Resenhas -

paulo 08/11/2020

A princípio tive muito preconceito com essa história quando lançou o filme, do mesmo modo como aconteceu com Her, porque, à primeira vista, um relacionamento de um ser humano com uma máquina - no caso de Her - ou de um humano com um... peixe?, parecia muito surreal, muito longe da realidade.

O soco que levei após dar uma chance para ambas as histórias foi imenso. Her me encantou como nenhum romance tinha feito anteriormente, ao provar que estar com alguém importa mais do que o desejo carnal e físico por outrem, são os sentimentos que importam acima dos desejos, e principalmente aceitar o amor da forma que ele é. E da mesma maneira acontece com A Forma da Água, ao nos apresentar personagens que vivem isolados dos outros de sua espécie e são forçados a uma realidade que não a que eles querem.

Elisa, uma mulher muda. Zelda, uma mulher negra. Giles, um homem gay. Laine, uma esposa presa num relacionamento desgastado e abusivo. Todos eles com suas tranças entrelaçadas e deixados, cada qual, a margem da sociedade. Todos eles, em algum momento, são forçados a encarar o mundo ou a aceitá-lo como é, e, para isso, são tirados de sua zona de conforto e arriscam-se num futuro incerto. Com exceção de Laine, que não chegou a encontrar a Criatura, todos os outros três tem suas vidas mudadas, encontram o amor em si mesmos que não enxergavam antes, com a Criatura percebem que há esperança, há algo pelo qual vale a pena lutar, pelo qual vale a pena arriscar a vida, meter-se em problemas, ajudar aqueles que precisam de ajuda e, mais do que tudo, molhar-se.

Não somos todos líquidos? Não estamos todos constantemente mudando? Nunca conseguimos nos encaixar na forma que esperem que caibamos, nunca conseguimos entrar no modelo, servir de exemplo, porque não somos fixos. Somos instáveis, de sentimentos, de aparências, de forma. Mudamos a todo momento. Se assim o é, por que temer o que é diferente de si sendo que o próximo é tão igual quanto, mas sendo apenas diferente?

Estante do Papai 07/11/2020

Espero que o filme seja melhor
História confusa. Junção de capítulos sem muita ligação. Demorei para ligar os personagens e não me identifiquei com nenhum.
Final bem clichê. História de sereia. Nâo gostei.

Juliana Civitavecchia 23/10/2020

venha conosco
lindo. lindo. lindo.
o filme. o livro.
Elisa. a forma da água.
?

Taki 18/10/2020

Um romance
O livro é tão bom quanto o filme! Descobrimos detalhes que não foram retratados na adaptação cinematográfica, e ambos se completam de uma forma satisfatória. Recomendo!

Vitoria Caroline 17/10/2020

Pra mim foi uma leitura bem arrastada até pelo menos metade do livro, mas depois foi melhorando aos poucos, esperava um pouco o final devido os acontecimentos que estavam se passando, mas no geral foi bom.

Raquel.Cesare 11/10/2020

É um livro que não tem uma leitura prazerosa logo de início e apresenta a história de personagens que depois se perdem no meio do livro, mas quando o foco realmente recai sobre os personagens principais, a leitura fica um pouco mais dinâmica, embora o final seja totalmente previsível.

Adriele.GuimarAes 04/10/2020

Eliza, Zelda e Giles tem suas vidas mudadas por uma criatura, um Deus, uma criatura que vai mostrar a Eliza seu verdadeiro eu

Claudia Sousa 03/10/2020

As histórias do Guillermo del Toro sempre trazem um mix de sensações.
Nesse livro são levantadas questões sociais, sentimentais e fantásticas.
A construção dos personagens é incrível!

ana.maforte 01/10/2020

Resenha: A forma da água
Sem palavras pra esse livro.
Eu já conhecia a história por causa do filme, mas não sabia que a experiência de lê-lo seria tão extraordinária, tão cheia de aprendizado e sentimentos.
Este é um livro cheio de derrotas, mas também tem grandes vitórias. É um livro que nos mostra o quão machista, racista e homofóbico é o mundo em que vivemos, mas também apresenta personagens tão cheios de força que transborda meus coração com a vontade de fazer a diferença, obrigada Elisa, Zelda, Laine e Giles.
Mas sobretudo, é um livro me mostra que o amor vai além da nossa compreensão, um amor tão puro e lindo que me fez chorar! Vou relê-lo um milhão de vezes para poder ter essa emoção novamente.
Vocês estão entre meus favoritos, Elisa e querido Devoniano!

Larissa.Moreira 01/10/2020

Estória encantadora
Esse romance curioso de Guillermo Dele Toro e Daniel Kraus narra a estória de uma servente que se apaixona por uma criatura desconhecida no mundo humano e a batalha que os dois enfrentam para ficarem juntos.
Antes de tudo é preciso dizer que a leitura de A forma da água não é simples, não é o tipo de leitura que nos prende desde o começo, não é uma leitura fluida e prazerosa, sofremos no começo com a falta de emoção e aventura, tais sensações apenas nos abandonam após dois terços do livro.
Existe capítulos que focam em personagens que ao chegarmos ao final da estória nos questionamos qual foi o propósito de tal foco.
Mas quando o livro passa a narrar firmemente os acontecimentos da vida da protagonista Elisa e seu amado, tudo se torna mais interessante, dinâmico e emocionante.
Por isso se prepare para momentos de tédio e pouco compreensíveis.

Nati Amend @livrosdanati 26/09/2020

Uma experiência complementar e encantadora
Este foi um livro que me cativou aos poucos, confesso. A escrita não é algo que nos fisga desde o início, mas é realmente impossível não enxergar a beleza por trás dessa história. É uma verdadeira mistura de fantasia, romance e horror, que abusa da simplicidade narrativa para abordar temas intensos e sensíveis.

A minha experiência com a obra escrita veio depois de assistir sua adaptação e já adianto para vocês: tanto faz a ordem, porque as duas produções funcionam de maneira independente. Tanto livro quanto filme foram criados juntos, para serem complementares um ao outro.

A leitura começa um ano antes que o filme, quando o protagonista Strickland está caçando um ser mitológico no meio da Amazônia. Essa mudança na linha temporal é muito importante para contextualizar de onde veio essa criatura e o porquê ela é a última de sua espécie. Além disso, traz a abordagem das lendas brasileiras que inspiraram a história de Guillermo del Toro e Daniel Kraus.

O livro também intercala a narrativa entre vários personagens, o que ajuda a aprofundar melhor seus sentimentos, anseios e pensamentos. Como a protagonista Elisa é muda, no filme ficamos restritos às suas expressões faciais e gestos (o que não é limitador, porque a atriz é extremamente talentosa), mas na obra escrita temos a oportunidade de ler o que se passa dentro da cabeça dessa personagem tão icônica. E não somente na cabeça dela. Há capítulos que são narrados inclusive pela criatura, o deus Brânquia, e estes são tão fascinantes que o livro me conquistou muito neste ponto.

Por fim, é preciso enaltecer a beleza dessa fábula como um todo. Não é uma história com grandes plots, mas que carrega uma mensagem poderosa sobre diferenças e valorização do eu independente da aparência física. O tempo todo somos confrontados com os contrapontos entre ser humano ou criatura, homem ou mulher, hétero ou homossexual, negro ou branco, e na real? Nenhuma dessas características é mais importante do que quem somos por dentro.

site: https://www.instagram.com/p/CFUfyTJjE8H/

Jessie 25/09/2020

Perfeito
Livro muito bom, trama bem elaborada e romance sensível. Adorei

Mila 22/09/2020

Mto interessante, mas cansativo
A história tem um tema mto legal, mas se tivesse 100 páginas a menos seria menos cansativo. Eu lia, mas não chegava a hora de terminar logo. Tbm foi meio dificil me adaptar à escrita dos autores, a forma de escrever e expressar as ideias deles é meio difícil de compreender (mtas vírgulas). Porém, algo q eu não esperava era abordar temas como racismo, machismo, homossexualidade e a independência feminina. Isso me surpreendeu mto. Tem algumas partes q eu achei bem desnecessárias, mas depois eu vi q elas faziam algum efeito pra frente. A leitura só fica interessante mesmo lá pro final do livro.

Books_duds 22/09/2020

Início muito lento. Algumas horas muito moroso. Porém, gostei do livro mesmo assim. Quando o livro me prendeu foi bom.

Taiane Coelho 19/09/2020

Como eu ja havia assitido ao filme, faz algum tempo, percebi que não existem diferenças, então eu aconselho ler o livro antes.
Senti que quando assiti ao filme o início pareceu meio monótono, o mesmo com o livro. Mas passando da metade, que entendi tudo o que o autor quer transmitir, sério foi uma redenção! Ele traz críticas sociais da época em diferentes personagens. E a relação do casal e incrível !!!! Muito lindinha, uma história de amor além das palavras, é mágico.