Um Pedaço de Madeira e Aço

Um Pedaço de Madeira e Aço Chabouté




Resenhas -


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Djullie 02/04/2022

Imagens de milhões
Quando dizem que uma imagem vale mais que mil palavras resume muito bem a essência dessa HQ. Primeiro me apaixonei pelo roteiro, pq bateu a curiosidade como que seria contada a história na visão de um banco. Mas foi muito bem contado. Dava pra sentir as emoções enquanto visualizava os quadrinhos. Não tenho nada para criticar kkkk
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karol 30/06/2020

Aquele livro que deixa a gente com o coração quentinho. Nem precisa de diálogos pra transmitir tantas coisas bonitas.
Zesielson 22/07/2020minha estante
Muito bom




Clerden 20/10/2022

Isso é coisa de gênio!!!!
O cara conta várias histórias de forma maestral, tendo como protagonista um banco de praça e sem um diálogo exposto. Arte no seu mais alto nível.
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Yuri 01/09/2020

Emocionante!!!
Fiquei maravilhado com os traços da obra e com a genialidade de inserir um personagem que é apenas um pedaço de madeira e aço, para ser o intermediário de tantos outros.

E sobre a edição brasileira, palmas para a Editora Pipoca e Nanquim, que fizeram um trabalho espetacular, colocando amor e carinho em cada detalhe!

O exemplar que li é emprestado, mas com certeza vou comprar um para ter comigo.
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EduardoCDias 13/06/2022

Magnífico
Poesia em forma de quadrinhos. Sem nenhum diálogo, Chabouté transforma um banco de praça num personagem vivo, contando sua história com o passar dos dias, dos meses e das estações e todos os personagens que se utilizam dele para motivos diversos: namorar, comer, dormir, fumar, ler? Quadrinho para se retornar muitas e muitas vezes.
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Steph.Mostav 16/07/2020

Apropriação do espaço urbano
Chabouté traduz tão bem o que quer dizer através das ilustrações em preto e branco, tem tanto domínio das técnicas de expressividade e contraste, que este é um quadrinho sem uma única fala, mas recheado de encontros significativos. Um dos usos mais criativos para as cores foi fazer da noite um negativo do dia, traçando os objetos e pessoas de branco e o céu de preto. Se com textos verbais, as possibilidades de interpretação são múltiplas, com textos não-verbais as alternativas são ainda mais numerosas. Assim, minha maneira de enxergar a história desse banco de praça é influenciada pela formação de urbanista. O que temos aqui é uma narrativa sobre apropriação do espaço urbano, sobre como a vida das pessoas é influenciada e influencia até mesmo o lugar por onde apenas passam poucos minutos de seu dia. Esse lugar não é apenas cenário, mas também palco para que se desenrolem encontros amorosos, manifestações artísticas, esperas sofridas. Serve para o conforto de quem procura um bom assento para ler, ou um apoio para seus exercícios matinais. É pano de fundo para o movimento constante de quem trabalha de segunda a sexta e passa por aquele canto familiar todos os dias úteis da semana. Não é apenas espaço de encontro, mas também de desencontro, como exemplificado em uma cena espetacular em que duas pessoas sentam lado a lado, cada uma falando ao telefone. Estão separadas visualmente pelo tronco da árvore, que reforça a distância e desassociação entre elas, apesar de tão próximas. Também é local de intervenção, de protesto, como quando alguém escreve "a estupidez é infinita" no banco. Essa intervenção permite outras mensagens "acidentais", conforme alguém senta e cobre uma das palavras da frase. O banco é um espaço que demanda manutenção, como exemplificado várias vezes com a presença do responsável pelo cuidado, pintura e limpeza do local. Também é um abrigo para quem não tem um teto e até mesmo o conflito entre um morador de rua e um policial nos acompanham ao longo das 340 páginas. Fica claro que, mesmo sendo um espaço público, não é todo tipo de pessoa que pode usar dele sem que a polícia interfira injustamente - e é disso que se tratam muitos dos conflitos urbanos, de uma parte da população marginalizada que não tem direito nem de ocupar o que deveria ser de todos (ou, ao menos, dos que mais precisam). Essa narrativa é sempre fragmentada em pequenos episódios, assim como é a vida urbana multifacetada, sem um protagonista definido além do espaço que todos ocupam em comum.
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Rhafa.Vieira 24/06/2020

Conta tantas e tantas coisas sem precisar de palavras. Conseguiu me emocionar mais que um livro de 100 páginas repleto de letras
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Nerdilizando Tudo 17/04/2022

Não tem texto!!!
A linda história de um banco que mesmo sem fazer uso de nenhum texto emociona somente com imagens!!! Excelente publicação da editora Pipoca e Nanquim.
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Otávio 27/12/2019

Fantástico
Chabouté consegue contar uma excelente história sem nenhum balão, narrativa gráfica fantástica onde o protagonista principal é um banco de um parque. Essa obra merece ser apreciada por todos, se você tiver uma oportunidade de adquirir, nem pense duas vezes, não vai se decepcionar.
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Luis 26/10/2019

O poder dos quadrinhos
334 páginas, nenhum diálogo, um banco como personagem principal. E uma leitura leve, fluida e emocionante.
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Art 15/05/2022

Um banco e o tempo
A obra não tem falas, cores ou qualquer tipo de diálogo, é puramente a representação de um banco e tudo que vai acontecendo em seu local geográfico conforme o tempo avança. É maluquice isso, mas o quadrinho faz você ter sentimentos por um objeto, porque ele te faz se apegar por tudo que está acontecendo naquele local onde se encontra o fixo banco de madeira e aço. Cada página te faz sentir diferentes emoções, é como uma montanha russa de sentimentos. Enquanto o banco está lá parado, pessoas vem e vão, interagindo com outras ou apenas com si mesmas, o banco fica preso e imóvel, mas o tempo não. Pessoas envelhecem, pessoas evoluem, pessoas aprendem a andar, pessoas morrem, dores surgem, felicidade aparece, mas o banco continua imóvel. Cada um tem o seu tempo, cada um sente coisas diferentes e tem recordações de ambíguas sobre elas, mas tudo acontece em um mesmo lugar e é isso que as ligam (mesmo que elas não saibam), o banco de madeira e aço.
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Aline Obnesorg 13/02/2022

Mais do que palavras...
O autor construiu uma história linda e comovente sem precisar ilustrar uma única palavra, só com imagens.
A história de um banco, de um casal, do amor, da superação... A história da história.
O começo e o final se enlaçam em uma última cena perfeita e emocionante.
Lindo, lindo!
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26/11/2018

Fique encantada com a ideia dessa HQ assim que tomei conhecimento dela, mas lá no fundo achava que estaria repleta de arte bonita e só. Não esperava a profundidade que encontrei aqui. Mesmo sem balões, eu conseguia escutar os diálogos. Mesmo sem um enredo aparente, eu conseguia entender o avanço na vida de cada um. Só um mestre da narrativa gráfica para conseguir essa façanha.

O personagem principal é um banco de praça que ganha vida com os seus vários coadjuvantes, ou seja, as pessoas que passam por ele. Vamos acompanhar um executivo indo e vindo do trabalho todos os dias; um casal de velhinhos que sempre senta no banco para dividir um doce; um skatista que vai aprimorando seus movimentos, e tantos outros que vamos reconhecendo ao longo do quadrinho.

Eu achei incrível a capacidade do autor de transmitir a emoção dos seus personagens. O melhor exemplo é das duas moças, cada uma em seu momento, que leem uma carta. Uma parece estar feliz com a notícia e a outra triste, e constataremos mais adiante que a impressão que tivemos estava certa.

A forma como o Chabouté abre a HQ e como ele a fecha é magistral. Nunca um quadrinho mudo conseguiu falar tanta coisa.
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Ígor Ferneda 12/07/2018

Uma obra emocionante!
Um Pedaço de Madeira e Aço é o segundo álbum do quadrinista francês Christophe Chabouté a ser publicado aqui no Brasil (o primeiro foi Moby Dick, também lançado pela Pipoca e Nanquim).

Trata-se de um quadrinho mudo (não tem um único balão de fala), onde acompanhamos, basicamente, a vida acontecendo ao redor de um pedaço de madeira e aço, um simples e imóvel banco de praça. Esse banco é o elemento central da HQ (pode-se dizer que é o protagonista) - os enquadramentos mudam, o clima muda, mas o banco é uma constante. E por incrível que pareça, nos afeiçoamos a ele. Percebemoso quanto aquele objeto está ligado à trajetória das pessoas que passam por ali.

Temos várias histórias sendo contadas. Histórias de pessoas comuns, como eu e você. Pessoas que passam pelo banco, às vezes apressadas, sem nem prestar atenção, às vezes para se sentar, descansar, ler, conversar, se alongar, dormir ou dividir um doce.

Vemos pessoas amadurecendo, fracassando, se relacionando, tendo novas experiências. Presenciamos seus momentos de paz e seus momentos difíceis, suas frustrações e alegrias. Rimos com elas. Nos indignamos com elas. Ficamos felizes por suas pequenas e grandes conquistas e tristes por suas pequenas e grandes perdas. Como se estivéssemos parados bem em frente ao banco, assistindo, enquanto as estações mudam, os anos passam, e a vida segue.

Demonstrando uma enorme sensibilidade e talento, com uma premissa simples e por meio de uma narrativa gráfica impecável, de condução deliciosa e grande domínio do preto e branco, Chabouté nos conta uma história sobre um banco de praça, sobre pessoas vivendo suas vidas... sobre a passagem do tempo. Pois é, uma obra intimista, reflexiva, bela e irretocável.
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Donatti 30/07/2021

Quando palavras não são necessárias!
Já estava curiosa há muito tempo para ler este quadrinho do famoso Chabouté; finalmente consegui pegá-lo para ler e posso dizer que gostei muito. Eu adorei que a história não precisa de palavras para ser contada, que é possível emocionar apenas com o recurso visual; isso é incrível. É possível acompanharmos histórias de muitas pessoas ao longo do tempo, tendo sempre como personagem principal um banco de praça.

Entretanto, minha única ressalva é a respeito do valor do livro físico, que é um pouco salgado apenas para essa história, que não faz uso de cores. Para minha sorte, o valor do e-book estava razoável, sendo um livro de fácil leitura por meio do celular. Gostei muito da experiência.
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