Sob águas escuras

Sob águas escuras Robert Bryndza




Resenhas - Sob Águas Escuras


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Lina DC 02/06/2018

"Sob águas escuras" é o terceiro livro da série da Detetive Erika Foster, uma protagonista forte que passou por inúmeras adversidades tanto na sua vida pessoal quanto em sua vida profissional.
A história é narrada em terceira pessoa e no prólogo, que ocorre no outono de 1990,temos "Eles" desovando um corpo na pedreira desativa, sem ter ideia de que estão sendo observados.
A história pula para o final de outubro de 2016 e reencontramos a detetive inspetora chefe Erika Foster. Erika foi transferida há três anos de Lewisham para a delegacia de Bromley, para a Equipe de Projetos, que combate o crime organizado. Quem acompanha a série já percebeu que a detetive é uma mulher intensa, que mergulha de cabeça nos casos e acaba não ligando para a parte política de sua profissão (o que a colocou em diversos problemas).
O novo caso de Erika a coloca na pedreira Hayes, procurando um carregamento de drogas que deve ter sido lançado na água. Porém, quando a equipe de mergulhadores retorna, traz consigo o esqueleto de uma criança e a imagem não saí da cabeça da detetive, que irá tentar de toda forma resolver esse caso antigo.
"Era um pequeno esqueleto: um emaranhado de peça em meio a uma camada de lama. Não havia sobrado quase nada da roupa, apenas alguns fragmentos de um material marrom agarrado a uma parte da caixa torácica. Um pequeno cinto fino com a fivela enferrujada ao redor da coluna vertebral, ainda preso à pélvis. O crânio estava solto e aninhado em uma pilha curvada de costelas. Algumas mechas escuras de cabelo continuavam presas ao topo do crânio." (p. 19)
Os restos mortais pertencem a Jessica Collins, uma garotinha de 7 anos de idade que sumiu inexplicavelmente 26 anos. O desaparecimento de Jessica causou grande furor na mídia na época, além de criar pressão para a investigadora da época, Amanda Baker. Amanda sofreu muita pressão política na época para ter o caso resolvido. O fato de ser mulher e não ser reconhecida pelo seu talento também pesaram muito na época e um escândalo explodiu, fazendo com que Amanda fosse afastada do cargo e sua vida tornou-se um pesadelo.
Determinada a solucionar esse caso, Erika traz de volta alguns de seus antigos colegas: Moss e Peterson. Com essa força-tarefa montada, a protagonista vai revirar o passado, visitar a família de Jessica, Amanda Baker e os principais suspeitos na época. Mas mexer nesse caso poderá trazer consequências mortais para a protagonista.
Marianne Collins é uma mulher que ficou presa no passado. Após sua filha desaparecer, não conseguiu seguir em frente e junto com seu fanatismo religioso afastou a todos, inclusive seu ex-marido e seus outros dois filhos Toby e Laura. A família Collins é o que chamamos de problemática, situação essa que poderia ser explicada por conta do desaparecimento de Jéssica, mas seus conflitos são muito mais profundos. Marianne não aceita a homossexualidade de Toby, o fato de que o ex-marido tem uma nova companheira e até mesmo critica a filha, que tem um casamento feliz e filhos adoráveis. Quando esse grupo se junta é simplesmente uma tortura.
Amanda Baker é uma mulher que caiu em um vórtice de destruição e não conseguiu sair de lá. Quando Erika a procura, uma faísca de vida surge e ela começa a fazer algumas investigações por conta própria, sendo capaz de usar todos os meios necessários para atingir seus objetivos.
Erika é uma protagonista incrível, complexa e cheia de nuances. Sua vida pessoal, seus traumas e sua dedicação adicionam sentimentos a história principal, pois a todo momento compreendemos a perspectiva da detetive e a sua motivação para descobrir o que aconteceu com Jessica Collins.
Para os fãs de trama policial, esse livro é uma ótima indicação. Temos mistério, um caso impactante, personagens bem delineados e um enredo bem desenvolvido. Robert Bryndza tem uma escrita direta e clara e cria o texto de forma que o leitor fique atento do começo ao fim do livro, incapaz de largar a história até descobrir o que aconteceu.
Em relação à revisão, diagramação e layout a Editora Gutenberg realizou um ótimo trabalho. A capa chama a atenção e causa impacto.
Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 02/06/2018minha estante
Eu amei ter lido esse livro. É realmente sensacional! Encantado pelo Robert Bryndza! \o/




Karini.Couto 12/06/2018

Olá! Mais uma resenha.. Eu amo livros de suspense e cá estou eu para falar de mais uma leitura.

Para quem não leu, as resenhas dos volumes anteriores podem ser encontradas aqui: A Garota no Gelo e Uma Sombra na Escuridão.

De início já quero dizer que Robert Bryndza simplesmente arrasa! Ele não apenas consegue criar uma trama envolvente, como manter a mesma em uma cadência bem fluída.. Além de ser capaz de surpreender, quando menos esperamos! Então, se vocês está procurando thrillers excelentes, esse é o autor certo!

Este é o terceiro livro da série Detetive Erika Foster e nele temos um caso antigo voltando para cobrar as dívidas não pagas. Uma garotinha de apenas sete anos desapareceu no passado e o caso nunca foi solucionado; então seus restos mortais aparecem no fundo de um lago durante uma investigação de drogas, sendo encontrado pela detetive Erika, que fica encarregada de rever todo o caso. No passado a responsável pelas investigações era a detetive Amanda, que hoje vive uma vida medíocre, bêbada pelos cantos.. Amanda ficou muito abalada com esse caso e com sua "incompetência" em não conseguir encontrar Jessica (a menina desaparecida) e nunca se perdoou por isso. Quando procurada por Erika, ela se coloca a disposição em ajudar no que for preciso.

As investigações do caso vão seguindo seu curso e novos suspeitos são postos em cheque; porém parece que alguém está "investigando" junto com Erika, e a sensação nítida de que o assassino (a) está na moita querendo encobrir rastros que deixou passar é constante!

A família de Jéssica não é o que podemos chamar de família comum ou lar adequado.. Muitos segredos virão a tona, enquanto tantos outros mistérios vão surgindo.

O tempo inteiro eu fiquei tentando "ler" as personagens e adivinhar o que poderia ter acontecido e apesar de chegar bem perto, fui surpreendida por detalhes significantes e que dão à trama inteira um ar sinistro e assustador.

A leitura flui com uma dinâmica constante e além do caso mencionado, temos mais uma vez aspectos da vida de Erika Foster sendo esmiuçado para nós.

A personagem é forte apesar de suas rachaduras e persistente. Inteligente, sensível e brilhante! Ela tem muitas faces e cada uma delas nos brinda com uma personagem cativante e que queremos ver o desenrolar de sua própria história.
Carla.Zuqueti 12/06/2018minha estante
Gosto muito do autor e amei o livro.




CLAUDIA 27/06/2021

Fraco!!
Achei esse livro bem fraquinho, a investigação parecia não levar a lugar nenhum, o final também achei meio sem sentido encontrei algumas pontas soltas, enfim não deu certo para mim!!
Giovana 26/08/2021minha estante
Achei o mesmo, muito fraco




Aione 13/03/2018

Sob Águas Escuras é o terceiro livro da série Detetive Erika Foster, de Robert Bryndza, que será publicado no Brasil pela editora Gutenberg no início de Abril. Nos EUA, a série já chegou ao sexto volume, que também será lançado no próximo mês.

Após mudar de departamento, Erika Foster está trabalhando em um caso da narcóticos, o que a levou a vasculhar o lago de uma pedreira em busca de uma pista. Além de encontrar 4 milhões de libras em heroína, os mergulhadores se deparam com outro pacote: o esqueleto de uma criança, que, após trabalho forense, revela-se pertencer a Jessica Collins, desaparecida há 26 anos. É quando Erika decide assumir a investigação; para isso, precisará se aprofundar na vida dos Collins e nas descobertas de Amanda Baker, detetive original do caso, cuja vida foi completamente impactada pela ausência de resolução.

A característica que primeiro chama a atenção nos livros de Robert Bryndza é a agilidade da leitura. A narrativa em terceira pessoa flui facilmente, permitindo ao leitor se envolver e compreender as circunstâncias sem grandes dificuldades — a escrita do autor é bastante clara. Ainda, Bryndza proporciona uma boa mescla entre delineação de personagens, abordagem do caso e descrições de contextos e cenários, o que faz com que nada no livro seja nem muito aprofundado nem carente de informações. Importante dizer que Sob Águas Escuras traz um enfoque menor em Erika Foster do que nos outros livros, já que a personagem e seus traumas já nos foram apresentados. Aqui, eles são citados mais superficialmente, fazendo com que a atenção maior da obra esteja realmente no caso investigado.

Em Sob Águas Escuras, o autor conquista o leitor sobretudo pelo caso em si ser interessante; afinal, estamos falando de uma investigação não solucionada e de circunstâncias bastante vagas. Além de ter ficado presa ao mistério até o fim, sentindo minha curiosidade aguçada a cada página, me surpreendi com a resolução por não ter sido capaz de solucioná-la. Outro ponto que muito me agradou foi a maneira de como Robert Bryndza tocou em questões importantes — como as desigualdades entre etnias e gêneros (tema presente desde o primeiro livro, se considerarmos que a protagonista é mulher e policial, função predominantemente exercida por homens), além de homofobia e outros — de maneira muito natural. Nenhum dos assuntos surge de forma a parecer fora de contexto ou destacados dos demais; ao contrário, estão simplesmente presentes, assim como na vida fora das páginas, e a função do autor é só a de chamar a atenção para eles. Também, nenhum deles rouba a posição de destaque no livro e passa a ser central — o que não os impede de estarem presentes.

Minha única crítica a Sob Águas Escuras é a mesma feita em A Garota no Gelo e em Uma Sombra na Escuridão: ainda sinto algumas passagens, em especial os diálogos, menos amadurecidos, especialmente em momentos que demonstram uma maior complexidade das personagens. É como se essa complexidade não fosse de fato alcançada e transmitida para o leitor, embora seja descrita. Ou seja, somos capazes de entender algo como complexo, mas não realmente o sentimos. Vale lembrar que essa é mais uma observação de algo que tem potencial para ser aperfeiçoado do que a constatação de um problema. Novamente, adorei a leitura e sinto que as obras do autor podem atingir patamares ainda mais altos dentro do gênero com seu amadurecimento como escritor.

Assim como os demais livros, Sob Águas Escuras pode ser lido independentemente dos demais. Como cada volume foca em um caso e os contextos gerais das personagens nos são dados, é possível compreender a leitura mesmo se feita isoladamente. De qualquer maneira, aos que pretendem acompanhar a série, o mais indicado é lê-la em ordem.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2018/03/13/resenha-sob-aguas-escuras-robert-bryndza/
Luyde Gomes 06/04/2018minha estante
Qual a ordem da série? Parabéns pela resenha!




Luciana.Borges 06/01/2021

Pior que Uma sombra na escuridão
Pensei que iria melhorar depois de o segundo livro, mas só piorou.
O PLOT Twist foi muito blefe, foi uma narrativa aguada e um crime que foi tão hypado atoa!!!
Fael.Souza 08/05/2021minha estante
Nossa, fui a sede ao pote com esse livro também. Pelo começo tinha tudo pra ser muito bom, o melhor da sequência. Mas esse plot foi simplesmente broxante (não consigo usar outra palavra rs)




Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 02/07/2018

Sob Águas Escuras
Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?

Quando Eu e o Marcos fomos à I Feira do Livro da Unesp, em São Paulo, cujo post pode ver clicando aqui, passei pelo stand da Gutenberg e ao ver o novo livro do Robert Bryndza, já fiquei afoito por tê-lo, mesmo não tendo lidos os anteriores, pois vi em algumas que não havia necessidade de ler os anteriores, embora faça uma pequena referência as obras já publicadas.

Enfim, trouxe de lá e ao ler fiquei apaixonado pela escrita de Brydza e sem mais delongas, vamos à resenha:



Aqui somos apresentados à detetive Erika Foster que como nos livros anteriores, se ofereceu para solucionar um caso um tanto quanto já esquecido: uma garotinha que há 26 anos atrás foi desaparecida e mesmo que na época tenha sido feita buscas incansáveis pela região dos lagos, local onde supostamente ela poderia ter sido desaparecida, mas nada foi encontrado. No entanto, em uma investigação no qual a detetive Foster foi designada para assumir sobre tráfico de drogas que, por sinal foi encontrada em um container submerso, eis que um saco amarrado com grossas correntes, chamou atenção dos mergulhadores e, ao ser aberto após içado em terra, descobriu-se os restos mortais da pequena Jessica Collins, a garota de 7 anos desaparecida há 26 anos.

Erika que já havia atuado em outros casos, solicitou ao seu superior para cuidar desse caso e tentar de todas as formas encontrar o possível assassino, bem como entregar os ossos à família Collins que mesmo depois de 26 anos sofre por nunca mais ter notícias do paradeiro de Jessica.

Há 26 anos, o caso do desaparecimento de Jéssica e a repercussão da mídia bem como a opinião publica sobre a polícia e os governantes locais eu nada puderam fazer, nem mesmo tentar encontrar o principal culpado, alterou drasticamente a vida de várias pessoas além da família Collins, entre elas a de Amanda Baker, a policial investigadora que respondia pelas buscas da menina, bem como Trevor Marksman, que foi considerado o principal suspeito pelo desaparecimento. Após o corpo ter sido encontrado, um turbilhão de emoções balançou a cidade e, segredos outrora ocultos vão sendo revelados à medida que a detetive Foster avança nas investigações.

O mais intrigante da história não é apenas o desaparecimento de Jessica, mas também o que os responsáveis pela investigação na época não revelam para e, Erika irá levar o leitor consigo para vários becos inimagináveis, sem mesmo saber que ela está sendo observada por inimigos que nem mesmo ela tem noção de quem sejam; apenas quem lê a obra.

Nem preciso dizer o quão adorei “Sob Águas Escuras”, que constrói lentamente um quebra cabeça indecifrável e traz reviravoltas de tirar o fôlego. Já me tornei fã e quero ler os demais livros do britânico Robert Bryndza que vive na Eslováquia, no qual faz questão de mencionar a diferença na cultura de seu país natal com o que se vive atualmente. Um excelente livro que indico para vários leitores que gostam de investigações policiais e claro, classifiquei com cinco estrelas no Skoob!

site: bit.ly/RBryndza
Michelle.Possani 22/07/2021minha estante
Adoro este autor já li a garota no gelo




Evelyn 11/07/2022

Esse livro tem suspense do início ao fim, realmente não sabemos o que de fato aconteceu com o corpo que foi encontrado. Consegue prender o leitor e não é cansativo. E fora que a detetive Foster está desabrochando para assuntos românticos. Estou ansiosa para a próxima aventura dela.
Amanda2724 29/07/2022minha estante
Faço das suas palavras as minhas, eu sempre tento adivinhar antes de ter o Plot mas nunca consigo pq a cada página, mais uma pessoa se torna suspeita, e no fim de tudo não é nenhum dos que eu suspeitei kkkkk????




Silvana 02/07/2018

A Detetive Inspetora Chefe Erika Foster está na pedreira Hayes tentando encontrar a prova que vai manter Jason Tyler, um traficante que controla a rede de tráfico que cobre a região entre South London e Kent, na cadeia. Jason está sob custódia, mas eles precisam de suas digitais na droga para mantê-lo por lá. Por isso uma equipe de mergulhadores estão procurando pelo pacote com os dez quilos de heroína, o equivalente a quatro milhões de libras, que segundo a esposa de Jason, se encontra no lago artificial da antiga pedreira. E por fim eles conseguem encontrar o pacote com a droga, mas um dos mergulhadores encontra outro pacote próximo de onde estava a droga. E quando eles abrem o pacote de plastico cheio de lama e preso com finas correntes enferrujadas, dentro tem um esqueleto de uma criança.

Faz alguns meses que Erika foi transferida para a delegacia de Bromley, mas até então ela não conseguiu se encaixar e ficar a vontade com seus colegas de trabalho, por isso ela não sabe o que dizer quando seu subordinado, o Detetive Sargento John McGorry começa a vomitar diante da visão do esqueleto. Até porque ela também fica sem palavras diante da situação. Mas Erika não trabalha mais na Equipe de Investigação de Assassinatos e sim na Equipe de Projetos, que combate o crime organizado e sua prioridade não é o esqueleto e sim as drogas que vai manter um traficante na cadeia, mesmo que assim que sua sentença sair, outro vá tomar o seu lugar. E essa é uma das coisas que Erika mais sente falta do seu antigo departamento. Lá os crimes eram resolvidos e tinham um fim.

Mas mesmo o esqueleto não sendo sua responsabilidade, Erika não consegue esquecer o que viu, e quando seu amigo, o patologista forense Isaac Strong liga querendo falar com Erika sobre os restos mortais que ela encontrou, Erika não hesita e vai até o necrotério. Isaac identificou o esqueleto. Ele pertence a Jessica Collins, uma garotinha de 7 anos que desapareceu a vinte e seis anos e que na época teve sua foto divulgada em todos os meios de comunicação e mesmo assim ela nunca foi encontrada. Erika sabe que precisa resolver esse caso e pede ajuda de seu ex chefe, o Comandante Paul Marsh para liderar o caso. Paul alerta Erika sobre comandar esse caso e conta sobre como o fracasso afetou Amanda Baker a Detetive que foi encarregada do caso na época. Mas Erika está irredutível e vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para descobrir o que aconteceu com Jéssica. Porém tem alguém que vai tentar impedir isso.

"— Preciso de alguém com pulso firme para conduzir a reabertura dessa investigação. Por que você acha que é a pessoa certa para o caso?
— Não sou uma policial de carreira. Me dedico totalmente aos meus casos. Uma garota vulnerável de 7 anos desapareceu e alguém a jogou como um saco de lixo naquela pedreira. Quero encontrar quem fez isso. Quero justiça para Jessica. Quero que a família dela possa seguir em frente e vivenciar o luto."

Eu vivo fugindo de livros que fazem parte de alguma série que eu não tenha lido os livros anteriores ainda. Mas não sei o que acontece porque eles vivem me perseguindo e acabo lendo eles fora de ordem. Esse é o terceiro livro da série Detetive Erika Foster. É daquelas séries que os livros tem começo, meio e fim, mas que a vida do protagonista segue uma linha do tempo e confesso que mesmo isso não tendo nenhuma relevância para o desenrolar dos acontecimentos a serem investigados, é algo que me incomoda e sempre que posso leio na ordem em que foram escritos. Mas se você tem acompanhado minhas resenhas, viu que ultimamente isso de ler fora de ordem está acontecendo com frequência por aqui.

Livros de suspense estão entre meus favoritos e como leio muitos, sou um pouco exigente com eles. Confesso que sempre começo as leituras de livros do gênero com um pé atrás, já esperando me decepcionar porque não vou encontrar nada de novo. Mas de vez em quando eu me deparo com um livro como esse que estou resenhando. A escrita do autor é muito boa e já prende logo nas primeiras páginas. Os capítulos são curtos, o que dá uma agilidade na leitura. E a personagem principal é muito interessante, o que deixa o leitor com duas histórias na mão, a história a ser investigada e a personagem em si. O que no meu caso também me fez querer ler os dois primeiros livros da série, porque preciso desvendar essa personagem tão complexa criada pelo autor para protagonizar seus livros.

Como não li os dois primeiros livros, não sei como o autor vinha conduzindo a personagem, nem sei se a escrita dele evolui, mas nesse livro eu achei ele ótimo e não deixou nada a desejar para outros autores famosos que escrevem o gênero. Temos uma trama inteligente que nada nunca é o que parece, com inúmeras reviravoltas que deixa o leitor com o coração na mão e com um final, que se for olhar só pelo final, ele é bem simples e até já foi visto em outras tramas, mas que visto no contexto se tornou um desfecho perfeito para o caso. E se for para comparar com alguma coisa, acho que fãs de Law & Order e Criminal Minds vão se identificar com a trama criada pelo autor.

Erika, como disse antes, é um personagem que me despertou a curiosidade de saber mais sobre ela. Ela foi tão bem construída que o leitor se identifica e torce pela personagem, não apenas para ela resolver o crime, mas também para ela dar a volta por cima em sua carreira. E cheguei até a torcer por um romance, porque sou dessas e quero romance em tudo hehe. E não é só a protagonista, mas todos os personagens foram muito bem construídos, até mesmo os vilões, que no caso só descobrimos quem são no final, mas eles foram construídos de uma maneira que não tem como não se identificar com cada um eles. Enfim é um livro que recomendo para quem gosta do gênero ou para quem quer começar a ler livros do gênero. Quanto a edição, está muito bem feita, com uma capa belíssima que nos faz querer ter o livro na estante.

site: https://blogprefacio.blogspot.com/2018/06/resenha-sob-aguas-escuras-robert-bryndza.html
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Ronaldo 26/04/2018

O livro é bom, mas demora muito a engatar. O prólogo narra uma cena de arrepiar, que promete um enredo macabro, mas logo a investigação empaca e novos fatos só vão surgir depois de um terço do livro. Aí sim algumas revelações interessantes vão surgindo, mas ainda assim Erika Foster e sua equipe parecem não saber o que fazer com essas novas pistas, e ficam correndo em volta do próprio rabo. O enredo então se segura muito mais pela ação de alguns personagens periféricos, que dão uma movimentada à trama. É só nas últimas cento e poucas páginas que a leitura fica realmente empolgante. Gostei muito do desfecho, com uma explicação plausível para o crime. Acertei parcialmente o culpado (a), mas nem cheguei perto de descobrir a motivação, que me deixou pasmo. Mesmo com algumas falhas no desenvolvimento é um bom enredo. Gosto do trabalho do autor, que tem um texto despretensioso, proporcionando uma leitura fácil, sem muito profundidade, apenas um entretenimento. Só deveria ter sido mais conciso, alguns aspectos da investigação são muito repetitivos. Mas mesmo assim vale a pena, é uma série bacana que pretendo continuar acompanhando.
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Jéssica Spuzzillo @pintandoasletras 10/07/2018

Socorro! q livro!
A Detetive Erika Foster e sua equipe começaram uma investigação pesada com o objetivo de combater o crime organizado. Seguindo uma pista, eles estão à procura de um grande estoque de drogas em uma pedreira.

Do fundo do lago eles recuperaram 4 milhões de libras em heroína, mas também acabam encontrando outro pacote com os restos mortais de Jéssica Collins, uma menina de 7 anos que desapareceu a 26 anos atrás.

Erika foi incapaz de descartar os pensamentos de como uma criança poderia ter morrido desse jeito, deixada sozinha envolta em um plástico cheio de correntes. Por conta disso, com bastante determinação ela procura ajuda para ser designada a esse caso.

Ela consegue a investigação e junto com a sua equipe começa a revirar o passado e desenterrar provas. Alguém está mantendo segredos e vai fazer qualquer coisa para impedir que a verdade apareça....

“Quando se vive uma mentira, ela fica tão enraizada que você quase acredita mesmo que ela é verdade.”
ㅤㅤ
Amei do começo ao fim! Esse é o primeiro livro que li do autor e tenho certeza que não será o último. Fiquei tão confusa durante a leitura, tive algumas suspeitas que no final se concretizaram, porém a forma como tudo aconteceu me deixou de queixo caído!

Adorei como tudo se encaixou, o autor não deixou nenhuma ponta solta e a trama é tão envolvente que não consegui deixar o livro de lado. Nada nessa história é o que parece ser.

Desvendar um crime de 26 anos atrás não é fácil, principalmente envolvendo uma criança. Durante a leitura conseguimos sentir a angústia e muitas vezes o desespero da Erika enquanto procura o culpado, um sentimento de esperança aqueceu meu coração e fiquei torcendo para que a justiça pela morte dela fosse feita.

Recomendo para todos que amam um bom romance policial, cheio de mistério e boas reviravoltas. É o tipo de livro que te engana e surpreende em cada capitulo. Maravilhoso!

site: https://www.instagram.com/p/BlENsusFHjw/
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Bia Sousa 10/07/2018

Chocada!!!
No terceiro livro da série Detetive Erika Foster, acompanharemos Erika, que acabou de mudar-se de departamento e está envolvida com uma investigação de narcóticos. No meio de uma busca em uma pedreira, a procura de um pacote de heroína avaliado em mais ou menos 4 milhões de libras, sua equipe acha o que estava procurando, mas jamais imaginariam que também encontraria um esqueleto de uma criança.

Esse esqueleto era nada mais nada menos do que o esqueleto de Jessica Collins, uma criança de 7 anos que está desaparecida há nada mais nada menos que 26 anos. Um caso sem pistas e aparentava ser o crime perfeito.

Mas para Foster, nada é impossível. Mexida com a descoberta do esqueleto, ela pede para assumir as investigações do caso que a cada dia que passa parece estar mais longe de ser solucionado.

” – Não é o fim da linha-ele respondeu com a voz baixa e ameaçadora.- É tudo uma questão de percepção, ela é o início para muita gente.”

Buscando encontrar o máximo de informações ela precisa destrinchar o passado da família Collins (que por sinal é uma das maiores dificuldades, pois envolve sentimentos e lembranças que estavam adormecidos há algum tempo precisam ser relembrados) além da família será necessário refazer os passos de todas as pessoas que estiveram envolvidas nas investigações, passando pelos suspeitos, e até pela própria polícia. Em meio a tudo isso tudo parece muito confuso, os principais suspeitos têm alibis irrefutáveis, e algo diz a Foster que quanto mais ela mexe na história, mais riscos ela estará correndo.

Quando eu me refiro a um thriller de qualidade é sobre esse tipo de livro que eu falo. Enredo totalmente desenvolvidos, com personagens bem trabalhados. Por muitas vezes me vi em pânico, com medo do que pudesse estar por vir nas próximas páginas, sim a história é de tirar o fôlego.

“Quando se vive uma mentira, ela fica tão enraizada que você quase acredita mesmo que ela é verdade.”

A escrita do autor é excelente, com capítulos curtos, que por sinal deixa a leitura ainda mais rápida.

Ahh, não posso deixar de falar que a história é maravilhosa, não ficam pontas soltas na história. Confesso que suspeitava do (a) personagem culpado pela morte de Jéssica Collins, mas jamais passou em minha cabeça que iria ser dessa forma, o autor soube me surpreender como nenhum outro.

Com certeza é um livro mais que recomendado e como uma boa amante de thriller eu não poderia deixar de favoritar essa belezura.

PS: não tive dificuldade em começar pelo terceiro livro da série, mas de qualquer forma, para aqueles que não curtem spoilers (mesmo dos mínimos), recomendo que inicie por “A Garota no Gelo”, primeiro livro da série.

Por Bia Sousa

site: https://bercoliterario.wordpress.com/2018/07/05/resenha-sob-aguas-escuras-robert-bryndza/
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Liachristo 09/07/2018

Misterioso e intrigante!
Quando vi a capa deste livro, senti que precisava conferir esta história. Não sei vocês, mas sou meio estranha em relação a algumas coisas. Assim que olhei esta capa, fiquei pensando na dificuldade de respirar que essa mulher estava, senti até mesmo um certo nervoso, e fiquei me sentindo como se estivesse me afogando. Vai entender... Coisa de maluco? Talvez. O fato é que as capas geralmente são o que primeiro me chamam atenção em um livro, são elas que me despertam o primeiro interesse. Se eu curtir a capa, com certeza vou ler a sinopse e se a sinopse me conquistar, já vai pra lista dos desejados.

Este é o terceiro livro da Série Detetive Erika Foster e os dois primeiros livros já foram publicados aqui com os títulos: A Garota no Gelo e Uma Sombra na Escuridão. Mesmo não tendo lido os livros anteriores, a leitura fluiu muito bem e deu para entender e me prender a história tranquilamente, já que pelo que entendi, cada livro traz uma investigação diferente, onde o elo de ligação é a detetive.

Erika Foster é uma mulher forte, determinada, e uma profissional muito bem qualificada e sagaz. Ela não é inglesa e este fato a fez crescer mais ainda em meu conceito, já que ser uma policial bem sucedida em terras estrangeiras não deve ser nada fácil. Ela se depara com um mistério que perdura há mais de 26 anos, ao encontrar por acaso um corpo de uma garotinha de 7 anos, que tinha sido dada como desaparecida. Há muitas incógnitas sobre o caso, muitas informações desencontradas, e ela sabe que será quase impossível conseguir solucionar um caso tão antigo assim, se nem mesmo a polícia da época conseguiu nenhuma pista.

“Puxado pelo peso das correntes, o corpo afundou rapidamente. Ela descansou ali, quieta e serena… durante muitos anos.”

O desaparecimento de Jessica Collins, deixou muitas sequelas, tanto na vida de sua família que sofre até os dias atuais sem saber o que realmente aconteceu com ela, como também de Amanda Baker, a detetive que cuidou do caso e até hoje se sente fracassada por não ter conseguido salvar a criança. Essa parte mexeu muito comigo, porque tenho filhos e nem posso imaginar como seria se um deles sumisse e depois de tantos e tantos anos seu corpo aparecesse e o mistério persistisse. Deve ser doloroso demais!

A trama toda é muito bem montada. O autor trabalhou muito bem seu enredo e seus personagens são extremamente fortes, cativantes e fiquei completamente envolvida com eles e querendo ajudá-los a esclarecer todo o caso. Se surgir oportunidade, pretendo ler ou outros livros desta série, porque gostei muito da escrita de Robert e de como ele encaminha o mistério e mantém o suspense até o final.

Erika deu mais uma garfada gigante, saiu se espremendo pelo espaço apertado e foi até o corredor equilibrando o prato para fechar a porta da sala. Os berros de Eva subiram uma oitava, portanto ela também fechou a porta do quarto. Então foi se sentar no tapete à porta do apartamento, pôs o prato no chão e terminou de comer, sem perceber que acima dela, presa no interior da caixinha do medidor de eletricidade, havia uma pequena escuta. (Pág. 201).

Resenha completa no Doces Letras

site: https://www.docesletras.com.br
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Leitora Viciada 03/06/2018

Resenha para o blog Leitora Viciada www.leitoraviciada.com
O escritor Robert Bryndza vendeu mais de dois milhões e meio de exemplares, traduzidos para mais de vinte e sete idiomas. É britânico, já morou no Canadá e nos Estados Unidos e atualmente vive na Eslováquia. Provavelmente é de onde veio a inspiração para sua protagonista da série de thrillers policiais, a detetive Erika Foster: uma policial eslovaca que reside e trabalha no Reino Unido. Os três primeiros livros já foram publicados no Brasil, todos pela Editora Gutenberg, do Grupo Autêntica: A Garota no Gelo (The Girl in the Ice), Uma Sombra na Escuridão (The Night Stalker) e, o mais recente por aqui, lançado em março de 2018, Sob Águas Escuras (Dark Water). A série Detetive Erika Foster conta com mais três volumes já publicados em inglês: Last Breath, Cold Blood e Deadly Secrets, inéditos no Brasil.

Apesar de ser uma série e possuir cronologia, os livros podem ser lidos de forma independente e em ordem aleatória, pois os crimes não possuem ligações. Não li os dois primeiros livros, por isso garanto que realmente é possível ler fora de ordem. Percebe-se que algumas personagens já se conhecem e que possuem vínculos, surge curiosidade sobre o passado, mas nada que incomode ou atrapalhe a leitura. Acredito que quem acompanha a série nota o desenvolvimento de relacionamentos, por exemplo. Como adorei Sob Águas Escuras, já coloquei A Garota no Gelo e Uma Sombra na Escuridão na minha wishlist.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada. -> leitoraviciada.com
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2018/06/sob-aguas-escuras.html
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Jeff.Rodrigues 17/05/2018

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
Robert Bryndza já garantiu seu lugar cativo na minha estante e este Sob Águas Escuras, terceiro livro protagonizado pela detetive Erika Foster, embora com menos fôlego que os antecessores, só vem reafirmar sua posição entre os melhores autores de suspense da atualidade.

A história parte do desaparecimento não solucionado de uma garota 26 anos atrás, cujo corpo é encontrado por acaso em uma operação realizada por nossa protagonista favorita. Obstinada em sempre se embrenhar em mistérios complicados, Erika assume o caso e mergulha em arquivos antigos para tentar encontrar qualquer pista ou indício que possa ter sido negligenciado no passado. O mistério aqui não tem nenhuma ponta aparente que possa ser seguida em busca de uma solução. Entretanto, os atores envolvidos, sejam eles familiares da garotinha, suspeitos inocentados e ex-investigadores, parecem guardar segredos e possuem aquele típico comportamento que nos deixa de pé atrás.

Com esses elementos em mãos, Bryndza tece, mais uma vez, uma trama inteligente e bem elaborada com diversas peças soltas ao acaso que se embaralham e se confundem, mas que no final se unem de forma inesperada e surpreendente. Sua maior qualidade é o ritmo da narrativa. Capítulos curtos e frases objetivas dão fôlego e fazem as páginas avançarem de forma veloz. É o típico livro para ser lido rapidamente. E o mistério que segura a história aparece com um cuidado maior de criação. Fica nítido para quem está acompanhando a série que o autor está cada vez mais à vontade e seu estilo tem evoluído notavelmente.

O time de personagens, tendo Erika à frente, já é familiar e conquistou seu espaço na trama. Temos bem estabelecidos os dramas da vida particular de cada um, os possíveis flertes e affairs que podem surgir e as perspectivas que eles têm no desenrolar da série. Sobre Erika, basta dizer que ela é uma criação perfeita. Cativante, com atitudes que misturam o intempestivo com o emocional e em alguns casos com a imprudência, ela anda na corda bamba da tolerância de seus superiores. Mas entrega resultados e meio que gera uma identificação conosco. Quem nunca, guardadas as devidas proporções, teve atitudes como as dela?

Sob Águas Escuras não traz viradas de tirar o fôlego como nos dois livros anteriores da série, mas todas as reviravoltas acontecem em momentos certos para dar o tom do livro. Sinto que é uma obra que consolida o nome de Robert Bryndza e que serve de divisor para o que vem por aí. Acredito sinceramente que os próximos livros guardam as “cerejas do bolo” de qualidade total de suspense.

Mantendo a preferência de autor em trabalhar com um tema pesado, neste caso com uma boa carga de drama, Sob Águas Escuras é uma excelente leitura dentro de uma das melhores séries policiais da atualidade. E que venha Last Breath, o próximo livro…

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/05/16/resenha-sob-aguas-escuras-robert-bryndza/
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