My Year of Rest and Relaxation

My Year of Rest and Relaxation Ottessa Moshfegh




Resenhas - My Year of Rest and Relaxation


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_ijaqline 30/05/2023

Proposta interessante
A ideia do livro no geral é muito boa porém senti que a execução peca um pouco e as vezes, acaba sendo cansativo. talvez o fato de eu ter iniciado a leitura com grandes expectativas tenha sido o problema, principalmente pelo quão ouvi falar positivamente sobre.
apesar de alguns pontos terem me incomodado, em muitos outros eu também consegui aproveitar bastante e a trama é bem envolvente.
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rebecca.rangel 26/05/2023

Po mano na real eu nao sei o que achei desse livro. eu queria muito ter gostado e que ele tivesse mudado minha vida, mas acho que hoje em dia tô bem demais e aí a mensagem não me atingiu tanto, ou não. não sei!!!
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brubsss 21/05/2023

Vi muitas reviews falando que era um livro horrível com uma protagonista horrível e só lendo pra entender. Sim, ela é horrível e chata porque É pra ela ser horrível e chata. O livro é uma sátira, é pra ser lido como uma sátira. Não levem a protagonista a sério e pessoal demais, se você souber entender isso vai ser um livro muito interessante de ser lido. (Tem bastante falas preconceituosas mas isso vem do fato dela ser uma pessoa babaca)
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aracastta 18/05/2023

She is wide awake
Eu li em uma setandada, devo ter terminado em três ou quatro horas durante a madrugada. E eu amei.
Li muitos comentários negativos sobre esse livro, dizendo que a personagem principal era chata, tinha tudo e não dava valor e por isso era irritante de ler e se tornava uma narrativa massante.
Não vi assim, na verdade me senti quase em um competição com a personagem, quanto mais compridos, mentiras e atos absurdos ela fazia, mas eu queria ler pra saber o que mais ela faria, o quanto mais ela faria. Em determinado momento era tanto desespero e tanto remédio que eu estava esperando o momento da overdose. Mas também, teve horas em que só entrei em desespero por ela, não é uma história em que acompanhamos a personagem definhar em depressão e sim já a conhecemos assim, então fica difícil imaginar ela melhor. Entrei em desespero com ela, pensando, porque concordava com algumas coisas, mas ela só se afundava cada vez e tava tão fundo na merda que nada fazia sentido, nada importava, nem as relações, nem os sentimentos dos outros, nada, porque é tudo um grande vazio.
Os momentos em que ela está dopada de In... sei lá o que, me pareceu (minha interpretação) o eu interior dela, pedindo ajuda, tendo viver, procurando sentindo: ela fazia as unhas, compras, ligava pras pessoas, foi até a Reva, tentando encontrar sentindo ou mostrar que a vida ainda valia a pena.
E o final... o final me surpreendeu, não esperava. Se eu precisasse resumir eu diria que foi o desespero e a perda que a fizeram quase desistir e tentar de tudo pra não desistir e foi a perda que fez ela continuar.
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Lalauvirtuall 08/05/2023

Surpreendente
Fiquei obcecada com esse livro! Lia em qualquer oportunidade de tempo livre e quando estava trabalhando me pegava pensando nele. Me conectei muito com a personagem principal e de certa forma entendia o que ela queria com tudo isso. Difícil de explicar e colocar em palavras, mas com certeza lerei novamente
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Eva Kelly 03/05/2023

?Lá estava eu, um pequeno reflexo sombrio de mim mesma no fundo da minha pupila direita. Certa vez alguém disse que as pupilas eram apenas espaços vazios, buracos negros, cavernas idênticas de um nada infinito. ?Quando algo desaparece, geralmente é por aí aí que desaparece ? pelos buracos negros em nossos olhos.? Não conseguia lembrar quem havia dito isso. Assisti meu reflexo desaparecer com o vapor.?
?
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mariaclara.oréfice 29/04/2023

Tem livro que você lê e é tão incrível e tão impactante que você fica sem saber o que falar só o que pensar, e esse livro é um desse tipo
brubsss 12/05/2023minha estante
o inglês dele é tranquilo amg? Ou é muito complexo.


mariaclara.oréfice 12/05/2023minha estante
então eu consegui entender tranquilo, mas depende de pessoa pra pessoa ! tenta ler em inglês aí caso fique muito difícil acredito que tenha uma versão em português, mas não tenho certeza!!




Dani 28/04/2023

Um livro que comecei por uma grande indicação e que se tornou uma surpresa altamente interessante. A forma como nossa personagem principal toma de uma forma altamente surpreendente a ideia de fato de recomeçar é grande parte do charme do livro. Atitudes que seriam vistas de forma altamente negativa e até patologizadas podem ganhar um certo sentindo que o final da leitura, muito intrigante, apesar de algumas vezes entediante, essa narrativa conseguiu me conquistar a ponta de ter se tornado de fato a minha leitura de cabeceira por várias noites seguidas.
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Sarah 11/04/2023

"Lemme be the ice queen."
Ainda estou digerindo essa história, mas preciso elaborar algumas coisas.

A angústia sempre foi romantizada na literatura, principalmente em mulheres. Otessa Moshfegh zomba dessa ótica ao apresentar uma personagem que não quer nem precisa da sua simpatia. Não é exatamente uma novidade, mas é bem elaborada.

O primeiro parágrafo desse livro é uma descrição das condições financeiras e de vida da narradora. Ela é (e sabe que é) uma jovem rica e dentro de todos os padrões esperados de uma mulher. Suas percepções mesquinhas, narcisistas e elitistas tornam a leitura amarga e ácida, assim como o cinismo com o qual a mesma retrata sua realidade e os demais personagens, como a única amiga que mantém por perto apenas para alimentar seu sentimento de superioridade.

A esperteza e destreza com a qual Moshfegh esmiuça as intenções e percepções indigestas da personagem é quase hipnotizante. Sua escrita dispensa clichês e dá as condições ideiais de pressão e temperatura para que a protagonista se monte e desmonte, em um registro despretensioso de alguém que não quer dar respostas. Sabe que perguntas são muito mais interessantes.

Otessa faz um comentário explosivo e desestabilizante sobre exaustão emocional. A angústia é feia. É corrosiva, pesada, ressentida. Suga energia, distorce intenções, tira toda cor e sentido das coisas. Entorpece e tampona qualquer sentimento, inclusive a empatia e os afetos. Se desdobra em um desprendimento da realidade, um cansaço existencial que dói nos ossos.

Como respondemos a angústia é algo imprevisível. A história de vida pode dar algumas pistas, mas nunca há uma causa concreta. A autora entende o lugar de privilégio de sua personagem, que possibilita que ela permaneça inerte e indiferente as consequências, coisas que não seriam possíveis caso ela não tivesse esse lugar.

A personagem quer dormir por um ano. Repete sua intenção diversas vezes. Mas é enquanto elabora sobre sua vida que revela o que busca: quer não pensar nem por um segundo em seus pais falecidos. Em sua obsessão por um homem abusivo e patético. No esforço fútil que fez para acompanhar as tendências, no vazio que não é preenchido nem por todo o prestígio e bens materiais que pode comprar. Em todas as decisões que tomou para não se sentir sozinha. Ela quer esquecer. Quer uma distância mental do seu sofrimento psíquico, que se manifesta em tédio e agressividade, raiva e desprezo.

As últimas páginas desse livro mexeram muito comigo. Sair de um estado de torpor emocional é exatamente desse jeito: como despertar em sua própria casa, mas ela está completamente vazia. A tomada de consciência sobre sua própria existência, como se a personagem tivesse se destruído e ultrapassado todos os limites apenas para se lembrar de que está viva.

A precisão da escrita de Otessa Moshfegh confessa seu entendimento sobre a angústia. É o relato de alguém capaz de captar sentimentos muito íntimos, dedicação que revela uma compreensão existencial desse estado de espírito.


Por fim e não menos importante: embora tenha sido um exercício interessante de reflexão, as piadas antissemitas e comentários racistas são injustificáveis, independente de ser ou não um esforço da autora em captar o sentimento da época. Transformar uma violência em ferramenta de ambientação ou simplesmente desenvolvimento do personagem é de uma insensibilidade grande vinda alguém que nunca sofreu esse preconceito. Não passa na cabeça desses autores que leitores não brancos são agredidos por esses comentários? Aliás, todos precisamos ser. Entendo o argumento de que a arte é amoral e não deve ensinar nada a ninguém, e que retratar não é necessariamente endossar um discurso, mas é um descuido e desleixo adicionar um debate e se remover dele logo depois. Desrespeitoso, desnecessário e na minha opinião, impossível de entender. Por essa razão não me sinto confortável em dar uma boa nota ao livro. Existem outras boas histórias com comentários tão ou mais ácidos e elaborados que discutem e descrevem esses sentimentos de dor, solidão e autodestruição. Tudo isso sem ser racista.
Isabele 24/04/2023minha estante
Me convenceu à ler




Natalie39 03/04/2023

Sad girl
O livro me passou a sensação do que é você ter tudo, não querendo ter nada. Eu esperava algo mais introspectivo mas a autora consegue falar de coisas pesadas de maneira sutil, as vezes um pouco cômico, o que pode ser um pouco insensível com alguém em uma situação delicada. Mas no geral eu gostei, foi uma leitura rápida e um tanto reconfortante. O final pareceu um pouco perdido de primeira, mas faz sentido na minha cabeça de uma maneira que não consigo explicar então...
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Bianca_ 01/04/2023

Peguei o livro sem saber absolutamente nada sobre e fui surpreendida por um enredo interessante, cômico ? às vezes
bobo ? e de grande sensibilidade.

Leitura deliciosa, recomendo!
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Bárbara P. 01/04/2023

Não sei se entendi o conceito
Eu até achei legal a ideia.

Eu entendi a parte sobre dependência (de drogas, dos pais, de algum tipo de afeto) e eu acho que eu entendi o que a autora queria fazer escrevendo um livro mais reflexivo mesmo, sobre um drama individual que de certa forma também pode ser uma coisa que muita gente se identifique.

O problema é que ou não funcionou direito pra mim, ou a autora não conseguiu colocar em prática o que ela se propôs a fazer.

Eu achei um livro bem básico. Não me divertiu, não me deprimiu, não me afetou em nada. Terminou do mesmo jeito que acabou, bem tanto faz, com um final bem estranho pra dizer o mínimo e descolado do resto da história.

Sei lá.

Queria pelo menos ter lido de graça no kindle ao invés de comprar.
Mylena.Karoline 01/04/2023minha estante
Pra mim o final foi péssimo. O livro inteiro estava ótimo, chegou no final e eu fiquei em dúvida se estava lendo outra obra. Não teve pé nem cabeça. Ela nunca se importou com aquela amiga dela, mas de repente ela resolve mudar do vinho pra água depois do atentado?????


Bárbara P. 01/04/2023minha estante
Nossa, SIM??? eu até acho que a autora tinha claro na cabeça dela que a relação que a menina tinha com a Reva era mais profunda do que parecia, ela só não ligava porque sinceramente ela não ligava para nada na vida dela mesmo, mas isso não fica tão claro pra quem tá lendo e eu acho chato ter que ficar imaginando coisas pra consertar o que tá escrito. :/




regbIack 28/03/2023

Quando vi resenhas desse livro, pensei que ia sentir vontade de passar um ano dormindo depois de ler, mas na verdade o que senti foi o oposto. nunca pensei que ia achar tao desgraçada a vida de uma loira branca magra e rica. impressionante como mesmo com todos seus privilégios, ela continua sendo super infeliz e perturbada, o que faz com que o leitor (pelo menos eu) não deseje ter a vida dela.

uma coisa que gostei foi como mostra um lado da depressão que muitos não dão atenção, que é a falta de energia para conseguir ser uma boa pessoa, negligência com os relacionamentos e negatividade no geral, a protagonista é desprezível com todos ao seu redor e isso é extremamente proposital.

a dinâmica entre a narradora e a reva é muito interessante, uma amizade desgastada e que não faz mais sentido (talvez nunca nem fez). reva não faz questão de apoiar a protagonista em seu episodio depressivo, assim como não recebeu apoio em seu transtorno alimentar, que é um tópico muito falado. fica claro que as duas estão ali só por conveniência, o relacionamento delas é baseado em desprezo da parte da narradora e inveja da parte da reva.

o que não gostei foi o final, achei sem sentido que tudo aconteceu sem nenhuma consequência grave. tinha que ter desenvolvido pelo menos algum problema de saúde ou uma dependência, achei muito sem graça ela acordando e a vida dela ficando ótima. também achei que o 11 de setembro tinha que ter tido mais impacto do que teve ou era melhor nem trazer a tona, ficou algo meio jogado. outra coisa que incomoda é os comentários preconceituosos que a narradora faz, tem algumas coisas muito desconfortáveis de ler, mesmo sendo uma sátira.

achei muito bom, gosto desses livros que parecem um monólogo interno. mas pode gerar muitas interpretações erradas, vi muita gente que leu e glamurizou a protagonista, sendo que ela é muito miseravel e porca. de verdade é muito o american psycho das femcel.
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strawberry 25/03/2023

Interessante
Não sei muito bem o que achei desse livro,achei meio normal,mas gostei da parte melancólica do livro,de observar a vida dela entediante, comendo biscoitos de bixinhos,assistindo filmes até adormecer,hibernando por um ano...não sei muito bem o objetivo dela pra fazer isso,só sei que ela não tava vivendo saudável.
esse final foi babado!

algumas citações do livro:
"Essa ideia de que poderia conquistar uma vida nova dormindo era insana."

"Esse era o melhor jeito de morrer ?
sonhando de olhos abertos, sem sentir nada."

"Se eu não conseguisse dormir, talvez pulasse da janela."

"Morrer não seria tão ruim assim, pensei."

"?Nunca consigo cumprir minhas promessas comigo mesma. Sou minha pior inimiga. E você??"

"Eu havia escolhido minha solidão e falta de propósito, e ela, apesar de seu trabalho árduo, simplesmente fracassou em obter o que sempre quis ? sem marido, sem filhos, sem uma carreira fabulosa. Por isso, quando comecei a dormir o tempo todo, acho que ela sentiu certa satisfação em me ver desmoronar e me tornar a preguiçosa inútil que esperava que eu estivesse me tornando."

"?Às vezes me sinto morta?, eu disse. ?E odeio todo mundo."

"Eu não era insone, era infeliz."

"A vida é frágil e fugaz e toda cautela é pouco,"

"sonho de dormir o dia todo e me tornar uma pessoa completamente nova."
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