Fique comigo

Fique comigo Ayòbámi Adébáyò




Resenhas - Fique Comigo


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indi.sass 10/02/2020

Intenso
O livro se passa na Nigéria e se alterna entre o final dos anos 80 e anos 2000.
O nome do livro sugeriria um romance leve, grande erro! Livro intenso, mas de leitura fácil, a escrita dela é maravilhosa. O temo principal é a família, a maternidade, os sonhos que se projetam sobre ter um filho e como não temos controle sobre o destino. Ótimo livro, recomendo!
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VitAria.Caroline 11/02/2020

Algo que lhe destrói e lhe dá esperanças ao mesmo tempo
Sabe quando você lê uma notícia chocante, triste, devastadora e seu coração pesa, você não dabe como reagir ao que está lendo? Essa foi a minha reação ao ler este livro.
A sinopse deste livro não chega nem aos pés do que realmente ele é.
Quando comecei a acompanhar Yejide e Akin nessa jornada para terem filhos, não cheguei a imaginar o quão emocionante seria; pensei que seria mais uma história em que a poligamia é permitida e a mulher sofre ao ter que aguentar todo tipo de humilhação. Mas "Fique Comigo" vai muito além, nos mostrando o lado de Akin e como ele ia contra ele também sofria com as pressões que a cultura fazia sobre ele.
"Yejide, o amor é uma prova"
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Ana Rabelo 13/02/2020

Romance impecável
Para quem gosta dos livros da Chimamanda, este romance também deve estar na prateleira. Contém Personagens intensos e honestos e uma montanha russa de acontecimentos.
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Biblioteca Álvaro Guerra 13/02/2020

Fique Comigo é um livro de tentativas. Em um momento você pode estar com raiva da família de Akin , no outro você está chorando de desespero com Yejide. A escrita da autora trás o sofrimento da personagem para o leitor, a raiva e desespero e, ao mesmo tempo nos deixar sensibilizado.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788595083196
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@gezaine_ 13/02/2020

Maravilhoso
História instigante, envolvente, uma escrita maravilhosa! E ainda nós permite conhecer um pouco dos costumes e da História da Nigéria. Leitura rápida e sensacional!
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Tau 15/02/2020

Realidade
Senti um carinho intenso por esse livro, em especial pelas exigências as quais a personagem principal é submetida por ser mulher. A reviravolta é surpreende. Um livro que mostra como nossas vidas podem ser mudadas irreversivelmente devido ao egoísmo dos outros e como isso se intensifica quando atrelado a nossas próprias fraquezas.
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Carolina 17/02/2020

Envolvente.
Livro emocionante, doloroso e envolvente. Adoro literatura africana.
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Adla Kellen 18/02/2020

Fique comigo
Um livro instigante. Que nos faz refletir sobre diversos assuntos. Sobre machismo, feminismo, famílias, cultura e tradições.
É um livro onde se ler sobre os dois lados e isso torna a leitura mais reflexiva ainda.
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Lauren / Biblioteca de Lilith 18/02/2020

O peso cultural e social
A história de “Fique Comigo” carrega o peso de uma sociedade patriarcal onde a mulher é posta como alguém a servir o marido, a existir em função das necessidades dele. Aliado a isso, a protagonista Yegide, está inserida numa cultura na qual a mulher é vista apenas com utilidade reprodutiva, onde só pode de fato ser considerada uma mulher de verdade ao dar muitos filhos para o seu marido, reforçando uma ideia de maternidade compulsória.

Mesmo Yegide sendo a frente do seu tempo, bastante independente, lutando por um casamento feliz não pautado apenas nos costumes locais, ela ainda sofre desesperadamente, ao tentar salvar este casamento e exercer a tão sonhada maternidade, esbarrando constantemente nas pressões sociais e culturais, que começam a destroça-la de dentro pra fora.

Desestabilizada, magoada, perdida, torturada psicologicamente por todas as situações que vivencia e com um destino por vezes cruel, ela ainda carrega consigo o peso das culpas e responsabilidades masculinas, das quais ela não é responsável, mas ainda sim, pelo fato de ser mulher, é sobre ela que recaem muitos julgamentos. Porém, apesar de tantos percalços e tristezas, existe uma luta por sobrevivência, emocional e afetiva, e uma busca por salvação.

“Então, pela primeira vez, ignorei a ofensa de um parente e me levantei quando todos esperavam que eu me ajoelhasse”.

“Quando o fardo é pesado demais e o carregamento por muito tempo, até mesmo o amor se verga, racha, fica prestes a se despedaçar, e as vezes se despedaça de fato. Mas, mesmo quando está em mil pedaços aos nossos pés, não significa que não seja mais amor”.

“É a verdade – exagerada, mas ainda verdade. Além disso, o que seria do amor sem a verdade exagerada até o limite, sem as versões melhoradas de nós mesmos que apresentamos como se fossem as únicas que existem?”

“Eu me consolava dizendo a mim mesma que não ter mãe significava que eu podia escolher minhas próprias histórias. Se eu não gostasse da história que uma esposa estava contando aos seus filhos, podia simplesmente passar para a porta ao lado. Eu não estava aprisionada por tras de portas trancadas como meus meios-irmãos. Eu era livre, dizia a mim mesma.”

“Fui tomada por uma urgência de preencher todos os silêncios com palavras. O silencio para mim era um vazio no universo que poderia nos sugar a todos. Cabia a mim bloquear esse vazio mortal com palavras e salvar o mundo”.

“Akin deveria ser o amor da minha vida. Antes de ter filhos, era ele que me salvava de estar sozinha no mundo; eu não podia admitir que ele tivesse defeitos”.

“Me convenci de que me calar significava que eu era uma boa esposa. Mas as maiores mentiras são na maioria das vezes as que contamos a nós mesmos. Eu mordia a língua porque não queria fazer perguntas. Não fazia perguntas porque não queria saber as respostas. Era cômodo acreditar que meu marido era digno de confiança; as vezes, confiar é mais fácil do que duvidar”.

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Thaís Vilas Bôas 20/02/2020

Um livro maravilhoso...
Para os que já gostam de Chimamanda, a autora Ayobami Adebayo também domina a arte de envolver com sua escrita.

Em uma jornada pela Nigéria, esta é uma forte história que mexe com o leitor, fazendo-o refletir sobre diversos assuntos, como núcleo familiar, machismo, maternidade, perdas e tradições.

Um livro para permanecer na lembrança, Fique Comigo traz a pressão que a mulher enfrenta para engravidar. Será que apenas ela é a responsável? E como toda a pressão cultural influencia o casamento e a vida dos personagens?

Entre o presente o e passado, entre a visão de Yedije e a de Akin, cada capítulo do livro causa uma montanha-russa nos sentimentos de quem está lendo.

O ideal é estar de coração aberto e entender a atitude de cada personagem. Eles possuem defeitos, mas a vida é um tanto complicada para cada um. Talvez não haja culpados ou inocentes numa relação, não é fácil fazer julgamentos.

@dboascomcafeelivros
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Sérgio 20/02/2020

Leitura inesquecível
Um livro forte, impactante que mostra a vida na Nigéria a partir da visão de um casal. Muitos acontecimentos numa montanha russa de sentimentos em relação aos personagens. Vale cada página.
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Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 20/02/2020

Incrível, o livro é rico em cultura, tem uma evolução de personagem maravilhosa e é puro drama (que geralmente é um gênero que não curto muito) mas, nesse livro foi tão mas tão bem construído.
Eu achei que não tinha curtido muito até o final quando eu comecei a refletir sobre a história e sobre o quanto ela me tocou
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Ju Mucheroni 20/02/2020

Sentimentos
O quanto esse livro mexeu comigo não está escrito.

É preciso estar preparado para fortes emoções
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Samantha @degraudeletras 22/02/2020

ADÉBÁYÒ. Ayòbámi. Fique Comigo. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2018.
Yejide e Akin se conheceram na época da faculdade e em pouco tempo se casaram, mesmo vivendo em uma sociedade poligâmica, concordaram que não adotariam tal prática. A vida do casal era satisfatória para ambos, até que a pressão social para ter um filho começou a sufocar cada vez mais e vários problemas apareceram aos poucos de maneira a minar o relacionamento.


A partir do título e da premissa desse livro, imagina-se um romance que trate de separação, podemos descrevê-lo assim, mas é bem mais sobre o processo de desestruturação do relacionamento em questão. E algo que não se pode fazer aqui é supor alguma coisa porque plot twist é o sobrenome da autora (sic).


Em Fique Comigo vários pontos são abordados e posso ressaltar alguns, como: a construção de um relacionamento e como é necessário pautá-lo em verdade e diálogo; as artimanhas que algumas pessoas são capazes só para conseguir o que querem; ética; e a cultura nigeriana.


Já acho a maternidade supervalorizada aqui no Brasil, em que há uma áurea mística de que não há coisa melhor no mundo mesmo que você passe  não dormir, tenha milhões de preocupações a mais, reduza o seu tempo e etc... Quando me deparo com livros nigerianos percebo o quanto isso tudo pode ser ainda pior no sentido de atrelar a maternidade à respeito e formação da mulher (isso é bem comum de ouvir aqui também, de que você só se torna verdadeiramente mulher depois de ter um filho). Levanto essa questão porque mesmo havendo uma diferença cultural enooorme, nesse quesito a exigência da reprodução é muito semelhante. A questão feminina é abordada em vários momentos durante o livro, como quando uma cliente de Yejide supõe que Bolu não vai conseguir ir à faculdade porque é bonita, por exemplo, ou quando o médico chama Akin para falar sobre a doença do filho e possíveis consequências para o casamento dele.


Para além dessa questão de relacionamento e exigências sociais, Ayòbámi nos fornece um pano de fundo político e econômico da Nigéria entre os anos 80 e 2000, os frequentes golpes de estados e a tentativa de instaurar uma democracia.


Essa foi uma leitura que me surpreendeu bastante por sua narrativa, antes da metade eu já não sabia mais o que esperar dele! A falta de escrúpulos de Akin me fez ter raiva, nem todo o amor que ele aparenta ter por Yejide justifica suas estranhas escolhas.

site: https://degraudeletras.wordpress.com
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