O Capeta-Caolho contra a Besta-Fera

O Capeta-Caolho contra a Besta-Fera Everaldo Rodrigues




Resenhas - O Capeta-Caolho contra a Besta-Fera


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Jess 30/04/2020

Um lobisomem está atacando os moradores de Terezinha de Moxotó, no interior de Pernambuco. As assustados, sem saber o que fazer e com medo da próxima lua cheia, o prefeito e o coronel decidem como opção desesperadora chamar o Capeta Caolho, um cangaceiro temido no sertão, para acabar com a besta fera.

Com linguagem oral e transcrevendo a vida injusta dos habitantes daquela região, o livro retrata um pouco do Brasil trazendo uma crença nossa, com mistério e horror.

Qual mal temer, uma besta que aparece às luas cheias ou os cangaçeiros, homens sanguinários, sem piedade?

Uma leitura rápida e muito interessante! Eu gostei demais.

“Na verdade mesmo, o povo só queria viver em paz. Porém, naquele sertão que num era de Deus nem do diabo, paz era um item raro, uma fruta que não nascia no chão rachado.”

site: Www.instagram.com/saymybook
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Lucas 04/08/2020

Um lobisomem assassino assola uma pequena cidade no interior nordestino e seus cidadãos precisam encontrar uma forma de se livrar da besta-fera.
Gostei bastante das descrições dos cenários e o retrato do sofrimento do povo com a seca em uma cidade tão isolada. O retrato da parte política também é interessante.
Infelizmente por ser um livro muito curto, a maioria dos personagens acabam sendo pouco desenvolvidos e é difícil sentir empatia por eles.
Indico a leitura especialmente por ser um autor nacional e o livro ser bastante rápido de ser lido.
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Taiane 20/08/2018

O sertão e suas lendas
Gostei do livro, me fez relembrar as histórias que minha avó contava para nós quando crianças, provancando medos, com os " causos" de lobisomens que aparecia nos povoados atrás de pessoas. Das livuzias que aparecia junto com o lobisomem. Era o nosso divertimento quando a luz faltava. Tempo bom !
Gostei do livro e recomendo !!
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Anderson Iuri 06/08/2018

Livro de terror brasileiro de altíssima qualidade
A história se passa no interior de Pernambuco, em uma cidadezinha chamada Terezinha de Moxotó.
O Sertão castiga, os habitantes são como guerreiros em um campo de batalha lutanto por sobrevivência. Não bastasse todo o infortúnio, causado pela seca e escassez de água, a população se vê aterrorizada por um lobisomem e um bando de cangaceiros sedentos por sangue (Jeremias Fortunato Silveira, vulgo Capeta-Caolho, é o chefe).

O escritor Everaldo Rodrigues me deixou embasbacado com a qualidade da escrita, com o seu domínio no desenvolvimento da história e por abordar tão também o nordeste brasileiro nesse enredo.
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Laris 16/01/2021

Terror nacional de qualidade
Uma ótima surpresa este conto. Com elementos típicos do nordeste brasileiro, algumas cenas gore e um enredo bem desenvolvido, achei que o autor conseguiu dosar bem entre o terror sobrenatural, na figura do lobisomem, e o terror real, na figura dos homens. Recomendo e pretendo ler mais do autor.
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alice 16/09/2020

Muito bom e totalmente imersivo.

Quando criança ouvia muita história de lobisomem contadas pelo meu pai e a minha avó, histórias assustadoras escondidas em uma cidadezinha do Piauí onde cresci, histórias que me assustavam durante a noite e faziam qualquer barulho na janela, parecer um arranhar de unhas.

Durante a leitura senti a pontinha do medo que me acompanhou na infância retornar mas esse livro vai além da besta-fera. É um livro sobre perda, vingança, a maldade do homem e um sertão sofrido e castigado pelo sol e um povo que apesar do sofrimento, lutavam com esperança e fé por dias melhores.
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Min's 26/10/2020

Deveria ter aviso de gatilho
O livro é muito bom, bem construído, mas acho de deveriam avisar que contém gatilho de es*****
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Mikael_13 23/04/2020

Esse livro me recordou momentos da minha infância no sítio, causos sobre assombrações e lobisomens contados na calçada numa roda de vizinhos até altas horas da noite.
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Drugue 12/12/2018

O lado mais seco do Sertão...
Posso dizer que eu tive a chance de conhecer algumas pessoas muito talentosas na minha vida e uma dessas pessoas sem duvidas é o autor Everaldo Rodrigues. Conheci o Everaldo quando seus livros ainda eram só ideias e tive o prazer de ir acompanhando a evolução das ideias para contos e finalmente ver esses contos serem publicados e apreciados por muitos e no ultimo dia 29 de Junho ele lançou um livro que pra mim, até agora, é sua obra prima: O Capeta-Caolho contra a Besta-Fera!

Nas palavras do próprio autor: "Sertão. Anos 30. É o auge do cangaço…

Um lobisomem ataca, todo mês, a cidadela de Terezinha de Moxotó, no interior de Pernambuco. Sem ter a quem recorrer, o prefeito e Coronel Jesuíno de Cândida contrata o bando do cangaceiro Jeremias Fortunato Silveira, conhecido como Capeta-Caolho, figura aterrorizante, tão maléfica quanto o monstro que os ataca, na esperança de que o bandido terrível dê cabo da besta-fera. Mas quando os cangaceiros chegam na cidade, o povo entende que combater o mal com o mal nunca é a melhor escolha."
Everaldo é famoso por contos e livros de terror, mas nesse livro o terror é muito mais cru e humano, nesse livro nós somos apresentado ao terror que o próprio homem causa. Terezinha de Moxotó é o seu povo é o personagem principal do livro e o autor mostra a cada página como a vida no sertão é sofrida, e como cada pequena conquista, mesmo que seja pitar um cigarro a noite após um dia de trabalho duro é tida como uma felicidade e como cada dia é uma luta pela própria sobrevivência. Os personagens são um show a parte, você se apega a eles facilmente e vê a cada página o desespero em não saber se ele vai sobreviver até o final da história, esse desespero, junto com os terrores mostrados fazer com que a leitura flua de uma maneira que eu terminei o livro querendo muito mais.

A escrita é algo a ser destacado, Everaldo não se faz de rogado e usa todas as gírias e sotaques típicos do sertão para te deixar ainda mais envolvido e ambientado nessa universo e já que estamos falando nisso, precisamos falar sobre o Bando de Jeremias Fortunato Silveira, o Capeta-Caolho, o cangaço sempre foi uma das minha curiosidades sobre a história do Brasil e nesse livro o autor nos dá um gostinho de como foi essa época de figuras tão misteriosas e terríveis, Jeremias é um cangaceiro de primeira e te faz respeitar o cabra mesmo que seja na base da força.

O Capeta-Caolho contra a Besta-Fera é uma obra sensacional, que vai te deixar grudado do começo ao fim, seus personagens vão te conquistar, a o mistério vai te deixar intrigado até seu derradeiro final. Enfim, eu me sinto na obrigação de recomendar o livro por que uma história dessas, escrita por um autor nacional e com o eBooks por R$1,99 não tem como não comprar né?
Aproveito para deixar aqui meus mais sinceros parabéns para o Everaldo, esse livro superou todas as expectativas!

site: https://questdavez.blogspot.com/2018/07/o-capeta-caolho-contra-besta-fera-o.html
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Thiago 15/07/2020

Muito bom
Tem tudo para ser um clássico brasileiro. Muito bem escrito. Se tivesse uma fogueira, algumas batatas assadas (sim, batatas, não estamos no USA) em uma noite de luar, seria a pedida perfeita.
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Gabe | @cafecomgabe 11/11/2018

Puro mistério
"O que nos define? Eu lhe pergunto e respondo: são as desgraças que nos acontecem. Elas moldam a gente."

Terezinha de Moxotó é uma cidade do interior de Pernambuco, um lugar pacato sem muitos acontecimentos que tirem a paz e o sossego dos morados a não ser uma besta que anda cometendo atrocidades. Uma morte chama a atenção dos moradores e em reunião eles decidem que medidas drásticas devem ser tomadas.

É assim que, desesperado, o Coronel Jesuíno de Cândida decide recorrer a um bando de cangaceiros, não um bando qualquer mas o temido bando do Capeta-Caolho mas não sabia ele que após fazer contato com estas pessoas, a besta seria o menor de seus problemas.

Com uma ambientação incrível, o autor consegue nos colocar no meio do sertão de décadas passadas de forma magnifica. Com descrições impecáveis e uma narrativa gostosa de ler somos cativados desde o inicio por essa história cheia de cultura e ensinamentos. O retrato das pessoas do sertão e seus costumes é muito bem desenvolvido, a trama toda é carregada de uma dose de mistério que deixa o leitor apreensivo quanto a desvendar essa busca intrigante pela besta e as histórias que existem por trás desse suposto lobisomem que aterroriza a cidade. Toda a representação do cangaço e seus hábitos, assim como a forma de se portarem chama muito a atenção, não lembro de já ter lido nada parecido e adorei.

Com um enredo de tirar o fôlego, Everaldo nos entrega uma história rápida porém instigante, cheia de raízes que resgata nossa cultura nordestina muitas vezes menosprezada na literatura. Cheio de ensinamentos vemos que combater o mal com o próprio mal nem sempre é uma das melhores saídas, em meio ao caos nunca enxergamos o óbvio diante dos nossos olhos.
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Pizza 28/02/2019

MUITO BOM
Uma homenagem ao nordeste em uma história já conhecida.

Livro bem escrito, bem desenvolvido e de narrativa dinâmica.

Uma história até previsível, mas escrita de forma tão bem feita que é impossível não se prender e emocionar.

Até os agradecimentos são legais.

Virei fã do escritor.
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Gabriela Gonçalves 29/07/2020

Tem que ter estômago para algumas passagens do livro
Gostei muito da história, apesar dela ter passagens bem sangrentas. Senti uma crítica à sociedade, mas acho que ela podia ter sido melhor trabalhada. Entendo que o autor queria mostrar o sofrimento e o horror da época do cangaço, mas eu fiquei muito desconfortada lendo sobre os estupros que acontecem durante a trama. O tema da vingança é o que move a narrativa. Apesar de ser um livro curto, demorei um pouco para terminá-lo (sendo que li um outro livro com quantidade de páginas semelhantes de uma sentada só). Acho que isso ocorreu pelo tom violento da narrativa. No geral foi uma boa leitura.
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Paulo 18/12/2018

Recordo-me de uma novela que passou há muitos anos na televisão chamada Mandacaru em que os habitantes de uma pequena cidade se tornaram reféns de um cangaceiro chamado Zebedeu. E a novela conseguiu transportar o clima de cangaço para os espectadores de uma forma que lembrava demais os filmes de Velho Oeste. Everaldo Rodrigues emprega esta fórmula do western spaghetti em seu romance com muito sucesso apresentando uma história muito sólida que se calca bem nas lendas do interior do Brasil.

Com uma escrita bem redonda e indo direto ao ponto, Everaldo consegue criar muito bem a atmosfera do sertão. Seja com as frases empregadas pelos personagens, seja pelo clima árido ilustrado pelas páginas. Não é fácil ser capaz de ilustrar uma ambientação para o leitor; muitos autores falham nesse intuito. Aqui, a gente sente a aridez da vida do sertanejo, a mão de ferro dos coronéis e o medo com o cangaceiro que pode se aproximar e destruir a vida daqueles que cruzam o seu caminho. A história segue uma boa noção de início, desenvolvimento e conclusão chegando até a ter um plot twist lá pelo final da narrativa. Para mim, mesmo sendo uma novella, a narrativa ficou no tamanho certo. Se ficasse maior poderia ser tediosa e se ficasse menor, poderia ficar corrida demais. Nesse sentido, o autor acertou bem a mão. A narrativa é em terceira pessoa sem se prender muito a um personagem sendo bem mais onisciente. Isso permitiu ao autor explorar todos os núcleos narrativos que ele desejasse.

Os personagens são bem construídos com o destaque dado a Jesuíno e ao próprio cangaceiro Jeremias. Quem está imaginando um cangaceiro herói está bem enganado. Everaldo não romantiza e nos coloca um capeta-caolho extremamente cruel e que em nenhum momento revela lado algum de bondade. Esse jeito cinza de enxergar as coisas faz com que os personagens não sejam bons ou maus exatamente (apesar de os cangaceiros serem ruins mesmo). Mas, a gente percebe que todos possuem suas próprias motivações. Ou o Moraes que possui estranhos conhecimentos sobre lobisomens e um passado misterioso. Mesmo Jesuíno é um coronel muito inexperiente e tenta resolver as coisas de um jeito diferente. Apesar disso ele acaba precisando exercer o seu mando quando necessário.

No fundo, a narrativa é uma longa história de vingança. A vingança de um homem contra aquilo que foi feito a ele há muito tempo. Os elementos sobrenaturais representam um algo mais na narrativa. Servem para dar aspectos gore ao que está sendo apresentado. Lembrando que o mito do lobisomem tem a ver com os instintos mais primitivos sendo liberados. Quando a fúria alcança um estágio irracional, o lobisomem se liberta de todos os seus pudores e sua bestialidade precisa ser saciada com o sangue de culpados e inocentes. Se pensarmos na história do médico e do monstro, o monstro representaria os sentimentos reprimidos do médico diante do mundo que o cerca.

O último capítulo nos reserva uma batalha incrível entre cangaceiros e lobisomem (e outras coisinhas mais). Bela cena de ação que compõe o maior capítulo da narrativa. Consegui imaginar completamente aquela cena, o que significa que daria para filmá-la na telinha sem perder nada. Méritos para o autor que foi capaz de criar tamanho dinamismo em um confronto entre um monstro e homens munidos de armas de fogo. Curti a história e já separei outras coisas do Everaldo para ler mais tarde. Se vocês não conhecem, deem uma oportunidade que não irão se arrepender.

site: www.ficcoeshumanas.com
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