Neve

Neve Orhan Pamuk
Orhan Pamuk




Resenhas - Neve


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Cíntia 28/05/2015minha estante
Estou quase no fim do livro e o achei muito cansativo e mesmo irritante, o personagem Ka é extremamente irritante, o jeito deles se comunicarem, a ideia de que amor se resume a beleza... tudo isso me irrita e cansa bastante, não é um livro que eu colocaria entre minhas leituras preferidas.


Toni 29/06/2015minha estante
Oi Cíntia! Concordo contigo que o livro não é fácil. E que a postura do K. é, para dizer o mínimo, a de um bocó. Mas pelo que entendi do livro, esse protagonista foi pensado justamente para causar um desconforto entre o que está sendo narrado e o que ele percebe do mundo, como forma de assinalar o descompasso gerado cada vez que tentamos ver o oriente (representado pela cidade de Kars) com os olhos do ocidente (personificado em K.). Obrigado por ter parado pra comentar!




Ricardo.Borges 27/02/2021

Uma leitura exuberante
A narração descritiva deste livro em um lugar que nunca visitei foi maravilhosa! É um dos livros que nunca me esquecerei (e a capa é sensacional!l)...
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PARA TODOS OS LEITORES 30/01/2019

Bem mais ou menos...
Neve. Autor: Orhan Pamuk.

Sei que resenhas não começam assim, seguindo as regras de nossa língua Portuguesa.. ( mas aqui não é para fazer resenhas tradicionais)

Então, Preciso urgente de pessoas que também leram o Neve para conversar rs.

Quando me lembro desse livro , penso alguém me falando: " Oi? Você não gostou de Neve, do Orhan, Ganhador do prêmio Nobel de literatura? Olha, então você não leu direito.. lê dinovo.! ?

Bom, vamos lá.... Contando um pouco da história:

Este livro conta a história de Ká, ( poeta que precisa de uma inspiração para criar novos textos) ele retorna de Frankfurt para sua cidade Natal, Istambul, com o intuito de verificar a onda de suicídios de jovens muçulmanas.

Durante sua estadia, em Istambul a cidade era acometida por uma forte nevasca e é neste cenário que temos um dos elances do livro: O romance entre Ka e Ipek, sua colega de infância ( e rola muita coisa por aí).

Não só de romance vive esse livro, ele possui um viés político com um golpe de estado e traços culturais mostrando costumes e forma de viver do povo turco.

É uma leitura linear, densa, que não emplaca, desde o início é extremamente massante.

Por tratar-se de um livro escrito por um ganhador do Nobel de Literatura, confessamos que não esperávamos um livro tão repetitivo.

Tudo bem, me julguem!
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Claus 24/12/2008

Interessante ...
Achei o livro interessante, falando sobre essa volta ao passado, de algum ponto em que nossas vidas deixam uma dúvida sobre o que deveria ter feito e não fez, como esse seu amor. Gosto tb do poeta redescoberto, inspirado, seus insights, e como esse processo se desenvolve. Tiveram alguns momentos em que existe uma defesa exagerada e um debate a respeito de pontos específicos na religião islã e que acabam sendo cansativos. É uma trama interessante, com um final surpreendente. Tudo parecia levar à uma lógica.
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Daycir 30/12/2011

Tédio.......
Tem tudo pra ser bom...
Comecei animada.....
Mas no deslanchar das 300 páginas mais ou menos eu cansei.....
Sem noção, não entendi onde o autor queria chegar.....
Tão difícil me desanimar.......
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Kaire 02/11/2023

É como dizem: nenhuma (ou pouca) experiência é única. A história é ficcional e trata de singularidades de um país com um desenvolvimento totalmente diferente do nosso; outro país; outra política; outra cultura; outra religião; outro povo. Ainda assim, a identificação vem.

A mistura/embate entre estado x religião, a falta de práticas que lidem com mulheres além de enxergarem elas como extensão dos homens, a discussão a respeito do senso de pertencimento de um lugar x a entrada de "outros"... todos assuntos universais e, apesar de muita discussão a respeito dos erros e acertos em lidar com cada um desses temas, ainda assim, não aprendemos.

É uma leitura bem política, como o autor fez questão de deixar claro, e pode ser bem densa para alguns, mas não achei difícil a compreensão e me surpreendi com a rapidez com que me apeguei a história e quis saber o próximo passo de cada personagem. A tensão criada para o grande evento da cidade, que foi o evento ao vivo, foi muito bem criada; o choque que veio com o momento foi inevitável, e a galera realmente não vai querer saber mais de teatro.

É o primeiro livro do Ohran Pamuk que leio, e espero que não seja o último. Recomendo!
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Anna 16/01/2010

Neve
Li Neve após ler Meu nome é vermelho, dois livros do mesmo autor, porém Orhan foi Nobel da Literatura com Neve. Sendo assim, todo mundo fazia propaganda de Neve e não conhecia Meu nome é vermelho. As propagandas e recomendações foram verdadeiras.
Orhan se supera, a obra é maravilhosa. A história descreve o choque entre o radicalismo islâmico e as influências da cultura ocidental na Turquia moderna, demonstrando intolerâncias e incoerências de ambas as correntes.

A narrativa começa quando o poeta Ka retorna a Kars depois de 12 anos exilado na Alemanha. O motivo de sua visita é uma reportagem sobre a onda de suicídios de jovens mulçumanas que se recusaram a "descobrir a cabeça" para frequentar escolas e universidades. Após sua chegada, a cidade fica isolada no período de três dias por uma tempestade de neve e torna-se palco de um golpe político resultante de conflitos raciais e étnicos.

Orhan consegue enriquecer a obra com uma mistura hipnótica das fraquezas humanas. A crueldade e a violência são sutilmente disfarçadas pelo amor e pela felicidade quase infantil de Ka. Seu amor por Ipek, seu amor por Deus, suas conversas com Necip mostram-nos que os conflitos tem razões muito mais complexas e difusas do que simplesmente a religião. Que o manto não é apenas uma regra ditada pelo Sagrado Corão.

As palavras de Ka, cuidadosamente escolhidas por Orhan, ficarão ecoando em minha mente:
"Dentro de vinte anos - em outras palavras, quando você tiver trinta e sete anos - você finalmente terá entendido que o mal do mundo - isto é, a pobreza e a ignorância dos pobres e a esperteza e dissipação dos ricos - e toda a vulgaridade do mundo, toda a violência, toda a brutalidade - isto é, todas as coisas que nos enchem de culpa e nos fazem pensar em suicídio - decorrem do fato de todo mundo pensar igual".
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Lívia 24/11/2020

Pamuk não decepciona
Este é o terceiro livro que leio do autor. Depois da leitura de "O Museu da Inocência" decidi ler tudo que esse homem já escreveu, tão maravilhosa que foi a experiência de leitura. E agora, não foi diferente, o que me faz concluir que Pamuk não decepciona.
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O enredo tem é ambientado na Turquia no final da década de 90, especificamente em uma cidadezinha extremamente fria, pobre e decadente chamada Kars ( que, em turco, significa neve). O protagonista é um poeta turco que, após 12 anos de exílio político na Alemanha, decide retornar à Turquia, após descobrir que a moça por quem foi apaixonado na época da escola estava agora divorciada e ele decide então tentar uma chance. Desse forma, ele chega a cidade dizendo ser um jornalista enviado de um jornal alemão para investigar a onda de suicídios cometidos por jovens moças islamitas.
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O protagonista chama-se Ka e chega a Kars à época das eleições municipais, em que o candidato que está mais próximo de ser eleito vem de um partido islamita radical. Aproveitando-se do fechamento das estradas que dão acesso a cidade, os chamados secularistas que desejam livrar a cidade do comando dos religiosos fundamentalistas dão um golpe e assumem o poder, mesmo sabendo tratar-se apenas de alguns dias, já que com a reabertura das estradas, tudo voltará ao normal.
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Toda história se passa em um intenso clima de tensão entre secularistas que desejam aproximar o país dos costumes ocidentais e religiosos islamistas que não aceitam que as mulheres andem com a cabeça descoberta e nem ideias ocidentais que, segundo eles, advém do ateísmo.
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É importante levar em consideração que esse não é um livro para ser lido de forma rápida num fim de semana. Aqui tem-se um livro "cabeça", para ser apreciado ao longo de pelo menos alguns dias. A escrita de Pamuk é um misto de delicadeza, sensibilidade e poesia, que prende o leitor por sua beleza, além de muitos, muitos, muitos detalhes. Não é à toa que ele recebeu um Nobel.
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Vale muito a pena a leitura. Livro rico sobre costumes e cultura turcas.
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Aline 26/07/2012

O lugar onde Deus não existe
As impressões que tive no começo do livro foram se modificando. Talvez por eu ter levado um tempo absurdamente longo apreciando a leitura, eu mesma tenha mudado. Neve não pode ser julgado como simplista.
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_Du_ 31/07/2023

Um romance triste...
Eu comecei ler pensando que era uma coisa porém foi outra. Não foi uma grata surpresa, mas foi bem interessante. Uma imersão cultural que eu não esperava. Mas é uma história desde o começo sem esperança, triste. Vale a leitura... Porém recomendo entender o conteúdo tratado antes. Gostei de forma geral, mas me deixou triste.
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Nazrat 28/02/2023

Foi muita neve pra mim
O livro é obviamente muito bem escrito, mas não sei se peguei num momento errado ou não estava muito na "pira". Apesar das boas reviravoltas, especialmente duas ao final, já estava cansado da leitura. Mas é uma leitura de descoberta cultural e uma realidade com muitas mais camadas que imaginava conhecer.
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Lu Salles 25/11/2022

Simplesmente maravilhoso!!! Um livro extremamente viciante, que nos leva a conhecer melhor a cultura Turca e às questões culturais e religiosas do país . Fora a aula de história que nos surpreende.
Super recomendo a leitura e a oportunidade de conhecer esse autor que foi ganhador do prêmio Nobel.
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Chelly @leiodetudo 07/07/2021

Timing is a witch!
Embora tenhamos uma linda moça na capa, o personagem deste livro se chama Ka e é um poeta turco que vive na Alemanha . Dez anos após ter deixado a Turquia, Ka retorna a Istambul para o funeral de sua mãe e aproveita a ocasião para visitar a cidade de Kars onde ele passou a infância. Lá ele tem dois grandes objetivos: buscar inspiração para voltar a escrever seus poemas e reencontrar seu amor da juventude, Ipek, que vejam só...acabou de separar do marido. #OiSumida
Poderia ser o timing perfeito, mas não é. Ka chega a Kars em meio a uma nevasca que deixará as estradas fechadas. A cidade também está em um momento tenso devido as eleições municipais, o candidato aliada ao partido mais ?radical? do islã está com muitas chances de ser eleito. E como se não bastasse, uma onda de suicídio de jovem muçulmanas deixa o clima mais pesado.
Veja bem, este é um livro de quase 500 páginas. Todos esses eventos ocorrem em um período de poucos dias. Ou seja, a narrativa de Neve é muito lenta, porém tudo muda muito rápido. São parágrafos e parágrafos do mais puro marasmo que terminam com 3 linhas onde todo a história muda. É o tipo de história que vai de 0 a 100km/h muito rápido.
É um ótimo livro e recomendaria para quem quer uma leitura desafiadora, mas vá sabendo que você provavelmente não vai conseguir ler muitos capítulos seguidos. É um livro difícil e até os fatos narrados fazerem sentindo, levei um bom tempo. Que leitura foi um desafio para você?
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Larissa.Manucci 29/12/2021

Neve foi meu último livro de 2020. Apesar de não ser um dos meus favoritos, é livro muito bem escrito (e não poderia ser diferente né, seu autor é  Ohran Pamuk, o vencedor do premio Nobel de literatura em 2006).
O livro se passa na turquia, o personagem principal Ka, está voltando da Alemanha para Kars, uma cidade de sua infância. Os seus motivos não ficam claros desde o início, mas com a leitura é possível perceber três principais motivações:
1 - Investigar o caso de jovens que estão se suicidando na cidade.
2 - Buscar inspiração, ele já está há muito tempo sem conseguir escrever suas poesias.
3 - Um esperança de encontrar um antigo amor.
A história de Ka é narrada por um amigo pessoal, que tenta retomar tudo que aconteceu durante essa sua viagem a Kars.
Apesar das quase 500 páginas, a viagem dura apenas poucos dias. A história é, portanto, muito detalhista e cheia de nuances. Mesmo com a "calmaria" de Ka, temos um plano de fundo bem pertubador. Após uma tempestade, as estradas de Kars estão fechadas, e alguns lideres políticos aplicam um golpe e tomam a cidade. É um completo caos político totalmente entrelaçado com a religião (Na época do livro, a Turquia se encontrava em uma posição que o governo proibia a utilização dos mantos pelas mulheres muçulmanas em ambientes públicos, e por essa razão, o uso do manto acaba se tornando um símbolo de luta).
É no meio de todo esse caos, que Ka acaba se encontrando novamente com a poesia e escrevendo cerca de 19 poemas, cada um deles capturando um pouco do ambiente e das pessoas.
O livro é muito intenso e meu erro foi tentar ler ele rápido, acredito que tenha perdido muitos pontos importantes pelo caminho. Mesmo assim, posso dizer que é um ótimo livro e quero tentar ler mais uma vez no futuro, talvez depois de estudar um pouco mais sobre o contexto histórico.
Foi um dos livros mais difíceis de escrever sobre, precisei ler bastante sobre ele e ver alguns vídeos.
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jessyhehe 23/03/2020

:)
Finalizei o livro em uma semana e posso dizer que o livro é bem legal e interessante . O livro é bem contextualizado, aborda temas bem relevantes como a religião islâmica, o Estado, liberalismo, amor, ditadura e crises existenciais. O ponto fraco que encontrei foram: alguns capítulos são bem arrastados, achei o personagem principal Ka muito fraco e meloso, o final foi previsível e arrastado. Mas fora isso, acredito que valeu muito a pena essa viagem para a pobre Kars
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