Sara 13/07/2022
No enredo conhecemos Tru Walls de 42 anos, que viaja a Carolina do Norte para conhecer seu pai que até então era desconhecido. Tru era um guia de safári em uma das reservas da África do Sul, do Hwange, em Zimbábue, onde morava. Visitava seu filho Andrew de 10 anos, com as folgas alternadas. Divorciado, ficava a maior parte do tempo sozinho, desenhando ou tocando violão para se distrair. Nessa viagem a Sunset Beach, na Carolina do Norte, encontra Hope Anderson de 36 anos, enfermeira, que namora a Josh a 6 anos, com um futuro incerto para se casar, ambos brigam constantemente, sempre dando tempo ao relacionamento. Hope resolve passar uma semana no chalé dos pais, em Sunset Beach para tentar colocar a vida em ordem e vender o chalé para ajudar com as despesas do tratamento do pai, diagnosticado com ELA. Que por coincidência conhece Tru que salvou seu cachorro Scottie, que tinha se perdido na praia, em um dos passeios que costumava fazer todas as manhãs. Tru e Hope começam uma amizade que perdura a um amor quase impossível afastado pelo tempo: um tempo de 24 anos. Por decisão de Hope, em decidir aceitar o inesperado pedido de casamento de Josh, por Tru ser estéril; por ter contraído sarampo em uma das suas idas, as cidades vizinhas da África. Como o sonho de Hope era ter filhos, escolheu viver um casamento genérico, sem sintonia, até chegarem com o divórcio, com os filhos já adolescentes. Depois de 24 anos, Tru e Hope se reencontram em Bird Island, em uma ilha da Carolina do Norte, que tinha uma caixa de correio, escrito "Almas Gêmeas" que por acaso ali eram escritas várias cartas destinadas a qualquer destinatário que quisesse ler. E nesse reencontro promete acabar com o futuro dos dois mais uma vez, depois de tanta espera.
Minha opinião:
No começo do enredo é maçante por direcionar o leitor a ficar lendo quase 28 páginas detalhados sobre a Vida de Tru e seu trabalho como guia de um safári. A história só começou a me envolver a partir do momento que o romance de Hope e Tru engatou de vez e mesmo assim voltava as mesmas conclusões que já havia lido anteriormente. A história vista no geral, me emocionou algumas vezes, por estar diante de Tru, um personagem, carinhoso, sincero e atencioso com Hope, mesmo os dois ter sido afastados, Tru não permitiu que pela distância, esse amor se esvaísse, não se relacionou com mais ninguém depois de Hope, por simplesmente esperar ela. Já Hope, uma personagem fraca que ao meu ver poderia ter adotado uma criança e vivido feliz com seu grande amor, Tru. Mas que ao invés disso, trocou a felicidade de um verdadeiro amor, por um genérico, ao lado de Josh. Entendo o lado dela por querer gerar o próprio filho, mas não justifica sua atitude de ter escondido de Josh o que vivera com Tru, casando apenas para realizar o sonho de ser mãe.