jumorgensten 08/07/2020
O foco do livro, obviamente, é o budismo / zen budismo, porém, encaixa no Espiritismo ou qualquer outro preceito filosófico ou religioso.
São 43 capítulos onde a Monja vai discorrendo sobre a vivência no budismo, o cotidiano e as histórias nas quais presenciou ou popularmente conhecidas como os problemas do Neymar.
A obra começa falando sobre praticar o zazen, meditar para viver e a importância da fé e depois amplia para assuntos mais gerais como qual é o sentido da existência, o olhar para si próprio, quem ensinou a pensar, desaprender e se transformar para transformar.
Depois entra em algumas questões que também perguntam muito para os espíritas como o hábito de ser budista, se é possível ser zen e não ser monge, o budista engajado, semente do carma, o apego com o cabelo, as joias da vida, qual a bíblia do zen-budismo, rosário budista, quando os budistas se casam, o amor segundo o zen, a tal metade da laranja, o bate-papo zen e os velhos hábitos.
Duas histórias chamaram muito a minha atenção: A primeira é quando ela contou a sua primeira experiência dentro de um mosteiro. Limpou tanto que os dedos ficaram machucados, porém, nem ela nem seus colegas reclamaram em momento algum.
A segunda é sobre as questões dos cabelos. Normalmente não se dá conta do quanto somos apegados com as madeixas e ela faz um comparativo das pessoas que fazem quimioterapia. Para quem está enfrentando problemas é uma tristeza raspar os cabelos, já para os budistas é uma alegria porque mostra o desapego. Paralelo e opostos mega interessantes.
O texto é de fácil entendimento e a leitura é mega leve. Ótimo para contrastar com os dias atuais.
site: http://hidratarvicia.com.br/2020/07/08/zen-para-distraidos-monja-coen/