Dani Sousa - @eulieulerei 28/06/2021Outro livro arrastado!!!Esse livro foi tenso para terminar, confesso que passei quase todo o livro detestando todo mundo, e querendo que acabasse logo e fui perto de abandonar várias vezes, mas também ficava curiosa em saber o que ia acontecer com todas aquelas pessoas chatas...kkkkkk
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Primeiro ponto que me incomodou muito a família da Bridday, , que é insuportável, a obsessão pelos próprios problemas que por vezes eram bem sem noção e eram tratados como o fim do mundo, a irmã possessiva pela filha de 9 anos. Membros da família aparecem no trabalho, invadem a casa, ficam ligando, cobrando presença, dando palpites na vida dela, é SUFOCANTE essa relação familiar.
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O namorado babaca me irritou, sempre muito ocupado, sem tempo para nada, sabia desde o início que escondia algo sinistro, o doutor me estressou, C.B. Schwartz foi o único que eu gostei desde o início, talvez ele que tenha feito eu ler o livro até o final, um técnico da Commspan que todo mundo acha que é meio maluco, mas que traz para o leitor as melhores referências e os melhores momentos também.
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Segundo ponto negativo a Briddey é uma personagem difícil de engolir, ela simplesmente deixa as coisas acontecerem e não faz nada para mudar a situação. Tudo que se move ao seu redor é em função de sua família e do namorado Trent "babaca", onde vemos um relacionamento totalmente sem sentimentos, de cara percebemos que é apenas interesse, e vê a protagonista cega acreditando incomoda bastante.
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A premissa do livro é interessante, me lembrando por vezes de Black mirror, com questionamentos sobre o que pode causar o excesso de comunicação, ou até onde é benéfico a utilização da tecnologia? Já temos nossa privacidade totalmente invadida? Outro ponto é imagina o que seria dos relacionamentos e relações se tivéssemos acesso a tudo o que o outro pensa? Seria muito mais que desastroso....