O arroz de Palma

O arroz de Palma Francisco Azevedo




Resenhas - O Arroz de Palma


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Sandra 02/11/2016

Bora almoçar?!
**Recomendo esta leitura para pessoas maduras que apreciem textos sensíveis e poéticos

O ARROZ DE PALMA, romance de estreia do brasileiro Francisco Azevedo, é um livro delicioso, um prato para ser saboreado devagar em ambiente tranquilo.

A história começa em Portugal em 1908 com o casamento de José Custódio e Maria Romana, pais de Antonio, o narrador desta história. Jogaram tanto arroz nos noivos que virou uma tempestade de arroz e a irmã mais nova do Custódio, Palma, recolhe todos os grãos, não deixa escapar nenhum, e os dá de presente aos recém-casados com esta dedicatória:

“Este arroz - plantado na terra, caído o céu como o maná do deserto e colhido na pedra - é símbolo de fertilidade e eterno amor. Esta é a minha benção.
Palma”

Esse presente inusitado, que a noiva amou o noivo detestou, tem papel fundamental nos 100 anos de história dessa família.

Em uma narrativa rica, cheia de sabedoria, sinceridade e também divagações e devaneios (quem não conversa consigo mesmo que atire a primeira pedra), Antonio, com 88 anos, nos apresenta todos os ingredientes, digo, personagens dessa família, as idas e vindas, as alegrias e tristezas, os encontros e desencontros... e começa a preparar o prato para o almoço que, enfim, reunirá a todos, por que como diz ele; “família é prato difícil de preparar”. Mas, “não ligue para etiquetas...aproveite o máximo”, pois “Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se apetece”.
(...)
Uma contação de história de 100 anos que diverte, que emociona, que vc não quer se despedir dela e deles.

Escolha um lugar tranquilo e saboreie este livro.
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Paula.Dantas 20/09/2016

Família é prato difícil de preparar
Lindo... encantador... profundo! Vi minha família em vários trechos do livro! Livro perfeito pra quem valoriza pessoas em vez de coisas. Bom pra presentear... bom pra repensar nossas relações! Um dos preferidos de 2016.
Priscila 20/02/2017minha estante
Fiquei com vontade de ler. ?


Paula.Dantas 12/03/2017minha estante
Priscila, qdo alguém fala que o livro é muito bom, a gente pode criar muitas expectativas e nem rolar de ser tão fantástico assim pra nós.. mas.. sério... eu achei o texto bom demais.. família demais... ri e chorei!




-.-.-.-.-.- 18/09/2016

Sabem aqueles livros para ler devagarinho, saboreando cada parágrafo? Arroz de Palma é um deles.
Alguns trechos me trouxeram algumas lembranças, outros me fizeram mergulhar nas emocionantes recordações do protagonista Antonio, cujas histórias remontam a 1908, ano em que seus pais, imigrantes portugueses, contraíram matrimônio. Antonio, aos 88 anos, nos brinda com suas memórias, que vão compondo um delicioso banquete a ser degustado sem pressa. A cada página somos transportados ao cotidiano de sua família, vivenciando cada lágrima e cada sorriso que brotaram durante um espaço de 100 anos.
É mais um daqueles livros em que no final me pergunto: como alguém consegue escrever tão bem?
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Eduardo 28/05/2016

Meu filho presenteou minha esposa por ocasião do Dia das Mães, deste ano de 2016, com este livro. Excelente presente! Para quem é saudosista como eu e como minha esposa, e acho que todos somos, é uma leitura própria para ser uma releitura no futuro. Parabéns ao autor por saber "contar histórias", que nos tempos atuais, tecnológicos, andam escassas. Muito bom! É aquele livro que dá um gostinho de ressaca ao final, um gostinho de "quero mais", mas... acabou!
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Lucíola 16/05/2016

O Arroz de Palma
Gostei muito do romance.
Problemas familiares, como em toda família, são vividos e revividos durante a narrativa.
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Gisele 23/09/2015

Não gostei muito....do começo espetacular, veio umz leitura arrastada. Interessante, só isso.
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Ana Paula 04/06/2015

O livro O Arroz de Palma é poesia pura
A saga de uma família contada com amor e carinho, nos tornando íntimos, cúmplices nas suas aventuras e agruras . “Familia somos todos” Impossivel não ser tocado diretamente no coração pela forma doce, simples e lúdica que o protagonista- em sua cozinha- nos convida a sentar e nos cativa ao abrir-nos suas memórias, juntando o passado, o presente e o futuro em um único tempo. “Familia é prato difícil de preparar”. Mesmo para os mais experientes, não existe receita....Por isso essa facilidade em nos sentirmos pertencentes, de alguma maneira, ao desenrolar das histórias da família de Antonio, tia Palma, José Custódio e Maria Romana....
Me encantei com a sagacidade, a ternura, a visão, a magia..... da querida tia Palma... que mulher encantadora! Que coração de ouro.....quantos ensinamentos e sabedoria naquela que era, não a matriarca, mas a grande responsável pela fertilidade da família. O verdadeiro coração pulsante ensinando,através do exemplo, que AMOR , respeito, cuidado e afeto são os ingredientes básicos para qualquer receita- seja qual for o prato que se queira preparar. Não tem certo nem errado. Nesta história, assim como na vida, cada um tem o seu jeito, o seu tempero....e aproveita o manjar da maneira que lhe é possível.... Todos somos convidados a saborear o doce e o amargo de cada acontecimento, "Água que flui,água que cai. O que deve ficar, fica. O que deve serguir, vai."
A emoção latente a cada novo parágrafo, transborda em lágrimas...”Tudo o que sai de nós nos purifica”. As frases curtas cheias de conteúdo tem o poder de nos instigar ao formarem rimas, ainda que desconexas...rimas que falam e rimas batem fundo e que calam.
Um livro sensível, lindo demais, especial...que vou guardar no coração e reler sempre que precisar uma dose de poesia na vida.
Super recomendo.
Boa leitura!
Bjs ANA PAULA
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José A. Lima 07/05/2015

Gostoso, como arroz da vovó!!!
Um livro excelente!!!
Gostoso, igual a comida da vovó.
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Érika 10/04/2015

Simples assim!
"O Arroz de Palma" é de uma delicadeza, de uma sensibilidade... poesia pura! É livro macio que tem cheiro, gosto, cor e som. É livro que a gente lê com sorriso dançando nos lábios."
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DIRCE 13/02/2015

Da magia à sedução
Arroz de Palma provoca encantamento logo na capa pela delicadeza e beleza - contornada por rendinhas tendo no centro um coração preenchido com arroz. Arroz, o grão mágico e sagrado “ caído do céu” como chuva sobre os noivos ( José Custódio e Maria Romana) , e que a literalmente encantadora tia Palma ,face a fome e a pobreza que assolava Portugal, não hesitou em recolher o arroz, grão por grão, resultando em 12 quilos de arroz - tudo o que tinha para ofertar aos noivos. Entretanto, para o seu irmão José Custódio esse presente estava mais para um presente de grego e, ironicamente, é ele ( o presente) o causador da primeira briga do casal . Briga de recém-casados não dura muito e a paz reinou, porém o que o enfezado (literalmente) José Custódio não ficou sabendo é que o arroz deixou Portugal juntamente com o casal e a tia Palma rumo ao Novo Mundo – Brasil. Era o ano de 1.908.
Essas são as primeiras lembranças do octogenário Antonio ( cozinheiro por profissão), que ao preparar um jantar comemorativo – o centenário de casamento dos seus pais- , onde reuniria membros de várias gerações da sua família , se vê menino, sentado no colo de tia Palma, ouvindo e vendo embevecido as narrativas e encenações da tia Palma.
Eu, embalada pela escrita musical, como um passe de mágica, sentei, sem pedir licença, junto a quarta cadeira e a tia Palma e me tornei também uma sua espectadora e ouvinte. Acompanhei por meio dessa escrita compassada, como a batida do coração, a saga familiar do octogenário Antonio, até o ano de 2008. Acompanhei também as transformações ocorridas nesse intervalo do tempo: 100 anos – um século de inovações tecnológicas e de mudanças de hábitos e comportamentos, porém a família permaneceu com os ingredientes de sempre: ressentimentos, brigas, partidas, distanciamentos, apaziguamentos e a redenção, ingredientes que torna família, como dizia Antonio: um prato difícil de preparar.
O enredo traz um toque do realismo fantástico, o arroz não se deteriora em 100 anos, como não se deteriora as nossas idealizações, principalmente quando se trata de nossos filhos. Nosso filho real quase nunca ( ou nunca) corresponde ao nosso filho ideal, mas é ele que nos passa um ensinamento precioso. Filhos não são nossas extensões. Filhos têm vontade própria e, portanto, as suas escolhas não são as nossas escolhas e, muitas vezes, essas escolhas ,que à priori, condenamos, nos trazem muitas alegrias. Antonio não fugiu à regra e teve sua quota de aprendizado, já Isabel ( esposa do Antonio), talvez por ter menos expectativas em relação aos filhos, teve uma reação que surpreendeu o marido e o filho diante dessas escolhas.
Arroz de Palma está longe de ser uma obra-prima, mas é um livro que nos envolve como um abraço. É um livro que fala sobre um presente com poderes mágico e eu tive a felicidade de ser presenteada com esse livro pela Marta ( minha amiga virtual, mas não menos real) e pude desfrutar de uma leitura enternecedora, diria até mágica, e fui completamente seduzida pela narrativa do menino octogenário .

Marta Skoober 13/02/2015minha estante
Dirce, eu também concordo que não é uma obra prima, mas é um livro gostoso de ler, poético em certo sentido.
Eu me sentia sentada na cozinha da fazenda ouvindo Antonio contar sua história enquanto eu bebericava minha caneca de café.
Adorei a resenha. (vai eu chovendo no molhado, sempre gosto de suas resenhas)


Renata CCS 19/02/2015minha estante
Também quero ouvir as histórias da tia Palma. Quinta cadeira reservada para mim!


Helder 26/05/2015minha estante
Dirce, eu já acho que é uma obra de arte. Há tempos não era tão tocado por uma leitura. Posso dizer que li o livro inteiro com lagrima nos olhos. Uma preciosidade!


Ana Karina 23/06/2016minha estante
Excelente resenha, Dirce! Acabei a pouco a leitura e já deixou saudades!




Helder 18/01/2015

Saborosas Lições de Vida
É difícil tentar fazer uma resenha quando você encontra uma obra tão especial como essa. Minha vontade é escrever a resenha mais especial e interessante a ponto de convencer todos a lerem este livro, pois ele tem que ser lido.
Eu tenho uma opinião de que existem livros que devem ser lidos em certas idades. Alguns, se você passar da idade vai achar um saco (Apanhador no Campo de Centeio, A Vantagem de Ser Invisivel, Demian, etc). Outros, se você for muito novo talvez não entenda nada e não tenha paciência (Clássicos como Anna Karenina ou livros modernos como Precisamos Falar Sobre Kevin). Existem outros que devem ser lidos a cada 10 anos, pois sempre lhe trarão uma mensagem diferente (O pequeno príncipe, O Menino do Dedo Verde).
Arroz de Palma é uma mistura de tudo isso. Não deve ser lido por adolescentes, pois ainda estão muito longe daquela vivencia. Talvez a melhor idade para começar a lê-lo seja aos 40, como eu fiz, mas agora ao termina-lo, sei que precisarei lê-lo de novo aos 50, 60, 70, 80 e até quando meus olhos ainda conseguirem.
Quem nos conta a estória de um arroz muito especial é Antônio, cozinheiro profissional, que hoje aos seus 88 anos está preparando um almoço onde toda a família voltará a se encontrar para comemorar os 100 anos de casamento de seus pais. Com ele, voltamos ao passado dessa família. O casamento de seus pais em Portugal, a viagem para o Brasil, o nascimento dos filhos, os filhos saindo do campo e indo buscar a vida na cidade, a separação destes irmãos pelo tempo, os netos, e até os bisnetos. Tudo isso sendo acompanhado pela evolução do tempo. Das canetas tinteiros sendo substituídas pelo Messenger.
Parece uma estória simples, e é, mas numa linguagem tão poética que precisamos ter um lápis para sair marcando os trechos. No começo existem as metáforas comparando a vida em família com a culinária, mas aos poucos a linguagem vai ficando mais abrangente e vamos ficando cada vez mais emocionados, pois vemos nossos sentimentos explicitados no papel. E me pergunto: Como uma pessoa pode escrever daquele jeito? Teria o autor 88 anos também e toda aquela vivência? E são muitas as passagens. Impossível de lista-las aqui, sem deixar esta resenha com diversas paginas.
Começamos conhecendo Tia Palma com toda sua sabedoria e seu jeito teatral de ser. Existe um "quê" de realismo fantástico que a envolve. Vem dela o arroz, que seguirá durante anos nesta família. Palma vem para o Brasil junto com Joao e sua esposa, e vão morar numa fazenda, onde nasce Antônio e onde ele conhece Isabel, e ambos são abençoados pelo arroz trazido de Portugal. Mas “família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes”. Existem os irmãos, e depois seus filhos.
E Antônio vai nos contando a estória destes e vamos vendo características de nossas vidas ali. O tempo muda as vidas. Aquilo que antes era só um núcleo vai se ramificando e os interesses já não são os mesmos. Cada um vai seguindo seu caminho e parece que já não existe mais tempo para se encontrar no velho núcleo. E deixamos de lado aquilo que nos era tão importante e focamos no novo “ramo” que estamos formando e que a partir de agora passará a ser nossa família. E foi ai que o livro me pegou completamente.
Em minha vida vivo um momento muito forte de reencontro familiar e recomeço, onde existe toda uma incerteza com relação ao futuro “idealizado” e o que possa vir a ocorrer. Estamos mudando de cidade. Nova escola para nossos filhos. Como serão seus amigos? Como eles serão quando crescerem? Que caminhos seguirão? Quais “temperos exóticos” trarão para nosso seio??
Como não se emocionar com a relação de Antônio e seus filhos. Posso dizer que li as ultimas 70 paginas dos livros com lágrimas nos olhos. Quando Nuno resolve ir para Paris e explica sua decisão de vida para seu pai, tão claramente e sem medo. O casamento de Rosário. O jantar em Nova York. Os velhinhos do lado de fora do restaurante. O encontro com Damião no parque.
Que eu seja capaz de compreender e aceitar meus filhos como Antônio e Isabel conseguiram. Que meus filhos sempre me vejam como uma porta aberta e não tenham medo de dividir seus problemas comigo. Que nossos filhos possam nos amar tanto quanto Nuno e Rosário amavam Antônio e Isabel.
Mas lendo Arroz de Palma, recebi um pouco de conforto e algo ali me disse: Deixe rolar e assista. O filme da sua vida vai ser bonito. Apenas acredite e siga em frente.
Daqui a 10 anos, volto com certeza para reencontrar Antônio e os seus, e tenho certeza que as mensagens captadas já serão diferentes, e o mesmo daqui a 20 anos e assim a cada década, e te convido a fazer o mesmo.
Sente-se em uma das 12 mesas com oito lugares e toalha bordadas para o dia de Reis, e venha se fartar com o Arroz de Palma e as maravilhosas receitas de vida de Antônio.

“Meus filhos me mudaram. Cada filho é aprendizado, lição de vida. E ao mesmo tempo, muito dever de casa, exercícios complicados, que nós, pais, vamos tentando resolver com paciência a cada dia pela vida afora.”

“Neto faz bem a saúde. Se avô é pai com açúcar, neto é filho com proteínas, vitaminas e sais minerais. Um abraço de neto a cada 24 horas substitui perfeitamente qualquer tipo de medicamento”

“ Fiz ver a ele que não adiantam micro ondas com programação computadorizada, congelados, sopas instantâneas e tantas outras modernidades: sempre haverá sustos numa cozinha. Sempre haverá aprendizado. Maquinas se reproduzem e evoluem com tamanha rapidez que nem há tempo para conflitos entre uma geração e outra. Mas nós, humanos – mesmo os de ultima geração – somos lentos demais. Nossos progressos são imperceptíveis. Demoramos décadas para perceber êxitos e fracassos. Quando, depois de muito esforço, nos tornamos mestres na arte da culinária, quando, de olhos fechados, acertamos o ponto do doce, muitos já se foram. A família que se senta à mesa é outra. Já não somos netos, mas avós.”

“ A memoria afetiva do mundo vai se apagando, enquanto os dados do planeta cabem todos num computador”

“ Nossos defeitos e picuinhas nos tornam humanos e iguais a todos os demais neste planeta”

Leiam!!
Renata CCS 19/01/2015minha estante
Que resenha cativante e apaixonada, Helder! Está em minha lista de futuras aquisições, mas com essa resenha, vai para a sacola de compras ainda este mês!


DIRCE 20/01/2015minha estante
Não dá para ficar imune a esta resenha. Quero ler esse livro.


Paty 21/01/2015minha estante
Resenha 5 estrelas!


Nanci 29/01/2015minha estante
Linda resenha, Helder.
Confesso que esse livro estava esquecido na minha estante. Graças a você, agora entrou na minha meta de leitura. Achei o livro comovente e fiquei encantada com o tom poético do narrador.


Eloiza Cirne 01/02/2015minha estante
Helder, a impressão que tive do livro é a mesma que você: merece ser lido por todos nós. Adorei sua resenha.


Helder 26/05/2015minha estante
Obrigado por todos os comentários, e fico feliz em ter conseguido despertar a curiosidade de todos pelo livro também. Leiam e publiquem suas resenhas por aqui também. Gostaria muito de ouvir outras opiniões.


Manuella_3 14/07/2017minha estante
Helder, que resenha maravilhosa. Ganhei o livro de uma amiga queridíssima, que conhece bem o meu gosto literário, mas sei lá por qual motivo, ainda não me dediquei a ele. Acho que toda a expectativa alimentada por ter sido presenteada e por ela ter gostado tanto a ponto de me recomendar. Ou o momento turbulento que passei, enfim, são apenas desculpas para entender o que não me puxou ainda. Sua resenha era o que eu esperava. Obrigada!


Aline.Elias 22/08/2017minha estante
Vim pesquisar sobre o livro, pois recebi um trecho dele no zap, aí encontro essa belíssima resenha. Parabéns Helder, já me emocionei ao lê-la, imagine lendo o livro, obrigada por despertar ainda mais em nós o desejo de ler "O Arroz de Palma".




Braga 18/01/2015

Emocionante
O livro emociona!
Ao relatar as belezas e feiúras da família, ensina a aceitação, o perdão e um convívio melhor.
E, ao tratar da finitude, dá alento!
Grata leitura!
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Eliane Maria 25/04/2014

Minha impressão sobre o livro.
Esse romance trata da imigração portuguesa para o Brasil no século XX, narrando a saga de dessa família em busca de um futuro melhor, superando diversas dificuldades. Nos primeiros 20% do livro foi muito divertido e dinâmico.
Mas de 20% a 60% achei um pouco cansativo, bem monótono .
Foi difícil de terminar...
Mas os 40% finais do livro, ele voltou a ter vida, ser dinâmico.
Eu vou citar um poema que gostei muito desse romance : "Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema - principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem , devoção e paciência. Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. As vezes dá até vontade de desistir. Preferimos o desconforto do estômago vazio. Vem a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio. Mas avida - azeitona verde no palito - sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares." "Aproveite ao máximo . Família é prato que, quando se acaba nunca mais se repete. " .............
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sonia 29/01/2014

Família – bom em album de fotografia, mas ninguém inventou ainda nada melhor.
A incrível história de um arroz que ficou bom por mais de 40 anos, sem gorgulhos, sem fungos, sem esfarelar...milagre?
A história é contada por Antonio, sobrinho de tia Palma, que deu o arroz a seu irmão no dia do casamento dele; quando Antonio casa-se com Isabel, o mesmo arroz é passado de presente para ele.
Aos 88 anos, a preparar o jantar para o almoço da família, Antonio vai relembrando as passagens mais siginificativas da história da família, com tenura e muito humor.
O estilo é bem agradável.
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