Resenhas - O Auto da Maga Josefa

Neylane Naually 26/09/2020

Literatura nacional de primeira
Já tinha um tempo que esse livro tava no meu radar, não me lembro exatamente quem me indicou, mas eu guardei com carinho a indicação e recentemente peguei ele pra ler no Kindle Unlimited e foi tudo que eu esperava e um pouco mais!

Sem planejar muito, acabei indo pra Bahia na semana passada e queria muito ler um livro que se passasse no nordeste enquanto estivesse por lá, e O Auto da Maga Josefa caiu como uma luva, foi bom demais ler ele enquanto estava viajando, me senti mais perto de todo o universo do livro.

Aqui temos uma narrativa fantástica que se passa no sertão brasileiro, cheio de criaturas folclóricas, tanto do nosso imaginário brasileiro quanto de outra regiões do mundo, rituais sagrados e de magia negra, coisas sobrenaturais e muito mais, tudo regado à uma escrita deliciosa e com bom humor. Na história acompanhamos o caçador de demônios Toninho e a maga Josefa nas suas aventuras para capturar os seres das trevas no sertão. Bom demais.

Suzana147 28/05/2022

Uma fofura
Comecei essa leitura morrendo de medo, porque é totalmente fora da minha zona de conforto.
Esse é o tipo de livro que começa sem pretensão e quando você percebe ja esta apegado nos personagens e nas suas trapalhadas. Muito fofinho e engraçado, mesmo que gire em torno de esquisitices. Enfim, acabei me surpreendo. Só o final que não funcionou pra mim, mas acontece.

Lu_Augusto 30/08/2023

O que esperar de um livro de fantasia tendo como cenário o nordeste brasileiro? Fui sem muitas espectativas para a leitura e acabei de surpreendo positivamente.
Uma historia que mistura tanto a mitologia fantástica já conhecida com o nosso folclore, essa mistura deu super certo com umas lotadas de comédia, mas sempre trazendo mensagens e abordando temas mais sérios nas entrelinhas.

Gigio 15/08/2023

Que coisa mais linda! Me emocionei com o cenário das aventuras de Toninho, Maga Josefa e Véia em um ambiente familiar e tirando proveito de nosso folclore. Impossível não se afeiçoar aos protagonistas. Carismáticos, eles te fazem rir e também se emocionar em igual medida.

"O ser humano quer ter direito às suas crenças e ao mesmo tempo desmerece a crença alheia."

"- O quê? Não vou mais sentir falta de ter amigos?
A pergunta arrancou um novo sorriso da maga.
- Não, tu terá amigos - ela afirmou. - Crianças não sabem o quanto as brincadeiras que fazem podem ferir. Mas todo ser humano cresce e amadurece, feito manga. Alguns apodrecem, mas a maioria se torna doce."

"Tem gente que não tem quase nada. Se agente tira o quase, fica só o nada".

"Mas a verdade é que o ser humano tem uma chama dentro de si que arde cada vez mais forte conforme a vida aperta, e não aceita que ninguém tente apagá-la ".

Raryka.Ribeiro 19/09/2020

Bem fraco
Eu só quero saber onde estão as cenas cômicas que me prometeram nesse livro.
A história se tornou extremamente repetitiva, todo capítulo é igual, só contando a história da caçada que ocorreu em determinada cidade, Toninho e Josefa viajando pelo sertão afora matando os monstros, o livro parece mais uma compilação de contos do que uma novela.
Os personagens não tiveram desenvolvidos algum, parecia que estavam na história só por tá.
Apesar de ser um livro pequeno, a leitura não flui, fiquei várias vezes entediada, com vontade de abandonar o livro.

Lenna11 19/01/2022

Adorei!!
A história do Toninho, da Josefa e da Véia é incrível. Cada caso que aparece é mais inusitado que o anterior, vampira gaúcha, dragão cachorrinho, pet de et, e a cada uma delas tu vai criando um carinho maior pelor personagens, principalmente por como a amizade deles vai evoluindo, que é muito bonitinho de ver. O final achei inusitado, sim, mas meio fraquinho também, mas de modo geral achei um livro excelente e que traz com muita riqueza histórias do nosso nordeste

Parker 14/07/2023

Uma maga e um caçador de criaturas mágicas entram num bar...
Li esse livro em e-book pela amazon, de recomendação de uma amiga, acabei nem lendo a sinopse e deixei ele na minha biblioteca por um tempinho. Comecei a leitura dia 6 e por ser realmente bem fluida, e apesar de eu preferir ler no físico, terminei ele dia 10!
Nos acostumamos a sempre ler ficções Insólitas que se passam em NY, londres, terras fantasiosas inexistentes, então, nos deparando com algo intrísincamente brasileiro (e mesmo assim mágico), pra mim, gerou uma identificação muito maior, mesmo eu sendo paulista e não da região retratada na obra.
Josefa e Toninho são uma ótima dupla! Entre momentos cômicos e sentimentais, vemos a história e a confiança entre eles aumentando gradativamente, assim como descobrimos sobre a ética e moral dos dois.
Tenho que confessar que me senti assistindo à episodios de The X Files enquanto lia o livro. Talvez porque eu estava alternando a leitura e os episódios da terceira temporada da série kk, mas o combo de investigação sobrenaturais, dupla flertante e narrativa episódica sempre me trazem essa vibe rs.
Sinceramente, tenho sentimentos mistos sobre o final, não sei se combinou tanto com o que a narrativa tava seguindo. Mas de um modo geral, amei demais toda a história e personagens! A forma como a autora retrata cada peculiaridade regional das personagens é claramente fruto de muito estudo e dedicação, o que já me leva a admirar demais a obra.
Aliás, estou muito ansiosa pra ler o próximo livro da Paola "A Lenda da Caixa das Almas" que já está em pré-venda ?

resenha.ana 24/03/2023

Incrível!
Eu sou uma pessoa que avalia a leitura de acordo com o sentimento que ela deixa no final.
Já vi críticas desse livro quanto à profundidade das caçadas de Josefa e do Toninho, e concordo que poderia haver mais detalhes em certos casos.
Maaaaas, apesar disso eu amei o livro. A leitura dele para mim foi tão proveitosa que eu não poderia dar menos que cinco estrelas. Sabe aquele quentinho no coração depois que você acaba um livro? Eu senti isso, principalmente por envolver muito da cultura do meu próprio país. Me senti abraçada.
Parabéns a autora que permaneceu fiel às descrições do sertão e trouxe vários sorrisos e risadas nas interações entre a maga Josefa e o caçador Toninho.

Gabrielle 05/11/2023

Divertido demais
Eu adorei esse livro!!!

A fantasia nacional precisa ser mais valorizada e divulgada.
Ver um caçador de demônios chamado Toninho e uma maga chamada Josefa caçando criaturas das mais diversas em pleno Nordeste brasileiro foi muito divertido. E sem falar no galho de cajueiro encantado da Josefa e na Véia, a mula encantada do Toninho. Falando assim parece sem noção, mas o universo que a autora criou foi muito bem construído.

O livro é um conjunto de contos, cada um narrando uma aventura da dupla de caçadores, mas todos com uma sequência entre si, que culminam em um grande evento no final.

Recomendo DEMAIS a leitura!

Ari Phanie 21/04/2022

Cultura nordestina + sobrenatural = ARRETADO, SIÔ!

Como é massa ler um livro de fantasia brasileiro tão marcante. E não porque é simplesmente bom, é porque a Paola Siviero usou o melhor recurso possível: nosso regionalismo. E o melhor de todos: da região do meu Nordeste. As pouquíssimas fantasias brasileiras que li ou vi nos últimos anos seguiam muito o roteiro das fantasias europeias, e aproveitaram pouco o que temos de melhor: nossa cultura.

O auto da maga Josefa nos presenteia com uma ambientação original em termos de mercado, construído à perfeição, um humor bastante característico do povo nordestino e personagens cativantes que encantam o leitor. A premissa é básica: Toninho e Josefa caçam monstros pelo sertão nordestino da década de 60. É um lugar árido e pobre, sim, mas não é só isso. E enquanto Toninho e Josefa vão de encontro aos monstros que atormentam esse lugar, mostram também que ali não é só luta e pobreza, tem um povo alegre que sabe aproveitar os pequenos prazeres da vida; e os comportamentos, tradições e símbolos desse povo que deixam tudo mais divertido e aconchegante.

Para além dessa ambientação maravilhosa sobre a qual eu poderia falar incansavelmente, não posso deixar de mencionar a construção dos personagens. Toninho é onde mais reside a hilaridade da história. Ele é filho de caçadores profissionais, e desde menino sabe o ofício. Ele trabalhava sozinho, mas ao conhecer a braba Josefa, resolve que talvez seja bom ter companhia e alguma ajuda. Josefa é uma maga, um ser que por si só deveria ser caçado, mas ela não é má, apesar de ser bastante geniosa. E quem me conhece sabe que eu amo uma personagem feminina geniosa. Eu amei o Toninho, mas a Josefa é minha preferida. Além de bastante impetuosa e perspicaz, é através da Josefa que a Paola emite as melhoras críticas sociais.

E o que falar dos monstros? A autora usou os mitos que conhecemos e que não são nada originais, ou sequer fazem parte do nosso folclore, mas deu uma roupagem abrasileirada ou única para eles. Primeiro, tivemos o demônio-bebê que não gostava do inferno, depois a vampira nordestina com problemas de alcoolismo, seguida pelo coronel-múmia e uma Sereia justiceira; logo depois veio o calango voador (ou um dragão cearense), e um gênio da lâmpada maligno que fez um povo miserável prosperar, seguido de um golem criado por um menininho judeu sem amigos, um chupa-cabra metido nas terras de uma velhinha pra lá de arretada, e depois um pobre lobisomem sem sorte. O último caso é o da própria Josefa que conta com participações pra lá de especiais. Eu não vou mentir que gostei da execução de todos os casos. Algumas vezes, senti falta de uma complexidade, de um pouco mais de tempo nas resoluções; alguns foram muito rápido e fáceis de resolver e terminavam com conclusões superficiais. Mas para alguém começando a sua trajetória na escrita, eu diria que a Paola arrebentou. E fez alguns contos me cativarem de verdade, como o da vampira, da sereia e do dragão.

Enfim, fiquei encantada com a mescla de fantasia e uso da excelente cultura da qual tenho tanto orgulho. Quando vi que a Paola Siveiro não era nordestina, fiquei com o pé atrás, com medo de encontrar algo caricato e estereotipado, mas ela fez um trabalho incrível. Toda a pesquisa e o estudo pagaram porque ela foi certeira. O livro é uma preciosidade que exalta o meu povo e a minha cultura, e eu agradeço à autora e a todos que ajudaram esse livro a ganhar vida. É de autora e histórias assim que precisamos.

Michelle Pagura Festa 13/09/2020

SENSACIONAL
- Na estrada ouvi uns caixeiros viajantes falando que os gigantes acordaram lá na Chapada Diamantina.
- Então vamos colocá-los para dormir de novo.


HAHAHAHHAHAHA QUEM PEGOU, PEGOU!!!

Thiago Araujo 01/11/2020

Fantasia genuína do Brasil
A cultura brasileira é muito rica. É simples trazer a Fantasia para nosso cotidiano e torná-la cada vez mais encantadora.

O Auto da Maga Josefa é muito isso. A riqueza cultural do Nordeste do Brasil abrindo as portas para o incrível.

Josefa e Toninho são duas figuras típicas que vivem as alegrias e os percalços do povo nordestino, mas sem nunca perder a vontade e alegria de viver e crescer como pessoas.

Uma parceria improvável que se tornou um sucesso, não só para aventura do livro, mas para o deleite de todos os leitores.

Comparação digna com o Auto da Compadecida, traz humor, tradição, folclore, modernidade e magia. Uma delícia! Se não leu ainda, dê essa oportunidade ao livro e não se arrependa.

Daniel1179 13/09/2023

O Auto da Maga Josefa
Por enquanto, em minha breve análise, posso dizer que esse livro é tudo que propõe. Uma fantástica fantasia nordestina ambientada no século passado, recheada de cronismos que são verossímeis à época. Gostei dos personagens, apesar do pouco aprofundamento. O enredo é engraçado. Uma grande mistura entre Scooby-Doo e O Auto da Compadecida. Parece estranho pensar que a junção desses dois seria minimamente bom, mas estou tão surpreso quantos vocês: COMO FOI BOM. Tem bastante representante, não só regional. Meu único problema foi a fórmula da autora em usar sempre a ideia heróis convocados para lutar contra algo e ganham, tendo, assim, a reflexão final. Na verdade, esse tipo de narrativa faz muito sentido para a lógica que a obra se propõe, em que Josefa e Toninho caçam amarrações e monstros na semiaridez de um nordeste mergulhado, em alguns momentos, na fome e na seca, mas que carrega o semblante de povo guerreiro. Entretanto, acho que a autora poderia ter dedicado um capítulo-quebra, em que fugiria dessa ideia de jornada do herói e focaria na parte intrapessoal e interpessoal dos protagonistas. A obra poderia ser, desde o início, retratada como uma coletânea de contos, por exemplo. Funcionaria de forma magnífica como uma HQ. Outro ponto é que eu, particularmente, esperava eles também caçarem boitatás, mulas-sem-cabeça ou curupiras, mas acho que só foi uma espectativa quebrada de forma bem breve. De resto, o livro é digno da aclamação que tem. Apesar de sudestina, a retratação do nordeste, no ínterim que a autora se referiu (década de 50/60), foi bastante lógica.

Vanessa.Gutierrez 22/10/2023

Uma fantasia bem leve
Uma fantasia bem levinha, muito gostosa de ler. Li em apenas um dia. Adorei a questão de envolver nossa cultura em um mundo de caçadores de criaturas. A autora está de parabéns.

Jonnifer 27/08/2023

Coração aquecidinho
Me apaixonei pela Josefa e pelo Toninho. os dois são personagens que por sí só já brilham, mas em conjunto, eles conseguem se superar trazendo um bom humor gigantesco.
amei as aventura deles!!!