Os Imortalistas

Os Imortalistas Chloe Benjamin




Resenhas - Os Imortalistas


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Dri 05/06/2021

Que livro diferente... Nem sei descrever o que foi essa leitura pra mim, só digo que vale à pena.

A autora aborda assuntos bem diversos, de uma maneira bem direta, ampla e sem receios. Basicamente, nós somos apresentados à trajetória de vida de quatro irmãos, os quais, ainda criança, descobrem por meio de uma cigana a idade que cada um iria morrer. Então crescem com essa informação pairando sobre eles, uns se importando mais e outros menos, mas todos conscientes do que lhes foi revelado ainda muito jovens.

Através da história de cada um deles, a autora consegue falar sobre diferentes e importantes contextos e instiga a nossa reflexão e percepção sobre muitos assuntos: o medo de viver certas coisas; a ansiedade e necessidade de algumas pessoas vivenciarem tudo intensamente, sem pensar no amanhã; os julgamentos gerados por nossos comportamentos; as consequências dos nossos posicionamentos/das nossas atitudes; a cautela que, por vezes, precisa existir; o perigo da impulsividade; a chance de se permitir experienciar certos momentos, certas situações; de arriscar e lutar por algo que sonha; de ter coragem e ser simplesmente você.

Eu gostei da linguagem, da escrita da autora e achei a história incomum, original. Recomendo!!
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Livro açucarado 08/06/2021

Não vale nem uma resenha digna, livro péssimo, só enrola a gente e quando pensamos que vai acontecer alguma coisa de tão importante não acontece nada ?
Decepção total.
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becca39 10/06/2021

Li esse livro esperando que ele abordasse outra coisa, então me decepcionei um pouco porque as expectativas estavam bem altas. Se não fosse por isso, eu teria gostado muito mais.
Eu gostei muito de como o livro foi dividido, porque isso permitiu que eu entendesse um pouco da visão de cada irmão. Acho que isso me fez refletir muito sobre se colocar no lugar do outro, já que no último capítulo nós descobrimos muitas coisas dos outros irmãos que não sabíamos antes. Percebi o quanto foi possível entrar dentro de cada personagem, porque a cada capítulo eu já estava defendendo com unhas e dentes cada um deles, ficando com raiva de um irmão porque o outro se chateou, e etc. Pra no final perceber que todos eles eram humanos, com suas dificuldades e problemas que se tivessem dividido um com os outros, teriam sido poupados de muita coisa.
A ideia de saber a data da minha morte foi algo que me fez pensar muito, depois de ver como cada irmão levou suas vidas, fiquei pensando em como eu levaria a minha... porque cada um teve um tempo diferente pra "aproveitar" a vida, mas todos já sabiam o seu fim e viveram de formas muito distintas... acho que vou refletir muito sobre isso ainda...
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resenhasdajulia 14/06/2021

Me fez refletir.
Os irmãos Gold, Daniel, Simon, Klara e Varya ficam sabendo que tem uma vidente na cidade que prevê o dia em que a pessoa irá morrer. Então, eles decidem ir até lá para descobrir. E é a partir daí que a história se desenrola.

Eu gostei do livro, mas acho que não li em um bom momento. Talvez eu releia, para ver se tenho uma experiência diferente.
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Julia4515 24/06/2021

O que você faria? Você teria coragem de perguntar? Acreditaria na resposta?
Em “Os imortalistas” vamos acompanhar a vida de 4 irmãos (os Golds/Imortalistas), Varya, Daniel, Klara e Simon, o livro é dividido em prólogo - onde os irmãos ainda crianças de 13 a 7 anos vão atrás de uma vidente para saber o dia da morte de cada um - e depois em 4 partes onde cada parte conta a história de cada irmão e como essa “profecia” afetou sua vida e comportamento. Já no início foi fácil embarcar na leitura, Chloe tem uma escrita bem fluida e a curiosidade das crianças Gold passa a ser a nossa sem nem percebermos.
Não existe uma grande reviravolta ou plot complexo, vamos acompanhar basicamente 4 crianças que tiveram a ideia de ir atrás de uma vidente para perguntar o dia da morte de cada um sem se preocupar com a resposta.
A verdade é que todos obtiveram respostas, a princípio ninguém conta pra ninguém a data que recebeu da vivente e eles vão levando a vida dentro de uma família judaica bem religiosa, os aspectos da cultura judaica são bem presentes e se você procura diversidade religiosa esse livro é uma boa fonte de curiosidades. É a morte do pai acaba que acaba desencadeando ainda mais o afastamento dos irmãos.
Anos depois da visita a vidente, Klara convence Simon a ir embora de Nova Iorque para São Francisco, os dois que ainda moravam com os pais, deixam a mãe viúva em casa e “fogem” para viver a vida numa cidade nova, os dois mais velhos Varya e Daniel que estavam na faculdade desaprovam a atitude nada prática dos mais novos e assim passamos a acompanhar individualmente a vida de cada um deles.
Simon, o caçula, é sem dúvida o personagem mais egocêntrico; no auge da adolescência foge com a irmã para uma cidade que fervilhava com as revoluções sexuais, o garoto que se sentia reprimido na cidade em qual nasceu faz dessa nova cidade sua casa, construindo uma personalidade completamente diferente, buscando amor desesperadamente e vivendo intensamente experimenta tudo o que tem vontade; apesar da falta de responsabilidade e muita imaturidade misturada com egoísmo é um personagem fácil de se apegar porque fica claro que embora ele faça de tudo para esquecer a data que recebeu, essa é exatamente a vida que decidiu que pode levá-lo ao fim da linha.
Klara desde criança queria ser mágica, vasculhou o passado da família e descobriu que a avó refugiada da Hungria para os USA morreu durante um número performático, depois de mais de uma década em São Francisco decide por seus sonhos em prática, a cada dia que passa torna se mais obcecada pela perfeição deixando uma linha muito tênue entre o que é fantasia e o que é realidade, fazendo com que a gente a odeie por algumas atitudes ao mesmo passo que a gente compreende sua agonia.
Daniel sempre foi muito prático, estudou, casou-se, se tornou médico e deixou grande parte da vida transcorrer sem arriscar nada que abalasse minimamente seus planos, Daniel é o irmão que eu menos gostei por conta de todas as atitudes contraditórias que vão direcioná-lo ao ponto alto da história dele.
Varya que teve a ideia de ir a vidente quando criança tornou-se cientista e estuda sobre o envelhecimento com todo rigor, é uma cientista prestigiada e que tem mais reviravolta durante a sua história, a maneira com que ela encara o peso de ter procurado a vidente é a mais lógica, mas isso não significa que é melhor maneira.
Com cenários muito bem descritos passamos por uma São Francisco dos anos 80 que nos descreve uma epidemia ainda desconhecida, mas que sabemos ser a AIDS, nos faz questionar o cenário machista de uma Las Vegas dos anos 90 onde mulheres talentosas eram reduzidas aos tamanhos da saia, nos traz de volta a nova Iorque dos atentados às torres gêmeas, tudo servido de pano de fundo para a saga de uma família onde a ciência questiona a religião e a crença desafia a lógica.
A maneira que a “profecia “ afeta os irmãos é o que costura as 4 histórias fechando a trama, há grandes questionamentos durante a história, mas nenhum deles é imposto, são sutis e ainda assim incômodos, o que vale mais a pena viver ou sobreviver? Eu fiquei deprimida com alguns desfechos e surpresas com outros.
Saúde mental, homossexualidade, luto, família são tão bem abordados que até os personagens secundários são interessantes.
Terminei a leitura com a impressão que o fim foi um pouco corrido, algumas situações com pontas semi-soltas, mas ainda assim foi uma experiência de leitura que mexe bastante com a questão do E, se fosse comigo? E, se eu soubesse a minha data? Você viveria exatamente como está vivendo agora se soubesse que morreria na próxima semana?
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Camila 25/06/2021

Uma leitura interessante, diferente.

O livro é dividido em partes, e conta, individualmente, a experiência de cada um dos quatro irmãos (Simon, Klara, Daniel e Varya) após uma visita a uma vidente que os informou a data de suas mortes.

Em cada parte é possível entender a forma que essa informação atingiu cada um dos irmãos, como eles resolvem levar a vida depois de descobrir sua possível morte, e o quanto a mente pode ser decisiva se tratando de viver mais um dia, ou não.

Em alguns momentos, achei a história um pouco lenta, mas definitivamente é um livro envolvente que explora a linha tênue entre destino e escolha.
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Renata.Fagundes 01/07/2021

Amei a premissa mas esperava muito mais
A sinopse do livro me chamou muita atenção, assim como o nome e capa. Mas achei a escrita muito picotada e a história muito superficial.
A autora aborda temas muito interessantes, mas por serem muitos ela acaba não desenvolvendo nem aprofundando em nenhum.
A construção dos personagens, apesar de abordar pautas interessantes, não foram bem evoluídos.
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Abya.Yala 11/07/2021

Se pudesse, colocaria 3,8.
O que você acha que faria se soubesse a data exata de sua morte? Esse livro conta a história de quatro irmãos que ficam sabendo de uma senhora com dons um tanto quanto místicos e que poderia dizer qual o dia de sua morte. O livro é separado em quatro partes, onde cada uma vai contar a história de cada um dos irmãos depois de, obviamente, eles terem ido perguntar sua sorte à essa tal senhora.
Confesso que pelo título eu imaginei um rumo bem mais fantástico pra história, e me pegou de surpresa quando não foi bem isso. Mas, ainda sim, gostei do objetivo da autora de fazer essa reflexão. Gostei bastante de dois dos personagens principais (Simon e Klara). A escrita é boa, mas acho que as vezes ela pode se perder em detalhes que não têm necessidade. É um thriller talvez que nem todo mundo se sinta confortável e pode despertar algum tipo de desconforto(?).
Contém detonadores/gatilhos.
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Tha 13/07/2021

Confesso que me decepcionei um pouco com o livro, achei que era uma história mais fantástica e o livro se desenvolveu por outro caminho. Mas, ainda assim gostei do objetivo da autora de nos fazer refletir sobre o que faríamos se soubéssemos a data da nossa morte.
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Bia 23/07/2021

Algo interessante de ler, uma história um pouco confusa, que relata um pouco de cada um dos 4 irmãos.
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Bruh 13/08/2021

Interessante
São livros como este que nos fazem pensar em como devemos agir e pensar sobre nossas vidas, sonhos, metas e o quanto isso vai satisfazer nossas expectativas, o quanto vamos ser felizes. Ou melhor viver a cada momento, aproveitar cada oportunidade, pois a vida é uma só....
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Marcos.Detanico 14/08/2021

As vicissitudes da vida e a banalidade da mortalidade
Livro muito bom, a proposta é excelente, mas o desenvolvimento deixa a desejar, porém é uma leitura satisfatória e reflexiva, mas não gostei muito do desfecho, ficou banal o que não estraga a experiência, mas deixa um sentimento que ficou faltando algo.

Os Imortalistas narra a vida de quatro irmãos: Simon, Klara, Daniel e Varya, os irmãos Gold, movidos pela curiosidade ainda ciranças, vão atrás de uma vidente para saber o dia de suas mortes. Apavorados com as respostas, eles tentam viver suas vidas alheios a essas informações cruéis. Entretanto, com o passar dos anos, é impossível não questionar se a cigana estava certa.

Como toda família, os irmãos se separam para seguirem com suas vidas da forma que lhes convém, tentando reescrever um destino enquanto vivem seus dias. Chloe Benjamin descreve os diferentes cenários e contextos históricos das cidades que viraram paradeiro dos irmãos. Simon é protagonista da San Francisco dos anos 70, palco da violência para com homossexuais em uma época que a AIDS começa a aterrorizar o mundo. Klara recria a fantasia dos grandes mágicos do século XX e de uma Las Vegas em ascensão. Daniel é um médico militar que precisa aprender a viver em um mundo depois do 11 de setembro. E Varya encarna a eterna busca pela longevidade em uma sociedade que não sabe lidar com a morte eminente.

A morte provavelmente é a maior inquietação dos seres humanos. Obviamente por ser o ponto final de tudo, mas também por ser desconhecida. Ela chega sem avisos, não tem critérios bem definidos e pode levar qualquer um a qualquer segundo. Independentemente do quão tranquilo ou desapegado alguém seja, certamente já teve aqueles momentos íntimos em que se pegou pensando nessa finitude, o imponderável que em um piscar de olhos muda perspectivas, abre lacunas, traz dor e vazio. O antigo ditado sentenciava que para tudo se encontra um jeito, menos para a morte

Os Imortalistas é uma perfeita metáfora da vida e de sua finitude. É um retrato das consequências de nossas escolhas, do apego humano ao passado e da fixação doentia para com um futuro incerto. Uma leitura que me marcou de um jeito intenso e que com certeza ficará na minha mente por um bom tempo
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