Odisséia

Odisséia Homero
Ruth Rocha




Resenhas - Odisséia


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Layla 28/12/2020

Odisseu ou Ulisses?
A Odisseia é um poema épico, escrito por Homero, que narra o percurso do herói Ulisses para voltar para casa depois da Guerra de Troia.

Ulisses (Odisseu) enfrenta muita coisa para chegar até Ítaca, devido ao fato dele e da sua tripulação não terem jogado oferendas à Posseidon antes de viajarem, e assim, despertando a ira do deus dos mares. Outro ponto importante, é que no meio do percurso ele arruma problema com Zeus, Ciclopes, monstros do mar, sereias e com a deusa Calipso (que é apaixonada por ele), além disso, quando ele finalmente retorna a Ítaca, ele tem que enfrentar os pretendentes que rodeiam sua esposa: Penélope, já que todos acreditavam que Ulisses havia morrido, devido a demora do seu retorno.

Não foi uma leitura fácil, foi bastante desafiadora e maçante em algumas partes, já que precisavam ser relidas, algumas palavras arcaicas precisavam ser pesquisadas, outro ponto importante é que possui a presença de muitos deuses seja de forma direta ou indireta.

A leitura é marcante, mas difícil para quem não conhecer muito sobre a literatura greco-romana, dessa forma sendo muito rica em detalhes e novos conhecimentos. Indico a leitura para pessoas que gostam de desafios e querem conhecer novas culturas.
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Marcio 31/12/2020

Uma aventura cinematográfica
Como ouvi dizer de um professor a Odisseia é uma aventura cinematográfica. Nessa história ficamos sabendo da conclusão da guerra de Tróia contada na Ilíada e o destino dos heróis que lá desempenharam o seu papel. Fiquei impressionando como um livro de possui mais de 20 séculos possui um estilo narrativo que ainda hoje, quando reproduzido, é considerado inovador e pouco convencional.
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Rodrigo Celestino Menezes 31/12/2020

Obra prima da civilização ocidental!
Obra fundamental da civilização ocidental. Impressiona a qualidade narrativa da história e apuro linguístico, não obstante a sua antiguidade!
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laris 31/12/2020

Um clássico que merece ser lido, fala muito sobre uma cultura, as vezes de maneira explícita, e nos leva a conhecer um pedaço de uma história antiga. Na minha opinião a leitura é fundamental.
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ACASO (Ana) 06/01/2021

Triste
Não gosto de literatura mitológica...
Mas achei a história legal, me prendeu. Muito triste em tese.
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Marcos Nandi 15/01/2021

Maravilhoso;
De Homero li Ilíada e Odisseia. Odisseia é meu favorito dos dois. Mas perde a força quando o herói da história que ficou vinte anos longe da esposa e do filho (aaaa Poseidon..), volta para sua cidade natal. Há poucos conflitos nessa segunda parte da história, mas ainda continua um livro imperdível.

Maravilhoso!

Quase chorei quando ele encontra a alma da sua mãe do Hades haha.
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Amanda Silva 16/01/2021

Muito bom!!
O que mais gostei desse livro é o fato de que ele foi rescrito para uma linguagem mais acessível, mais contemporânea, e assim, a leitura se torna cativante. Dá um gostinho de quero mais, o que vai acontecer agora.

Recomendo!
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Arruda 22/01/2021

Excelente texto que resume uma história antiga e mitológica. Recomendo para os pouco apreciadores de poesia com eu.
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Amanda Silva 23/01/2021

Mais uma obra readaptada e rescrita que faz com que o leitor se prenda a narrativa e deseje saber cada novo passo ou aventura que surge para Ulisses.

O que mais me chamou atenção neste livro, são os desenhos ao decorrer da história e o glossário ilustrado ao fim do livro.
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Carou Donato 24/01/2021

Saudades
Tive meu primeiro contato com essa obra na faculdade. Fiquei apaixonada pela maneira que meu professor de literatura contava essa historia. Um dos melhores. Ele faleceu e eu tenho extremo carinho pela obra por conta dele...
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Natália Ranhel 24/01/2021

Clássico é clássico e da até medo de ser sincera.
De tanto ver referências sobre a odisseia em vários meios ou de tanto estudar na época da escola, li sentindo que estava relendo pois já conhecia toda a história.
Não é um livro fácil mas é legal conhecer.
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Laura Finesso 03/02/2021

Um livro que faz jus a palavra "épico"
“Entre as criaturas, que vivem da terra e no solo rastejam,/ nada se pode encontrar de mais mísero do que os próprios homens,/ pois ninguém julga possível, jamais, que lhe venha a desgraça,/ enquanto os deuses favores concedem e as pernas lhe movem.”
(pág. 302 e 303, versos 130-133)

Quando ouvi dizer que ler Homero é uma experiência de vida, achei que fosse exagero. Até ler Ilíada e, recentemente, Odisseia. Hoje, venho falar de Odisseia, esse poema épico que até hoje arranca suspiros de quem o lê.
O livro começa aproximadamente 20 anos após a Guerra de Tróia, em meio a agonia de Penélope, mulher do grande herói Odisseu, e Telemâco, seu filho; isso porque, mesmo após 10 anos da guerra ter acabado, o herói e amado não voltou ao lar. Além disso, no palácio de Odisseu há diversos pretendentes que querem desposar Penélope por acreditarem que o herói morreu, esperando apenas o momento em que ela escolherá um deles.
Apesar disso, Penélope não deseja se deitar ao lado de mais ninguém, além do seu eterno amado. E mesmo após anos longe de casa e passando por terrores e lutas inimagináveis, Odisseu ainda sonha com a volta para o lar e para sua família.

“Lágrimas, pois, a verter, contemplava o infecundo oceano.”
(pág. 101, verso 84)

A leitura desse livro foi mais fácil do que imaginava, pois achei a Ilíada complicada. Não sei se é porque eu já havia me acostumado com a lírica do Homero, ou porque o fio comum de Ilíada fica mais nas entrelinhas do que Odisseia - um utiliza o ódio de Aquiles como plano de fundo para retratar uma guerra pode ser mais complicado de se interpretar, mas a simples jornada de Odisseu retornando para casa e para sua amada é mais clara.
Um ponto muito interessante que diferencia ambas as obras são as características dos heróis: enquanto Aquiles é passional e impulsivo, não sabendo dominar suas paixões e anseios acabando por causar diversas mortes, Odisseu nos parece mais maduro, como uma pessoa que acabou aprendendo muito mais do que os outros por conta de sua trajetória. Isso fica bem claro ao comparar ambos os poemas.

“De fato,/ não me assemelho a nenhum dos eternos, que moram no Olimpo,/ nem nas feições, nem na altura; sou simples mortal transitório,/ tal como os homens que estais habituados a ver, experientes/ no sofrimento; com esses, em dores, presumo igualar-me.”
(pág. 129, versos 208-212)

Outra coisa que muito me interessou foi o eterno combate entre destino e livre-arbítrio, pois mesmo que os deuses mudem e interfiram nas coisas ao seu bel prazer, assim tendo o destino do herói em suas mãos, as escolhas dele também são pontos chave na determinação de seu caminho.

“Não há nada pior para os homens mortais do que errar sem destino.”
(pág. 258, verso 343)

Essa é uma obra cheia de minúcias e interpretações, além de episódios conhecidos até mesmo na cultura pop, como o canto IX e X em que o herói enfrenta o ciclope Polifemo e passa pela ilha de Circe, ou o clássico canto XII em que Odisseu navega entre as sereias amarrado no mastro do navio, e passa por Cila e Caribde.
Esse poema é, tradicionalmente, dividido em 3 partes: a Telemâquia (cantos I ao IV), a Viagem de Odisseu (cantos V ao XII) e o Retorno/Vingança de Odisseu (cantos XIII ao XXIV). Na primeira, somos apresentados ao Telemâco e sua esperança, ainda que ínfima, de que seu pai retorne para casa. Influenciado pela deusa Atena, ele viaja em busca de respostas para encontrar os heróis que voltaram a salvo da guerra - e nisso, temos uma chance nostalgica de rever personagens tão marcantes de Ilíada. Na segunda, encontramos Odisseu preso na Ilha de Calipso, mas logo sendo liberto por concessão dos deuses, assim podendo retomar o caminho de casa após 7 anos na ilha. E então vamos acompanhando seu retorno lento permeado por percalços divinos e mundanos, como quando ele narra o que aconteceu antes dele acabar na ilha desde sua saída de Tróia, até quando ele chega em Ítaca (sua terra natal) e se disfarça de mendigo para entrar no castelo sem ser reconhecido. E é nesse ponto em que começa a terceira parte, o retorno e a vingança de Odisseu. Por meio de planos engenhosos e ajuda dos deuses, o herói realiza tudo que há anos sonha, retornando à pátria. Não posso dizer mais nada além disso para não dar spoiler, mas afirmo com convicção que os cantos nessa parte me deixaram arrepiada e me fizeram derramar algumas lágrimas.
Essa divisão pode variar de acordo com a edição, como a minha do box da Nova Fronteira, que é dividida em 6 partes. Porém isso nada muda em relação a leitura em outras edições, e por isso preferi falar da divisão clássica aqui.

“O coração podia encantar-te, se viesses a ouvi-lo.”
(pág. 295, verso 514)

Ademais, a tradução que li pode ser considerada uma das melhores brasileiras, e não discordo disso. Sempre dou preferências a traduções feitas direto da língua original do texto, e essa de Carlos Alberto Nunes preserva os versos de 16 sílabas, algo excepcional por conta da dificuldade de adaptar ao português. E um dos pontos que me auxiliou demais na hora de leitura, tornando mais fácil ainda, é a introdução do tradutor que analisa a obra (essa introdução também tem em Ilíada, sendo um pouco maior, e as considero essenciais na interpretação de ambas epopeias, além de auxiliarem para acompanhar os fatos) e os resumos dos cantos no início deles.
Por isso, recomendo sempre que possível para quem se interessar em ler tais obras, essa edição da Nova Fronteira. Ainda não tive a chance de ler em outras traduções de outras editoras, mas apenas a experiência que tive com esse box me deixa claro que o custo benefício é ótimo, devido a tamanha qualidade e materiais adicionais que têm.
Não é atoa que os heróis por Homero desenvolvidos sejam tão incrivelmente lembrados até os dias de hoje, afinal, uma das grandes características do poeta é criar personagens inconfundíveis e também diversos. Citando o próprio tradutor,

“[...] é um romance genial, cujo fascínio só tem aumentado com os séculos, parecendo que o tempo não conta para a sua duração. Como as Pirâmides, como a música de Beethoven, como o retrato da Mona Lisa, inclui-se a Odisseia entre as criações eternas, que só permitem uma única referência cronológica: a do milagre da origem. Mas, uma vez concretizadas - tal como as grandes cordilheiras que, num momento preciso, emergiram das águas - todas essas criações do homem passam a ser símbolo da duração eterna, outros tantos troféus da vitória sobre o tempo.”
(pág. 22)

É impossível não se ver envolto nos acontecimentos e ficar ansioso com o herói; não chorar com ele; não se arrepiar quando ele luta. Desde a mitologia e as lutas até o amor que aguenta os piores temporais e distâncias, essa é uma história passional, intensa, que faz jus a palavra “épica”. Terminei extasiada e sentindo que minha vida, após ler esses versos, não seria mais a mesma. Ler Homero, de fato, é uma experiência de vida. E quem o ler vai ter a chance de mudar suas perspectivas não só de vida, mas principalmente enquanto leitor. Não minto, a leitura não é fácil, principalmente quando é sua primeira vez com um texto tão antigo e em versos, ainda. Mas o melhor é não ter pressa, fazer leitura ativa e aproveitar; assim que você se acostuma com o estilo do livro,a leitura flui deliciosamente. É um livro indispensável para quem, assim como eu, ama clássicos e ama mais ainda mitologia grega.

“Todos os homens precisam da ajuda dos deuses eternos.”
(pág. 60, verso 48)

site: https://olivrosecappuccinos.blogspot.com/
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Gabriel.Juca 04/02/2021

Clássico dos clássicos
Ler A Odisseia foi uma experiência legal. Não posso dizer que adorei o livro, porque por vezes foi um pouco monótono para mim, mas eu decidi não largar e seguir até o fim. Todos nós já ouvimos falar sobre Homero, mas dificilmente nos permitimos chegar a uma literatura tão antiga. Eu gostei da leitura e da experiência de passear por um mundo tão antigo que até é difícil construí-lo na mente sem a influência da cultura pop, mas é um excelente exercício literário.
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Mauricio 14/02/2021

Leitura empolgante
Uma das minhas leituras mais prazerosas, uma grata surpresa pela forma fluída da narrativa, e especialmente esta edição, que tem uma introdução muito extensa com explicações sobre o contexto do livro, do autor e de sua época, o que torna a leitura mais empolgante e lógica, e que deve ser lida obrigatoriamente, embora nos cause uma grande ansiedade em começar logo o romance épico. Mas resista a tentação e leia com atenção a introdução pois terá uma leitura muito mais agradável e produtiva. O problema deste livro é não se querer parar de ler, sua leitura é fácil e se transforma numa grande aventura. Despertei para os fatos ocorridos naquela época embalado por este clássico, e acabei buscando outras obras, inclusive didáticas, para explorar melhor o assunto da Hélade e suas consequências para o desenvolvimento da civilização. Simplesmente uma obra espetacular, de ponto de vista histórico e também da qualidade da pesquisa e impressão luxuosa e sem erros. Leia com calma e aproveite, pois quando acabar ficará triste e vai querer mais.
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Ana Paula 22/02/2021

Odisseia, uma história sobre nós.
Odisseia para mim fala muito além da trajetória sofrida de Odisseu que retorna para casa depois da guerra de Tróia.
Fala da saga de qualquer homem que a vida vive em constantes batalhas e perigos de se perder de Deus durante a sua existência terrena.
Consigo ler nessa epopeia a história de
conversão do homem que vive com os olhos e o coração voltados para sua terra natal, no caso a Ítaca, a Jerusalém celeste.
Sendo o amor e a fidelidade entre Odisseu e Penélope uma conotação do amor entre Deus e a alma do homem fiel.
Esperança, sabedoria, confiança nos designos de Deus, prudência, temor de Deus, ciência, fé e caridade: tudo isso e muito mais formam a nobreza de espírito de Odisseu.
Nota 9 de 10
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