A origem da família, da propriedade privada e do Estado

A origem da família, da propriedade privada e do Estado Friedrich Engels




Resenhas - A origem da família, da propriedade privada e do Estado


134 encontrados | exibindo 121 a 134
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 9


Hanna155 17/03/2023

Engels
O Engels é o melhor da filosofia, com uma linguagem basica ele consegue exemplificar uma teoria tao densa como é a de Morgan sobre as gens. É uma obra atemporal e completa, mesmo datando do século 19 se torna recente. Sua teoria de como a familia e a propriedade privada se sustentam e se perpetuam dentro do capitalismo é brilhante. E para quem ja entendeu as contradições do capitalismo esse livro é o melhor complemento de estudo possivel.
comentários(0)comente



Adeola 13/04/2023

Muito interessante e uma leitura essêncial
Engels trás uma panorâmica da sociedade antes e depois do sistema capitalista, a forma como ele descreve algumas sociedades já foi obviamente apontada como "errada" por alguns antropólogos por não existir isso de civilização vs barbárie mas é interessante como Engels prova que existiam sim sociedades organizadas sem uma classe explorando e oprimido outra, como ele sempre pontua que acontece no modelo capitalista, o que só me deixou em dúvida é se é possível levar toda essas análises pra sociedades não europeias, será que esse modelos antes do sistema capitalista eram exatamente em civilizações africanas por exemplo?

Ele também fala da família monogâmica ( o que me faz pensar mais ainda se o que ele pesquisou se aplica pra fora da Europa ) e sobre como o pilar marido que subjuga mulher e filhos é um dos pilares do estado burguês ( inclusive ele colocar que o Estado só existe para controlar a luta de classes e que por isso é dominado pelo poder da classe dominante exploradora), nesse aspecto ele também fala um pouco sobre a realidade material das mulheres enquanto subjulgadas na sociedade, mas não se aprofunda tanto na opressão feminina, na minha opinião, opressão que vem mesmo antes do modelo capitalista.

De qualquer forma, considero essa uma leitura extremamente essencial.
comentários(0)comente



deadly_romantic 14/05/2023

Limitado, mas essencial
"a origem da família, da propriedade privada e do Estado" é uma análise profundamente complexa da historia do nascimento da luta da classes. em diversos aspectos ela é extremamente dificil e, nao apenas isso, bastante limitada (no que se diz respeito ao que um autor europeu do final do século XIX poderia produzir como trabalho antropológico em seu contexto historico, o que inclui uma perspectiva eurocêntrica e pseudoevolucionista em varios momentos). porém, apesar de todos esses problemas, o livro expõe em sua essência uma tese fundamental para qualquer debate relacionado a gênero e Estado pela perspectiva marxista; tese essa muito bem sintetizada no capítulo final, o que compensa os vários capítulos anteriores ultra complicados e cheios de detalhes especificos.
é uma leitura pesada e cansativa, mas muito enriquecedora!
comentários(0)comente



Luiz.Machado 14/06/2023

E uma obra de extrema importância, pois trata da evolução da família de uma perspectiva antropológica.
comentários(0)comente



vic pompeo 18/06/2023

Tive que ler esse ngc para a faculdade e odiei? não entendi metade das coisas, pela complexa forma de escrita, mas até certo ponto foi interessante ver as ideias de Kant sobre como obter e manter a paz perpétua
comentários(0)comente



Alan fborges 03/07/2023

"A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado" é uma obra relevante para a compreensão das bases históricas e sociais de nossa sociedade atual. Através de uma análise crítica e embasada em evidências, Engels oferece uma visão do desenvolvimento social, levantando questões sobre as estruturas que moldaram e continuam a moldar as relações humanas. No entanto, é importante ressaltar que esta obra é uma interpretação marxista da história, e existem diversas críticas e análises alternativas sobre o tema.
comentários(0)comente



Helena 31/10/2023

Interessante
Em alguns momentos fica bem chato de acompanhar a leitura e as diversas pesquisas mostradas, pois há termos desconhecidos e mesmo com a explicação fiquei um pouco perdida. Porém sobre o surgimento da família monogâmica, propriedade privada e o Estado é MUITO interessante.

E mesmo assim ninguém vai pegar minha namorada.
comentários(0)comente



vini 19/01/2024

opiniao nerrr
Gostei do livro, umas partes achei meio maciça a leitura e, em geral, toda a argumentação gira em torno de uma visão eurocentrica.
comentários(0)comente



Tuy 25/01/2024

Sobre o livro
Um livro necessário para quem se interessa por antropologia.

O que dizer de um livro que abriu espaço para o debate feminista moderno?
O lugar da mulher na sociedade, sua relevância no mercado de trabalho, etc. Engels não foca nas nuances do tema, afinal não era seu objetivo com essa obra, mas serviu como ponto de partida para argumentos e obras posteriores excelentes.

Outro ponto é a refutação da ideia de estado de Hegel e simpatizantes. O estado surge a partir das contradições de um próprio povo com as divisões de classes; não surgindo naturalmente como uma espécie de consciência superior ao indivíduo.

Inovador ao argumentar que a instauração da monogamia foi feita de forma exclusivamente social e política. Ponto interessantíssimo do livro, te faz pensar sobre como tudo que nos cerca é estrutural.

Ademais, o livro possui uma visão de linha temporal nos eventos históricos (tanto temporal quanto cultural),o que é bem datado, tenha isso em mente.
E claro, é uma visão eurocentrista, nada de inesperado visto a época em que foi escrito.
Mesmo assim, seu rigor teórico na obra torna essas questões muito pouco impactantes, visto que tudo no livro ainda é extremamente relevante até hoje.

Favor corrijam-me, caso tenha me equivocado em algo ;)
comentários(0)comente



Math 27/01/2024

Necessário
A escrita de Engels não é difícil, é bem objetiva e muito clara. O livro é de 1884, tem sim uma visão europeia e de que as tribos ao redor do mundo eram a versão pré histórica dos Europeus, que ainda iriam evoluir (o que sabemos estar totalmente errado hj em dia) mas tirando isso, toda a análise do livro é extremamente esclarecedora e genial. Não me lembro de grifar tanto um livro igual fiz com esse.
comentários(0)comente



Pih 10/02/2024

Me ajudou a entender
A minha compreensão de família foi totalmente alterada de uma maneira muito mais bonita e muito mais liberta das estruturas tanto raciais quanto etimológicas, além de me ensinar um pouco mais sobre economia.
comentários(0)comente



Japa 12/03/2024

Muito bom, mesmo.
Pra escrita desse livro, Engels se baseia em um outro livro, de um antropólogo chamado Lewis Morgan. Não o conheço, mas pela leitura desse exemplar do Engels, deu vontade de conhecer.

Esse livro do Engels é da década de 1880, em que a antropologia enquanto ciência pra conhecer o "outro", principalmente do "além-mar", era muito difundida. Mas Engels não se prende nisso e consegue empreender uma leitura sagaz se pensarmos no contexto em que foi escrito e desenvolvido.

Apesar do vício em alguns conceitos que hoje já estão em desuso, como o enviesamento "civilizado/bárbaro", Engels tenta subverter a lógica desses conceitos, explicando que o "progresso" material implica em "regressos", a depender da classe à qual estamos falando.

O autor consegue fazer uma ligação muito boa entre o surgimento do Estado, o surgimento das sociedades da mercadoria, do desenvolvimento das sociedades e do surgimento da monogamia a partir de um ponto de viata econômico e materialista. Achei muito pertinente.

Confesso que nos primeiros capítulos eu fiquei um pouco desencantado e até perdido: as constantes referências de Engels às sociedades romana e celta não me faziam tanto sentido. Mas ao longo do caminhar do livro, a pertinência desses apontamentos fizeram sentido e consegui entender a linha de raciocínio do autor.

É, no fim das contas, um clássico da antropologia muito pouco estudado nas universidades. Alguns outros citados no posfácio como clássicos são muito mais estudados, casos de Pierre Clastres e Claude Levi-Strauss. Precisamos resgatar e divulgar mais e mais a literatura científica marxista. Necessário o estudo.
comentários(0)comente



Pablo39 13/04/2024

Origem do estado
"O Estado, portanto, de modo algum é um poder imposto de fora à sociedade; tampouco é ?a efetividade da ideia ética?, ?a imagem e a efetividade da razão?, como afirma Hegel. É, muito pelo contrário, um produto da sociedade em determinado estágio de desenvolvimento; é a admissão de que essa sociedade se enredou em uma contradição insolúvel consigo mesma, cindiu-se em antagonismos irreconciliáveis e é incapaz de resolvê-los. Porém, para que esses antagonismos, essas classes com interesses econômicos conflitantes, não consumam a sociedade e a si mesmos em uma luta infrutífera, tornou-se necessário um poder que aparentemente está acima da sociedade e visa abafar o conflito, mantê-lo dentro dos limites da ?ordem?; e esse poder, que é oriundo da sociedade, mas colocou-se acima dela e tornou-se cada vez mais estranho a ela, é o Estado."
comentários(0)comente



Herilene.Sousa 24/05/2024

Livro excelente, mas requer calma..
É um livro pequeno, porém extremamente denso e profundo, portanto requer calma na leitura. Engels conseguiu explorar o contexto de surgimento do Estado, relatando desde às fases de constituição das gens, até o período de ocorrência da divisão entre classes, ao processo de construção do mercado.

Por sua vez, outro ponto interessante, é que ele descreve como foi o processo de construção da família, revelando que a monogamia, está ligada à condição econômica, ou seja ao triunfo da propriedade privada (procriação de filhos para herdar os bens deles), meras conveniências.

Na história, a monogâmia surge como a forma de escravização de um sexo pelo outro, nada haver com amor ou reconciliação - sendo assim, a primeira forma de opressão de classe (domínio do homem sob a mulher).

Além disso, A primeira divisão do trabalho foi o ato de domesticar animais, enquanto uma persiste na criação de búfalo, outras domesticavam gado, sucessivamente - mas ela trouxe consigo, a escravidão, ainda que no estado nascente se tornoua base do sistema.

A segunda divisão, por sua vez, já consistiu na separação do artesanato (ofícios manuais) da agricultura, aumentando a força de trabalho, surgindo assim o comércio. Em contrapartida, a diferença entre ricos e pobres, ocasionou a divisão da sociedade em classes. 

Agora, a terceira divisão consiste numa classe que não produz, mas troca - os comerciantes, trazendo consigo,  a moeda cunhada e o dinheiro-metal..consequentemente, a compra mostrou uma outra face, os juros/empréstimos. Ao mesmo tempo, ao lado da riqueza em mercadorias, surge a posse livre do solo, assim a terra (coletiva-individual), agora podia ser vendida .

Em face disso, a gens já não eram adequadas para a nova sociedade, então o regime gentilico foi destruído e substituído pelo Estado.
comentários(0)comente



134 encontrados | exibindo 121 a 134
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR