O crime do cais do Valongo

O crime do cais do Valongo Eliana Alves Cruz




Resenhas - O crime do Cais do Valongo


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Luciana 02/11/2020

A trama é bem simples, porém é um livro muito bem escrito, leitura flui que você nem sente.
Fica a pergunta, qual o verdadeiro crime? O que ocorreu com Sr. Bernardo ou os que ocorriam todos os dias com os negros do Cais do Valongo?
Leiam!
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Livinha 01/11/2020

Adorei!
Não tenho palavras para descrever esse livro! Senti muitas emoções com ele!
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Mari Fourquet 29/10/2020

Uma obra surpreendente
Trata-se de uma ficção histórica que se passa durante a escravidão no país.

Todos os 4 protagonistas se encontram em uma situação em que se envolve o assassinato de um burguês. Cada um apresenta um envolvimento diferente com o indivíduo assassinado (que de santo não tem absolutamente nada).

É uma história, acima de tudo, sobre ancestralidade, sobre amor e sobre magia.
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LeandroCastro88 02/10/2020

Aprendizado
Ter contato com um pouco da nossa história, a história negra, através de uma historiadora. Um livro interessante. Uma trama bem simples, que se lê rapidamente, mas que oferta bastantes informações históricas da época. A edição contém alguns erros de português, mas nada que atrapalhe.
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Ludmila 27/09/2020

Leitura rápida e fluida de um Brasil colonial!
Numa narrativa a partir da visão do oprimido, Eliana Cruz escreve sobre um crime ocorrido nos arredores do Cais do Valongo num Brasil colonial, lugar este por onde chegavam milhares de negros escravizados no RJ.
A narrativa trata não só da triste realidade o qual era submetidos no Brasil mas também o processo de subjugação iniciado na África.

Eliana escreve suspense, escreve ficção, mas escreve História e cria memória!! Memória esta que tanto é apagada pela versão do opressor!

Literatura é política! Condição de ter voz. De criar memória! De nos auxiliar a lutar para não repetirmos os erros do passado.
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itsjulia 23/08/2020

cirúrgico e necessário
de todos os livros que eu já li, esse sem dúvida foi o mais forte. muitas cenas de peso, mas extremamentes necessárias.
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Marcone.Procopio 23/07/2020

Fiquei ainda mas fa? da Eliana Alves Cruz
. Com um romance histo?rico-policial ela constro?i uma trama que se passa em um dos locais mais abomina?veis que ja? existiram no Brasil, no Rio de Janeiro, ao mesmo tempo que apresenta uma A?frica, especificamente Moc?ambique, totalmente diferente mas ta?o linda quanto a apresentada em seu outro romance A?gua de Barrela. Vale a leitura por tudo que ha? nele: das maravilhosas plani?cies no sope? do monte Namuli e a incri?vel descric?a?o da multie?tnica e multicultural cidade de Quelimane, aos horrores da escravizac?a?o, seja na travessia nos tumbeiros, nas torturas e crueldades inimagina?veis praticadas pelos senhores e senhoras de engenho ou no terri?vel e repugnante cotidiano da regia?o do Valongo.

#ocrimedocaisdovalongo #editoramalê
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Rafael G. 20/06/2020

[ comentário originalmente publicado no instagram @le_gurg ]

“O Crime do Cais do Valongo” chegou até mim através de uma entrevista de Eliana Alves Cruz para o canal Bondelê, onde ela conta que, nas obras para reforma do porto do Rio de Janeiro, encontraram ossadas muito antigas. O Valongo era justo por onde chegavam os negros sequestrados de suas nações em África, e onde ficava o Cemitério dos Pretos Novos, em que descartavam, sem qualquer dignidade, aqueles que aqui chegavam sem vida. A morte, aliás, como é de se imaginar, é um signo muito importante para a narrativa. É uma linguagem, uma possibilidade de saber. E o trabalho de Eliana, como ela mesma diz na entrevista, segue justamente pelo caminho da restituição de dignidade na costura dessas palavras – o que me lembra a imagem de Marianno, um chimbando (homossexual) e poderoso feiticeiro que está sempre tecendo uma mortalha. Mortalha que, inclusive, desempenha papel fundamental na trama investigativa. Eliana, portanto, mescla a narrativa policial, na voz de Nuno Moutinho, ao recolhimento e assentamento de histórias, na voz de Muanna (que consegue ver e falar com os mortos). “O Crime do Cais do Valongo” é um GRANDE livro. Forte, poderoso, necessário e que lança mão de pesquisa muito bem executada. As reconstituições cênicas tanto desse Rio de Janeiro fétido e opressivo quanto do Monte Namuli em Moçambique são bastante imersivas. Apesar de dolorido, foi com muito prazer que li.
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Bed of books - @bedofbooks 07/06/2020

Resenha @bedofbooks
#LeituraFinalizada
QUE LIVRO DELICIOSO!
"O Crime do Cais do Valongo", de Eliana Alves Cruz, publicado pela Editora Malê, é uma narrativa leve e instigante, apesar de abordar temas pesados, complexos e deprimentes: a escravidão e o racismo, incrustado na sociedade brasileira desde a época da colônia. O livro conta a história do homicídio de um rico comerciante na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, sob a perspectiva da investigação particular de Nuno Alcântara Moutinho, um mulato cujo interesse na morte se deve ao fato de ter dívida de alta monta para com o homem assassinado, o que poderia lhe colocar como suspeito na investigação oficial do Intendente-Geral de Polícia, primo do falecido. Paralelamente, conta a história de Muana Lómuè, uma negra traficada de Moçambique para o Brasil e comprada pelo comerciante Bernardo Lourenço Viana, que tem seu trágico fim ligado aos acontecimentos da vida da escrava. A leitura foi realmente uma viagem no tempo, como sugeriu a autora na especial dedicatória que me ofereceu. Sua escrita foi capaz de me fazer imaginar os personagens, suas vestimentas, os cenários e as ações com riqueza de detalhes. Um prazer que só a leitura pode proporcionar. Recomendo!
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Nathalie.Murcia 14/05/2020

Nada menos do que sensacional
O Cais do Valongo é considerado Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, eis que era o local por onde aportavam os conhecidos navios "tumbeiros", transportando os milhares de negros escravizados originários da África, por mais de 300 anos.

Baseado nisso, o livro, alternado entre as vozes do mulato livre, Nuno, e a escrava africana, Muana, relata as circunstâncias do encontro do cadáver de Bernardo Lourenço Viana, um conhecido comerciante de escravos, cujo corpo foi encontrado com sinais de mutilação bem insólitos.

A narrativa da autora é potente e crua. O livro, uma mescla de suspense policial, detalhes históricos desse período do Brasil, além de questões culturais próprias aos negros, inclusive no trato do sobrenatural e das crenças religiosas, torna a leitura muito instigante. E tudo isso complementado por excertos de notícias veiculadas nos jornais da época.

Li em duas sentadas, de tanto que a narrativa me prendeu. Certamente uma das melhores leituras do ano. Um livro muito rico em todos os sentidos. Recomendo de olhos fechados. Nada menos do que sensacional.

Mais resenhas no meu Instagram.

site: http://.instagram.com/nathaliemurcia/?hl=pt-br
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Caser 11/03/2020

Crime histórico
Autora carioca. Eliana Alves Cruz é jornalista e escritora brasileira.

Romance histórico ambientando no Rio de Janeiro do século XIX.

Texto ágil, leitura rápida, por isso agradável de ler. As descrições e os detalhes históricos, como as notícias reais de jornais da época, são o destaque. Trama bem urdida.

Trata-se de uma história que se passa no Rio antigo. O enredo central gira em torno de uma morte misteriosa ocorrida nos arredores do chamado Cais do Valongo.

O pano de fundo é a escravidão no Brasil, este o verdadeiro crime - o "crime do Cais do Valongo" - página triste de nossa História e mácula impagável do passado e do presente do país.

Faz referência ao Cais do Valongo, no bairro da Saúde, Rio de Janeiro, por onde milhões de escravizados africanos chegaram ao país ao longo do século XIX. Menciona-se também o horror do Cemitério dos Pretos Novos, no bairro da Gamboa, descoberto nos anos 90, hoje museu.

Gostaria de ver mais livros do tipo aqui no país; infelizmente, há poucas obras no gênero Romance Histórico.

Recomendo fortemente.
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Biblioteca Álvaro Guerra 18/02/2020

O crime do cais do valongo, de eliana alves cruz, é um romance histórico-policial que começa em moçambique e vem parar no rio de janeiro, mais exatamente no cais do valongo. O local foi porta de entrada de 500 mil a um milhão de escravizados de 1811 a 1831 e foi alçado a patrimônio da humanidade pela unesco em 2017.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788592736279
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Maria Ferreira / @impressoesdemaria 04/07/2019

Um crime
Crime do Cais do Valongo (editora Malê, 2018), de Eliana Alves Cruz, é um romance que se passa no período colonial, em um Rio de Janeiro do século 19. A narrativa acontece de modo intercalado pelas vozes de Nuno Alcântara Moutinho, que é um mulato filho de pai português e mãe negra, e Muana Lòmué, africana escravizada, advinda de Moçambique.
Logo de início sabe-se que no Cais do Valongo aconteceu um crime: o homicídio de Bernardo Lourenço Vianna, um dono de hospedaria em ascensão social. Este crime é investigado pelo Intendente-Geral de Polícia, que também era primo da vítima, Paulo Fernandes Vianna.
Os primeiros suspeitos são os escravizados que pertenciam ao morto: Muana, Roza e Marianno. Estes dois últimos, apesar de não terem muita voz na história, possuem uma identidade bastante definida, o que faz com que suas habilidades manuais, ela com a comida e ele com a costura, sejam um fator importante no desenrolar da história. Nuno, suspeito em potencial de ter cometido o crime por ter uma dívida com o morto, se aproxima do intendente-geral para estar mais próximo das informações que aquele descobria, enquanto, por conta própria, também empreende as suas.
Muana, que sabe ler e escrever, mas como forma de proteção esconde isso de seu senhor, escreve sua história de vida. Ela narra os relatos que contou para um advogado inglês que estava interessado em reunir testemunhos de escravizados para ajudar a acabar com a escravidão. Enquanto Muana conta sua vida para o advogado inglês, o leitor acompanha a narrativa e este é um recurso muito bem utilizado pela autora porque economiza espaço e a leitura desperta ainda mais interesse na medida em que vamos conhecendo como havia sido a vida de Muana em Moçambique e tudo que ela passou até chegar ao Brasil.
O livro tem como ponto forte usar o crime como pano de fundo para levar o leitor a conhecer a época e seus costumes. Além disso, traz informações preciosas sobre as atividades exercidas no Cais do Valongo, local onde os trazidos da África aportavam e eram separados para venda.
A resolução do homicídio ganha uma justificativa que pode ser interpretada como realismo fantástico por conta dos acontecimentos sobrenaturais, revelando que ninguém ali é o que parece ser, mas uma outra interpretação é que estes acontecimentos estão ancorados em uma cultura ancestral que nós, como brasileiros, pouco conhecemos.
Acho que muito do que este livro expõe sobre a realidade dos escravizados vai em consonância com o que é exposto no romance Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves e pode mesmo funcionar como leitura complementar, com a diferença de que um é situado em Salvador enquanto o no Rio de Janeiro.

site: https://www.impressoesdemaria.com.br/2019/05/o-crime-do-cais-do-valongo-eliana-alves.html
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Raquel 06/05/2019

A trama parte do assassinato de um rico comerciante da região do Valongo, no Rio de Janeiro. A narração vai se alternando entre dois personagens, mas quem ganha destaque, definitivamente, é a voz de Muana, uma moçambicana escravizada. Através dela, viajamos a uma África pouco conhecida por nós, ao horror dos navios negreiros e conhecemos as táticas de resistência (coser, cozinhar, escrever) dos escravizados que aqui viveram. É um livro absolutamente necessário, que retoma a nossa ancestralidade. Ah, o assassinato do início? Sim, ele tem uma resolução, porém é apenas um pano de fundo para mostrar o verdadeiro crime do Cais do Valongo. Leiam! Vale a pena!
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Lotando a Estante 15/02/2019

Simplesmente necessário
Esse livro conta muito mais que um caso de assassinato. É uma mistura de ficção com resgate da ancestralidade negra, devido a maravilhosa pesquisa histórica da autora!

Ouso dizer que o crime do cais do Valongo, que dá título ao livro, nada mais é do que um pano de fundo - muito bem desenvolvido, diga-se de passagem - para a narrativa da diáspora negra e todos os horrores passados.

A autora aborda a captura de seres humanos no continente africano, as terríveis viagens em navios negreiros e, aos que sobreviviam à travessia, os trabalhos forçados, estupros e violências sofridas.

Uma história forte e necessária para que
saibamos como foi forjado o nosso país e o porquê das diferenças sociais tão gritantes até os dias atuais!
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