Juntos Somos Eternos

Juntos Somos Eternos Jeff Zentner




Resenhas - Juntos Somos Eternos


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Bruna.Kelly 07/06/2019

Guardiasdaleitura- instagram
No livro Juntos Somos Eternos do autor Jeff Zentner, conhecemos três amigos Dill, Lydia e Travis.
Cada um nessa trama tem um ponto de vista na história, Dill tem uma família muito fanática pela religião e passa maus bocados por causa da prisão do seu pai, o que faz ele sofrer bullying na escola. Os únicos momentos que consegue se sentir vivo é com os amigos e tocando suas músicas.
Lydia é popular na internet com seu blog de moda, mais nem tanto na escola aonde também sofre bullying, entre esses três amigos é a que tem planos para fazer faculdade e sair da cidade que eles vivem e ganhar o mundo, mas até que ponto esse sonho pode afetar sua amizade com os meninos.
Travis tem problemas com o pai que é alcoolista e agressivo, para fugir dessa realidade ele mergulha na série de fantasia medieval chamada " Bloodfall", aonde Travis se sente um herói e não um covarde como o pai dele fala.
No livro veremos como cada um vai lidar com seus problemas e o que eles esperam do futuro talvez mude ou não. Tem uma passagem do livro que deixo aqui é para reflexão: " Se você não gosta da estrada em que está caminhando, comece a pavimentar uma outra".
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Amiga Leitora 22/05/2019

BLOG AMIGA DA LEITORA
'Juntos somos eternos' do autor Jeff Zentner, lançado em 2018 aqui no Brasil pela Editora Seguinte, é aquele tipo de leitura que nos ensina a importância da amizade, companheirismo e confiança no decorrer de nossas vidas.

Dill está passando por muitos problemas em sua vida: seu pai, um pastor popular local, está preso acusado de um crime sujo - e por esse motivo tudo está indo de mal a pior! Além do bullying que sofre na escola, enfrenta demônios internos onde só quem pode ajudá-lo a solucionar são seus amigos de um trio - um tanto quanto diferentes.

Nessa jornada, acompanhamos 3 pontos de vistas diferentes: Dill (nosso protagonista), Lydia (sua melhor amiga e paixonite) e Travis (o amigo cult viciado em literatura medieval).

A família de Dill é um tanto quanto peculiar. Vemos muito do fanatismo religioso dentro de sua casa, seguindo os padrões de sua religião onde misturam-se crenças em Serpentes e no poder que elas trazem para o ser humano. Por essa questão, Dill sofre muito bullying na escola, deixando-o questionando em diversos momentos o sentido da vida, o que nos leva a viver principalmente se vamos morrer, e o porquê de certas coisas acontecerem a certas pessoas.

Lydia é um tanto quanto popular na internet, com seus mais de cem mil seguidores em seu blog, conta um pouco sobre moda, rotina de vida e fotografia: mas como bem sabemos, a realidade é muito diferente do que vemos por trás de telas de computadores e celulares, ela também sofre bullying na escola. Sempre disposta a ajudar seus amigos, vai enfrentar muitas barreiras para poder fazer com que o seu caminho e de seus amigos chegue no final feliz.

Já Travis, nosso amigo diferentão, grande e gordo, é um nerd super viciado em literatura medieval e em uma série de livros que não tira de baixo do braço por onde vai: junto de seu cajado, fiel escudeiro que tem grande participação na história.

Confesso que a unica coisa que me incomodou um pouco nessa leitura foi em relação aos momentos relacionados à crença da família de Dill, pois apesar de eu ser cristã praticante, não entendia certas colocações do autor referente à religião do protagonista, o que de maneira alguma alterou a minha opinião geral sobre a história.

No geral iremos ver que juntos esses três protagonistas passarão por muitos percalços, entenderemos muitas das coisas que acontecem tanto dentro de suas casas quanto fora. A união deles faz a força, e só quem ler até o final vai sentir um aperto no coração e acreditar na importância que uma pessoa pode ter na vida de outra! 'Juntos Somos Eternos' é um livro recomendado aos jovens, aos não jovens, a todas as idades. É uma história que vai ficar guardado no coração por um bom tempo!

* RESENHADO POR JÉSSICA LOPES DO BLOG AMIGA DA LEITORA *

site: http://www.amigadaleitora.com/2019/04/resenha-juntos-somos-eternos.html
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Coisas de Mineira 22/04/2019

“Havia coisas que Dillard Wayne Early Jr. temia mais do que a volta às aulas no colégio Forrestville. Não muitas, claro, mas algumas. Pensar no futuro era uma delas. Dill preferia não fazer muito isso. Também não fazia questão de conversar sobre religião com a mãe.”

Dill, Travis e Lydia são melhores amigos e estão prestes as iniciar o último ano do ensino médio. Os três vivem na pequena cidade de Forrestville e tem apenas um ao outro, já que se sentem como não se encaixam perto de outros jovens da mesma idade. Lydia é uma blogueira famosa na internet, mas não na cidade em que mora, a menina sonha em sair logo da cidade em que vive. Dill vem de uma família religiosa, que está passando por um momento complicado.

Já Travis, é um garoto com uma mãe maravilhosa e um pai que não aceita como o filho é. Com Lydia prestes a mudar de cidade e Travis conhecendo uma garota nova, Dill vem se sentindo cada vez mais sozinho e com as relações familiares cada vez mais complicadas. Essa é a sinopse de “Juntos Somos Eternos”, um livro que fala sobre amizade, lealdade, amor e família.

A primeira coisa que eu vou dizer é, no meu perfil do skoob tive que avaliar o livro com três estrelas. Essa leitura foi o meu primeiro contato com o autor, apesar de já ter escutado falar de outros livros dele, ainda não tinha tido a oportunidade de ler. E não sei o que aconteceu, mas não consegui me conectar com ele.

Não consegui entrar na leitura, de jeito nenhum. Achei o enredo extremamente interessante e com partes muito boas, mas a forma como foi se desenvolvendo, a escrita não fluiu de uma maneira bacana, para mim. Não digo que a experiência de outra pessoa ser diferente, porque eu já li livros que foram ruins para outros e para mim foram ótimos.

Acho que já falei isso outras vezes aqui no blog, a experiência da leitura é diferente para cada um, leva em conta a história de vida e como ela está em cada momento. Falando sobre o enredo a história é realmente tocante. No início, ela não me chamou muita atenção. Como eu não conseguia entrar na história era cansativo ter que pegá-lo para ler, mas insisti.

Quase no final, houve uma reviravolta, uma pequena coisa que aconteceu para me fazer gostar um pouquinho do livro e ter mais força de vontade para terminá-lo. Não vou falar o que foi, porque se não vai ser spoiler. Falando um pouquinho sobre a edição, eu particularmente achei que a capa dela ficou bem bonita, parabéns Seguinte. No Brasil a publicação veio com o nome de “Juntos Somos Eternos”, e eu realmente achei esse nome bem melhor do que o original “The Serpent King” (O Rei Serpente, na tradução).

O autor Jeff Zentner é vencedor dos prêmios “William C. Morris”, “Amelia Elizabeth Walden”, da “Associação Internacional de Alfabetização” e do “Westchester Fiction Award”. Ele já escreveu três livros, dois deles foram lançados aqui no Brasil pela Seguinte: “Dias de Despedida” e “Juntos somos Eternos”. Suas publicações já foram nomeadas e cotadas para a “Medalha Carnegie” e finalista do “Indies Choice Award” e do “Southern Book Prize”.

Jeff mora em Nashville, no Tennessee e passou a escrever por meio da música, ele começou no mundo das artes como guitarrista e depois se tornou compositor. A literatura para jovens adultos entrou na sua vida após ele ser voluntário em acampamentos no Tennessee. O autor viveu no Brasil por dois anos, na região amazônica, por esse motivo fala português fluentemente.

“Lydia tinha ficado em silêncio e ouvido. Ah, eu sei bem como é ter amigos fora de moda.Travis era um caso perdido, e não estava nem aí para isso. Dill? Era outra história. Além de ser alto, ele tinha aqueles olhos escuros e melancólicos e as maçãs do seu rosto bem definidas, o cabelo escuro farto e desgrenhado (que ela cortava para ele), traços magros e angulosos e lábios grossos e expressivos - um conjunto que o deixava fora dos padrões de beleza sem graça de Forrestville, mas fariam dele um ótimo modelo para a Prada ou a Rick Owens.”

Por: Ana Elisa Monteiro
Site: www.coisasdemineira.com/2019/04/resenha-juntos-somos-eternos-jeff.html
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Amanda 01/06/2024

Comecei esse livro pensando que seria uma história leve sobre 3 melhores amigos e acabei sendo pega desprevenida, apesar de ter tido aquela sensação de "tá tudo caminhando bem, acho que vai acontecer alguma coisa", e dito e feito.
Bom, falando sobre a escrita, achei muito leve e fluida, os capítulos são curtos, o que me anima mais, e gostei de cada um ser sobre um personagem em específico. Apesar disso, achei tudo meio raso, queria saber mais sobre a vida familiar do Dill por exemplo, tinha muita coisa que dava pra ser mostrada, principalmente sobre o pai. A Lydia também tinha aquelas amizades da moda que ficou só na troca de mensagens mesmo, não tivemos um aprofundamento. E o Travis nem se fala... (depois vou falar com spoiler).
Mas enfim, no fim das contas é um livro que fala de temas pesados de uma maneira leve e que pode ajudar quem estiver buscando esse tipo de leitura.

Agora spoiler!!!
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Fiquei triste com a morte do Travis, mas fiquei pensando se precisava. Acho que pra história chegar no ponto que chegou no final, acontecer isso foi meio irrelevante. E a coitada da Amelia foi esquecida no rolê, pensei que ela poderia ter alguma história depois. O pai dele também não sabemos de mais nada. Além dessas, teve outras lacunas que ficaram em aberto e que poderiam ter sido melhor desenvolvidas.
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50livros 02/02/2019

Livro bom para se emocionar
Que livro incrível! É por enviar livros como esse aqui que eu decidi assinar essa caixa.

Esse livro aqui traz uma história que, pensando nela de maneira bem calculista, ela não tem nada de mais: um trio de amigos que sentem-se desajustados na cidade onde vivem. Seguindo bem aquela premissa do young-adult, que é o uso de situações comuns do nosso dia a dia, temos uma blogueira, um garoto sem perspectiva social, preso a um sistema religioso, e um amante dos mundos de fantasia.

Simples, né? Mas como me tocou fundo essa trama. Não cheguei a me identificar diretamente com nenhum personagem e nem com os acontecimentos, só que tudo me atingiu diretamente. Os personagens são sensacionais, com tamanha profundidade que faz com que o leitor acredite que tudo aquilo pode ser real.

Porém, para mim, o ponto alto é a escrita do autor. Ela é imersiva, detalhista e muito tocante. Muita gente pode achar ela lenta, mas eu considero que ela acompanha um tempo real. Não vamos ter aventuras, cenas de ação e reviravoltas rápidas, temos na verdade um cotidiano cheio de qualidades e defeitos. Acho que é por isso que gostei tanto e senti tanto na pele essa narrativa, ela se parece tanto com a nossa realidade que é difícil não ser tocado por ela.

O desenrolar da história é surpreendente, de verdade. Você sabe, durante a leitura, que algo de ruim está para acontecer, todo o desenrolar é, de certa forma, tenso, mas eu realmente não imaginei o que realmente aconteceu. Foi lindo, foi triste e o final trouxe um alívio. O final é feliz? Não sei, acho que o final é a vida seguindo pelo único caminho que ela conhece: em frente.

"Juntos Somos Eternos" foi uma das melhores leituras que eu fiz na vida e com certeza me fez virar fã de carteirinha do autor.

site: www.50livros.com/single-post/2018/12/06/RESENHA-de-Juntos-Somos-Eternos-de-Jeff-Zentner---TURISTALITERARIO
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Ketilin - @amornapagina 27/01/2019

Resenha Amor na Página
“Descubra quem você é e seja isso de propósito. Não podemos controlar o vento, mas podemos ajustar as velas. Se você não gosta da estrada em que está caminhando, comece a pavimentar uma outra.” Esse é o segundo contato que tive com o autor e posso jurar que não me arrependi de ter esperado o momento certo para ler esse livro.

Nesse livro, conhecemos Dill, Lydia e Travis, três pessoas completamente diferentes, mas que por alguma força maior, tornaram-se grandes amigos. O livro inicia-se no ultimo ano do Ensino Médio, e todos sentem a pressão do que o próximo ano irá trazer. Lydia tem um futuro brilhante pela frente e sabe exatamente o que quer da vida, sabe quais passos tem que dar agora para no futuro se tornar tudo aquilo que sonhou. Dill e Travis por outro lado não esperam muito do futuro, acreditam que ficar onde moram atualmente é o melhor para eles, mas Lydia sabe que eles precisam sair daquela cidade pequena, pacata e preconceituosa.

Dill passa por inúmeros problemas em casa, sua família é fanática por religião e seu pai foi preso por ter em seu computador pornografia infantil. Só por ai, já podemos imaginar como a pacata cidade o trata. Ele ama compor e tocar seu violão, mas não demonstra todo o seu talento para ninguém, esse é um segredo só seu.

Já o Travis é um cara que encontrou nas páginas de uma série de livros o conforto que não tem em casa. Seu pai ficou completamente violento após a morte de seu irmão mais velho e tanto sua mãe quanto o próprio Travis, sofrem diariamente com essa violência.

Confesso que no inicio do livro estava completamente irritada com todo o fanatismo religioso, pela falta de empatia da Lydia e por toda a violência ocorrida dentro da casa do Travis, mas no decorrer do livro, podemos ver claramente o crescimento de todos os personagens. E isso foi o que me prendeu na leitura.

Nesse livro, encontramos fé, crenças, crescimento pessoal, esperanças de uma vida melhor e coragem para sermos aquilo que nascemos para ser.

Não me arrependo de ter lido esse livro e vou levar para a vida os ensinamentos passados por essas páginas.

site: https://www.instagram.com/p/Br8WOYSAD4z/
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@gataleitora 21/01/2019

" Descubra quem você é e seja isso de propósito."
Três amigos diferentes, três caminhos diferentes, três famílias diferentes, um laço forte de amizade e companheirismo. Lydia é uma blogueira fissurada em moda, Dill é um rpaz angustiado que se refugia na música e Travis é apaixonado por uma série literária de fantasia participando de vários foruns e grupos de discussão.



Dill, Travis e Lydia são amigos há muito tempo e agora que estão terminando o ensino médio muitos dilemas vem a tona fomentados por Lydia que não aceita o fato dos amigos se conformarem com uma vida sem perspectivas de futuro e mediocre em uma cidade de interior onde poucos os aceitam, mas é muito difícil para Travis se aventurar em outra coisa que não a vida de marceneiro já que o pai faz questão de o humilhar e maltratar sempre que pode. Mais difícil ainda para Dill que foi criado por pais radicias religiosos e está marcado na cidade como o filho do pastor presidiário.


"Às vezes a música ajudava com a solidão. Outras, quando ele se sentia como se estivesse no funo do poço seco, olhando para o céu, não ajudava nem um pouco. Aquele dia era o começo do final para ele, mas apenas o começo do começo para Lydia."

Ainda assim Lydia tentar fazer com que os amigos percebam o potencial que tem e se valorizem. O que ela ainda não percebeu é que pertencer a uma família disfuncional e que faz questão de menosprezar a pessoa tenha tanta influência no modo de encarar a vida.

" Causo fendas no contínuo espaco-temporal com tantos sacos que sou capaz de encher simultaneamente. Stephen Hawking teve de inventar a teoria dos universos paralelos para explicar minha onipresença de encheção de sacos."


Narrado em terceira pessoa sob o ponto de vista de cada um dos protagonistas, Juntos Somos Eternos traz esta problemática da expectativa familiar, da expectativa dos amigos, do sofrimento por não ter condições financeiras para mudar de vida e da tristeza de ter seus destino marcado pela trsiteza.

Sofri muito durante toda a leitura com todos os conflitos criados e com os sofrimentos dos rapazes mas, graças a Deus, o escritor teve certa pena de mim e me fez suspirar em outros criando momentos fortes de melancolia e esperança , de romantismo e ira. Tudo misturadinho e amarradinho formando um bom presente no final. Alias falando em final...

Sabe aquele livro que quando termina tudo faz sentido? Aquele livro onde você vê sua vida estampada em vários momentos? Mesmo sendo um pouco diferente mas ainda assim ocorre uma forte ativação de sua memória sensorial em relação ao passado? Ainda não concordo com uma das escolhas do escritor mas entendi depois o objetivo dele e comecei a sofrer um pouco menos. Acabou que o final ganhou um novo sentido geral mais amplo e menos angustiante pois gerou uma reação forte e uma revira-volta na vida de um dos personagens. Um pouco de consolo para este coraçãozinho sofrido aqui.


Uma leitura instigante, envolvente e emocionante a cada momento, a cada página virada, a cada novidade. Se você gosta de fortes emoções, recomendo.

site: http://www.minhavelhaestante.com.br/
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PorEssasPáginas 18/01/2019

Eu já tinha lido Dias de despedida, do mesmo autor Jeff Zentner, e apesar de ter gostado bastante não foi aquela leitura mais do que especial. Resolvi ler então Juntos somos eternos e esse livro conseguiu superar todas as minhas expectativas. O mais interessante? Esse que na verdade foi o primeiro livro do autor! O que ele mais me conquistou é que ele é um livro que celebra principalmente a amizade.
(...)
É bem difícil fazer uma resenha de Juntos somo eternos porque esse é aquele tipo de livro que você tem que comentar com alguém que leu para poder ficar livre e dizer spoilers. O enredo é muito envolvente principalmente por causa dos diferentes backgrounds dos protagonistas (inclusive a narração é dividida entre os três). Por exemplo, foi interessante ver alguns pensamentos da família de Dill por causa da religião e comparar como que essa é uma família completamente diferente da de Lydia (eu tenho que dizer que adorei o pai dela). Porém isso tudo fica secundário a um acontecimento que é o que vira a história toda de cabeça pra baixo. A forma que o autor lidou com esse fato foi muito… Realista e comovente. E isso tudo porque apesar do livro ter sim romance, ele é uma celebração à amizade. Foi lindo ver como que a amizade faz com que nós sejamos mais fortes e é por isso que eu gostei muito mais do título brasileiro “Juntos somos eternos” do que a versão em inglês “The Serpent King” (o título é relacionado ao pai de Dill, porque ele usava cobras nas suas pregações).

Enfim, Juntos somos eternos é um livro jovem adulto, porém ele trata de temas importantes e deveria ser lido em todas as faixas etárias. Talvez até arranque algumas lágrimas – depois não digam que eu não avisei.

***Resenha completa no blog***

site: http://poressaspaginas.com/resenha-juntos-somos-eternos
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Cley 10/01/2019

Forrestville, uma cidade pequena, conservadora, morada do Dill, Lydia e Travis, três amigos inseparáveis que estão no último ano do ensino médio.
Lýdia é uma garota inteligente, blogueira famosa e não vê a hora de se mudar da cidade e ir para faculdade.
Travis é um cara que adora livros e não espera muita coisa da vida.
Dill é um jovem marcado pelas ações de seu pai, ex pastor que está preso depois de ter se envolvido em um escândalo.

Dill precisa trabalhar para pagar as contas, por conta da prisão do seu pai, o mesmo não enxerga opções favoráveis, por mais que ele queira, sabe que é impossível seguir seus planos, pois sua mãe não o motiva como deveria.

Travis tem um pai extremamente abusivo, tem que lidar com a bebedeira dele e tenta se tornar invisível em sua presença, pois sabe que uma ação ou palavra por mais mínima que seja, desencadeia situações horríveis.

Felizmente, Lydia tem uma família amorosa e que a supre em tudo. Mas não é uma personagem omissa diante dos problemas de seus amigos.

Primeiro livro do ano que li, felizmente foi uma leitura emocionante. Chorei em meio as situações que à vida impunha para cada personagem e vi que o que nos sustenta em meio ao turbilhão de problemas são as verdadeiras amizades. Zentner construiu personagens cativantes e com dilemas verossímeis.

Com uma escrita que nos prende, o livro se fixa a um narrador observador (onisciente), intercalando entre os três amigos. De maneira gradativa, Zentner molda uma história linda e emocionante em que nos impulsiona a acreditar que nem sempre a vida segue como planejamos, ela toma rumo de acordo com os acontecimentos, e não importa o quanto façamos planos.

❝ ─ Vamos nos cuidar ─ Lydia disse. Tentar pelo menos. Às vezes o mundo tem outros planos. E eles saíram.❞
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Raquel.Euphrasio 31/12/2018

Último livro de 2018, e terminei o ano com o coração quentinho e cheia de esperança e fé para 2019. Que história tocante, por vezes tristes, mas assim como o outro livro que li do autor, muito verdadeira e especial. Com uma narrativa alternada entre os 3 amigos, vamos conhecendo suas historias, seus sentimentos, seus "Eu's" e nos apaixonando por cada um, que apesar de incríveis, tem defeitos que fazem com machuquem uns aos outros e partam nosso coração em pedacinhos. O livro está recheado de mensagens lindas, mostradas em diálogos lindos! Já quero mais livros do Jeff para ontem, fiquei fã definitivamente!
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LG 27/12/2018

Como viver a sombra da sina de sua Família? Em Juntos Somos Eternos, Jeff Zentner traz os sentimentos mais profundos do que uma pequena cidade pode fazer com um jovem que tem uma historia de família complexa.

Numa cidade pequena e conservadora onde a mudança e sempre vista como algo errado... Seus amigos sao o alento por também serem diferentes do padrão desse mundo. Perto do final do ensino médio Dill, Travis e Lydia se veem nos dilemas da mudança, faculdade e o que fazer da vida após o ensino médio e como tudo isso vai afetar suas vidas, tanto com suas famílias como entre eles. O pai de Dill foi preso a algum tempo atrás e apesar de tudo essa chaga o persegue, de diversas formas, ao longo da historia e seus amigos vao ajuda-lo a superar isso.
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Ana 27/12/2018

Eu não sabia exatamente o que esperar de Juntos Somos Eternos, porque na verdade o que chamou minha atenção foi o título poético do livro. No fim das contas, encontrei uma obra que tinha tudo para ser o maior clichê do mundo, mas que acabou se tornando um dos poucos favoritos do ano. Jeff Zentner acertou ao contar a história de três melhores amigos que usam a união e o amor que sentem uns pelos outros para driblar os problemas da vida.

O livro, a princípio, tem uma trama bastante simples, com narrativa em terceira pessoa sob o ponto de vista dos três personagens principais: Dill, rejeitado por (quase) todos os colegas da escola por causa do crime que colocou seu pai — e pastor de uma das congregações da cidade — na cadeia; Travis, o adolescente "diferentão" fã de literatura que tem muitos, muitos problemas com o pai abusivo; Lydia, uma blogueira famosa de moda que sonha em fazer faculdade na cidade grande. O que tornou essa história tão grandiosa foi a forma como a trama foi desenvolvida.

Eu me conectei muito com Travis e Dill, as criaturas mais bondosas, pacientes e amáveis do Universo, mas tive muitos problemas com Lydia, que para mim não passa de uma garota grossa e mimada. A forma como ela trata os amigos só reforça aquele estereótipo de "pessoa rica que se acha melhor que todo mundo", e isso me incomodou muito. Claro que depois de certos acontecimentos ela acabar percebendo a pessoa escrota que estava sendo, mas eu já tinha pegado um rancinho e não consegui sentir muita empatia por ela. Os pilares desse livro são, com certeza, Dill e Travis, dois arrasos de personagens.

Leia o restante no blog Roendo Livros!

site: http://www.roendolivros.com.br/2018/12/resenha-juntos-somos-eternos.html
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Dani 02/12/2018

Blog Paixão em Livros
Esse é o primeiro livro que eu leio do autor Jeff Zentner e digo que adorei a leitura. Juntos Somos Eternos conta a história de Dill, Lydia e Travis, melhores amigos que precisam enfrentar muitos desafios da vida no seu último ano de ensino médio. Cada um precisa lutar contra seus problemas de forma diferente: Dill, depois de seu pai ter sido preso não consegue mais sair sem que as pessoas o reconheçam e pensem que ele, de alguma forma, igual ao pai. Se isso não fosse o bastante, a vida depois da prisão do pai piorou muito: dívidas e mais dívidas foi o que seu pai deixou para ele e sua mãe. Lydia tem seu futuro todo planejado e está a um passo de alcançá-lo, mas talvez isso a afaste dos amigos e de todos que ela ama. Já Travis precisa conviver todos os dias com um pai agressivo, que não consegue enxergar as qualidades do filho. Seu único consolo é uma série de livros que ele ama e o faz fugir dessa realidade.

Como disse, esse foi meu primeiro contato com a escrita do autor. Tenho muita vontade de ler outro livro dele: Dias de Despedida, mas ainda não tive essa oportunidade. Contudo, eu não poderia começar de forma melhor do que com esse livro... Ele me conquistou. A forma sensível com que o autor conduz a narrativa é um dos pontos altos da obra. É muito fácil imaginar cada personagem, cada lugar que eles visitam, sentir cada medo deles; se encantar pela amizade entre os três e entender que mesmo que eles sejam grandes amigos, seus problemas e suas realidades são completamente oposta.

“Vivemos uma série de momentos e estações e memórias sensoriais, amarradas uma a outra até formar uma história.”

Acho que a história que mais me emocionou foi a de Dill. Seu pai era líder de uma Igreja e visto como uma espécie de profeta e salvador. O que seu pai fez e a prisão dele perturba muito o garoto. De certa forma, ele se culpa por tudo e sente que seu destino é ficar preso na pequena cidade em que vive. Para ele, não existe um futuro brilhante em que ele possa se apegar. Sua mãe vive dizendo que ele precisa seguir os caminhos do pai, e de certa forma, ela deixa bem implícito que a culpa pela prisão do marido é do filho. E mesmo que ele tenha uma pequena vontade de sair dessa cidade, de fazer algo melhor da vida, de viver, de conhecer mais do mundo, sua falta de esperança, seus traumas emocionais e psicológicos faz com que ele acredite que não vale a pena sonhar com um futuro melhor.

“As pessoas têm medo do sofrimento. Acham que pega, como doença.”

Lydia é o tipo de pessoa que quer o melhor para os amigos. Sua vida, sua família é bem diferente de Dill e Travis. Ela tem uma opinião formada sobre tudo, bate de frente e saber se impor quando deve. Ela quer que seus amigos também tenham os mesmo sonhos que ela de sair e conhecer o que há de melhor no mundo, mas sabe que não pode obrigá-los a isso. Travis é um garoto gentil, com um grande coração. Sua paixão por livros e por uma série específica o transforma num garoto sonhador, que mesmo sendo vítima dos abusos e crueldades do pai, ainda escolhe não seguir pelo mesmo caminho.

É impossível para o leitor não se encantar e chorar com essa história. Nos sentimos próximos de cada personagem, torcendo para que tudo fique bem, para que haja um pouco de esperança na vida de cada um. Além disso, outra coisa que eu achei importante foram as relações familiares de cada um. Enquanto Lydia tem uma família amorosa, que a apoia e que está presente em tudo na vida dela, Dill tem um pai cruel que não assume os erros cometidos e uma mãe que usa a religião para abusar psicologicamente do filho; Travis tem uma mãe gentil, atenciosa e que o ama e um pai abusivo.

Juntos Somos Eternos me marcou de diversas formas. É um livro que fala sobre ter esperanças, mesmo que tudo indique o contrário. Fala sobre coragem e fé. É um livro que vale a pena ser lido. É um livro para guardar no coração.

site: https://paixaoemlivros.blogspot.com/2018/11/resenha-juntos-somos-eternos-jeff.html
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Queria Estar Lendo 14/11/2018

Resenha: Juntos Somos Eternos
O mais recente lançamento do autor Jeff Zentner chegou aqui no Brasil através da Editora Seguinte. Juntos Somos Eternos é a história sobre três melhores amigos enfrentando o pior e o melhor que a vida tem a oferecer.

Na trama, conhecemos Dill, Lydia e Travis. O último ano de ensino médio está prestes a começar e cada um deles está confrontando esse período de uma maneira; Dill lida com os problemas relacionados ao seu nome e à prisão do pai, ao legado terrível deixado pelo crime que ele cometeu e como isso influencia na maneira com que olham para o filho. Travis se divide entre os problemas com o pai, agressivo e perturbado, e o mundo da série fantástica pela qual é fissurado - um escape para a realidade que ele vive. E Lydia está vivendo entre o mundo da moda e do futuro brilhante que está trilhando e a ideia de que isso a distancia cada vez mais das pessoas que ama.

"Às vezes a música ajudava com a solidão."

Juntos Somos Eternos chegou como uma grande surpresa para mim. O autor já tinha outro livro publicado aqui no país - Dias de Despedida - mas essa é minha primeira experiência com suas histórias; posso garantir que, daqui para frente, vou acompanhar os trabalhos do Jeff como uma grande fã.

A primeira coisa que me ganhou nessa história foi a narrativa. Sensível e vívida e muito crível, ela conta sobre as vidas desses três jovens, sobre seus medos e esperanças, sobre sua convivência e expectativas de maneira muito natural. É fácil se ligar aos personagens, visualizar a cidadezinha em que vivem. É fácil entender a realidade de cada um e de como elas são tão distantes uma da outra, mesmo que eles dividam a mesma realidade desde sempre.

Dill é um protagonista complexo. Seu pai era líder de uma Igreja e tido como um salvador por muitas pessoas; a quebra dessa imagem imaculada pode não ter atingido todo mundo, mas com certeza perturbou o garoto. Dill convive muito com a culpa e com o terror de ser julgado por causa do que o pai fez. Convive com a certeza de que não existe uma alternativa para ele que não continuar vivendo nessa cidadezinha esquecida pelo mundo; a mãe, aliás, é de uma problemática gigante para o rapaz, reafirmando o quanto ele precisa se dedicar a Deus e ao trabalho e seguir a vocação altruísta para a qual foi confiado.

"Vivemos uma série de momentos e estações e memórias sensoriais, amarradas uma a outra até formar uma história."

O que isso causa no emocional e psicológico do garoto é visível e perturbador. Dill é um jovem espirituoso, mas toda a situação em casa molda a maneira com que ele reage ao mundo e aos amigos, aos sonhos deles, principalmente. Dill não tem esperança, não tem sonhos nem expectativas e é doloroso acompanhar seus pontos de vista exatamente por saber do potencial que existe nele, potencial esse apagado pelo abuso emocional que ele vive.

Lydia e Travis são dois pilares para Dill, sustentando o pouco de liberdade que ele encontra fora dos espaços em que o confinam - até mesmo dentro da própria mente. Com os amigos, ele vê possibilidades, ele enxerga o mundo. E o embate silencioso que existe entre esses dois lados da sua personalidade desenvolve todo o seu arco dentro da história. De um lado, o garoto que quer deixar tudo isso para trás, do outro, o filho amedrontado com a ideia de não ter realmente um futuro lá fora.

Lydia é a amiga corajosa e cheia de opinião que sabe se impor - e às vezes se impõe até demais. Eu gostei de como ela se desconstruiu dentro da história; de como viu seus privilégios e aceitou que não podia bater de frente com os amigos da maneira com que achava melhor para eles. Lydia entendeu que o fato de ter uma voz e um futuro não significa que podia perturbar os amigos para obrigá-los a fazer o mesmo; cada um enfrenta suas lutas da maneira que pode.

"As pessoas têm medo do sofrimento. Acham que pega, como doença."

Travis, por fim, se mostrou um garoto de coração gentil e imaginação vívida que arrancou muitas lágrimas da pessoa que vos fala. Um leitor sonhador, que se encontrou em mundos fantásticos, que conhecia muito da crueldade, mas ainda assim escolhia não praticá-la por saber o quanto era nociva às vítimas. Onde Dill era a dúvida e Lydia era a voz, Travis era a bravura em sua maneira pura forma.

O desenvolvimento da amizade desses três foi uma montanha-russa de emoções, e eu falo com tranquilidade que esse é um livro para te fazer sorrir e te fazer chorar muito. Com a narrativa sensível, Jeff apresenta seus personagens e nos aproxima dele de tal maneira que é impossível não passar o livro todo torcendo por aquela ínfima esperança prometida - e é lindo como cada um deles vai descobrindo o que isso significa em suas histórias.

"Nada faz você se sentir mais exposto do que alguém identificando um desejo que você nem sabia que tinha."

As relações familiares são outro ponto muito importante desse livro. Lydia tem uma família estável, amorosa, dedicada; Dill tem uma mãe movida pela religião e um pai cruel que se esconde atrás da alcunha de salvador; Travis tem uma mãe gentil e atenciosa e um pai que carrega fúria e características abusivas. O quanto isso marca os personagens, o quanto cada família influencia e lida com seus filhos, são arcos críticos e emocionantes para toda a trama.

A edição da Seguinte está linda. Eu gostei bastante da adaptação da capa e entendi a mudança no título, ainda que O Rei Serpente faça ainda mais sentido dentro do livro. Tem tudo a ver com a jornada do Dill, mas acaba abraçando só ele - e, para mim, o protagonismo pertence ao trio.

"Ele cantava como se um rio de fogo corresse por dentro dele, como se a música fosse a única coisa bela que ele tivesse."

Juntos Somos Eternos fala sobre fé, esperança e sobre coragem em suas mais variadas formas. É um livro para guardar no coração e para levar consigo por muito tempo; o tipo de história que não desaparece com o tempo, mas se fortifica com ele.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/11/resenha-juntos-somos-eternos.html
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