O crime do cais do Valongo

O crime do cais do Valongo Eliana Alves Cruz




Resenhas - O crime do Cais do Valongo


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Ana 23/03/2022

ao finalizar O crime do Cais do Valongo meu veredito é: leiam! para mim que gosto de romance policial, ficção histórica e, principalmente, novas perspectivas literárias sobre escravidão, foi uma escolha ideal. eu já conhecia a escrita da Eliana Alves Cruz e esperava uma leitura fluida, inclusive, confesso que o livro dela "Nada digo de te que em ti não veja" continua sendo meu preferido, pois me apaguei mais às personagens e fiquei muito envolvida com a história, e talvez isso tenha me feito criar expectativas exageradas para "o crime", que é um ótimo livro, porém com alguns pontos que não são totalmente do meu agrado. mas nada disso diminuiu meu prazer no segundo contato com essa escritora fantástica e já estou encaixando Água de Barrela para as próximas semanas.
Iva Ulisses 23/03/2022minha estante
Listado!




Iara.Borges 07/02/2022

O livro começa um pouquinho arrastado, mas depois dá vontade de devorar. É um banho de uma história esquecida e nunca contada. Muito emotivo e edificante. Muito bom.
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Mila 28/12/2022

O crime do Cais do valougo
Este livro é uma narrativa de relatos de histórias que aconteceu durante o Brasil colônia de exploração de povos trazidos da África. Como aconteceia a captura, muitas vezes a venda acontecia por vingança, algum mal entendido e assim acontecia o comércio lucrativos de povos africamos. Enfim, relata a história inicial antes da chegada no Brasil até o momento de lutas até chegar a proibição do trágico de pessoas e abolição da escravidão, mas o tormento não parou ainda sofremos o legado desse período.
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Natália Carolina 14/02/2024

Os crimes
O romance é narrado por duas vozes - Nuno e Muana - que se intercalam, os narradores nos apresentam diversos acontecimentos que giram de um torno de um crime cometido contra um dono de escravos.
O livro tem uma pegada de investigação policial mesclada com romance histórico além de também apresentar recortes reais de jornais que datam entre 1809 à 1835.
A narrativa é riquíssima e prende o leitor do início ao fim.

Recomendo muito!!!
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Janaí­na 29/06/2021

E o que é crime mesmo?
O pano de fundo é um crime. Uma pessoa detestável foi assassinada de jeito específico. Gostei que ela coloca anúncios de jornal ao iniciar os capítulos. Logo vc percebe que não se trata só de um romance policial histórico bem escrito. As histórias dos personagens se entrelaçam e lembrei da frase de Luiz Gama - note que isso não é um spoiler, mas acho que é natural ao se referir ao cais do Valongo - "O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa". Ela escreve muito bem. Meu segundo livro dela, sigo fã.
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Dandara 31/03/2021

O crime do cais valongo
Comecei minhas leituras de Eliana Alves Cruz por esse romance, apesar de a conhecê -la devido a sua primeira obra -Águas de barrela - O crime do cais Valongo foi o primeiro que caiu em minhas mãos. O romance traz com maestria toda a complexidade histórica do período escravista a favor do problema criado dentro do próprio enredo, marcado pelo assassinato de Bernardo Viana. Vale a pena conhecer essa obra, além de Nuno e Muana
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Sandra.Fatima 19/03/2021

Cultura africana no Rio de Janeiro
É um livro delicioso de ler, flui de uma maneira tranquila, onde o crime é o que menos importa e sim a vida dos personagens, que são ricos em histórias.
Remete a cultura africana no Rio de Janeiro e de como as pessoas sobreviviam a todas as dificuldades de ser negro, pobre e desafortunado.
Remete a lugares conhecidos do carioca fazendo um passeio por suas ruelas visto com o olhar da época.
Vale a pena ler para conhecer um pouco dos costumes de uma época que vida efêmera.
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BiCarrie 06/03/2021

Envolvente
Em O crime do Cais do Valongo, obra realizada pela autora Eliana Alves da Cruz, trata-se de uma narrativa com o ponto de vista de dois personagens: Muanda e Nuno, alternando-se entre capítulos, a vivência de cada um. A história também abrange outros personagens que possuem grande importância no contexto do assassinato de Bernardo Lourenço Viana, um rico comerciante, branco, dono da escrava Muanda e credor de Nuno.

Apesar da morte de Bernardo, o cenário principal não se dá por isso, e sim através de relatos pessoais sobre a vida de Muanda, abrangendo sua antiga vida, expondo sua religião, cultura e sua trajetória até o Cais do Valongo e também através de pequenos relatos de Nuno, sobre o fato de ser nem branco e nem negro, mas ainda assim, ser ser excluído socialmente.

Como dito anteriormente, Muanda narra sobre sua cultura, religião e até mesmo sobre rituais realizados em determinados momentos, porém, num dado momento, ela se vê tendo que adotar hábitos e ritos de outra religião, mas para infiltrar-se melhor para conviver naquele povo que não era seu de nascença, pois estava em fuga com sua família, devido a um líder inimigo que queria entregar-lhes ao portugueses, ou seja, vender-lhes como escravos. Já nesse contexto, é possível perceber a mudança de hábitos devido a uma imposição exterior, por estarem num local em que seus costumes não são válidos, mas, seguidamente deste ocorrido, Muanda, após ter sido capturada e trazida para o Brasil, percebe-se que o catolicismo é lhe imposto também. Durante sua vinda para o Rio de Janeiro, ela relata sobre as precárias condições dos navios negreiros, onde as doenças eram facilmente transmitidas, causando a morte de diversos negros naquele minúsculo local de tráfego. Após sua chegada, Muanda acaba sendo comprada pelo Bernardo juntamente com mais dois outros negros que possuem um papel importante na narrativa, o Marianno e a Roza. Durante a história, é possível perceber que há casos de assédio e estupro, mas não acaba sendo dito explicitamente sobre, deixando mais oculto tais ocorridos, porém sabe-se bem que eram recorrentes.

Nuno, por sua vez, era um rapaz nem branco e nem negro, mas que se vê excluído da sociedade, onde amigos aconselhavam-no de casar-se com uma moça branca para ?esbranquiçar? e ?purificar? seu sangue, mas, ele se dá por apaixonado por Tereza, uma escrava que vendia frutas para comprar sua alforria. Nuno tinha o sonho de abrir um estabelecimento chamado Mazumba, onde o nome explica-se na própria história, porém que refere-se ao fato dele ser um rapaz nem branco e nem negro, porém livre. Com isso, para conseguir abrir seu negócio, necessitou de empréstimos, feitos através de Bernardo. Quando soube-se de sua morte, Nuno pulou de alegria por não ter de pagar mais sua dívida, o que fez com que ele acabasse sendo mais um entre os suspeitos, que eram os três escravos que trabalhavam na casa do comerciante.
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Robson68 16/02/2023

A sutileza na escrita e a crueldade dos atos
Eliana Alves Cruz tem o dom. Mas não é somente o dito dom da escrita, tão bom e de tão bom afago para nós, leitores. O seu dom é também o de trazer a história tão cruel e tão dolorida da escravidão para os seus romances. Com muito cuidado com o contexto histórico, O Crime do Cais do Valongo nada mais é do que o pano de fundo para conhecermos a história de Muana e de toda a crueldade que foi sua retirada da terra de seus ancestrais. Aliado a isso, um contexto histórico de crueldade com os escravizados, e também a narração de vozes pretas livres, como a de Nuno. Tudo muito bem concatenado em um livro de 200 páginas que só nos deixa com vontade de ?quero mais?.
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Jacqueline 29/12/2023

Uma ficção da realidade
Uma ficção histórica que é enriquecida com fontes históricas que não sei se são reais, mas enriquecem muito a narrativa. Gostei demais como a história foi construída, um crime que é também uma espécie de reparação histórica para aqueles personagens que são figuras que refletem a Diáspora Africana no Brasil.
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Camila1856 19/01/2024

Simplesmente incrível
Nossa eu não esperava absolutamente nada do que eu senti lendo esse livro.
Meu Deus
Eu senti tantas coisas que vou ficar de ressaca por uns dias.
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Caser 11/03/2020

Crime histórico
Autora carioca. Eliana Alves Cruz é jornalista e escritora brasileira.

Romance histórico ambientando no Rio de Janeiro do século XIX.

Texto ágil, leitura rápida, por isso agradável de ler. As descrições e os detalhes históricos, como as notícias reais de jornais da época, são o destaque. Trama bem urdida.

Trata-se de uma história que se passa no Rio antigo. O enredo central gira em torno de uma morte misteriosa ocorrida nos arredores do chamado Cais do Valongo.

O pano de fundo é a escravidão no Brasil, este o verdadeiro crime - o "crime do Cais do Valongo" - página triste de nossa História e mácula impagável do passado e do presente do país.

Faz referência ao Cais do Valongo, no bairro da Saúde, Rio de Janeiro, por onde milhões de escravizados africanos chegaram ao país ao longo do século XIX. Menciona-se também o horror do Cemitério dos Pretos Novos, no bairro da Gamboa, descoberto nos anos 90, hoje museu.

Gostaria de ver mais livros do tipo aqui no país; infelizmente, há poucas obras no gênero Romance Histórico.

Recomendo fortemente.
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