Mia_Lilly 20/12/2022
Creio que o livro tenha me falhado por conta da previsibilidade. As pistas estão soltas por aí, Soman faz questão disso, e o livro toma uma pegada misteriosa justamente por esse ponto. É um convite ao leitor para tentar desvendar o mistério, o problema é que são pistas muitíssimo óbvias, e você se dá conta do que está acontecendo no meio do livro, e a partir do momento em que você as descobre, é um tédio.
Falado do mais ponto negativo (não que seja o único, é só que acho bastante pertinente e relevante comentá-lo, os outros nem tanto), vamos para o mais positivo, porque acredito que sejam os mais pertinentes a se falar. O desenvolvimento da história é assombroso, não no sentido ruim, no bom, no MUITO bom. Apesar de ser fechamento de trilogia, o 3° livro pede, não, CLAMA por uma continuação. Percebe-se que ainda há muito a ser resolvido, principalmente no que tange a Tedros Pendragon de Camelot. Na minha opinião, essa nova trilogia pertence a ele, e é um pertencimento merecido, porque na primeira parte dessa história, Tedros tem desenvolvimento, sim, porém, esse desenvolvimento é parco dado o destino exigente do personagem: a coroa do rei Arthur. Precisávamos que ele amadurecesse até mesmo para que se tornasse um cônjuge digno da Agatha. O que mais comprova o que digo é o início do livro. Acho que após tanto jogado em cima de si, Tedros está ao menos no início de sua jornada para se tornar um verdadeiro rei.