Época de Migração para Norte

Época de Migração para Norte Tayeb Salih




Resenhas - Tempo de migrar para o norte


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Bruna.Toledo 13/01/2021

Complexo e enriquecedor
Com muitas críticas ao colonialismo inglês sobre o Sudão e interessantes provocações sobre a organização socio-cultural do país no início do século XX, Tempo de migrar para o norte não é um livro para se devorar: ele apresenta muitas camadas ao tratar do "conflito" ocidente versus oriente; norte versus sul.
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Lilica 30/12/2020

Um livro muito curioso: a cronologia dele é bem confusa, mas de alguma forma se encaixa; cenas absurdas são contadas como se não fossem nada e muitas questões são deixadas em aberto sem se ter certeza do que aconteceu.
De toda forma é uma boa experiência de leitura, diferente do normal.
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Julia Oneda 07/12/2020

Censurado em seu pai?s de origem devido seu conteu?do sexual expli?cito, este romance-novela de passa me uma aldeia do Suda?o, a?s margens do rio Nilo, descreve a histo?ria de um homem que em sua juventude migra para Europa para cursar a faculdade. Ao retornar para sua aldeia, conhece um cidada?o que na?o pertence inteiramente a?quela comunidade, do qual guarda, em seu passado desconhecido pelos demais, histo?rias de viagem, seduc?a?o e sexualidade. A histo?ria retrata a dificuldade de africanos em meio a sociedade europeia, os atritos pelas diferenc?as culturais e religiosas e o impacto do colonialismo brita?nico em terras a?rabes. Ale?m disso, a narrativa mostra tambe?m a condic?a?o da mulher em meio a? esta? sociedade onde o homem, a cultura opressora e a religia?o sa?o predominantes.
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Ja? pararam para pensar qual o impacto da cultura na formac?a?o de cada ser? Como ela influencia a termos determinados comportamentos e crenc?as? Essas sa?o algumas das reflexo?es que este livro traz!
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Rapha 05/11/2020

E voltamos a programação normal de leituras físicas.

Sinceramente, não sei o que achar desse livro. Eu comprei pois sempre usava o título como uma referência apesar de nunca ter lido. Quando surgiu a oportunidade de comprar eu fui lá e fiz isso para poder usar a frase com razão e conhecimento de causa. Além disso, estava como um dos melhores livros da TAG, o que foi outro grande incentivo.

Confuso, é a primeira coisa que eu posso dizer sobre ele. Eu achei legal o fato de me aprofundar mais na cultura sudanesa e ler algo que é diferente do que estamos acostumados na leitura convencional, mas é só. Eu li porque ele tava ali comprado já. Confesso que tinha uma certa expectativa que não foi muito bem alcançada. Acho que é daquele tipo de livro que você tem que ler mais de uma vez em tempos diferentes para conseguir entender de fato o que está se passando. Acredito que entender também a cultura de que se trata a história seja importante. Mas é isto, talvez tenha valido a pena. Não recomendo como um livro para se divertir, mas para ter algo diferente.
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Lisi 04/10/2020

Infelizmente não foi um dos livros que mais gostei de ler esse ano. A narrativa me deixou curiosa, porém não me prendeu a ponto de não parar de ler.
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Tati Vizú 17/08/2020

Gostei muito.
Gostei do estilo da escrita, do desenvolvimento dos personagens e da construção da narrativa.
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Caroline Mariete 01/08/2020

Instigante
A história se inicia com uma escrita muito boa ao qual te cativa com os personagens e com os assuntos importantes que são abordados pelo autor em seu decorrer.
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Karen Silva 22/07/2020

Mustafa Said que se encontra dividido entre dois continentes. Ele é órfão de pai e quando jovem abandona a mãe e parte para Londres onde se destaca profissionalmente. Mas a visão dos britânicos sobre o continente africano e sua própria condição de expatriado são motivos que causam revolta e decepção em Mustafa.

Esse foi o meu primeiro contato com a literatura árabe, e me surpreendi com o quanto a leitura foi leve e gostosa. Tempo de Migrar Para o Norte traz uma crítica interessantíssima sobre o Colonialismo, e explana os benefícios e malefícios de um processo colonizador através das experiências do Mustafa.

Esse é um livro bem reflexivo, acerca de diversos pontos (política, imigração, preconceito racial e de gênero). Mas tive dificuldades em me envolver com a história e me senti confusa em diversas partes. ⠀ ⠀ ⠀ ⠀

A impressão que ficou é que eu precisava de um conhecimento teórico mais profundo a respeito da cultura colonizadora para entender melhor o livro. E é por isso que pretendo revisitar a história em um futuro próximo em que esteja mais bem informada sobre o assunto.
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Claudia.Correia 12/07/2020

Tempo de migrar para a norte
O romance que é considerado uma das mais importantes obras árabes do século XX, descreve a história de dois personagens Sudaneses que viveram na Inglaterra em épocas diferentes e que anos mais tarde se encontram em em sua terra natal. Com uma narrativa envolvente o livro trás uma reflexão sobre o colonialismo inglês e a relação entre Ocidente e Oriente.
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Erica 09/07/2020

Uma narrativa perturbadora contada com lirismo de alta qualidade.
Acompanhando as peripécias de Mustafa Said contadas por um narrador-personagem, o autor nos revela de forma sutil os impactos da colonização britânica nos países africanos e os desafios da sociedade sudanesa contemporânea.
Nessa narrativa, nada é óbvio e totalmente revelado. Um livro escrito para nos deixar indagações. Uma trama misteriosa, personagens perturbadores, descrições belíssimas... Fascinante!
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Pati 26/05/2020

Ouroboros Literário
Terminada a leitura a única resenha possível, entre lágrimas de exaustão, de encerramento, triunfo e dor, é está: eu preciso reler essa obra gigante em algum momento adiante da minha vida, das minhas experiências, com mais bagagem. Esse livro me dominou, me domou e subjugou de um jeito quase físico. A princípio eu fiquei bastante incomodada por não entender a narrativa, ou conseguir me conectar com a história e personagens. Porém era impossível largá-lo. A vontade de compreender era muito maior que o desespero da ignorância. E assim seguiu-se a avidez da passagem das páginas até a última, que terminou junto com a última lasca possível da última unha do último dedo da minha mão que ainda estava intacta. Confrontada com o que eu desconheço de maneira tão provocativa, não consigo me manter alheia, mas no caso desse livro, creio ser senso comum essa profunda experiência de imersão na cultura árabe. Foram pincelados tantos aspectos políticos, econômicos, religiosos, sociais, de costumes, etc, desconhecidos para mim, que é impossível permanecer passiva diante desse universo denso e até então ignorado. O mérito fica por conta do enredamento causado pelo autor, que envolve o leitor gradativamente e entrega com parcimônia pistas que apontam para questões, maiores, que ultrapassam a história, saltam das páginas e se materilizam no plano da realidade. Pretendo revisitar a saga de Mustafa Said e suas muitas mulheres inglesas e a aldeia sudanesa das palmeiras hospitaleiras às margens Nilo um dia. Até lá, avançar em direção ao norte, ao sul, leste, oeste, mas não se deixar afogar simplesmente no curso do rio. E fluir.
Claudio.Simonetti 26/05/2020minha estante
Eu tenho, mas ainda não li.




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Bruno.Dellatorre 01/05/2020

Sem noção
Ainda estou chocado com a falta de noção do autor. As primeiras 50 páginas são MA-RA-VI-LHO-SAS.
E a história vai se desenrolando...
Da metade pra frente o autor preenche tudo com aleatoriedades, excessos de detalhes dispensáveis e a falta de história se torna uma característica gritante! O final então, péssimo!
O resultado no geral, ficou caótico. Um livro que no início me chamou muito a atenção se perdeu até descarrilhar totalmente. Nem parece o mesmo livro que eu tinha começado a ler.
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Mariana 26/04/2020

Colonização e patriarcado
Narrador não nomeado. O tempo presente do narrador mistura-se ao passados dos personagens e aos pensamentos do narrador. O enredo possibilita contato com a cultura árabe-africana, em um período que a sociedade local era camponesa, patriarcal e colonizada pelos ingleses.
Particularmente gostaria de maior aprofundamento em outros personagens. O final também não me agradou muito.
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