Odisséia

Odisséia Homero
Ruth Rocha




Resenhas - Odisséia


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cat 23/02/2021

Apesar da grande importância da obra, a história por si só é um pouco complicada de acompanhar, além disso, o formato dessa edição deixou o livro extremamente maçante. O livro é bem lento, repetitivo e um pouco confuso, por isso, não prende muito o leitor até as aventuras que se passam após o meio dele. Diferente do começo, o final acaba ficando muito apressado e conciso.
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Dan 09/03/2021

Obra prima
Odisseia não tem um enredo com tanta qualidade quanto Ilíada porém é bem mais divertido e tem uma narrativa mais sofisticada, considerando que é uma história do século VIII A.C. Ulisses é um ótimo protagonista e Homero consegue fazer o leitor se apegar a ele e ter raiva dos antagonistas. Livro totalmente recomendado.
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Franciele143 20/03/2021

Dando continuidade a leitura Homérica, sigo com Odisseia, poema épico fundamental para tradição literária ocidental, Odisseia narra a trajetória do herói Odisseu ou Ulisses em latin voltando de Tróia para sua terra natal Ítica, no percurso ele enfrentará perseguição de Posêidon e vários personagens míticos, ao chegar em sua terra enfrentará homens inimigos cujo querem roubar sua riqueza, tomar o trono e seduzir sua mulher Penélope, ele famoso por ser estrategista consegue vencer e retomar seu trono.
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Samarithan 23/03/2021

Redenção
Enquanto a Ilíada é marcada por combates ferozes e frenéticos, onde os guerreiros buscam no ato heróico dar um sentido a uma existência efêmera e conquistar a glória eterna, a Odisséia aborda um outro aspecto da vida: a transformação/evolução do ser humano por meio das situações impostas pelo destino.

Odisseu (Ulisses) é considerado o mais astuto e inteligente dos heróis gregos, e mesmo sendo muito poderoso em comparação com outros guerreiros, é inferior à Aquiles ou Ájax, por exemplo. Sua fama se dá pela boa lábia, astúcia e capacidade de articulação, e são estas qualidades que vão salvar o multi-sofrido herói e levá-lo de volta à Ítaca e aos braços da esposa e do filho, 20 anos após deixá-los para se aventurar na batalha de Troia.

Os diferentes simbolismos por trás da jornada de Odisseu é talvez o aspecto mais interessante da obra. Mesmo mais forte e corajoso do que a maioria dos humanos, estas qualidades não são suficientes diante de determinadas situações, é com sua inteligência e desenvoltura que ele consegue se sobressair e escapar das armadilhas do destino. Olhando a literatura de modo especular, nem sempre (ou quase nunca) os problemas da vida são resolvidos na base da força ou com um simples ato de coragem, em muitos casos, precisamos analisar os diferentes cenários expostos, controlar nossos instintos e dar um passo atrás antes de tomar a melhor decisão. Foram estas qualidades que permitiram a Odisseu se manter vivo. Este é o aspecto que mais diferencia os protagonistas dos dois grandes poemos escritos por Homero. Aquiles, diferente do seu companheiro Itaciense, chega ser infantil em muitas de suas atitudes.

Outro aspecto que vale destacar é a transformação que sofre Odisseu ao longo da história. Ele e seus companheiros cometeram muitos excessos no período que se estendeu da partida das naus até a derrubada de Troia: saques, mortes, roubos, etc. Os deuses não negligenciaram estas atitudes e vários heróis tiveram um destino trágico após a queda da fortificada cidada (como Agamemnon, morto traiçoeiramente pelo amante da esposa). No caso de Odisseu, ele contou com o apoio de Pallas Atena, que o guia durante sua sofrida jornada. Atena é a deusa da sabedoria e aqui encontramos o simbolismo que caracteriza a transformação do herói do poema: somente com sabedoria vamos deixar para trás nossa arrogância e prepotência e aprender a lidar com os problemas como eles realmente devem ser encarados. O Odisseu do final da história é bem diferente do guerreiro invasor de cidades que resolvia as coisas na base da violência ou debochava dos seus inimigos (como no caso do Ciclope Polifemo). As várias humilhações que se sucedem após seu retorno à Ítaca estando disfarçado de mendigo, refletem muito bem a evolução do personagem.

Muitos leem a Iliáda e a Odisseia apenas como histórias antigas que influenciaram de alguma forma a literatura ocidental e não conseguem captar seu verdadeiro significado. Buscar entender o aspecto simbólico, alegórico e moral dos poemas e o que ambos representavam para a sociedade grega do seu tempo, certamente é um exercício que ajuda a compreender não só as duas obras, mas nossa própria realidade.
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EduardoCDias 24/03/2021

Essencial
Clássicos são clássicos. E nos ensinam muito! Se não fosse assim essa obra não sobreviveria mais de 2000 anos. A história do herói Odisseu, que volta da Guerra de Tróia depois de 20 anos e encontra seu palácio tomado e seus bens espoliados por pretendentes à sua esposa, que para fugir do assédio de dia tece e à noite destece uma mortalha para seu sogro, pois prometeu escolher um candidato quando acabasse o serviço.
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Eduardo 24/03/2021

Resenha da adaptação de Paulo Sérgio de Vasconcellos
Já havia lido a maior parte da Odisseia na tradução em versos de Carlos Alberto Nunes e resolvi trabalhar com meus alunos de Literatura do primeiro ano do Ensino Médio essa versão adaptada em prosa.

Achei uma ótima adaptação para leitores jovens, consegue manter o impacto da relação com um mundo bastante diferente do nosso, a força de muitas das imagens e a estrutura original do livro, com o "in media res" e a não-linearidade. O livro contém diversas ilustrações relacionadas à narrativa que ajudam o aluno a se familiarizar com aquele universo, além de breves notas explicativas que auxiliam a leitura.

Se compararmos a uma versão não adaptada, apenas traduzida em versos, perde-se no fôlego da narrativa e no senso de grandiosidade épica, mas, por outro lado, sem o texto mais enxuto, a leitura integral do texto se tornaria dura demais para os alunos. Portanto torna-se uma ótima introdução à leitura das narrativas épicas.

Recomendo bastante a outros professores de Literatura que trabalhem esse livro pois ele tem gerado discussões muito bacanas com meus alunos. Além disso, como ele foi trabalhado no início do Ensino Médio, é possível fazer diversas pontes com conteúdos seguintes do currículo, como teoria dos gêneros textuais, literatura oral, diferenças entre o modelo de herói da epopeia grega e do romance de cavalaria medieval, influência da cultura clássica em outras gerações de escritores etc.

Pelo que pesquisei essa edição infelizmente está esgotada, mas é possível encontrar diversos exemplares dela em sites de sebos e também circula a versão dele em pdf pelos sites de busca.
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Lucas.Sousa 30/03/2021

Homero, um mundo
Sobre a obra de Homero: as andanças do "sofredor" Odisseu (ou mais comumente, como nesta edição, Ulisses), inspiraram e permearam toda a cultura dita ocidental: dos poemas épicos subsequentes, como a Eneida e as Metamorfoses, como os já tardios poemas épicos da Baixa Idade Média e Renascimento, como a Divina Comédia e Os Lusíadas, passando pelos romances europeus dos séculos XVIII e XIX, até chegar na produção cinematográfica contemporânea, desde os grandes clássicos até os filmes mais industriais.
Mas o clássico sempre pode dizer muito mais do que ele já tenha dito. Sempre que a ele retornamos, sempre novas coisas ele pode nos ensinar. E precisamente por isso é um clássico.
Lendo pela primeira vez a obra em versos, finalmente superando as adaptações que resumem a história ou que passam os versos para prosa, percebemos a riqueza do mundo grego, e o quão diferente aquela sociedade era da nossa. Um mundo de cidades dominados por nobres e reis, com hábitos de distinção e identificação próprios, uma forte moralidade ligada a toda a concepção de mundo que é regida pela vontade dos deuses olimpianos, deuses menores da natureza, semi-deuses, e pela tradição dos homens mortais. Estranha muito essa cultura, que, claro, no poema é apenas representada como ideal moral, não como realidade. Ninguém falava e se comportava exatamente como é a descrição feita por Homero. Mas os valores defendidos nas ações dos homens estão ali representadas.
Mas o aspecto que fascina mais é a organização do trabalho nessa sociedade: aqui na Odisseia, muito mais que na Ilíada, vemos como este se organizava: essas cidades regidas por nobres e reis guerreavam umas com as outras por espólios e escravos, aos quais tornavam-se parte essencial da organização familiar, e também tendo direitos e sendo recompensados pela lealdade. Mas, para que tudo funcionasse da maneira ideal para a oligarquia dominante, era preciso uma grande quantidade de servos e servas, que tudo faziam: preparavam a comida, serviam os alimentos, cuidavam dos animais, cuidavam da casa e preparavam os cuidados dos senhores e de seus convidados. Agricultura, pecuária, comércio marítimo, guerras de pilhagem e pirataria eram as atividades econômicas comuns dos Aqueus, exercidas pelos próprios nobres, mas sobretudo pelos servos e escravos. Não tinha uma mão que era limpa sem o transporte de vasos com água por servos. Ao mesmo tempo, era nobre que um homem de boa linhagem construísse partes de sua própria casa, a caça de animais selvagens para o abate era vista como atividade aristocrática, e as assembleias de homens, que podiam ser convocadas a qualquer tempo, era atividade banal e frequentada por todos os patrícios.
É interessante ver também como a mobilidade social só poderia acontecer para baixo: Eumeu, o porqueiro, e Ulisses, quando ainda um mendigo estrangeiro, embora fossem de linhagem nobre e acabaram desgraçados segundo suas narrativas, não tinham mais possibilidade de tratamento igual. No máximo, recompensas como propriedades, riquezas, túnicas e outros ornamentos valiosos poderiam ser conquistadas pela hospitalidade e gratidão de outros nobres. Isso fica evidente quando Penélope, para permitir a entrega do arco a Ulisses para que este tente armar o arco e atire a seta pelos doze machados, diz que não há possibilidade de que este, se bem sucedido, a leve como esposa.
Enfim, seria possível enumerar infinitas características, só a partir de uma primeira leitura da obra integral. Não é a toa que até hoje as obras de Homero rendem estudos e teorias novas.
Para finalizar é preciso destacar a importância dessa edição: em versos livres, é quase tão fácil de ler quanto uma prosa. E conta com o excelente prefácio de Bernard Knox que traz várias características do poema que são muito interessantes e ajudam muito a compreender a riqueza de sua construção, além de tratar de algumas polêmicas e teorias acerca de sua autoria, composição e enredo.
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Chele 12/04/2021

Odisseia conta a história de Odisseu em seu regresso ao lar em Ítaca após dez anos de conflitos na guerra de Tróia. As suas aventuras são contadas de forma magistral nesse poema belíssimo qua faz parte junto com a Ilíada dos primeros escritos da cultura ocidental. A obra traz um traçado artístico bem disposto o qual nos faz ter prazer na leitura, nos prende com um fascínio que ansiamos por chegar no final da história e saber seu desfecho. Cheio de aventura, romance, traições, protagonizando por um herói forte, astuto e inteligente essa obra é tão magnífica que mesmo após mais de três mil anos continua conquistando e encantado geração após geração.
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Marcos.Detanico 12/04/2021

Epopeia de Ulisses
Uma grande obra que vale muito a pena ser lida, não é a toa é que uma dos maiores clássicos de todos os tempos, Homero é mais do habilidoso.
A Odisseia narra a longa jornada de Ulisses um dos principais heróis gregos, em sua volta para a casa ao fim da Guerra de Troia, jornada essa que durou 10 anos, como castigo causado pela ira dos deuses. Ulisses ficou 20 anos fora de casa (10 na guerra e 10 no retorno), período no qual vários homens invadiram suas propriedades se intitulando 'pretendentes' de sua esposa Penélope. Novamente, temos uma enorme e importante participação dos deuses, em especial Atena, que toma para si a proteção de Ulisses nos meses finais de sua jornada, para garantir que ele chegasse a sua terra natal, Itaca, antes que os ditos pretendentes destruíssem por completo suas posses.

Minhas aventuras favoritas foram o de Ulisses na caverna do Ciclope e o do Canto das Sereias.

Mas Confesso que prefiro a Ilíada
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Mari 13/04/2021

Odisséia
Li para a escola e no início não me interessei muito , mas do meio para o final é muitooo bom . Achei bem parecido com Percy Jackson, quem leu vai adorar. Fiquei super aflita no final do livro, mas o ele é perfeito .
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Maju 23/04/2021

Odisséia
De uma forma resumida a história nos é apresentada de maneira completa e objetiva, mas que em nenhum momento deixou de mostrar sentimentos próprios de Ulisses e sua trágica trajetória de volta para casa. Por ser uma obra reduzida não me agradou tanto quanto se fosse a obra completa, mas não deixa de ser encantadora e de um linguajar único Homero.
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