Vidas secas

Vidas secas Graciliano Ramos




Resenhas - Vidas Secas


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Jonas 19/08/2021minha estante
Muito boa essa obra, li no ensino médio!




paulapereirar 08/09/2021

as críticas feitas por meio desse livro são incríveis, é o romance de 30 perfeito. porém, não foi uma leitura agradável para mim por caisa do tema pesado.
ana :) 08/09/2021minha estante
É realmente uma leitura cansativa... Mas a história e a moral compensam




LetAcia972 10/07/2021

Te amo baleia.
BALEIA MINHA VIDA MINHA LUZ UMA PERSONAGEM MUITO PRÓXIMA AO MEU CORAÇÃO ELA SEMPRE ALI DANDO APOIO PRA TODOS MUITO QUERIDA BALEIA ESTÁ NO CÉU COM TODOS OS PRÉAS DO MUNDO PRA ELA CAÇAR SENDO FELIZ TE AMO BALEIA
Gabetots 11/07/2021minha estante
Comentário 10/10!!!!! Amei. CONCORDO PLENAMENTE ???




Guilhermo del Toró 30/05/2021

Um grande retrato da sociedade brasileira e nordestina, mostrando os problemas vividos pela seca e pela pobreza no país, realizando críticas a partir da visão dos personagens da obra, com as injustiças e dificuldades que eles enfrentam. Um dos melhores livros brasileiros que existem.
Thais645 30/05/2021minha estante
Lindo, comovente e... triste.




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Becca Miller 01/09/2020minha estante
Eu li na época do meu meu vestibular. Ainda penso neles... E em baleia.




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gablues 12/11/2021minha estante
mano os erros de portugues isso q da nao revisar o q escreve




Ton Heine 28/12/2021

Um retrato da dura realidade brasileira
Um dos clássicos da literatura brasileira, que retrata a sociedade de maneira concreta, crua e real.

O percurso que a família da obra segue, luta, sofre é o mesmo que muitas no Brasil. Tal caráter universal e ao mesmo tempo regional (particular) da obra, a forte crítica a autoridade (seja a do policial ou do patrão), a recorrente inocência da figura das crianças e da cachorra baleia, o presente sonho de esperança rumo a uma vida melhor é o que coloca essa bela e triste obra em minha estante de "leituras que me mudaram completamente".
bibocax 28/12/2021minha estante
sou a favor de tirarem esse livro chato das aulas de literatura pra colocarem hp, a seleção, jogos vorazes, percy jackson, enfim né, só os clássicos ????




Prof. Gabriel 28/01/2022

Vidas Secas
No geral não gostei. Imaginava outra coisa. Livro super curto, mas admito que chegou uma hora que fiquei meio de saco cheio. A história é lenta, cansativa. A narrativa não flui mto rapidamente. Eu li um livro de 100 páginas mto mais rápido que ele que possui cerca de 60. Admito que em alguns momentos me perdi e me peguei pensando em outra coisa que não o livro kkkkk. Estava literalmente viajando na maionese, pensando na morte da bizerra. Sem dúvidas é um clássico do modernismo brasileira. Agora que já conheço o ritmo do livro - em breve - irei relê-lo com mais atenção e calma.
Obs: Eu pensei que o livro fosse todo sob a perspectiva da Baleia, mas não é.
Rafael Kerr 28/01/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Grosman0 04/10/2021

Real
Tão real e cítrico que só por isso já entro em estado de depressão. Graciliano Ramos é realmente um gênio, na parte da escrita da narrativa - destacando, principalmente, o capítulo da baleia que chorei horrores pela forma que o autor humanizou e ao mesmo tempo foi fiel a espécie da personagem - ele é impecável.
Karla.Cassol 04/10/2021minha estante
O tanto que eu chorei lendo esse livro... E se pensar muito nele, choro novamente! É muito bom, mas muito triste.




Ana Paula 10/02/2022

Os retirantes
O olhar de desespero, o grito mudo de socorro, a secura do mundo externo e a aridez de um mundo interno sobrepujado, humilhado, rebaixado a condição de sobrevivência. Foi esta a miscelânea de sentimentos que me arrebatou quando há muito tempo atrás tive contato com a obra do ícone das artes plásticas, Portinari. Sua obra “Os Retirantes” causou em mim profundas marcas, sensibilizou-me de modos que não havia nem tomado consciência. Há alguns meses atrás tive um pesadelo com estas imagens assustadoramente reais e cruéis da família de retirantes retratada por Portinari. A impressão de assombro que o sonho causou me fez acordar com o coração agitado e o espírito desolado. Não sei porque sonhei com isto na ocasião, confesso que a obra de Portinari já não cruzava minha mente durante muitos anos. Fato é que sonhei e este sonho me impulsionou a ler o livro que venho resenhar hoje, Vidas Secas de Graciliano Ramos. Tinha uma noção geral da obra, graças as aulas de literatura na escola, talvez por isso relacionei de imediato sonho-pintura-livro. Foi neste espírito sedento que mergulhei na secura do sertão e nas misérias da família retratada em Vidas Secas.

Na novela Vidas secas, muitas vezes comparada a quadros de uma exposição dado ao caráter relativamente independente dos capítulos, acompanhamos um período - de tempo indeterminado - da vida de Fabiano (o pai), Sinha Vitória (a mãe), os dois filhos inominados (o menino mais velho e o menino mais novo) e da cachorrinha, ironicamente chamada, Baleia. Nesta grande obra da nossa literatura nacional, Graciliano, na postura de um narrador em terceira pessoa, comove o leitor e o sensibiliza na medida em que é preciso em sua linguagem e ambientação, que é seca e dura. Vidas Secas é o melhor título possível para esta história, e é resumitivo: este é um livro sobre vidas secas. Secas pelo mundo exterior e secas pelo mundo interior, que é tantas vezes atrofiado pelas emergentes necessidades e instintos de sobrevivência. Não chorei durante a leitura, porém ao fechar o livro finalizado fiquei encarando a parede de meu quarto e minhas lágrimas vieram desesperadamente para compensar a secura e amargura que se instalou em mim durante a leitura.

Há tanto o que se falar sobre esta obra publicada em 1938, a questão sócio/econômico/ambiental da seca, a indústria da seca, a relação de exploração do trabalho, os mecanismos sociais de manutenção de uma hierarquia social perversa, etc etc. Entretanto, o que quero compartilhar é minha percepção sobre um dos meus capítulos favoritos, “O mundo coberto de penas”. Neste capítulo temos uma das cenas mais tocantes que já li: a manifestação de uma revolta cultivada longa e paulatinamente. Fabiano ao entender, depois da percepção de Sinha Vitória, a relação entre as arribações (por extensão, referência a aves migratórias, retirantes) e a seca, se revolta contra estas aves, que simbolizam tudo aquilo que lhe é maior, especialmente a natureza, que em essência não é boa ou má - apenas o é, porém que repercute na vida humana muitas vezes de forma impiedosa. Outra ave que aparece neste livro são os urubus, os mensageiros da morte, que também estão presentes na impactante obra de Portinari, “Os Retirantes”.

Repleto de monólogos, Vidas Secas, desumaniza os humanos e humaniza os animais (especialmente Baleia). Um destes monólogos, de Fabiano para Fabiano, logo no começo do livro, dá o tom da narrativa e é especialmente profundo e tocante:

“- Fabiano, você é um homem, exclamou em voz alta. (...) Olhou em torno, com receio de que, fora os meninos, alguém tivesse percebido a frase imprudente. Corrigiu-a, murmurando: - Você é um bicho, Fabiano.”

A arte tem esse poder de nos sensibilizar, tocar em nossas feridas, gerar questionamentos. A arte, como disse Nietzsche, “torna a vida suportável”. Dito isso, reitero minha recomendação da leitura de Vidas Secas e da apreciação de Os Retirantes.
Dhewyd 11/02/2022minha estante
Que resenha maravilhosa!




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Fernandes 03/02/2022minha estante
Uma vez eu interpretei a baleia em um trabalho de escola, a gente tinha que gravar um vídeo, fiquei triste quando me mataram




liz 28/02/2022

ficar ali era o mesmo que morrer
vidas secas é um título que faz jus a sua síntese. e isso, felizmente ou não, é genial.

uma família seca e suas vidas ásperas é o retrato de quem vive à margem da sociedade. sempre fugindo, em absoluta miséria, lidando com a fome e sonhos de um modo distante, inalcançável.

sinha vitória queria apenas uma cama confortável enquanto seu patrão esbanjava a melhor das camas. fabiano queria apenas se comunicar, enquanto os homens da cidade soltavam frases longas e difíceis. o patrão, então, extorquia a família com seus juros; os homens da cidade o enganaram. daí, o casal notou: os homens não eram só distantes de sua realidade, como eram mais cruéis do que a própria seca.
Lucasrevoredoleal 01/03/2022minha estante
Perfeito!




Mila F. @delivroemlivro_ 23/04/2012

Secas Vidas
Vidas Secas, Graciliano Ramos, ed. 71, Rio de Janeiro: Record, 1996, 160 pág

Publicado originalmente em 1938 “Vidas Secas” é considerado a obra-prima de Graciliano Ramos um dos mais importantes escritores do século XX, outro romance seu bastante conhecido é “Angústia”.
“Vidas Secas” é narrado em terceira pessoa e tem como personagem principal Fabiano, abordando a história deste e de sua família constituída de Sinhá Vitória, seus dois filhos e a cachorra Baleia (pois ela é considerada da família). A história retrata uma família de retirantes, castigada pela seca e vivendo em situações degradantes e cercada por problemas sociais (pobreza, fome).
Fabiano sobrevive com sua família nas terras do patrão, que sempre consegue lhe passar a perna na prestação de contas. Fabiano é injustiçado, agredido e preso sem nenhum motivo aparente. Provavelmente a única culpa que carrega é a pobreza, a covardia e a ingenuidade.
"Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça." (p.10)
O livro é um retrato da realidade brasileira da época, mas pode-se fazer uma associação com a atualidade, pois o que faz uma obra ser perene é as temáticas sempre atuais e Graciliano Ramos conseguiu tal proeza.
"Na verdade falava pouco. Admirava as palavras compridas e difíceis da gente da cidade, tentava reproduzir algumas, em vão, mas sabia que elas eram inúteis e talvez perigosas." (p. 20)
Uma parte que me deixou muito comovida foi Fabiano considerar a cachorra Baleia como um membro da família, e a cachorrinha agir como tal, sempre ao lado de Fabiano e, em alguns momentos Graciliano descreve tão bem as atitudes de Baleia que você acaba notando a humanização do animal em contrapartida com a animalização do homem.
Vidas Secas, não se tornou um dos meus livros favoritos, mas é impossível não reconhecer seu enorme valor literário. Acredito que não apreciei muito o livro pelo fato dele não apresentar tantos diálogos e isso tornou a leitura bastante cansativa. Contudo, Ramos escreve de uma forma peculiar, sua narrativa é cheia de delicadezas e reflexões profundas.
Então quem apreciar um clássico, eis uma boa sugestão de leitura.

Camila Márcia
http://delivroemlivro.blogspot.com.br/
Yasmin 10/06/2012minha estante
foi, disparado, um dos melhores livros que eu já li. a primeira vista parece uma leitura chata e cansativa, mas se você se deixar levar e entrar na história, absorver o sentimento dos personagens, em especial, de baleia, é absolutamente sensacional.




R. Gomes 24/02/2022

Seca
A seca é uma vilã, sempre ameaçando Fabiano e sua família.

O livro trás os pontos de vista dos personagens de um jeito tão maravilhoso que choca. Você entende eles, sente a dor deles, sofre e torce por eles.
É impossível não se apegar a cada membro daquela família.
Letícia 24/02/2022minha estante
Esse livro foi usado como exemplo nas redações nota mil do Enem.?




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