O inferno somos nós

O inferno somos nós Monja Coen
Leandro Karnal




Resenhas - O Inferno Somos Nós


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Simone 21/03/2022

Ideias abordadas no livro
"Estamos sempre defendendo e protegendo posições, papéis, personagens e objetos materiais. Quando tudo isso deixa de ser o essencial, o que sobra?"
"Ao meditar, o sujeito é o objeto da ação, o eu com o próprio eu".
"Há disciplina, há rigor e também liberdade no zen-budismo. É no calor, no fogo, que se forja uma espada".
"Fazer o que se quer é o conceito hedonista ou infantil de liberdade. Fazer o que não se quer é o exercício maior de dizer à nossa vontade que ela tem um desejo, mas que não vamos atendê-lo".
"Localizar o mal no outro é uma panaceia universal. Claro que o outro pode estar errado e existem críticas ponderadas e necessárias. Porém, é frequente que o outro seja sempre esse espelho do que eu desejo, do que eu temo e da violência em mim".
"Se não tivermos nem apego nem aversão, poderemos lidar com pessoas muito diferentes com respeito e dignidade".
"O maior altruísta é o maior egoísta. Pois já percebeu que só será feliz se todos estiverem felizes".
"Se nós precisamos de coerção é porque não somos éticos".
"É preciso entrar em contato com algo que é maior do que esse euzinho, do que essa necessidade pessoal e única que faz com que não se perceba o todo, quem está ao lado, o que está fazendo, a necessidade do outro".
"Somos todos parecidos. E a raiva do outro que respinga em nós atiça, germina, umidifica a nossa própria raiva, que acaba estourando da mesma forma. Criar uma empatia com o outro pode ajudar a superar essa cultura de não paz".
"Buda dizia que a mente humana deve ser mais temida que cobras venenosas e assaltantes vingadores. A nossa própria mente! Não a mente de outras pessoas".
"Só existe este caminho para uma cultura de paz: o autoconhecimento".
"Costumo dizer que sou sábio no minuto seguinte. Nunca consigo ser, ou raramente consigo ser, sábio no minuto em curso".
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Angelica 03/05/2022

Leitura muito simples, de linguagem e referências extremamente acessíveis. Esse estilo de livro/conversa é muito dinâmico, aproxima e facilita totalmente o entendimento das questões apresentadas, como se estivéssemos realmente participando da conversa.
O livro é curtinho e por isso deve ser lido sem expectativa de um debate aprofundado. Mas mesmo assim, é um livro cheio de insights que levam a uma reflexão sobre a cultura de ódio em que vivemos e como muitas vezes agimos e respondemos aos acontecimentos com violência exacerbada, e que isso pode ser modificado através do nosso próprio autoconhecimento, ao lembrarmos que não somos melhores ou mais bonzinhos e evoluídos que os outros, e que todos lidam com seus próprios demônios; tendo isso em mente, mais fácil será exercitar a paciência e empatia com o próximo e reduzir a raiva e as respostas violentas no convívio em sociedade.
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Luis Gustavo 05/05/2022

Leandro Karnal e monja Coen
Os autores conversan sobre do ódio a cultura de paz em um diálogo inspirador. Medo também é pontuado.
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Anny 22/05/2022

"O inferno somos nós".
Nesse livro, o professor e historiador Leandro Karnal e Moja Coen, jornalista e fundadora da comunidade zen-budista brasileira, falam sobre a cultura da paz, em como a origem da violência está enraizada no medo, e em como o respeito e autoconhecimento podem ajudar na construção de uma sociedade com menos ódio e menos ego. O livro é em forma de um diálogo que eles tiveram no dia 17/09/2017, e no discorrer da conversa eles vão compartilhando seus pontos de vista sobre o como a sociedade tem lidado com o racismo, religiões, culturas, política, questões como veganismo e vegetarianosmo, e etc. Foi uma leitura muito rápida, li em menos de 3 horas e tive muitas reflexões. Um ponto ainda mais positivo foi que eles fazem referências a diversos discursos de filósofos, escritores, teólogos para tornar a compreensão ainda melhor. Indico muito!
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Felipe770 13/07/2022

Superficial, infelizmente. Os dois autores são interessantes e colocam bem suas ideias, mas falta ao livro a profundidade que o tema merece.
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Vicente Tavares 28/07/2022

Leitura que eleva
Essa é uma daquelas leituras rápidas e leves que ajudam muito a relaxar um pouco e pensar um bocado! Quando terminei o livro já senti falta, queria mais um pouco da conversa agradável dos dois autores. Os conceitos, propostas e provocações que eles trazem servem pra elevar um pouco nosso espírito, através da reflexão realizada e possíveis pontos de melhoria. Altamente recomendado para todos.
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Maiara 01/08/2022

Muito bom
Essa conversa é excelente pra refletir sobre si mesmo e sobre o mundo. Se encaixa perfeitamente na época em que estamos vivendo e o tipo de reflexões e ações que precisamos nas nossas sociedades.
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Ana 08/10/2022

Reflexões sobre uma cultura de paz
"Há uma expressão no budismo que diz que cada ser que encontramos é um ser iluminado disfarçado a nos mostrar o caminho. Assim, cada embate que temos, cada dificuldade de relacionamento nos mostra algo, como aquilo que precisamos aprimorar em nós, e não no
outro. Queremos sempre mudar o outro. Se ficamos com raiva, acreditamos que é porque o outro nos provocou. Precisamos perceber que existem em nós todas as possibilidades humanas.[...] Ainda que a nossa porcentagem de livre-arbítrio seja muito pequena, nós
podemos fazer escolhas, e isso é muito importante."
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lua em câncer 09/10/2022

?? reconhecer, no outro, um outro ser aprendendo, um outro ser com medo, um outro ser submetido à imperfeição, assim como nós ? pág 101

É uma leitura necessária para o crescimento pessoal e espiritual. Em tempos como o que vivemos, de polarização, de bem e mal, do lado certo ser sempre onde o EU está, há uma necessidade urgente do olhar com empatia. Olhar este sobre o pensamento e comportamento do outro.

Em várias passagens do livro é citado o medo como instrumento que leva a violência e a intolerância e arrogância que o alimenta.

Senti uma necessidade maior de conhecer sobre o Budismo. Me senti incrivelmente acolhida e a vontade. Aceito sugestões de outros livros ??
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alice747 08/04/2023

O livro é bom, é rapidinho de ler e é interessante. Os assuntos conversados foram bem rasos, não é muito aprofundado mas não achei ruim
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milton_rocha 08/05/2023

Interessante e relevante
A breve discussão que o livro consolida traz pontos de vista semelhantes mas que acabam por abordar vias completamente diferentes sobre a vida, a religiosidade e a filosofia acerca do que possuímos atualmente em termos de modelo de educação e construção do Eu social.

Monja Coen percorre pelas veredas de filosofia de vida e religiosidade de maneira muito interessante, mostra os pontos de menor e maior aplicabilidade para vida em uma sociedade moderna, como os indivíduos desejam a religiosidade mas não parecem ter o mínimo de paciência e respeito pelo outro.

Karnal tenta abordar de forma histórica e prática o que nos trouxe ao atual momento em que vivemos em constante medo, depositando o aspecto infernal dos outros e internalizando esta característica no Eu.

"O inferno são os outros" - Sartre, retrata ainda de forma externa as ideias que o livro passa, assim como Monja Coen demonstra e dialoga sobre, a discussão interna e as atitudes do Eu são importantíssimas para a maneira como o Eu irá lidar com as expressões de outros indivíduos, o inferno (em termos sociais, o equivalente ao que te traria raiva, ódio, insatisfação, etc.), portanto, seria aquilo que você tem de mais internalizado e não divulgado, mas que acha inaceitável em outro indivíduo.

Diversas leituras são recomendadas dentro da discussão, quem se atentar aos nomes falados, aos contos, livros e autores, irá tirar um grande proveito!
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JAssica.Marrero 29/05/2023

Livro bom, porém os assuntos são abordados de forma muito rápida e básica. São grandes autores e poderiam entregar muito mais conhecimento nessa discussão.
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Leonardo1436 30/07/2023

Um remédio para os tempos atuais
Aos fãs de boas reflexões sobre os momentos atuais, recomendo fortemente esta breve e não menos interessante edição de O INFERNO SOMOS NÓS. Um bate papo entre o historiador Leandro Karnal e Monja Coen.

Agora em período pandêmico, muitas dores sociais apresentadas na edição escrita em 2018, fazem total sentido e reforçam várias provocações ao longo do livro.
De início é abordado um pouco sobre a violência, o combustível de diversos veículos de comunicação, o chamariz para views e clicks em dias atuais. Mas por que a violência ganha tanta notoriedade? Por que muitas vezes não conseguimos ignorar noticias desse tipo? Reflexões sobre a bondade inerente e a maldade conquistada por um impulso social são apresentadas no diálogo.

Alguns fatores que influenciam diretamente a violência são o medo e a intolerância. O medo de não ser bem sucedido, medo de não conseguir acompanhar o passo da sociedade, medo de não se encaixar... E quanto mais limitado nossas reflexões sobre nós mesmos, mais difícil será romper está barreira. E da falta de reflexão sobre si e sobre o próximo, nasce a intolerância e assim o preconceito.

Em resumo ambos apresentam pontos distintos, para mostrar ao leitor que diariamente, aquele que não se percebe, vive seu próprio inferno. Seus problemas insolúveis, suas certezas inflexíveis e para que consigamos uma cultura de paz, é preciso tolerância e resiliência, se conheça e reflita sobre principalmente suas atitudes com os demais.
Um livro curto, fácil de ler e que nos traz ótimos pontos a nos impulsionar a ser pessoas melhores. Leia e entenderá!
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Thaianne 10/11/2023

?Se nós precisamos de coerção é porque não somos éticos?
O livro traz debates muito interessantes sobre a cultura de paz e reflexões sobre tolerância e compreensão de diferenças. A escrita é fluida e ao mesmo tempo complexa, bem ao estilo Karnal. Como o livro é uma transcrição de uma conversa entre o Karnal e Monja Coen, o livro tem essa sensação de fluidez. Mas um ponto de observação importantíssimo é que as reflexões precisam ser muito bem digeridas e faz-se necessário compreender os momentos em que Karnal usa da generalização como forma de exemplificar o discurso de um modo simplista, mas que precisa ser relativizada em outros contextos. No mais, as reflexões trazem conclusões gratificantes pra quem se permite matar o ego.
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