De amor tenho vivido

De amor tenho vivido Hilda Hilst




Resenhas - De Amor Tenho Vivido


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Mari 14/06/2021

poético
achei muito avançado pro meu gosto nem entendi alguns poemas mas bem poético vibes
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Aguinaldo 23/07/2018

de amor tenho vivido
Nesse pequeno livro estão reunidos 50 poemas inspirados pelo amor, cousa que a autora deles viveu plenamente, sem amarras, sem pudor, sem afetação. Hilda Hilst sempre estará numa coletânea dos mais importantes poetas brasileiros de todo e qualquer tempo. Esse livrinho dá uma pequena mostra da técnica e capacidade alegórica de Hilda, funciona como uma porta de entrada para seu universo mágico. Os poemas foram produzidos e publicados em um largo período de tempo, os mais antigos em "Presságio", livro seu de 1950, os mais recentes no "Cantares do sem nome e de partidas", de 1995. A edição é caprichada (foi produzida por conta da homenagem que neste ano a FLIP faz a Hilda), oferece ao leitor ilustrações belíssimas de Ana Prata (cousas engendradas a partir de pinturas a óleo, encomendadas e inspiradas nesse projeto, nos poemas reunidos nele). Cada poema guarda uma alegria e uma dor, imagens sempre potentes e um rigor formal qualificado. Como todos poemas de amor já escritos pelos homo sapiens sapiens há lirismo no limite do patético e iras colossais, sanguíneas, coalescidas pela dor. Num curto posfácio se conta algo da agitada biografia de Hilda Hilst e se listam os livros de onde brotaram os 50 poemas nele reunidos: Presságio; Balada de Alzira; Balada do festival; Roteiro do silêncio; Trovas de muito amor para um amado senhor; Ode fragmentária; Trajetória poética do ser; Memória, noviciado da paixão; Da morte. Odes Mínimas; Cantares de perda e predileção; Poemas malditos, gozosos e devotos; Sobre a tua grande face; Amavisse; Do desejo; Da noite; Cantares do sem nome e de partidas. Não é possível que eu leia Hilda Hilst e não lembre da Misa e do Péricles, daqueles dias em que vivíamos todos "drowing in honey, stingless". Estes poemas não foram feitos para serem lidos em dias sombrios. O sujeito leitor precisaria ser obrigado a guardá-los para dias alegres, estivais, plenos. Vale!
Registro #1294 (poesia #96)
[início: 12/05/2018 - fim: 16/07/2018]
"De amor tenho vivido: 50 poemas", Hilda Hilst, ilustrações de Ana Prata, São Paulo: Editora Schwarcz (Grupo Companhia das Letras), 1a. edição (2018), capa-dura 15,5x20,5 cm., 96 págs., ISBN: 978-85-359-3089-4

site: http://guinamedici.blogspot.com/2018/07/de-amor-tenho-vivivo.html
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Maia 27/03/2021

Excelente seleção de poemas desta poeta com tantos matizes e facetas, aqui tematicamente selecionados poemas de amor e paixão.
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Joyce 03/02/2021

Sobre lê poemas..
Não lembro de ter lido um livro de poemas por inteiro, entao, este é meu primeiro.

Foi uma experiência um pouco diferente, ele me trouxe sentimentos diversos, e acredito ter sido isso que a Hilda quis evidenciar em seus versos.

Lembro que a primeira coisa que pensei quando iniciei a leitura foi: será que os poemas dela sao sempre essa busca constante pelo amor? Esse amor que me parece algo platônico na maioria das vezes? Esse amor que dói e que aprisiona? Será essa dor vivida pelo eu lírico da Hilda? Foram meus primeiros questionamentos.

Como leiga, foi sútil ao meus olhos, entender as questões que iam além de seus versos, perceber os temas que ela trazia. Claro que isso tem uma relação com o fato da proximidade que temos com xs escritorxs.

Nessa obra ela apresenta questões referentes ao amor e a relação com o ser amado, dos conflitos, das dores, das mágoas, da busca constante pela liberdade. Liberdade não como algo abstrato, mas como fim último no processo de ruptura com a dor causada por aquilo que se compreende como amor e suas contradições. Mas ao mesmo tempo, o amor seria um paradoxo, pois seria via para essa liberdade, seria ele quem proporcionaria a realização dos sonhos, dos desejos que ora são os seus ora são os do ser amado.

A Hilda utiliza de muitas metáforas em seus versos, o que numa leitura desapercebida, esvazia-se dos sentimentos que ela traz.
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carol 03/09/2020

Primeira vez que li Hilda e amei demais. Vou procurar mais obras dela. Simplesmente lindo de todos as formas.
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suy 19/07/2020

"Aflição de ser eu e não ser outra.
(...) Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel
E a um só tempo múltipla e imóvel".
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Bruna | @livrosdebruna 28/06/2020

Descoberta sem fim
Aprendi muito nas aulas de literatura sobre poesia mas nelas muito escutava sobre Olavo Bilac, Vinicius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade.

Pouco tempo atrás ainda ficava na dúvida se chamava uma mulher de "poeta" ou "poetisa". Até que conheci a Hilda Hilst e encontrei em suas frases uma compreensão do meu ser de uma maneira tão intensa que Carlos Drummond nenhum poderia colocar defeito.
Pois bem, desde então : de amor tenho vivido.

Por isso é tão importante ler mulheres e valorizar a literatura nacional ??
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Mari Gil 15/06/2020

Os mais belos versos de amor...
Essa seleção é encantadora, pura, inspiradora e nos transporta até lembranças e sentimentos que já se passaram e também pelo sentir que ainda pulsa. Apaixonante, perfeito... Impossível definir com precisão!
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Duda.Salgado 20/05/2020

Amor em forma de poesia
Tenho sofrido
Porque de amor
Tenho vivido

Simples e atemporal
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Virgilio_Luna 19/05/2020

O mundo sem espaços para Hildas Hilsts
"Para cantar mais alto é preciso
Desdobrar-se em afetos e amar
Seja o que for, luares e desertos
E cantigas de roda e ditirambos"

A sensação de ler Hilda é a da presença de algo invisível, de um fino tecido de fantasia dito por aquele que é, por excelência, o que diz além da verdade: o poeta.

A verdade da poesia vem de seu modo de compreender o comportamento, de perceber o movimento das coisas, ou daquilo que é e não é. Muito mais que definições de amor, Hilda nos mostra seu comportamento dual, ódio-amor, asas que não se concretizam, mas se refazem, mesmo assim, inventando o amor, como as crianças inventam a alegria.

É presença? Não. Presença daquilo que está ausente, melhor: daquele que está ausente.

"Na madrugada
Em primeira vez
Em amor
Tocada"
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deeia_rodriguess 18/05/2020

Amei
Poemas encantadores! Alguns bem profundos, outros meio indecifraveis.
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Gabi Sagaz 01/05/2020

Poesia como não amar
Para quem está desiludido esse livro nos da até um ódiozinho. É poesia, e toca o coração.
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Bookster Pedro Pacifico 26/02/2020

De amor tenho vivido, Hilda Hilst – Nota 9/10
Essa é a primeira resenha que faço de uma obra de poesia e confesso que enrolei um bom tempo para escrevê-la. Em primeiro lugar, eu não tenho o costume de ler poesia, então vinha me questionando como eu poderia falar de um assunto que tenho tão pouca intimidade? Mas essa questão foi logo superada, já que o @book.ster foi criado justamente com o objetivo de dividir a minha opinião como um leitor comum – leigo no ramo da literatura. Ou seja, se tenho dificuldades em ler poesia ou não desenvolvi bem esse hábito, também preciso compartilhar isso com vocês! Em segundo lugar, fiquei na dúvida de como faria essa resenha. Ora, como sintetizar minha opinião sobre uma coletânea com vários poemas em um pequeno espaço de texto. Lembrei que também faço isso com coletâneas de contos e nunca tive problemas. A dificuldade, portanto, estava na tarefa de escrever a minha experiência em ler poesia.

E antes de adentrar nos detalhes dessa obra de Hilda Hilst, já aviso: tem poemas que gostei muito, alguns que não mexeram comigo e outros que não consegui absorver tanto – ou, para falar a real, não entendi! E, na minha opinião, isso é totalmente normal. Poesia depende de uma interpretação muito mais subjetiva, o leitor tem que estar aberto para uma leitura menos “racional”. Se em um livro de outro gênero já temos diversas interpretações possíveis, em uma obra de poesia as possibilidades são ainda mais livres, sem que o leitor busque um certo ou errado. E foi isso que fiz em “De amor tenho vivido”. Comecei a ler sem a preocupação de buscar muitas explicações nos poemas. E, no final, fiquei bem surpreendido como gostei da experiência. Alguns poemas são tão impactantes e, ao mesmo tempo, tão sensíveis, que mereceram várias leituras... ou até pediam um certo tempo de reflexão. Essa seleção de poemas tem como objeto central o amor, em diversas formas e intensidades. A diversidade dos poemas é bem ampla, até porque foram escolhidos trabalhos escritos ao longo de toda carreira dessa gigante autora nacional (e homenageada da Flip desse ano)! Um livro curto e que pode ser uma boa opção para quem quer se aventurar mais no universo da poesia!

site: https://www.instagram.com/book.ster/
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Biblioteca Álvaro Guerra 23/07/2019

Nos poemas de Hilda Hilst, a expectativa do encontro e a convicção da despedida caminham juntas, assim como a paixão e o ódio são faces de uma mesma moeda. Se a aspiração pela eternidade é tema recorrente em seus versos, o transitório aparece como trágica certeza. A beleza, Hilda conclui, é passageira : "nas coisas efêmeras/Nos detemos".

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535930894
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Charlene.Ximenes 25/03/2019

Poesia de mim
Desde 2017 que Hilda entrou na minha vida. E não foi uma chegada comum, foi avassaladora. Seus poemas me tocam de um modo que não há como explicar sem parecer piegas e emotiva, não consigo mensurar a emoção que é ler uma mulher que nasceu na década de 1930 e fala tanto sobre mim, que conversa tanto comigo. Hilda é daquelas autoras que pulsa aqui dentro, que ultrapassa as margens do que eu vejo e leio. Aliás, que releio como se fosse a primeira vez e que volto sempre, sobretudo a sua poesia, tão única, tão cheia das mais variadas formas de amor.

Nessa obra em questão, percebe-se a força do amor, que atravessa toda a obra poética da autora. Hilda conversa com o ser amado, com o desejo, com a despedida, com a liberdade e com as múltiplas expectativas que a relação com o outro trazem. Esse amor vivido, esse sentimento compartilhado e também as dores e amores não correspondidos. Tudo isso está presente nessa edição primorosa e ilustrada por Ana Prata. Os poemas da Hilda parecem tão naturais e universais sem se perderem, evidenciando a complexidade e a individualidade do ser. Não canso de reler e querer que toda a sua obra, prosa e poesia, seja lida e relida pelo mundo.
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