BibiCourty 30/05/2020O livro tem boas reflexões, mas Augusto Cury superestima seus personagens. Frases e atos nem tão impactantes são recebidos pelos interlocutores como se fossem a coisa mais incrível do mundo. Por conta disso, a história fica forçada.
O personagem principal tem uma aura messiânica, e, mesmo a gente eventualmente conhecendo os erros dele do passado, ele parece nunca errar no presente, e isso me incomodou.
As demais personagens são genéricas, acontece algumas vezes tentativas de humor forçadas e caricatas.
Além do mais, algumas coisas não são explicadas: por que o vendedor de sonhos parece ler a mente das pessoas e responder suas dúvidas sendo que ele não tem nada de sobrenatural? Sei que existem duas continuações do livro, talvez isso seja explicado mais a frente, mas eu, sinceramente, não me senti fisgada a ponto de ler três volumes.