De amor tenho vivido

De amor tenho vivido Hilda Hilst




Resenhas - De Amor Tenho Vivido


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Luiza 11/07/2022

lindo.
Eu sempre tive certa dificuldade em compreender poemas
mas agora que me percebo como uma pessoa sensível, estou tendo mais facilidade
E esse livro me tocou.
É amor
Carmela 13/07/2022minha estante
Tô de volta migles


Luiza 14/07/2022minha estante
Aí simmm
A maior panfletária do Skoob finalmente voltou




Kirna_ 03/10/2023

Vocabulário de Hilda
?..a vontade urgente de ser lida, compreendida, olhada outra vez..? - Logo na apresentação do livro tem-se, talvez, uma possível direção da composição de itens elaborados e reunidos nos versos.

Penso que Hilda não falava retoricamente sobre ?amor?, mas como gostaríamos de sermos lidos, relidos e vistos no modo mais íntimo: na partilha, nos pensamentos sobre o corriqueiro (banal), nos traumas, na vida e na morte - para além dela. Talvez viver no amor, para o amor.. seja, por vezes, tentar dar palavras a momentos congelados no tempo, dar forma ao sentir e vibrato no peito.

Hilda deseja o desejo do encontro e da fortaleza de ser frágil no encontro com o outro, ser vulnerável para ter liberdade. Ter liberdade para cair e alçar vôo. Como mera leitora, emergir no seu vocabulário é ter vontade de declamar poesias, dedicá-la a quem tem a mesma urgência de me ler, de olhar em ângulos diferentes diversas vezes e de me compreender além de mim.
sandily.o 03/10/2023minha estante
??




KKbarros82 26/12/2021

"Como se te perdesse, assim te quero.
Hilda Hilst escolheu, viver de amor, apesar de declamar: "Me fizeram de pedra/ quando eu queria/ ser feita de amor". Sua Antologia ilustrada representa este sentimento "de amor tenho vivido" e com ele os fardos que vem com ele: desilusão, perda e solidão, mas também a alegria, a devoção e o desejo ardente.

Tudo isto, você encontra em seus 50 poemas. É uma odisseia ao sentimento deslumbrante de amar: "Ama-me./ É tempo ainda./ Interroga-me./ E eu te direi que o nosso tempo é agora."

As consequências dessa intensa paixão não é esquecida pela poeta que faz da desilusão a contra parte de sua ode: "A rosa do amor/ perdi-a nas águas."

Mas ao perder-se em tristeza e amor, Hilda nos versos de "Cantares de perda e predileção" aponta: "Entre o teu ódio./ E o meu navegar/ Fico comigo." Com isso, a autora afirma que apesar do desamor prefere a si, pois amar-se é o caminho de retorno e cura.

As ilustrações da artista Ana Prata são deslocadas e desvinculadas com a lírica da Hilda e não conseguem conversar ente si, suas pinturas são apenas borrões de cores.

Apesar de tintas e pinceladas estranhas é uma edição de qualidade criada pela Companhia das Letras que vale a pena ter em sua coleção. Para iniciantes em poesia, Hilda não possui uma escrita fácil e leitores devem ter cautela em escolhê-la.

Porém, esta obra com apenas 50 poemas é ótima para pessoas que não tem costume de ler poesia, pois possui uma coleção de poemas curtos, rimados e relativamente fáceis de ler.

Nesta antologia estão os versos mais intensos que consagrou a poeta, sendo indispensável para o leitor compreender as múltiplas facetas da poeta que sofre de amor, porque de amor tem vivido.
Ana Maria 12/03/2022minha estante
Karina, nessa antologia incluíram o "Aflição de ser eu e não ser outra / Aflição de não ser amor, aquela / Que muitas filhas te deu, casou donzela"? Tô doida atrás de um volume com esse poema, mas não queria comprar o "Da poesia" agora.




Aguinaldo 23/07/2018

de amor tenho vivido
Nesse pequeno livro estão reunidos 50 poemas inspirados pelo amor, cousa que a autora deles viveu plenamente, sem amarras, sem pudor, sem afetação. Hilda Hilst sempre estará numa coletânea dos mais importantes poetas brasileiros de todo e qualquer tempo. Esse livrinho dá uma pequena mostra da técnica e capacidade alegórica de Hilda, funciona como uma porta de entrada para seu universo mágico. Os poemas foram produzidos e publicados em um largo período de tempo, os mais antigos em "Presságio", livro seu de 1950, os mais recentes no "Cantares do sem nome e de partidas", de 1995. A edição é caprichada (foi produzida por conta da homenagem que neste ano a FLIP faz a Hilda), oferece ao leitor ilustrações belíssimas de Ana Prata (cousas engendradas a partir de pinturas a óleo, encomendadas e inspiradas nesse projeto, nos poemas reunidos nele). Cada poema guarda uma alegria e uma dor, imagens sempre potentes e um rigor formal qualificado. Como todos poemas de amor já escritos pelos homo sapiens sapiens há lirismo no limite do patético e iras colossais, sanguíneas, coalescidas pela dor. Num curto posfácio se conta algo da agitada biografia de Hilda Hilst e se listam os livros de onde brotaram os 50 poemas nele reunidos: Presságio; Balada de Alzira; Balada do festival; Roteiro do silêncio; Trovas de muito amor para um amado senhor; Ode fragmentária; Trajetória poética do ser; Memória, noviciado da paixão; Da morte. Odes Mínimas; Cantares de perda e predileção; Poemas malditos, gozosos e devotos; Sobre a tua grande face; Amavisse; Do desejo; Da noite; Cantares do sem nome e de partidas. Não é possível que eu leia Hilda Hilst e não lembre da Misa e do Péricles, daqueles dias em que vivíamos todos "drowing in honey, stingless". Estes poemas não foram feitos para serem lidos em dias sombrios. O sujeito leitor precisaria ser obrigado a guardá-los para dias alegres, estivais, plenos. Vale!
Registro #1294 (poesia #96)
[início: 12/05/2018 - fim: 16/07/2018]
"De amor tenho vivido: 50 poemas", Hilda Hilst, ilustrações de Ana Prata, São Paulo: Editora Schwarcz (Grupo Companhia das Letras), 1a. edição (2018), capa-dura 15,5x20,5 cm., 96 págs., ISBN: 978-85-359-3089-4

site: http://guinamedici.blogspot.com/2018/07/de-amor-tenho-vivivo.html
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Tereza 24/09/2018

De amor temos vivido
Li como se reconhecesse nas palavras de Hilda os próprios sentimentos e emoções.
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Charlene.Ximenes 25/03/2019

Poesia de mim
Desde 2017 que Hilda entrou na minha vida. E não foi uma chegada comum, foi avassaladora. Seus poemas me tocam de um modo que não há como explicar sem parecer piegas e emotiva, não consigo mensurar a emoção que é ler uma mulher que nasceu na década de 1930 e fala tanto sobre mim, que conversa tanto comigo. Hilda é daquelas autoras que pulsa aqui dentro, que ultrapassa as margens do que eu vejo e leio. Aliás, que releio como se fosse a primeira vez e que volto sempre, sobretudo a sua poesia, tão única, tão cheia das mais variadas formas de amor.

Nessa obra em questão, percebe-se a força do amor, que atravessa toda a obra poética da autora. Hilda conversa com o ser amado, com o desejo, com a despedida, com a liberdade e com as múltiplas expectativas que a relação com o outro trazem. Esse amor vivido, esse sentimento compartilhado e também as dores e amores não correspondidos. Tudo isso está presente nessa edição primorosa e ilustrada por Ana Prata. Os poemas da Hilda parecem tão naturais e universais sem se perderem, evidenciando a complexidade e a individualidade do ser. Não canso de reler e querer que toda a sua obra, prosa e poesia, seja lida e relida pelo mundo.
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Biblioteca Álvaro Guerra 23/07/2019

Nos poemas de Hilda Hilst, a expectativa do encontro e a convicção da despedida caminham juntas, assim como a paixão e o ódio são faces de uma mesma moeda. Se a aspiração pela eternidade é tema recorrente em seus versos, o transitório aparece como trágica certeza. A beleza, Hilda conclui, é passageira : "nas coisas efêmeras/Nos detemos".

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535930894
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Bookster Pedro Pacifico 26/02/2020

De amor tenho vivido, Hilda Hilst – Nota 9/10
Essa é a primeira resenha que faço de uma obra de poesia e confesso que enrolei um bom tempo para escrevê-la. Em primeiro lugar, eu não tenho o costume de ler poesia, então vinha me questionando como eu poderia falar de um assunto que tenho tão pouca intimidade? Mas essa questão foi logo superada, já que o @book.ster foi criado justamente com o objetivo de dividir a minha opinião como um leitor comum – leigo no ramo da literatura. Ou seja, se tenho dificuldades em ler poesia ou não desenvolvi bem esse hábito, também preciso compartilhar isso com vocês! Em segundo lugar, fiquei na dúvida de como faria essa resenha. Ora, como sintetizar minha opinião sobre uma coletânea com vários poemas em um pequeno espaço de texto. Lembrei que também faço isso com coletâneas de contos e nunca tive problemas. A dificuldade, portanto, estava na tarefa de escrever a minha experiência em ler poesia.

E antes de adentrar nos detalhes dessa obra de Hilda Hilst, já aviso: tem poemas que gostei muito, alguns que não mexeram comigo e outros que não consegui absorver tanto – ou, para falar a real, não entendi! E, na minha opinião, isso é totalmente normal. Poesia depende de uma interpretação muito mais subjetiva, o leitor tem que estar aberto para uma leitura menos “racional”. Se em um livro de outro gênero já temos diversas interpretações possíveis, em uma obra de poesia as possibilidades são ainda mais livres, sem que o leitor busque um certo ou errado. E foi isso que fiz em “De amor tenho vivido”. Comecei a ler sem a preocupação de buscar muitas explicações nos poemas. E, no final, fiquei bem surpreendido como gostei da experiência. Alguns poemas são tão impactantes e, ao mesmo tempo, tão sensíveis, que mereceram várias leituras... ou até pediam um certo tempo de reflexão. Essa seleção de poemas tem como objeto central o amor, em diversas formas e intensidades. A diversidade dos poemas é bem ampla, até porque foram escolhidos trabalhos escritos ao longo de toda carreira dessa gigante autora nacional (e homenageada da Flip desse ano)! Um livro curto e que pode ser uma boa opção para quem quer se aventurar mais no universo da poesia!

site: https://www.instagram.com/book.ster/
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Gabi Sagaz 01/05/2020

Poesia como não amar
Para quem está desiludido esse livro nos da até um ódiozinho. É poesia, e toca o coração.
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mattar.giovanna 13/03/2024

Costuremos o infinito no peito.
Sonhos e desesperos. caminhos e descaminhos. inventar o amor como as crianças inventam a alegria.
esperança em tá com o outro.
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Virgilio_Luna 19/05/2020

O mundo sem espaços para Hildas Hilsts
"Para cantar mais alto é preciso
Desdobrar-se em afetos e amar
Seja o que for, luares e desertos
E cantigas de roda e ditirambos"

A sensação de ler Hilda é a da presença de algo invisível, de um fino tecido de fantasia dito por aquele que é, por excelência, o que diz além da verdade: o poeta.

A verdade da poesia vem de seu modo de compreender o comportamento, de perceber o movimento das coisas, ou daquilo que é e não é. Muito mais que definições de amor, Hilda nos mostra seu comportamento dual, ódio-amor, asas que não se concretizam, mas se refazem, mesmo assim, inventando o amor, como as crianças inventam a alegria.

É presença? Não. Presença daquilo que está ausente, melhor: daquele que está ausente.

"Na madrugada
Em primeira vez
Em amor
Tocada"
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Duda.Salgado 20/05/2020

Amor em forma de poesia
Tenho sofrido
Porque de amor
Tenho vivido

Simples e atemporal
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Bruna | @livrosdebruna 28/06/2020

Descoberta sem fim
Aprendi muito nas aulas de literatura sobre poesia mas nelas muito escutava sobre Olavo Bilac, Vinicius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade.

Pouco tempo atrás ainda ficava na dúvida se chamava uma mulher de "poeta" ou "poetisa". Até que conheci a Hilda Hilst e encontrei em suas frases uma compreensão do meu ser de uma maneira tão intensa que Carlos Drummond nenhum poderia colocar defeito.
Pois bem, desde então : de amor tenho vivido.

Por isso é tão importante ler mulheres e valorizar a literatura nacional ??
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suy 19/07/2020

"Aflição de ser eu e não ser outra.
(...) Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel
E a um só tempo múltipla e imóvel".
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carol 03/09/2020

Primeira vez que li Hilda e amei demais. Vou procurar mais obras dela. Simplesmente lindo de todos as formas.
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