Praia de Manhattan

Praia de Manhattan Jennifer Egan




Resenhas - Praia de Manhattan


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Lucas1429 08/04/2024

Idas e vindas
Meu segundo contato com Egan. O primeiro, foi em seu brilhante "A visita cruel do tempo", que me cativou e hoje figura entre meus livros favoritos.

Em Praia de Manhattan, somos apresentados à Anna, uma adolescente que depois se tornará adulta, super apegada com seu pai, Eddie, sua mãe Agnes, sua tia Brianne e sua irmã, Lydia (que é PCD) em um momento de efervescência entre a queda da bolsa de 29 e o advento da 2a guerra mundial.

Todos vivem em Manhattan, e a história se desenrola no encontro de Anna, acompanhando seu pai, Eddie, na casa de um suposto mafioso, Dexter Styles. A partir desse encontro, a vida de todos mudam. Eddie some algum tempo depois e deixa uma sombra em Anna, agora adulta e aspirante à mergulhadora pela marinha americana... ainda mais quando ela reencontra Styles despretensiosamente em uma boate.

Honestamente? O livro não me pegou.

A história é bem escrita, então tu fica ali por horas querendo identificar como se desenrola... e aí está o problema, o desenrolar é decepcionante... ou, ao menos, foi pra mim.

Fiquei esperando um grande desfecho e acabei esperando demais. Talvez expectativa muito alta de minha parte, talvez a escritora tenha mesmo se perdido e dado um jeito "Frankenstein" (não como o livro, mas como a criatura, meio remendada) com uma tentativa de Deus ex machina pra resolver as coisas.

Em suma... você lê o livro até o final com facilidade, pela boa narrativa e por querer saber o desfecho de Anne, Dexter e Eddie. Mas o final me desanimou muito, tornando uma leitura quase que perdida.

Recomendo? Não.

Fácil de ler? Sim, bem tranquilo. Como reafirmo, a narrativa de Egan é boa, e passa entre alguns personagens. Senti até uma pontada de Faulkner em seu primeiro capítulo de O SOM E A FÚRIA nos trechos em que vemos o fluxo de consciência de Lydia, mas só inspiração mesmo.

No fundo, era um livro para falar sobre praia. Os títulos de Egan tem grande influência em sua obra. Nessa, no caso, nadou nadou e morreu na praia.
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Alle_Marques 31/03/2024

"Nenhum navio à vista."
...
[...] Anna observava o mar. O sentimento que lhe ocorria, de pé à beira da água, era uma combinação elétrica de atração e pavor. O que seria revelado se toda aquela água sumisse de uma hora para outra? Uma paisagem de objetos perdidos: navios afundados, tesouros ocultos, ouro, pedras preciosas e a pulseira com pingentes que lhe caíra do pulso em um bueiro de rua. Cadáveres, seu pai sempre acrescentava, com uma risada. Para ele, o oceano era um vasto terreno baldio. [...]
...
A ideia foi boa e chamativa, mas o livro em si, especialmente a escrita e os personagens, são bem tediosos e cansativos, ainda mais da metade para o final.

Até aproximadamente a metade do livro, os capítulos da Anna estavam sendo interessantes e os do Dexter bem cansativos e cheio de enrolação, e é fácil saber o porque disso, Anna, apresar de não ser boa como protagonista, está inserida em um contexto interessante, tanto o do ambiente de trabalho no Arsenal da Marinha, quanto em casa, com a mãe e irmã, mas conforme a história avança e esse arcos vão dando lugar a outros, ainda mais quando se juntam ao Dexter, a história foi ficando cada vez mais rasa e parecendo cada vez "mais do mesmo", enquanto isso, os capítulos do Dexter foram assim desde o início, com tudo o que tinha de interessante ali sendo soterrado embaixo de tramas de gangster superficiais, mal desenvolvidas e caricatas. A forma como ambos se relacionam deixa bastante a desejar também, além de não convencer nem um pouco.

Mas, o ponto que mais prejudico o livro pra mim foi a escrita da Egan, no começo, enquanto a história estava interessante, isso não foi nada tão prejudicial assim, mas depois, com as tramas cada vez mais maçantes, a escrita só se destacou, infelizmente pelos motivos errados. Se ela é uma boa escritora ou não, não sou ninguém para afirmar, mas pra mim não foi, achei a escrita fraca demais, rasa demais, a transição de situações e ambientes são tão jogadas que tudo fica meio desconexo e confuso e muitos capítulos são extremamente arrastados, além de tudo parecer meio forçado, especialmente por causa dos personagens mal desenvolvidos. Outro ponto que também deixa bastante a desejar é tudo o que envolve o Eddie, especialmente da metade pro final.

Uma pena a autora ter escolhido conduzir a obra por esse caminho, achei apenas um grande desperdício de uma história cheia de potencial e com muitas péssimas ideias.
...
10° Livro de 2024, 13ª Resenha de 2024
Desafio Skoob 2024
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Evy 11/12/2023

Me pergunto pq demorei tanto pra ler esse livros foi uma experiência muito boa, ele trás um outro ponto de vista sobre a segunda guerra mundial. A vida da Ana lembra bastante o que acontece com as jovens, mesmo ela sendo super inteligente ao ponto de virar mergulhadora da marinha, ela também é uma mulher que pode se apaixonar como qualquer outra.
O ponto que mais gostei, além do fato dela virar mergulhadora da marinha, foi que mesmo com tudo aconteceu ela foi uma menina/mulher extremamente forte que não deixou o mundo cair sobre sua cabeça. A história do pai dela também me chocou.
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Francisco152 31/08/2023

Terminei nas últimas
Esse talvez seja o livro mais arrastado que eu já li, que eu não abandonei por questão de orgulho. Sinto que falta ao livro um fio condutor convincente e personagens que nos gerem alguma afeição. Anna não funciona como protagonista, mesmo tendo uma história que trata de temas interessantes como o machismo no ambiente de trabalho, o livro acaba não entregando muita coisa. Selo não recomendado.
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Sander.Garcia 04/08/2023

É sobre Anna e seu pai Eddie
Ainda criança, Anna sempre acompanhava o pai em suas saídas para tratar de "negócios" (à época, um mistério para ela).

Uma dessas idas foi muito marcante, pois pôde entrar na mansão de um dos chefes de seu pai, o gangster Dexter Styles. E pôde brincar com um arsenal de brinquedos da filha dele.

Anna tinha 12 anos e morava com os pais e a irmã mais nova Lidya, que tinha deficiência neurológica e vivia numa cadeira de rodas, sem conseguir se comunicar direito.

Viviam num apartamento modesto, no sexto andar de um condomínio.

Certo dia, seu pai, de quem era devota, simplesmente desapareceu.

Os anos se passaram e o que restou da família, tentou seguir em frente, mesmo com dificuldades.

Então, Anna empreendeu uma saga silenciosa, íntima, que a fazia alimentar uma chama de esperança em encontrar o pai.

Ao longo da história, Anna se torna uma heroína feminina, sem saber..mas carregava consigo uma força e uma aversão à forma como as mulheres eram tratadas em seu tempo.

O livro tem passagens muito densas. Cenas como a de um naufrágio são arrebatadoras, de tão cuidadosa que foi a autora.

Só achei que o clímax não chegou. Tive a impressão de que esperava mais páginas no final.. o final foi bom, mas algumas cenas poderiam ter sido um pouco mais aprofundadas.

Recomendo a leitura.??
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Fofinhams 16/03/2023

Sessão da tarde
Diferente do que eu pensei que seria, imaginava muita investigação, porém é um livro bem sessão da tarde (para mim), não era algo tão emocionante.
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cl4rinhw 11/02/2023

Ele é bom, te prende em certas partes da leitura, porém meio confundo as vezes.
não é um livro que eu recomendaria
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Nandara.Secco 22/01/2023

Das relações familiares
Surpreendi-me muito com o número de resenhas e comentários negativos a respeito deste livro, o que atribuí - a julgar pelos gostos literários mais em voga (com toda a minha humilde opinião) - a uma falta de maturidade e até de sensibilidade para temas que este livro trata tão bem: as relações familiares (seus segredos, seus anseios, seus medos), preconceitos de uma sociedade e sonhos perdidos.

Embora não exista um tal clima "noir" e a investigação de um crime da forma como é vendido na orelha e sinopse do livro, todas as explicações e conexões da história são feitas de maneira magistral: sem alardes, sutilmente, evolvendo o leitor em uma compreensão que eu nunca havia visto, sensível e até mesmo melancólica. Mas, para ter essa percepção, é necessário ler os detalhes, isto é, fazer uma leitura horizontal, para além do enredo que está posto, percebendo detalhes que estão escondidos, o que acredito que só leitores muito vorazes e atentos sejam capazes de fazer.

O mais interessante, para mim, é este livro ser sobre as relações familiares, explicando de maneira muito honesta e sincera tudo o que as envolve, com descrições sobre sentimentos que são o diferencial dessa leitura, com certeza.

Não à toa, uma premiada escritora.
Sander.Garcia 23/07/2023minha estante
Estou em 40% da leitura..e amando.




Mayara 21/01/2023

Bons momentos e outros nem tanto na Praia de Manhattan
Eu levei praticamente um ano para ler esse livro. Tinha abandonado e resolvi me obrigar a terminar. Para minha surpresa, pouco antes de onde eu parei a história ?começou a acontecer?, por assim dizer.

Apesar de ser bem arrastado, o livro tem bons momentos que nos prendem, sim. E algumas reviravoltas também que dão alguma emoção na história, sem contar todo o conteúdo histórico.

Não vou e nem poderia dizer que achei ruim, mas não sei se é um livro que eu pegaria para ler de novo, pelos motivos já explicados.

Algumas horas achei um pouco confuso também, se o pai estava vivo ou não, se aquele momento do texto é o presente ou não, mas até que conforme o livro se desenrola da pra entender.

Não sei se é do tipo que eu indicaria, afinal são quase 500 páginas. Porém posso concluir que até gostei da leitura, talvez pela parte emocionante que recomecei até o final.
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Diovana16 01/01/2023

Eu odiei! Uma leitura muito arrastada, os personagens muito rasos e completamente chatos. E o pior é q no final não respondeu algumas das minhas dúvidas
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EduardoCDias 30/12/2022

Anos de guerra.
Numa Nova York da II Guerra, o jogo, o contrabando e o crime vicejam quase livres. Anna é uma garota cuja família perdeu a boa condição e o pai tenta se integrar ao crime para tentar voltar à uma vida mais confortável, principalmente para cuidar melhor da filha deficiente, Lydia.
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Livros da Bertram 29/12/2022

Foi de 100 a 0 muito fácil
Esse foi um dos poucos livros da minha vida que eu não marquei trecho nenhum! Isso na minha história com os livros mostra o quanto esse livro foi entediante e chato!
Esse ano eu livro poucos livros que realmente não me prendesse em nenhuma parte, seja no inicio, meio ou fim! Esse conseguiu isso! Eu não consegui me cativar com nenhum personagem dessa história, é um livro extremamente parado e que não faz sentido nenhum! E nas últimas 50 páginas eles querem fazer o leitor engolir diversas coisas diferentes de uma vez só.
Para mim não rolou.
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Julia5048 15/12/2022

muito ruim, péssimo, horrível
esse livro foi provavelmente umas das piores experiências de leitura que eu já tive.
os personagens são rasos, os acontecimentos são irrelevantes, as reviravoltas totalmente sem sentido algum e cada página parecem que 23 foram passadas.
me estressei com o livro, ele não anda, as páginas passam e NADA acontece, para nas últimas 50 páginas um tanto de coisa junta e sem sentido acontecer ao mesmo tempo.
não recomendo esse livro para ninguém, não vejo possibilidade de qualquer gostar e apreciar a leitura
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ricardinho 22/11/2022

Entediante
Escrito pela romancista americana Jennifer Egan, é um livro de ficção longo e, em certos momentos, entediante. Há alguma ação, mas em raros momentos, assim como a tentativa de uma exposição sexual, algo longe de ser comparado a Megan Maxwell.
Para evitar spoiler, apenas posso dizer que o livro chamou a atenção no início, mas perdeu o sentido nas páginas seguintes por falta de conexão em alguns trechos. Há paixão, amor paterno, fraternidade e mortes. Tudo isso em um período de guerra e em um cenário de águas americanas, com um final que não arranca suspiros.
Indico a leitura somente se não houver outro livro à disposição, pois ler é sempre edificante e nos tranporta aos mais diversos lugares, mesmo que não saiamos da nossa rede.

site: @photobrincando
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Ana Bellot 12/11/2022

Manhattan ficou pequena para Anna!
Baita livro interessante.
Se você gosta de trama noir, crime, mafia: recomendo.
Anna é uma personagem super cativante, real, possível. Aliás, a maior qualidade do livro é essa: ter personagens REAIS.
Está cada vez mais dificíl achar livros contemporâneos com personagens que sejam HUMANOS e não apenas ventrílocos ideológicos.
A autora também usa diversos pontos de vistas usando a terceira pessoa, tarefa dificil mas muito bem executada por ela.
Único lado negativo que destaco são os capítulos do pai. Eu retiraria todos! Hahahah. A Anna sozinha sustenta esse livro e muuuuito! rs.
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