spoiler visualizarflavi 03/02/2023
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"São as pessoas que nunca te amaram que vêm à sua mente quando você deita para dormir. Você sempre se pergunta como teria sido, e não existe uma resposta. Talvez seja melhor nem saber mesmo."
primeiro: o modelo de "roteiro de documentário" é genial, eu PAGARIA pra ouvir alguma interpretação dos personagens ou efeitos como se realmente estivesse assistindo um vídeo sobre a história da banda, seria extremamente foda e eu estou apostando tudo no filme que vai lançar.
assim como os outros livros da autora que eu li, ele te encanta e faz você se apaixonar pelos personagens e pela história, até que vai chegando no final e, do nada, te dá um CHOQUE, e te lembra que apesar de toda a magia que você se viu imerso desde o começo da obra, aquilo é a vida real, e ela não é feita só de altos, mas também de baixos (muito fundos). esse livro retrata perfeitamente a ascensão e a degradação do ser humano, e é impossível não ficar obcecado por esse contraste, porque é exatamene como as coisas funcionam. Gosto muito da Taylor porque ela retrata nos livros a beleza da vida (nesse caso, a beleza da música, de turnês, da fama e da alucinação que é ser extremamente famoso nos anos 70) mas, também, mostra como ela pode ser cruel, e isso inevitável. Os personagens crescem e depois desabam, seja pela dependência de drogas, do amor, do sentimento de querer ter uma família e não poder.
sobre o plot da Julia ser a autora do livro: maravilhoso, durante a leitura eu fiquei muito tocada com os diálogos do billy falando sobre as dificuldades de ser pai, e depois me emocionou muito descobrir que ele estava fazendo esse tipo de revelação pra própria filha, já que ela era a autora do "documentário". Simplesmente incrível. Taylor Jenkins Reid tem o poder de fazer o leitor se sentir um amigo íntimo de alguém que nem mesmo existe