Resenhas - My Year of Rest and Relaxation

bruna do oeste 27/07/2023

Final meh
Vi muitas críticas negativas sobre o livro. Eu achei bom no geral, achei envolvente, bem escrito, inteligente. Os personagens são bem problemáticos e tóxicos (incluindo a protagonista) mas o final me deixou puta

Eu tava tão entusiasmada o livro inteiro, cada vez mais instigada pra saber o que ia acontecer com essa maluca

E quando foi citado o WTC e eu percebi que o livro se passava em 2001 eu fiquei tão ansiosa pra saber como a autora ia abordar o assunto

MAS QUE???? desculpa a dureza mas pareceu um final tão preguiçoso

não ACONTECE NADA ? N A D A

As coisas tavam caminhando tão bem pra ter um desfecho incrível e ela finaliza tudo porcamente em poucas páginas.. meio decepcionante

Skye.James 24/07/2023

The best part of it is that it's over
I'll never be reading this again. It tries to be this smart critique of big pharma, bad mental health professionals, rich entitled privileged white girls, but just fails to do so, while the main character is supposed to be unlikable she is simply uninteresting and there were moments i really hoped that she would simply die already. This book is dull, boring, insufferable and i'm so happy that i'm done with it.

emma 17/07/2023

Mto ruim. eu tô mto puta pq n tem nenhuma reflexão significante, nada! além do mais super irresponsável. Se vc gostou pq se identificou? Sinto mto, n faz sentido pra mim e n faz sentido alguém ter gostado pq n te leva a NADA

Bia 16/07/2023

Sinto muito pela Reva
A Reva de longe foi a parte mais interessante desse história principalmente no último cap. É uma história chata, arrastada, totalmente irreal a parte do vício, tipo ela largou tão fácil os remédios dps de um ano se dopando, ela nem teve uma overdose ou consequências, sei lá. Esperava mais porém amei que retratou uma mulher totalmente pirada, o pior pra mim não foi nem a personagem ser horrível, amei a sátira nisso é soq dps de um tempo fica repetitivo e chato e aí perdi a vontade de ler.

luiza 15/07/2023

Difícil de opinar
Entrei com a expectativa de ser uma obra de arte, que mudaria minha vida depois de ler. Agora que terminei, não sei muito oque achar. No início achei que era um livro sem propósito, que queria parecer mais genial e profundo do que realmente era. Pensei em desistir. Mas segui lendo e não me arrependo.

Não se torna aquela obra que eu imaginava que seria mas melhora.

?Reva podia ficar irritada, apaixonada, deprimida, extasiada. Eu não. Eu me recusava. Não sentia nada, era uma lousa em branco.?

A protagonista é detestável e egocêntrica. Acho realmente impossível gostar dela, ler páginas e páginas sobre uma mulher branca, linda, magra, herdeira que não precisa nem trabalhar sofrendo deu uma raiva. E da para entender porque ela é infeliz, mas ao mesmo tempo, isso de ficar um ano dormindo é coisa que só ricos seriam capaz. O que mais me irritou foi o jeito que ela descrevia Reva. Sim, ela é obviamente invejosa da protagonista. Mas eu também seria, se visse uma pessoa sendo tudo que eu queria ser, sem o mínimo de esforço. Ela é completamente louca e sem o mínimo de empatia.

Este tratamento com Reva não melhora tanto, mas no final sinto que a relação delas é mais aprofundada e eu gostei mais. Fica mais complexa.

?Era eu que estava ali sentada, cheia de nojo, usando os sapatos de sua mãe morta.?

?O clarão branco da luz do teto brilhou através de sua clavícula. Ela era linda, com todos seus nervos e todos seus sentimentos, contradições e medos complicados e tortuosos. Esta seria a última vez que eu a veria pessoalmente. ?Eu te amo?, eu disse. ?Eu também te amo.??

Enfim. Leitura ok.

Braba Bandini 12/07/2023

Boas ideias, mas cansativo... leitura "fria"
Esse livro apresenta uma premissa que eu acredito ser muito legal, e que desperta curiosidade: o tal do ano sabático. Entendi o propósito da autora em criar uma protagonista chata, preconceituosa e egoísta e que se basta por isso. Ottessa foi bem-sucedida na personagem em depressão, que é extremamente rancorosa a ponto de tornar-se desprezível em muitas das falas e observações.

Mas não deu para mim, não deu empatia. E este sentimento despertado é até louvável, porém foi o único possível. Eu realmente estava esperando que íamos a algum outro lugar interessante, mas o livro não me atingiu e por vezes achei forçado o mergulho depressivo da personagem.

(Outro ponto é que também acho que existem outras formas de a narrativa trazer os preconceitos da personagem, achei agressivo de um jeito ruim)

allofem 27/06/2023

No fim do dia, ?vale a pena??
Foi minha primeira leitura da Ottessa Moshfegh e preciso dizer que esperava um pouquinho mais. já sabia que toda obra se passava em uma mesma ambientação e não vi problema nisso, mas não indicaria como uma obra além de essencialmente fútil. a história de uma mulher extremamente traumatizada e que planeja dormir por um ano, a fim de se recuperar - explicitamente sem o intuito de morrer.
ainda assim, devo dizer que a visão da protagonista - que sequer sabemos o nome - é muito interessante, e foi o que mais gostei no livro. demonstra uma mulher rodeada de privilégios inutilizados e completa apatia à dor ao seu redor. representa que mesmo os mais invejados carregam um fardo, de certa forma. o livro todo é pautado nisso e no ciclo em que isso permanece.
o desfecho final é verdadeiramente aleatório e um pouco previsível, principalmente por conta da ainda futilidade da personagem.
indico a leitura para alguém que deseja se entreter com visões de mundo e com personagens distantes e complexas, e não com enredos.

Vitoria 08/06/2023

Outro bom livro que foi vítima das minhas expectativas
Vi esse livro em TODOS os lugares durante meses e estava convencida que ia ser meu novo livro favorito, tanto que ate comprei a versão física em ingles porque queria o original na minha estante. No entanto, toda essa empolgação foi se perdendo durante a leitura. Achei um bom livro, mas não foi bem o que eu esperava.

My year of rest and relaxation, trata de assuntos pesados -olhar gatilhos- com uma ironia deliciosa. A escrita pode ser um pouco maçante e tediosa as vezes, ja que nada muito emocionante acontece. Apenas acompanhamos todos os poucos personagens se embaralhando em seus problemas e tomando atitudes apavorantes para lidar com eles. Mas eu achei ela divertida e fluida , mesmo sendo um pouco monótona. Apesar do absurdo de toda história, achei a personagem principal muito "relatable" o que honestamente é um pouco assustador e diz muito sobre o momento que estava/estou passando.

De forma geral, gostei do livro mas não amei, não alcançaram as expectativas. Não me vejo revisitando esse livro futuramente.

nanaths 07/06/2023

"Rejection, I have found, can be the only antidote to delusion."

"There was kindness. Pain is not the only touchstone for growth."

_ijaqline 30/05/2023

Proposta interessante
A ideia do livro no geral é muito boa porém senti que a execução peca um pouco e as vezes, acaba sendo cansativo. talvez o fato de eu ter iniciado a leitura com grandes expectativas tenha sido o problema, principalmente pelo quão ouvi falar positivamente sobre.
apesar de alguns pontos terem me incomodado, em muitos outros eu também consegui aproveitar bastante e a trama é bem envolvente.

rebecca.rangel 26/05/2023

Po mano na real eu nao sei o que achei desse livro. eu queria muito ter gostado e que ele tivesse mudado minha vida, mas acho que hoje em dia tô bem demais e aí a mensagem não me atingiu tanto, ou não. não sei!!!

brubsss 21/05/2023

Vi muitas reviews falando que era um livro horrível com uma protagonista horrível e só lendo pra entender. Sim, ela é horrível e chata porque É pra ela ser horrível e chata. O livro é uma sátira, é pra ser lido como uma sátira. Não levem a protagonista a sério e pessoal demais, se você souber entender isso vai ser um livro muito interessante de ser lido. (Tem bastante falas preconceituosas mas isso vem do fato dela ser uma pessoa babaca)

aracastta 18/05/2023

She is wide awake
Eu li em uma setandada, devo ter terminado em três ou quatro horas durante a madrugada. E eu amei.
Li muitos comentários negativos sobre esse livro, dizendo que a personagem principal era chata, tinha tudo e não dava valor e por isso era irritante de ler e se tornava uma narrativa massante.
Não vi assim, na verdade me senti quase em um competição com a personagem, quanto mais compridos, mentiras e atos absurdos ela fazia, mas eu queria ler pra saber o que mais ela faria, o quanto mais ela faria. Em determinado momento era tanto desespero e tanto remédio que eu estava esperando o momento da overdose. Mas também, teve horas em que só entrei em desespero por ela, não é uma história em que acompanhamos a personagem definhar em depressão e sim já a conhecemos assim, então fica difícil imaginar ela melhor. Entrei em desespero com ela, pensando, porque concordava com algumas coisas, mas ela só se afundava cada vez e tava tão fundo na merda que nada fazia sentido, nada importava, nem as relações, nem os sentimentos dos outros, nada, porque é tudo um grande vazio.
Os momentos em que ela está dopada de In... sei lá o que, me pareceu (minha interpretação) o eu interior dela, pedindo ajuda, tendo viver, procurando sentindo: ela fazia as unhas, compras, ligava pras pessoas, foi até a Reva, tentando encontrar sentindo ou mostrar que a vida ainda valia a pena.
E o final... o final me surpreendeu, não esperava. Se eu precisasse resumir eu diria que foi o desespero e a perda que a fizeram quase desistir e tentar de tudo pra não desistir e foi a perda que fez ela continuar.

BedBooksDiaries 11/05/2023

Estão servidos de 'dorgas'?
O subtítulo poderia ser: o que um péssimo profissional não faz.
Que livro ruim.
Dois terços do livro é ela falando sobre todos os medicamentos que ela toma. Um terço é ela tentando ou explicar, ou contar as memórias do passado dela.
E o final??! O que que foi aquilo? Alguém com tempo livre pra desenhar?
Não gente...como assim o pessoal dando 3 estrelas??
Cês tão tudo 'dorgado' também, só pode!

Agradeço por não conseguir me identificar com a história.

Lalauvirtuall 08/05/2023

Surpreendente
Fiquei obcecada com esse livro! Lia em qualquer oportunidade de tempo livre e quando estava trabalhando me pegava pensando nele. Me conectei muito com a personagem principal e de certa forma entendia o que ela queria com tudo isso. Difícil de explicar e colocar em palavras, mas com certeza lerei novamente