerras napoleônicas no oriente europeu. Com uma pitada de sociologia e filosofia, o autor cria personagens da aristocracia e os mescla entre as figuras históricas, dando não apenas mais profundidade como também humanizando batalhas muito encaradas sob um ponto de vista prático e tático. Ao decorrer da obra, é possível não apenas observar o estudo intenso de Tolstoy para escrever Guerra e Paz, mas também sua opinião explícita sobre como os historiadores não descrevem corretamente diversos eventos, culpando um lado ou o outro por seus erros óbvios e não levando em consideração a humanidade sobrenatural das pessoas ali envolvidas. Seus personagens são incrivelmente falhos e reais, como é característico do realismo russo, e ainda assim suas histórias são cativantes e memoráveis, cada um com suas individualidades. Tratando muito sobre o acaso e sobre a genialidade, o nobre russo engloba em seu texto tudo o que é necessário para uma boa história, incluindo personalidade, crítica, amor (romântico, fraternal, nacionalista), história e uma escrita de tirar o fôlego. Não à toa esse clássico marca gerações há quase dois séculos.
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