O Enigma do Quatro

O Enigma do Quatro Ian Caldwell...




Resenhas - O Enigma do Quatro


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Zana 03/04/2012

Duas perspectivas: Cara ou Coroa?

Discorrer sobre a obra de Ian Caldwell e Dustin Thomason requer volver o olhar sob duas perspectivas, ou, falar sobre duas faces de uma mesma moeda. Talvez, a medida para o leitor apreciar ou não O Enigma do Quatro.

A trama central do livro gira em torno de um manuscrito verdadeiro denominado “Hypnerotomachia Poliphili”, um livro enigmático, de autor desconhecido, alvo de estudiosos e pesquisadores, escrito e publicado durante o Renascimento. Por este cunho da moeda, tem-se um livro meramente enfadonho, uma leitura entediante recheada flashbacks e enigmas chatos, onde nada surpreendente acontece, perdendo-se na conformação e contextualização dos personagens que são relegados a um plano menor.

Dentro deste contexto, acredito a necessidade de certa persistência para não se abandonar a leitura do O Enigma do Quatro. Embora, não duvide, que possa se mostrar atraente para historiadores e amantes da história, mas precisamente, da época conturbada da Renascença, de personalidades históricas admiráveis.

Por outro lado, em uma perspectiva mais envolvente, tem-se o ambiente acadêmico da Universidade de Pricenton e a amizade desenvolvida entre quatro estudantes - Tom, Paul, Gil e Charlie, que estão às vésperas da formatura e em meio à entrega de suas teses. Hypnerotomachia Poliphili configura o assunto monográfico da tese de Paul, que tenta decifrar o enigma que acompanha o livro. Ao redor deste enfoque ocorrem paixões e amizades, testadas pelos meandros que os estudos do manuscrito antigo levam esses quatro companheiros a percorrer.

Algumas incongruências essenciais são apresentadas na história. Como, por exemplo, o personagem Paul consegue, numa única noite muitíssimo conturbada, ler e decifrar um texto altamente complicado, tentado há anos e por muitos, sobrepondo uma complexa regra? Observando o desenrolar dos eventos descritos no livro fica a seguinte pergunta: Em que hora ele efetuou tal façanha?! Outra inconsistência fica por conta do improvável ambiente universitário de Pricenton. Existe certa irrealidade nas conversas e conduta dos alunos. Em pleno ano de1999, os estudantes estudam com afinco, não usam drogas, praticam sexo raramente, não ouvem rock, ou qualquer música do gênero e não existe internet. Oras! Universidade com estudantes assim, acredito, nem no século passado.

Vale observar também, que o manuscrito Hypnerotomachia Poliphili, que serve de base para a obra, termina não adquirindo brilho para o leitor. Quando se chega ao ápice da história, isto é, a confrontação entre o presumido autor Francesco Colonna e Savanarola, falta certa firmeza narrativa que lhe proporcione intensidade e destaque. A passagem de tempo ocorrida no final da história, também termina não sendo convincente para o desfecho dos relacionamentos apresentados, ficando parecendo um alinhavo recorrido pelo autor.

Ian Caldwell e Dustin Thomason conceberam um enredo que poderia até ser instigante, porém não foi bem desenvolvido. As palavras editadas na orelha do livro afirmando que “Trata-se de um suspense, que é ao mesmo tempo, atraente e eletrizante...” terminam não se revelando tão verdadeiras. Porém, cabe a você leitor, se deixar seduzir pelos pontos de vista abordados. Para isso, basta apenas dar uma chance para o livro. Quem sabe você não termina apreciando a moeda, digo o livro, por inteiro?





Renata CCS 20/02/2013minha estante
Concordo. Tinha tudo para ser um livro muito bom, com muitas tramas, reviravoltas, conspirações, mas a narrativa é rebuscada demais, os autores se perdem no emaranhado de pesquisas que realizam para decifrar todas as charadas propostas, deixando o livro confuso.


Zana 21/02/2013minha estante
É isso Renata, visualizamos o livro pela mesma perspectiva!




Denise 11/05/2011

Esse livro foi estranho para mim, quando comecei a ler também o achei monotono mas ao mesmo tempo em que eu pensava em abandoná-lo eu não conseguia conter a curiosidade de saber como a história iria acabar, já que eu não conseguia delinear absolutamente nada sobre ela. Então resolvi diminuir o ritmo da leitura e fui avançando um pouco de cada vez, sem pressa, e o final me surpreendeu. Eu adorei ter conseguido ler o livro pois a história é interessante e fica com voce um bom tempo depois que terminou de ler. Eu recomendo, se for capaz de superar os primeiros capítulos com paciência não vai se arrepender no final.

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Valdirene 27/05/2011

decepção
Você lê a sinopse e fica empolgado e intrigado com a história. Mas o começo a leitura é monótono sem ação sabe. E depois? Só piora. A história poderia ser muito boa mas os autores decepcionaram muito. Mas muito mesmo. sem comentarios
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Lídia 12/09/2011

O Enigma do Quatro - Ian Caldwell & Dustin Thomason
Eu comprei o livro pensando que fosse ter uma aventura para descobrir o tal enigma ao ler o livro, mas foi so chatice. Fui ate o final sim, mas por pura insistencia para saber se algo de bom aconteceria no livro, mas nada de surpreendente acontece no decorrer da leitura. Você procura pelo Enigma e nunca encontra, talvez esse seja o enigma, que não existe enigma nenhum kkkk. Brincadeiras a parte. A leitura é muito chata. Li algumas resenhas dizendo que a leitura tem semelhança com Dan Bronw, para mim não tem nada a ver, são estilos totalmente diferente.

A história do livro é sobre quatro amigos que estudam na Universidade de Pricenton, eles vivem juntos mas cada um está envolvido com seu trabalho final. Paul tenta a anos resolver o mistério que acompanha o livro Hypnerotomachia Poliphili, livro este que foi estudados por renomados acadêmicos mas que nunca deixo-se revelar seu eterno segredo.Paul e Tom finalmente conseguem resolver o tal mistério, mas existe muito mais por trás desse mistério que eles acabam de desvendar, muitas pessoas querem ter a gloria de serem os primeiros a terem desvedado o misterio do livro. Paul e Tom agora correm contra o tempo para salvar suas vidas e proteger mistério do livro.
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Wellington Ferreira 23/01/2011

Um lixo!
Um dos piores livros que li na vida, nem percam seu tempo!!!
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Talita 30/07/2010

“O Hypnerotomachia Poliphili é um dos livros mais preciosos e menos compreendidos dos primórdios da imprensa ocidental. Dele sobraram menos copias do que a Bíblia de Gutenberg. Os estudiosos continuam a discutir a identidade e o intento do misterioso autor de Hypnerotomachia Poliphili, Francesco Colonna. Somente em dezembro de 1999, quinhentos anos depois da impressão do texto original, e meses depois dos eventos descritos em O Enigma do Quatro, apareceu a primeira tradução em inglês do Hypnerotomachia.”
Nota histórica




“Gentil leitor, ouça Poliphilo contar seus sonhos,
sonhos enviados pelo mais alto dos céus.
seu esforço não será em vão, nem ouvir o enfastiará,
porque essa maravilha obra é rica em muitas coisas.
se, sério e sisudo, você despreza historias de amor,
saiba, lhe imploro, que as coisas aqui estão em boa ordem.
você recusa? Mas ao menos o estilo, com sua nova linguagem,
discurso sério e sensato, merece atenção.
se recusar isso, também, repare na geometria,
as muitas coisas antigas expressas em sinais nilóticos...
aqui você verá os palácios perfeitos dos reis,
a veneração das ninfas, fontes e ricos banquetes.
a dança das sentinelas,
vestidas com roupas coloridas, e o todo
da vida humana está expresso em escuros labirintos.”


Elegia Anônima ao leitor
Hypnerotomachia Poliphili





“O que as pessoas gostam de dizer para as vítimas é que o tempo é o grande curandeiro. O grande curandeiro é o que elas dizem, como se o tempo fosse um médico. Mas depois de pensar seis anos sobre o assunto, tenho uma impressão diferente. Tempo é o cara no parque de diversões que pinta camisetas com aerógrafo. Ele borrifa a cor em nevoa fina até que fiquem somente partículas flutuando no ar, esperando para se fixar em algum lugar. E o resultado disso tudo, o desenho da camiseta no fim do dia, é que tem muito pouco para ser vistos. Suspeito que aquele que comprou aquela camiseta, o único grande freguês do perpetuo tema do parque, seja quem for, acorda de manha e se pergunta o que foi que viu nela. Somos a pintura nessa analogia. [...] o tempo é o que nos dissipa.” (p. 28).

O livro conta a historia de quatro amigos que estudam na Universidade de Pricenton, em vivem juntos e cada um está envolvido com seu trabalho final. Um em especial está ainda mais envolvido Paul tenta a anos resolver o mistério que acompanha o livro Hypnerotomachia Poliphili, livro este que foi estudados por renomados acadêmicos mas que nunca deixo-se revelar seu eterno segredo. A poucos dias do termino para que seus trabalhos sejam entregues Paul e Tom finalmente conseguem resolver tal mistério. Mas existe muito por trás desse mistério e muitos que querem a gloria de serem os primeiros a desvenda-los agora os dois correm contra o tempo para poder salvar suas vidas e proteger tal mistério.
Em um ritmo eletrizante e com doses de suspense bem postas, os autores conseguiram compor um livro em que a leitura flui com a maior facilidade... Consegui lê-lo em apenas um dia. Há muitas semelhanças com Dan Bronw.

Rafael Moss 27/09/2010minha estante
Não há semelhança alguma com Dan Brown.
Isso é apenas uma jogada de marketing das editoras responsáveis, e justamente por isso esse livro vem sendo arruinado nas críticas do PÚBLICO, como a média aqui no Skoob deixa bem claro...


Talita 03/12/2010minha estante
Bommmm EU ACHEI... Sabe e quando eu acho... Não me importo com o que os outros ACHAM ou PENSAM!!!




Czarina 10/02/2010

Impressionante...
...a falta de capacidade dos autores em desenvolver a trama. A idéia para a história era muito boa, mas foi "morta" pela criatividade limitada ou falta de ousadia.
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Renato 20/11/2009

O Enigma do Quatro
O fato de a trama central desse livro girar em torno de um manuscrito verdadeiro não foi o bastante para fazer a história emplacar. A primeira coisa que perguntamos é: que enigma? Vale lembrar que o título original em inglês é The Rule of Four, ou seja, a regra do quatro.

O prólogo é bem animador: descreve o cruel destino de dois mensageiros que descobriram um segredo guardado pelos maçons. Mas não passa disso. Depois o livro se arrasta por narrativas intermináveis sobre a vida de estudantes na Universidade de Princeton, onde a trama se desenvolve, sempre em primeira pessoa.

A história começa na Sexta-feira da Paixão de 1999, a um mês para a formatura dos quatro personagens principais, às voltas com suas teses de final de curso. Por sinal, uma dessas teses é sobre o Hypnerotomachia Poliphilli , um dos manuscritos mais incompreendidos da história, sobre o qual deve ser aplicada a regra do quatro, mas essa parte deixo para quem quiser ler o livro. O fato é que temos um dos personagens tão obsecado pelo manuscrito que chega ser enjoativo. Enquanto isso, os outros três, entre idas e vindas amorosas, tentam ajudar o primeiro a se livrar do "vício", quase sempre sem sucesso. Sem contar que, um pouco depois da metade, quando o segredo oculto pelo manuscrito é revelado, o livro se arrasta por quase duzentas páginas inúteis, que não acrescentam nada à história.

É claro que nem tudo está perdido, como a idéia dos autores de reproduzir algumas gravuras presentes no manuscrito verdadeiro, o que nos permite compreender melhor o que está sendo descrito.

Por fim, o livro termina com uma grande passagem de tempo, que também foi desnecessária, mas que contribuiu para um final, digamos, romântico. Aliás, romântico e erudito, como todo o livro, mas sem a parte eletrizante de Dan Brown, como descreve Nelson DeMille na contracapa.
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Delgado 14/01/2010

O enigma do livro
Fica-se sem saber qual a real intenção dos autores. Se contar uma histórias de mistério e suspense, fazer um jogo de palavras e decifrações ou divulgar Princeton e o Hipnerotomachia.
Um enredo confuso, com situações improváveis e inverossímeis e um desfecho que nem merece levar esse nome.
Regular é o máximo que posso achar e não sei até que ponto o fato de ser escrito por dois autores influiu no que aconteceu com essa história.
Fico imaginando o mesmo tema abordado por Umberto Eco, que diferença seria. O Hipnerotomachia é interessante e mereceria uma melhor abordagem.
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Bruno T. 29/08/2009

Idéia interessante mas livro ruim.
A parte do mistério em si (a questão da decifração) é razoável, mas as personagens e a história de fundo são muito fracas, o que torna a leitura difícil e, em vários pontos, entediante.
Um roteiro que poderia até ser interessante mas que foi extremamente mal desenvolvido pelos autores, que produziram um livro oscilando entre o ruim e o regular.
Em poucas palavras: muito marketing para pouco conteúdo.
Um conselho para os 63 leitores que estão pensando em encarar este livro: desistam e procurem coisa melhor (opções não faltam).
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Cristine 12/05/2009

Péssimo!!!
o livro ruim....você se esforça para ver se a história melhora,mas não vale nem o papel onde foi impresso.
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Lila 24/03/2009

Eu tentei, tentei e tentei ler, mas não consegui. Comecei a ler um pouco depois d'O Código Da Vinci, achando que me chamaria a atenção tal qual o Código, mas não deu. Me forcei várias vezes a terminar de ler, mas não consegui e acabei desistindo. Achei maçante.


Andrea 22/01/2009

Quando li, achei que o final deixou MUITO a desejar. Acabei ficando com ele pra uma futura releitura, que ainda não aconteceu.

Como hoje estou mais tolerante com finais -- eles nem são tão mais importantes assim --, pretendo relê-lo logo.
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fdelrio 10/07/2011

Cadê o enigma???
Fujam!!! O livro é muito chato, não sei como terminei de ler. É enganoso, o enigma do título, parace que não existe no livro, pois não passa de um dramão envolvendo as peripécias de um grupo de jovens na universidade, comprei achando que seria um thriller, com códigos e pistas, porque isso é prometido na capa e contra capa, e a decepção foi grande! Não gastem seu dinherio com ele!!!
Ricardo_PA 26/11/2011minha estante
Também achei muito chato o livro.. lançaram na onda do Código da Vinci, mas não tem nem comparação.


fdelrio 27/11/2011minha estante
Ricardo, tomara que tenha conseguido trocar ou vender o livro igual a mim!! rs


Monibams 14/02/2020minha estante
Acho que quem faz a resenha não lê o livro. Acho que "chuta" um palpite e escreve, porque é impossível comparar com Dan Brown ou dizer que tem algum enigma. Chatice pura. Também terminei não sei como (porque não gosto de largar mas oooo perda de tempo, viu?




WallanS 19/11/2009

Pessimo!
Considero esse o pior livro da minha estante.

Mas é aquele negocio... posso ter odiado, outros podem ter amado.
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