Resenhas - Praia de Manhattan

Amanda Teixeira 30/05/2021

Chato com partes boas
Gostei muito da Anna e dos mergulhadores, ela tem uma força de vontade independente do seu gênero e de como deveria ser e se portar, girl power!
O final teve acontecimentos muito interessantes, que me deixaram curiosa pra saber mais detalhes. Foi muito corrido e a passagem de tempo é péssima.

No geral o livro é extremamente monótono, cheio de detalhes irrelevantes pra história, os capítulos do Ed no mar e as descrições dos navios parecem que não vão acabar nunca! É uma leitura bem maçante e chatinha, demorei horrores pra conseguir terminar.

Roberta 16/05/2021

Ah...
É bom, mas também é ruim.
A autora passa muito tempo explicando sobre como funcionavam os trajes dos mergulhadores dos anos 40. Páginas e páginas de explicações extremamente
técnicas.
E quando começa a falar do funcionamento dos navios?
Caramba, deveria ser um livro puramente literário.
Mas tem suas páginas boas, acontece que a maioria delas são ruins.

Carol 10/05/2021

Li esse livro arrastada, não gostei da história . Mas li o para não abandona-lo.

JAlia 12/04/2021

Monótono
Não me prendeu, foi uma leitura cansativa, porém com um final interessante. Poderia ser melhor desenvolvido no decorrer da leitura.

anacasagrande 06/04/2021

eiu comecei a ler pelo contexto (nova york no século XX), mas o plot não me prendeu, e nem sei se quero terminar :(

Santana 27/02/2021

Razoável
Nossa, a premissa era muito boa, mas a leitura foi extremamente enfadonha e tudo por um final nem tão bom assim

Ro 17/02/2021

Poderia ser mais
"Praia de Manhattan" chamou a minha atenção por ser um romance histórico, gênero esse que amo de paixão. Contudo, fui com sede demais ao pote e me decepcionei.

Ao longo da leitura acompanhamos a vida de Anna e como ela, desde de menina, percebe o mundo ao seu redor. As relações familiares não são as melhores, o emprego do pai é misterioso e o clima de quebra da bolsa estadunidense dos anos 20 é o plano de fundo perfeito para o romance noir desenvolvido pela autora.

Em vários pontos o livro deixou a desejar. Nao gostei do plot, pois senti que o mesmo era já bastante conhecido e explorado no gênero noir. A emenda de arcos das personagens não me convenceu. A presença do romance romântico foi totalmente desnecessário e gerou uma consequência que me fez virar os olhos.

Anna é uma moça forte, bacana e determinada. Ela resolve perseguir o sonho de ser mergulhadora (que surgiu do nada, enquanto assistia a mergulhadores fazendo o seu trabalho) e desafia todo o Arsenal da marinha para se tornar a primeira mergulhadora do Brooklin.

O livro, como um todo, não me convenceu. Arrastei essa leitura por dias a fio porque a senti lenta e sem propósito narrativo algum. O livro entrega o que é prometido: romance noir e histórico, mas peca no desenvolvimento da história e no detalhamento cansativo em momentos da narrativa em que você só quer seguir e terminar o capítulo.

Se você adora uma história de gângsters, fight like a woman e, "opa, perdi o papai!", jogue o duro nessa leitura.

Mike 06/01/2021

Envolvente e cativante
Envolvente e cativante

Gostei muito de ler sobre a vida de Anna Kerrigan, seu pai Eddie e o dono do clube, Dexter Styles. Através desta obra o leitor pode apreciar um olhar íntimo sobre a importância histórica da orla marítima de Nova York. A história acontece durante a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial e, em seu curso, o leitor tem a oportunidade de experimentar as lutas de Anna através das restrições sociais e culturais de um mundo dominado por homens.

Jennifer Egan escreveu um romance maravilhosamente envolvente e intrigante, em que a prosa flutua e flui como o movimento do mar. Recomendo fortemente este livro a qualquer pessoa que procure uma viagem emocionante.

carolina :) 10/12/2020

e?
A proposta do livro, conquista pelas expectativas pois tu vê potencial no que a leitura insinua trazer. Nem sei como explicar minhas decepções com o livro, mas a primeira é com as relações românticas do livro, elas não tem explicação, principalmente pela idade de alguns persongens e pela forma que isso é tratado como normal, outras ficaram abertas e outras que nem tinham base. Os personagens não são bem desenvolvidos, as histórias de vida se confundem; não há nada que sustente os personagens pela sua personalidade, as índoles muitas vezes mudaram de acordo com o passar do tempo. A escrita dela é muito confortável, mas ela muda de cenário muito rapidamente e isso me confundiu diversas vezes e perdi o interesse em alguns momentos pemo fato dela dispersar os assuntos do nada. O mistério do desaparecimento do pai da Anna foi deixado totalmente de lado por algum tempo e sua explicação deixou a desejar; e o final do livro foi uma loucura tão grande que na verdade me deixou muito intrigada. Eu realmente vi muito potencial para o livro ter um desenvolvimento e uma estória cheia de de emoções e sentimentos. Valeu a experiência, mas me me decepcionei com o total do livro.

Vitoria Milhomes 20/11/2020

Bem mais ou menos...
Achei a leitura extremamente cansativa e lenta demais, pois o livro não me prendeu à ele.

A história não é ruim, mas um tanto quanto confusa em alguns pontos.

Não seria um livro que eu faria uma releitura, mas também não foi um livro que eu abandonei...

Juliano.Ramos 08/11/2020

Bom livro, boa história, alguns momentos inverossímeis, mas nada que atrapalhe, vale a pena a leitura.

Sia 04/07/2020

tinha amado o livro até a metade dele, depois o plot ficou muito ???????????? serio parece q eu tava lendo uma fanfic no wattpad só que com uma escrita enrolada que no início eu até estava gostando mas no final só me irritou, terminei o livro na força do odio só pra dizer q terminei

Lavinia 27/01/2020

"Praia de Manhattan", Jennifer Egan
Tendo como cenário a Nova York durante a Segunda Guerra Mundial, o livro acompanha Anna Kerrigan, uma jovem adulta que, depois do misterioso desaparecimento do pai, vive com a mãe e a irmã caçula. Devido à sua obsessão pelo mar, Anna não mede esforços para ser uma mergulhadora profissional em um ambiente majoritariamente masculino, enquanto se vê cada vez mais atraída pela figura do gângster Dexter Styles, antigo chefe do seu pai.
O livro traz um pouco do melhor da obra de Jennifer Egan: uma prosa inteligente e bem construída, personagens complexos e uma atmosfera envolta por mistério. Como em muitos dos trabalhos da autora, esse livro segue o ponto de vista de mais de um personagem, além de Anna, vemos a narrativa pelos olhos de seu pai e de Dexter Styles. .

Os capítulos mais interessantes são os que acompanham Anna, quem mostra ser uma personagem feminina intrigante e que faz escolhas ousadas para os padrões da época em que o livro se passa. Além disso, a autora descreve muito bem (bem até demais, eu diria) a experiência de Anna no mar como mergulhadora.

É possível perceber a quantidade de pesquisa que demandou escrever esse livro. Egan faz um retrato minucioso da Nova York na primeira metade do século passado, trazendo muitos detalhes sobre mergulho e navegação durante a Segunda Guerra. O problema é que essa quantidade excessiva de detalhes e descrições fez com que a leitura se tornasse muitas vezes monótona e pouco empolgante, principalmente do meio para o final. Chegou a um ponto da leitura, que fiquei me perguntando qual seria afinal o objetivo da autora quando escreveu esse livro e decidiu costurar a história desses vários personagens.

Concluindo, acredito que mesmo tendo me decepcionado, "Praia de Manhattan" pode ser uma boa leitura para os interessados em romances históricos e na prosa mágica de Egan.


site: @sobrepaginas (instagram)

tarsila 26/01/2020

Essa doeu. Mesmo.
A Visita Cruel do Tempo é um dos meus livros preferidos - um daqueles que emprestei pra meia dúzia de amigos e que enchi de post its marcando frases incríveis que eu queria reler um dia. É um livro cheio de vida, cru, belo, intenso. E é exatamente assim que Praia de Manhattan começa.

Devorei a primeira metade do livro, quase tão intensa quanto seu “irmão”. Fiquei feliz, num primeiro momento, em estar lidando com uma obra tão parecida com
Um dos meus livros prediletos... e aí, pela metade do livro, algo se perdeu. É como se Jennifer tivesse escrito uma parte e seu estagiário tivesse terminado o livro. Meu deus, que decepção! A história toma um rumo digno de uma novela das oito, esbarrando em clichês tão batidos que eu lia cada trecho duas vezes, crente de que devia estar entendendo errado (afinal de contas, estava ruim demais para ser verdade...). Além dos clichês batidíssimos, o ritmo da história se torna estranho, atropelando largas fatias de tempo para correr até um final decepcionante.

Ah, Jennifer... você tinha uma história tão boa nas mãos! Que tristeza.