Rodrigo | @muitacoisaescrita 21/05/2020
Empoderar, ao pé da letra, seria dar poder a alguém. Mas quem dá essa poder e que poder é esse?
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Depois que assisti uma palestra/seminário/mesa no YouTube com Joice Berth, Carla Akotirene e Djamila Ribeiro, fiquei mais entusiasmado em ler esse livro para (tentar) entender esse conceito que, dentre outros (incluindo os que compõe a coleção Feminismos Plurais), sofreram um esvaziamento político e foram reduzidos, em sua maioria, a atitudes individuais e/ou a atitudes que não são antisistêmicas (e que, portanto, não contribuiriam para a alteração do status quo).
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Neste livro, Berth nos explica desde o primeiro uso da palavra (sua etimologia), a maneira como Paulo Freire a utilizou e a maneira como feministas negras, através da interseccionalidade, melhoraram o conceito. O empoderamento não é individual, é coletivo.
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"(...) empoderamento já era utilizado como importante estratégia de sobrevivência e resistência de mulheres negras, e após sua teorização, as mulheres negras, marcadamente as feministas negras, pensam de uma maneira mais abrangente ao ter a interseccionalidade como ferramenta essencial de estratégia e de luta política" (p. 108)
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Quando Joice Berth fala sobre autoestima, afetos, empoderamento = TUDO.
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