Resenhas - Fome de Poder

Vinicius.Ribeiro 03/11/2022

Como um bom apreciador do MC Donalds, nada melhor do que saber toda a trajetória desse gigante da cadeia de fast food!

isadora.borsato 06/02/2022

Ray Kroc, inegavelmente, mudou os hábitos alimentares do mundo.
Oportunista ou idealista? Não importa. A verdade é que, independente de quem fosse a ideia original, o McDonald's não era, e jamais teria sido o McDonald's de hoje, até Ray, literalmente, construir milhares de estabelecimentos que receberiam os arcos dourados, tornando-se o império conhecido.
Este homem se deparou com uma lanchonete nos confins do deserto, com um nome que se traduzia no tradicional sonho americano e visualizou, não só a oportunidade de uma vida, como também a impossibilidade de ignorar tamanho potencial. Ray era um homem de visão e homens de visão tem a necessidade de explorar uma grande ideia, sendo sua inércia uma afronta ao seu próprio espírito.
Uma historia de muito esforço e dedicação e, acima de tudo, constância. Persistência é a chave, nada mais e nada menos.
A trajetória de uma grande empresa erguida não só pelo trabalho de Ray Kroc, o qual não se incomodava de arregaçar suas mangas e fritar hambúrgueres, como de toda uma equipe que acreditou no seu sonho e posteriormente foi reconhecida e recompensada.
Uma obra que deixa claro o custo de se perder uma oportunidade e o que se ganha se souber aproveitá-la bem.

Tiago 08/01/2022

Um sonho alcançado
O livro é excelente. Ainda que, não seja as minhas leituras habituais, o livro consegue trazer emoção e lançar uma ideia de que tudo é possível.

Dionathan 31/01/2021

Fome de Poder traz a trajetória e a espertize de Ray Kroc, mostrando a genialidade empresarial de um dos maiores icônicos gestores do século XX.

Deste livro levo comigo as lições a respeito da persistência, da diligência e da habilidade de sempre buscar a perfeição nos pequenos detalhes daquilo que nos propomos a fazer.

Além disso, fica o exemplo de alguém que batalhou por mais de 30 anos, mas que apenas aos 52 anos iniciou aquele que seria o maior trabalho da sua vida. Uma grande lição para uma geração imediatista!!

Leticia Jatobá 21/04/2020

Fome de Poder
Acredito que como todo livro/filme, o livro possuí muito mais detalhes e coisas que não são relatadas no filme.
O Ray possuía uma visão de líder diferenciada, uma posição que não vemos hoje em dia nas empresas e mostra como isso motivava os que estavam por perto. Ao contrário do filme, não fiquei com rancor dele em questão aos irmãos McDonald.
Um ótimo incentivo para nunca desistir de seus sonhos e objetivos.

rperesperes 21/12/2019

Tudo sobre o livro + Resumo + Minhas breves considerações
RESUMO

A idade avançada não é impedimento para realizarmos os nossos sonhos. Com coragem e persistência é possível chegar lá. A história de Kroc também mostra como é forte a competitividade no mundo dos negócios e como devemos sempre estar atentos as mudanças e as exigências dos clientes. Em Fome de Poder vemos que a honestidade é primordial, assim como a generosidade. Quando sua empresa cresce, outras empresas também são beneficiadas. O livro também mostra que devemos ter muito cuidado e selecionar bem os integrantes de uma equipe. Cada pessoa tem talentos e potencialidades únicas que podem fazer a diferença no crescimento de uma empresa.

MINHAS CONSIDERAÇÕES
- É preciso ter coragem para empreender e arriscar.
- É muito importante persistir e aprender com os erros.
- É necessário reconhecer talentos e selecionar pessoas certas para os cargos certos.
- Muitas vezes o sucesso de uma empresa depende do treinamento constante dos colaboradores.
- É preciso aperfeiçoar a base de um negócio para que funcione bem.
- Não chegamos a lugar algum sozinhos.
- Ter grandes sonhos é importante.

A partir daqui, tudo sobre o livro

O EMPREENDEDOR

Ray Kroc sempre acreditou que cada homem constrói a própria felicidade e é responsável pelos próprios problemas.

Depois de dezessete anos vendendo copos de papel para uma empresa, o autor viu a oportunidade para ganhar dinheiro vendendo uma máquina de milk-shake chamada Multimixer. Não foi fácil abandonar a segurança e um trabalho bem remunerado para começar sozinho, mas logo teve sucesso vendendo Multimixer em cada lanchonete e mercearia do país.

Um dia, recebeu uma mensagem: “Quero um desses mixers como o dos irmãos McDonald em San Bernardino, Califórnia”.

Kroc ficou curioso. Quem eram esses irmãos McDonald, e por que os clientes queriam o Multimixer deles quando tinham máquinas similares em vários lugares? Após algumas pesquisas, soube que os McDonald não tinham uma máquina, mas oito! Foi quando resolveu fazer uma visita e ficou encantado com a limpeza e organização do local, que apesar de modesto, era muito bem freqüentado.

Apresentou-se a Mac e Dick McDonald, e marcaram um encontro a fim de que lhe contassem tudo sobre o funcionamento do lugar.

O grande segredo deles era a batata frita. Nos restaurantes comuns, as pessoas cometem um grande erro ao utilizarem o mesmo óleo na fritura de frango, por exemplo, para fritarem as batatas. No Mc Donald’s não, lá as batatas recebiam tratamento especial.

A PROPOSTA

Kroc ficou encantado com tudo aquilo e decidiu fazer uma proposta aos irmãos Mc Donald’s, exaltando o potencial do lugar e sugerindo abertura de mais drive ins como aquele. Ambos lucrariam muito, tanto com os lanches e batatas, quanto com as máquinas de sorvete.

Os irmãos disseram que adoravam morar ali perto e não queriam mais problemas. Aquela lanchonete era suficiente para lhes trazer felicidade e tranqüilidade.

Kroc resolveu propor aos irmãos que abrissem filiais e colocasse outra pessoa para cuidar, no caso, ele mesmo. Voltou para casa com um contrato assinado pelos irmãos e muito ansioso para iniciar seu trabalho.

Em pouco tempo precisaram contratar um advogado e fazer um acordo. O acordo determinava que ele não poderia se desviar dos projetos em suas unidades, a menos que as mudanças fossem escritas, assinadas por ambos os irmãos e enviadas a ele por correio registrado. Essa exigência criou problemas enormes.

Os problemas começaram no instante em que se reuniu com a construtora e passou os projetos fornecidos pelo arquiteto do McDonald’s. A estrutura havia sido projetada para um local semideserto, como em San Bernardino.  Aquela estava em uma laje, sem subsolo, e tinha um refrigerador evaporativo no telhado. Kroc não sabia aonde deveria colocar a fornalha. A construtora sugeriu criar um local no subsolo. Ligou para os irmãos McDonald e contou o problema. – Bem, claro que você precisa de um espaço – disseram eles. – Então, crie um.

O autor lembrou os irmãos que precisaria de uma carta registrada para fazer a modificação no projeto, mas os irmãos disseram não ser necessário. Quando se reuniram com os advogados, os irmãos reconheceram o problema, mas sempre se negaram a escrever a carta autorizando as modificações. Kroc teve a impressão dos irmãos torcerem pelo seu fracasso. Mesmo assim, Kroc mergulhou de cabeça no projeto.

Demorou quase um ano para fazer com que a primeira unidade funcionasse direito. A maior preocupação eram as batatas fritas. Em sua primeira visita ao Mc Donald’s, Kroc havia memorizado muito bem o processo das batatas fritas. Ele explicou ao operador de sua loja o segredo dos McDonald para fazer batatas fritas. Mostrou como descascar as batatas, deixando apenas um pouco da casca para melhorar o sabor, mostrou como cortar, lava e enxaguar, mas o resultado foi péssimo. Kroc não sabia o que tinha feito de errado! Os irmãos McDonald também não souberam resolver o problema. O autor entrou em contato com especialistas na Potato & Onion Association, e descobriram o problema, que estava no armazenamento. Com a ajuda dos profissionais, desenvolveu um processo de cura próprio. Além disso, as batatas eram fritas duas vezes em um processo que dava a batata sabor e aparência especiais. O local chamava atenção pela qualidade da batata e a loja começava a lucrar!

No entanto, no inicio da negociação, houve um acordo que os irmãos Mc Donald’s não o contaram, e envolvia a região onde Kroc tinha sua casa, seu escritório e seu primeiro estabelecimento modelo. Kroc não poderia abrir mais lojas nesta região e teve que comprar a participação por 25 mil dólares.

A EQUIPE

Um dia, Harry Sonneborn, um antigo funcionário da Tastee Freez ligou para Kroc para informar que havia se demitido, vendido todas as suas ações e queria trabalhar para ele. Mesmo Kroc deixando claro que não contrataria ninguém, Harry insistiu. Na reunião, Kroc teve certeza de que era de Harry que ele precisava, mas não teria como contratá-lo. Harry persistiu dizendo que calcularia o salário menor possível que precisaria para sustentar sua família, pois estava muito interessado em trabalhar no projeto. Poucos dias depois Harry retornou e foi contratado. Kroc afirma que foi bom para o McDonald’s, pois a empresa nunca teria crescido como cresceu sem a visão singular de Harry Sonneborn.

Uma de suas decisões nesse período afetou o centro da rede de franquia e seu crescimento: o fato de que a empresa não atuaria como fornecedora para os operadores, pois pode se tornar muito forte a tentação de diminuir a qualidade do que se está vendendo para aumentar o lucro.

Krok sempre agiu de modo justo nos negócios, mesmo quando pensava que alguém estava tentando tirar proveito dele. O autor diz que de certa forma se considera ingênuo, pois sempre acredita nas palavras de um homem, até que ele dê razão para não agir mais assim.

Kroc e Harry queriam construir uma rede de restaurantes que seria conhecida por alimentos de alta qualidade e métodos uniformes de preparação. Isso exigiria um programa contínuo de treinamento além de supervisão constante. Também exigiria um programa de pesquisa e melhorias em tempo integral, mas tudo isso demandaria muito dinheiro.

A experiência profissional com empresas de franchising os levou à conclusão de que a única maneira prática de o McDonald’s crescer como imaginavam seria eles mesmos construírem os restaurantes. Estar no negócio de construção de restaurantes significaria que poderiam planejar uma rede.

A solução de Harry foi a formação da Franchise Realty Corporation. Começaram a Franchise com mil dólares de capital, e Harry transformou esse investimento em algo como 170 milhões no mercado imobiliário.

Sua idéia era de convencerem o dono da propriedade a alugar seu terreno e hipotecar, assim e conseguiriam verba para a construção.

Estavam indo bem com as hipotecas bancárias, mas, para ganhar credibilidade precisariam de alguns grandes investidores dando apoio a eles. Começaram a busca por companhias de seguros e de inicio conseguiram dois apoios em Chicago.

Fred Turner era o nome que Kroc tinha em mente para o cargo de homem de operações corporativas. Fred trabalhou no escritório em 1957, ano em que abriram 25 novas lojas do McDonald’s em todo o país. Fred ajudava novos operadores a abrir suas lojas lidando com os fornecedores locais de carne, pãezinhos e condimentos.  O rapaz ajudou Kroc fazer mudanças significativas no modo como recebia os produtos dos fornecedores e em como eram embalados.

Fornecer para o McDonald’s foi a oportunidade da vida para muitos! Assim como todos os suprimentos, como pães e carnes, as tortas de maçã também criaram uma nova indústria para a produção de recheados congelados.

O autor afirma que é preciso aperfeiçoar a base de um negócio para que funcione bem. No final de seu primeiro ano no escritório, Fred Turner lidava com uma parte significativa da compra. Outra coisa que ele fazia quando não havia inauguração de lojas era visitar os estabelecimentos existentes, conversar com os operadores e certificar-se de que tudo era sempre padronizado, dês da embalagem até a quantidade de molho nos lanches.

Kroc afirma que o McDonald’s não concede sucesso a ninguém. É preciso coragem e poder para manter um de seus restaurantes. Ao mesmo tempo, a atividade não requer nenhum talento específico ou muita inteligência. Qualquer homem com bom senso, dedicação aos princípios e amor ao trabalho pesado pode conseguir.

O FIM DO RELACIONAMENTO COM OS IRMÃOS MC DONALD

Kroc fez questão de encerrar seu relacionamento com os irmãos Mc Donald’s. Ao entrar em contato, os irmãos pediram uma quantia de 2,7 milhões de dólares!

Harry se encontrou com o assessor financeiro da Universidade de Princeton e de outras instituições educacionais e de caridade. Em troca dos 2,7 milhões em dinheiro, pagaram a eles 0,5% das vendas brutas de todas as lojas McDonald’s em três fases.

Conseguiram quitar o débito em seis anos. Foi um acordo extremamente bem-sucedido.

No último minuto, os irmãos McDonald insistiram no desejo de manter seu restaurante original em San Bernardino, que era uma das melhores localizações. Kroc detestou a decisão, mas não teve opção. O autor abriu uma loja do outro lado da rua e os tirou dos negócios.

Harry Sonneborn e Kroc eram presidentes da empresa e trabalhavam como iguais, porém, com o passar do tempo, Harry se tornou cada vez mais cabeça-dura e teimoso, e começaram a vivenciar conflitos em todos os tipos de questões.

Em 1963 superaram os recordes de construções. 110 lojas espalhadas por todo o país, alcançando um lucro líquido de 2,1 milhões de dólares.

O crescimento do negócio desencadeou outro efeito. Os clientes não estavam mais satisfeitos com o serviço de drive in, e não queriam mais comer dentro de seus carros. Nesta época decidiram investir em locais maiores com acomodações para os clientes.

Kroc diz que há uma cruz a ser carregada quando se pretende ser o chefe de uma grande corporação: perder muitos amigos no percurso. O topo é solitário. Foi o que sentiu quando Harry Sonneborn e ele tiverem a última discussão e Harry se demitiu.

Com base em seu contrato de trabalho, Harry receberia 100 mil dólares por ano. Apesar de ele ter uma grande parte de ações do McDonald’s, estava tão certo de que a empresa iria afundar quando saísse que vendeu tudo. Disse que queria o dinheiro para entrar no ramo bancário.

No começo de 1968, Kroc nomeou Fred como presidente e depois diretor executivo chefe. Fred avançou com os programas que ele tinha começado. Kroc considerava Fred como um filho seu. Neste ano também aprovaram o novo design das lojas, visando substituir todas as instalações de telhas vermelhas e brancas. O processo representou uma mudança drástica na imagem da empresa.

Kroc afirma que foi maravilhoso ver todas essas mudanças no McDonald’s e fazer parte delas. Mas estava ficando cada vez mais difícil continuar no mesmo ritmo. O autor tinha grandes dificuldades de locomoção por conta da artrite, mas ele preferia a dor a ficar ocioso.

Kroc aconselha a persistir: Nada no mundo consegue tomar o lugar da persistência. O talento não consegue; nada é mais comum que homens fracassados com talento. A genialidade não consegue; gênios não recompensados é quase um provérbio. A educação não consegue; o mundo é cheio de errantes educados. A persistência e a determinação sozinhas são onipotentes.

Desde o momento em que concluiu este livro, em 1977, até morrer de insuficiência cardíaca em 14 de janeiro de 1984, aos 82 anos, Ray Kroc nunca abandonou seu trabalho no McDonald’s. Mesmo em seus últimos anos de vida, quando estava em uma cadeira de rodas, ainda ia ao escritório em San Diego quase todos os dias.

A franquia do McDonald’s continua sendo uma das oportunidades de negócios mais procuradas no mundo.

Paulamarins 06/09/2019

Bom mas um pouco massante
O livro é interessante e rico em detalhes, porém, as vezes chega a ser massante. Alguns longos trechos poderiam ser retirados e incluídos outras histórias mais interessante da construção do império McDonald's. De toda forma, vale a pena a leitura.