Raquel 19/08/2019Dando um Tempo é um dos mais recentes títulos da autora Marian Keyes, e foi lançado aqui pela Editora Record. Conta a história de Amy que se vê numa situação bem inusitada; é comum as pessoas darem um tempo no namoro, mas em um casamento? Pois é, essa foi a proposta de Hugh, seu marido.
Hugh é um bom homem e aparentemente bom marido, porém nos últimos anos teve duas perdas enormes: o pai e um amigo. Essas perdas impactaram muito na sua felicidade, na sua forma de viver e no seu casamento. Nesse turbilhão de sentimentos, ele decide que o que precisa para resolver todos os seus problemas é de seis meses longe de tudo e dando um tempo no seu casamento. Hããã, oi?!
Amy então se vê sem opção a não ser aceitar, já que Hugh diz que vai tirar seus seis meses de qualquer jeito. Apesar de estar muito triste e se sentir humilhada, Amy segue sua vida trabalhando e cuidando de suas três filhas. Essa não é a primeira vez em que ela se vê abandonada, sua primeira filha Neeve, é fruto de outro casamento com o jogador de futebol Richie Aldin.
Richie traiu Amy e isso deu fim ao casamento dos dois, ele o típico homem que a gente aqui do blog detesta, dominador e machista, em resumo: ele foi um babaca. Além de abandonar Amy, deu pensões ridículas - quando pagou - e nunca teve uma gota de participação na vida da filha, que apesar de tudo o ama muito e admira muito o pai.
Neeve é youtuber, tem um canal de dicas de maquiagem e vestimenta chamado Miga, Se Liga! que já é bem promissor; ela foi uma adolescente complicada e agora, com 22 anos, não é muito diferente. Por não ser filha biológica de Hugh e por Amy nunca ter dito o quão babaca o pai dela realmente é, ela acredita muito em Richie e despreza bastante Hugh, ressaltando sempre que ele não é o pai dela, apesar de praticamente ter criado ela.
Além de Neeve, Amy tem Kiara, que é filha de Hugh, uma garota doce que se importa muito com o meio ambiente e tem suas próprias crenças. Por fim veio Sofie. Tem 17 anos e foi para casa de Amy com 3, filha de Joe, irmão de Amy e Ursula, que é aquela típica mulher fitness que controla a comida dos outros, além de ser bem egoísta. Ambos são bem imaturos, desnaturados e péssimos pais, por esse motivo Amy vivia cuidando de Sofie até o momento que ela não saiu mais da casa dela. Dentre as três, Sofie é a mais apegada com Hugh, a mais compreensiva, a mais meiga e sensível das três meninas.
Apesar de serem de pais diferentes, as três são muito unidas, como três mosqueteiras e estão ali uma pelas outras. Em vários momentos do livro as três mostram essa irmandade e amizade. São bem compreensivas e ajudam muito a Amy, sendo muitas vezes o que a mantém com a cabeça no lugar.
Amy é relações públicas em uma agência na qual é sócia com dois amigos: Tim e Alastair. Tim é o centrado dos três, sério e super profissional, já Alastair é o eterno solteirão mulherengo e extremamente divertido. Os três cuidam de algumas marcas e principalmente de artistas que tiveram sua imagem manchada por alguma gafe.
Além dos sócios, uma presença constante na vida de Amy é a família. Ela tem quatro irmãos, além de Joe - o caçula, desmiolado e pai de Sofie - ainda tem Mauren, a mais velha e Derry, que tem a idade mais próxima de Amy, o outro irmão de Amy não aparece muito nas cenas e, por isso, não vou falar muito dele aqui. Acho bem ruim quando o autor faz isso, se não vai explorar o personagem, não tem necessidade de colocá-lo na história.
Mauren é super-protetora e a que tenta colocar juízo na cabeça da família, desde muito cedo foi responsável por cuidar dos irmãos. Derry é solteira e vive muito bem assim, obrigada, foi uma das personagens que mais gostei. Ela não liga se os outros dizem que aos 40 e tantos anos já deveria estar casada, com filhos e não saindo por ai namorando um atrás do outro.
O pai de Amy tem Alzheimer e a mãe só agora tem saúde e quer curtir a vida que não curtiu. A mãe dela é a responsável por cenas muito divertidas e comentários que dão vários tapas na nossa cara. Ela e Alastair são quem dão leveza para o livro, sem eles seria muito pesado e cansativo.Apesar de serem de pais diferentes, as três são muito unidas, como três mosqueteiras e estão ali uma pelas outras. Em vários momentos do livro as três mostram essa irmandade e amizade. São bem compreensivas e ajudam muito a Amy, sendo muitas vezes o que a mantém com a cabeça no lugar.
Amy é relações públicas em uma agência na qual é sócia com dois amigos: Tim e Alastair. Tim é o centrado dos três, sério e super profissional, já Alastair é o eterno solteirão mulherengo e extremamente divertido. Os três cuidam de algumas marcas e principalmente de artistas que tiveram sua imagem manchada por alguma gafe.
Além dos sócios, uma presença constante na vida de Amy é a família. Ela tem quatro irmãos, além de Joe - o caçula, desmiolado e pai de Sofie - ainda tem Mauren, a mais velha e Derry, que tem a idade mais próxima de Amy, o outro irmão de Amy não aparece muito nas cenas e, por isso, não vou falar muito dele aqui. Acho bem ruim quando o autor faz isso, se não vai explorar o personagem, não tem necessidade de colocá-lo na história.
Mauren é super-protetora e a que tenta colocar juízo na cabeça da família, desde muito cedo foi responsável por cuidar dos irmãos. Derry é solteira e vive muito bem assim, obrigada, foi uma das personagens que mais gostei. Ela não liga se os outros dizem que aos 40 e tantos anos já deveria estar casada, com filhos e não saindo por ai namorando um atrás do outro.
O pai de Amy tem Alzheimer e a mãe só agora tem saúde e quer curtir a vida que não curtiu. A mãe dela é a responsável por cenas muito divertidas e comentários que dão vários tapas na nossa cara. Ela e Alastair são quem dão leveza para o livro, sem eles seria muito pesado e cansativo.
á Amy, por sua vez, teve Neeve muito nova e se viu sozinha com um bebê aos 22 anos, sem ter para onde correr. Suas necessidades e vontades sempre foram deixadas de lado pela Neeve, depois por Kiara, Sofie e Hugh. Como a maioria das mulheres casadas, sua família vinha primeiro. Por isso, ela não sabe muito bem como viver sem Hugh e fica perdida no início, quando ele a deixa para sua aventura. Ela tem que cuidar de três meninas e uma casa sozinha, tem que continuar mantendo tudo em ordem e o mais normal possível.
Vemos muito de como foi parte da vida e alguns dos relacionamentos de Amy por meio de lembranças desencadeadas com a ida de Hugh. Ela lembra como conheceu ele, o modo que foi largada por Richie, a ida de Sofie para casa dela, entre outras cenas.
Comecei o livro com um pouco de preconceito, confesso, por dois motivos. Primeiro porque comecei a ler Melancia uns anos atrás e não gostei e depois porque sou totalmente contra essa história de "dar um tempo"; ou termina ou não, não tem meio termo.
Não sei se foi por não ter gostado de Melancia e já vir com esse julgamento para o livro, não gostei muito do início. A leitura foi se arrastando até a página 300, depois disso que as coisas começaram a ficar mais interessantes e a vida de Amy saiu do "Hugh me largou, e agora? O que faço da vida?" e começou a viver a própria. Afinal, se o tempo valia pra ele, valia pra ela também, não é mesmo?
Torci muito para Amy ter um final feliz, só queria que ela se livrasse desses homens da vida dela, não gostei de nenhum deles, ô dedinho podre que essa mulher tem.
O final não foi exatamente como eu esperava, achei que Amy precisava de um final diferente. Apesar disso, não foi ruim, é possível entender o porquê desse final e o quê a autora quis passar com ele, mas não fiquei muito satisfeita. O final desse livro é aquele típico que divide opiniões, tenho certeza que alguns vão amar e outros nem tanto.
site:
http://www.queriaestarlendo.com.br/2019/04/resenha-dando-um-tempo.html