Resenhas - O Noviço

Tori Spring Variant 09/08/2022

O Noviço
só comecei a ler por que cai no vestibular mas até que é legalzinho. achei bem criativo toda a trama e muito engraçada (não sei fazer resenha)

Clara Elis 20/01/2022

1845, porém tão atual
Carlos (malandro "do bem") é mandado à Ordem de São Bento para se tornar noviço, entretanto não possui aptidão para isso e tenta a todo custo livrar-se dessa situação e casar-se com sua prima Emília. No entanto, o vilão Ambrosio, novo marido da viúva e tia de Carlos, Florência, tenta manter o menino na Ordem, além de pretender enviar também Emília e seu irmão mais novo, Juca, a fim de dar um golpe na esposa.
A trama é rodeada de sátiras sobre os costumes da época, principalmente a defesa de que as pessoas assumem as profissões as quais não têm inclinação por influências alheias (tema ainda pertinente na atualidade). Além disso, possui inúmeros quiproquós que deixam a obra cômica e fluída.

Carlinha 19/08/2021

Rum pam pam pam mate um homem
Essa peça transmite *totalmente* a vibe da música da Rihanna (e com razão). Fora isso, segue o padrão Martins Pena de efetuar críticas à sociedade, aos costumes e às instituições, mas de maneira cômica. Em síntese, é uma leitura fluída, por isso, caso tenha um tempinho livre e busque uma leitura leve e rápida, mas, ao mesmo tempo, a qual seja um clássico, essa é uma excelente opção!

Lara Moreira 25/04/2010

Ambrósio , um homem ambicioso, casado com Florencia( que possui dos filhos do antigo casamanto) obriga- a por eles no convento para assim usufruir do dinheiro dela. No entanto Emília, filha mais velha é apaixonada pelo primo Carlos que também foi convertido ao seminário, não aceita ser freira e com o apoio de seu primo aprotam o tempo todo com o padrasto. Carlos sem dúvida é o noviço mias lost que eu já conheci....kkkk ele deixa o mesteiro de pernas pro ar, pinta e borda com os mestres da igreja e foge inúmeras vezes. Certo dia uma mulher misteriosa diz conhecer o tal Ambrósio e a peça ganha um final surprendente. Recomendo a todos!É uma divertida lição de moral.

Mateus 10/11/2010

Martins Pena foi um dos maiores escritores de peças de teatro no Brasil, além de ser considerado o criador da comédia teatral brasileira. Tal talento pode ser claramente visto em O Noviço, livro no qual reúne quatro de suas melhores histórias.

O Noviço, história que dá nome ao livro, narra sobre um homem que, de olho no dinheiro de sua mulher, a convence a colocar todos os seus filhos na Igreja. O Juiz de Paz da Roça conta a história de um juiz que tem grande domínio na roça e abusa um pouco de seu poder. O Judas em Sábado de Aleluia fala sobre duas irmãs, uma na qual é bastante namoradeira. E por último, Os Irmãos das Almas narra uma peça sobre um homem farto de sua mulher e sua sogra

Todas as histórias possuem características em comum. Na maioria delas há pessoas que ficam escondidos, que se fantasiam, que fogem da polícia, que possuem namoros secretos, dentre outras coisas. Todas possuem personagens amáveis que garante nossa admiração, como Carlos em O Noviço, e outros personagens bastante detestáveis, como Mariana e Eufrásia em Os Irmãos das Almas. E o final é sempre feliz, não importa o que aconteça.

Como podem ver, Martins Pena abusa do clichê e cria uma atmosfera de comédia um tanto que forçada. Mas quem lê não deixa de dar algumas risadas, sem falar que é um ótimo livro para se conhecer um pouco do Brasil do século XIX. De certo ponto de vista, é uma boa obra.

Alyaht 29/06/2012

O Noviço do tal vestibular.
Bem, ou fazer mais uma resenha super básica aqui para vocês. Esta será do livro "O Noviço", do autor Martins Pena. JURO que tentei ler este livro com muita boa vontade, mas eu fui obrigada a ler, então não tive lá muito interesse. Fui obrigada pois precisava realizar um trabalho escolar, fazer uma prova, algo assim, e tive que ler. Não gosto quando isso acontece, pois parece que eu perco aquela vontade enorme que eu tenho de ler livros. Mas às vezes isso é bom. Não que eu não goste de livros clássicos, pelo contrário. Tenho um amor secreto por eles, principalmente pela linguagem utilizada, que é tão detestada e temida pelos alunos mais novos no ramo da Literatura. Bem, não achei o livro muito interessante -acho que já comecei mal esta resenha, não é?-. Mas não digo que foi um dos piores que já li. A situação até que é legalzinha, mas não me agrada muito. Não que eu seja daquele tipo de leitor que só se interessa por ficção científica, fantasia, e despreza todo e qualquer outro gênero. Não. Eu gosto de tudo um pouco. Acho que prefiro fantasia, mas não é só isso. A questão é ter uma boa história e uma ótima escrita. É o que importa. A linguagem utilizada é um pouco mais antiga, não muito formal, pois a história se passa em uma situação do cotidiano, mas com algo mais. A propósito, é também uma peça teatral, para os que não sabem. Três atos. Conta a história da Dona Florência, uma viúva rica, mãe de Emília, uma jovem apaixonada pelo seu primo Carlos, o Noviço. Florência apaixonou-se por Ambrósio -seu amado interesseiro-, homem que convenceu Florência a colocar Carlos em um seminário, e queria convencê-la de colocar Emília em um convento também. Ambrósio sabia usar as palavras -e é aí que entra aquela história de que, quem sabe usar as palavras, ganha o mundo-. E foi assim, com palavras carinhosas e doces, que encantara e fizera Florência apaixonar-se por ele. Carlos faz de tudo para convencer Florência de que Emília não deve ir para o convento, e que Ambrósio é um "malandro", mas não consegue, não sem as provas, e para piorar, Carlos é perseguido pelo Mestre dos Noviços, e não pode sair de onde está, mas mesmo assim consegue escapar algumas vezes. E é aí que, misteriosamente, o passado obscuro de Ambrósio se revela: sua primeira esposa, com quem realmente se casara, a Dona Rosa, que veio do Ceará à procura do marido. A mulher não tinha notícias do mesmo já há anos, e nem sabia se ainda estava vivo. Consegue encontrar Carlos e, em meio a uma confusão, a história vai se desenrolando. É uma história bem simples, e chega a ser um pouco engraçada. Os outros alunos que leram acharam bem legal e cômica. Eu não achei tão engraçada, mas dá pra ler tranquilamente. É um livro bem curto, com pouquíssimas páginas. Dá pra ler em, no mínimo, uma ou duas horas, com algumas pausas. Se recomendo? Bem, por ser um clássico que necessita ser estudado, eu recomendo sim, pois nunca se sabe o que será cobrado exatamente em vestibulares, então não dá pra depender totalmente de resumos pegos na internet. Mas não é lá aqueeeele livro épico que eu li e amei de paixão. Mas, por ter uma vantagem em relação aos estudos para se dar bem, e por puro conhecimento em relação aos clássicos, eu recomendo.

denilson 05/04/2013

engraçadinho... e só
este livro meu filho teve que ler na escola... eu tb li paa comentar com ele.....

é interessante, engraçado, cheio de críticas sociais

foi bom ler, com certeza

Igor Henrique 07/08/2013

Rotina Passada
Peça em 3 atos, "O Noviço" retrata de maneira cômica os maiores defeitos dos hábitos brasileiros de então, num estilo chamado "comédia de costumes". Excelente leitura para o intervalo entre livros.

Allan.Lucena 11/03/2016

Leitura gostosa, mas nada fácil.
"O Noviço" e "Os Irmãos das Almas" são excelentes, engraçados, tem um bom tempo e boa estrutura. Empregam bem o humor do dia a dia com as desavenças em família!
Para estes 5 estrelas!
"O Judas em Sábado de Aleluia" é uma trapalhada que só e mostra muito bem o poder que tem quem sabe dos segredos de outrem. Um texto difícil de fazer, mas que sempre se mantém atual e ensina muito. 4 estrelas.
Agora "O Juiz de Paz da Roça" é demorado de ler, desinteressante e, apesar de tratar de tema recorrente de abuso de poder e despreparo do sujeito para assumir cargos de responsabilidade, não tem tempo nenhum de humor. É mais uma crítica, muito bem feita por sinal, da podridão que encontramos na humanidade. 4 estrelas pela verdade. 3 pela execução.

Indico muito a leitura! Diversão e, para quem gosta de relacionar literatura ao seu tempo presente, muito conhecimento e identificação.

site: http://www.umikizu.com

Elora4 23/04/2024

A primeira peça com certeza foi a mais legal, foi mais longa e a principal do livro. A segunda foi mais ou menos, e a terceira também foi engraçadinha. Gostei do formato de roteiro, eu peguei esse livro justamente pra testar esse formato, as histórias são bem legaiszinhas e é um livro bem curto pra passar o tempo.

Brunov 03/03/2017

Ah, vá!
Leitura leve, rápida e fácil. Aqui ainda mais dado seu tom envernizado pelo sarcasmo, tanto do antagonista manipulador, quanto do noviço rebelde denominador. Aqui retrata-se um pouco da vulnerabilidade de uma mulher carente frente aquele que diz coisas agradáveis e aconselhar outras que mitigam sua insegurança enviesando a interesses escusos.

Retrato de sua sociedade com seu local-época, ainda assim, amor era assunto para quem tinha algumas posses. Só na segurança financeira podemos amar com maturidade?

Canal Gostosa Leitura 26/11/2017

https://youtu.be/QUAIzZIF45I

Bibi 08/04/2019

O Noviço, de Martins Pena
Uma leitura rápida e divertida, puro entretenimento que retrata a época e costumes do séc XIX fazendo críticas à hipocrisia e a vida de aparências, também da postura da igreja.
Pra ver a resenha completa acesse o blog floreioselivros.com
Instagram @floreioselivros

Lipe 08/08/2019

Com Martins Pena a Crítica e a Risada Andam Juntas no Teatro Popular
Considerado o pai da comédia de costumes brasileiros, Martins Pena, é conectado à tradição popular social, portanto imorredouro, trazendo em seus textos mecanismos de comicidade e crítica social. Com peças muito bem arquitetadas, esse autor é um "homem de teatro" por seu enorme conhecimento e experiência no teatro brasileiro, tornando-se pioneiro no teatro romântico brasileiro.

Biblioteca Álvaro Guerra 06/09/2019

Um casamento por interesse dá início à divertida história de "O Noviço". O inescrupuloso Ambrósio pensa que vai levar a melhor do casamento com Florência, uma rica e ingênua viúva. Mas seu plano começa a ruir com a chegada surpreendente de Rosa, sua primeira mulher. Picaresco e irônico, com esta peça – escrita por volta de 1845 – Martins Pena revela os bastidores da provinciana sociedade carioca de meados do século XIX, criticando com sutileza e bom humor os falsos moralistas, os políticos gananciosos, os religiosos da boca pra fora e as convenções de um meio social marcado pelo preconceito e pela hipocrisia.

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site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788502072886