O deserto dos tártaros

O deserto dos tártaros Dino Buzzati




Resenhas - O Deserto dos Tártaros


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Jamile.Joazeiro 09/01/2019

Intrigante
No início da leitura, achei muito monótona a história como a própria vida no forte. No entanto, do meio pro final todo o sentido da história aparece e nos faz refletir na nossa própria vida, isso é muito tocante. Foi um dos poucos livros que me lembro ler que passa a vida praticamente toda do personagem, e acaba que temos uma visão do que é a vida realmente e o que pretendemos fazer com ela. Viver na espera ou realmente realizar algo que gostaríamos e que nos faz feliz? Acho que o maior pesar do personagem não foi de ter perdido a grande empolgação da gerra que ele tanto esperava, mas por ele não ter aproveitado a vida e feito suas oportunidades, as suas próprias escolhas em não enfrentar uma vida fora do forte o levaram a decadência da solidão e frustação da sua velhice. Então, vamos viver a vida com o que nos faz feliz hoje, pois o tempo passa rápido e não há nada melhor do que olhar para trás e se sentir satisfeito.
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@cinthia.lereplanejar 15/01/2019

Um dos melhores livros que li em 2018
Que livro surpreendente! Uma lição de vida!
O livro trata-se sobre a expectativa de uma vida gloriosa, o jovem e recém formado Tenente Drogo, que recebe a missão de ir para o forte Bastiani. Durante o caminho, se depara com decepções e são concluídas ao chegar no seu destino. Mas uma leve esperança de que algo grandioso pudesse acontecer durante a fronteira, que defenderia o fonte contra ataques dos tártaros, decide permanecer. E o tempo passa sem absolutamente NADA acontecer! Uma obra incrível que nos leva a refletir sobre o comodismo, a espera de algo incrível acontecer na vida. Uma mensagem de que não podemos pensar que as coisas irão acontecer algum dia. A vida passa rapidamente!

Para quem deseja ver esse clássico da literatura italiana, o desenrolar da história parece monótono mas valerá a pena ler até o final, pois tudo faz sentido. Após concluir a leitura, impossível não refletir sobre a nossa própria história de vida.
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Erika.Dias 01/02/2019

Durante meus dez anos de leitora assídua, transitei por diversos gêneros literários, autores, títulos e temas. Cada leitura concluída, é uma experiência nova vivida. Sempre um turbilhão de sensações novas, como se as angustias de cada personagem fossem minhas também. Dentre essas experiências literárias, uma das melhores da minha vida: O Deserto dos tártaros, de Dino Buzzati.
Giovanni Drogo , personagem principal, recém formado na academia militar, está prestes a dar inicio à sua carreira como tenente. A caminho do forte Bastiane, o qual fora designado para servir, Drogo já é tomado pelo sentimento de insegurança, já que estava saindo do conforto da casa de sua mãe, para um futuro incerto. Já na primeira noite, sente intensamente a solidão que paira pelo forte, e não demora para se dar conta da ilusão de uma suposta ameaça por parte dos tártaros que nunca chegam. A princípio, ele ficaria só por alguns meses, pela desculpa que deu para si mesmo de ser bom para sua carreira. Mas os anos foram passando, e Drogo permaneceu à espera de uma invasão que, no fundo, sabia que não aconteceria, embora se agarresse nesta ideia como uma forma de sobrevivência.
Durante a leitura fui tomada, por vezes, por uma ansiedade que me fazia devorar o livro, em outras, a ansiedade dava lugar ao ócio, pela trama parecer monótona em alguns momentos. E talvez seja essa a armadilha que Dino Buzzati preparou para os leitores, porque senti em pleno a angustiante espera, a do personagem e, consequentemente, a minha própria. Foi então que percebi que o personagem principal não é Giovanni Drogo, mas sim o tempo. Parafraseando Caio Fernando Abreu, o tempo existe e devora, o tempo devorou Drogo, como devora a todos nós. E o mais incrível da obra é que a história é também a de tanta gente. Quantas vezes permanecemos em lugares ou situações por comodismo? Seja no trabalho ou em relações, permanecemos a espera de algo que não chega, e o tempo vai passando, até que ficamos para trás. Este livro me fez abraça- lo ao final da leitura, enquanto olhava para o teto escutando Oração ao tempo, de Caetano Veloso. "E quando eu tiver saído para fora do teu círculo, tempo, tempo, tempo, tempo, não serei nem terás sido, tempo, tempo, tempo tempo..."
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Rodrigo Brasil 24/02/2019

Um livro que em alguns momentos ficava cansativo, mas que tinha diversas passagens muito profundas sobre a vida e a espera.
Esperava um pouco mais mas continua sendo uma obra linda e tocante.
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Juliana 07/04/2019

Acho que a análise do livro depois de lido o torna interessante, porém a leitura é monótona, cheguei a abandonar 2 vezes. A monotonia é justamente o que o autor deseja imprimir, faz parte do enredo e transmite a ideia geral do livro. Porém, a leitura não é fácil. O final é muito interessante.
Gabriel1994 22/05/2019minha estante
Mesma experiência que eu tive. No final, depois de 4 meses tentando terminar o livro, e com o final da história. Me senti angustiado




Biblioteca Álvaro Guerra 12/04/2019

O deserto dos tártaros é a obra-prima de Dino Buzzati. Publicado originalmente em 1940, o livro marcou a consagração do autor entre os grandes nomes da literatura italiana e foi eleito pela crítica especializada um dos melhores livros do século XX. A obra narra a história do jovem tenente Giovanni Drogo, que recebe com alegria uma missão no forte Bastiani ― para ele, a primeira etapa de uma carreira gloriosa. Embora não pretendesse ficar por muito tempo, o oficial de repente se dá conta de que os anos se passaram enquanto, quase sem perceber, ele e seus companheiros alimentavam a expectativa de uma invasão estrangeira que nunca acontece. A espera pelo inimigo transforma-se na espera por uma razão de viver, na renúncia da juventude e na mistura de fantasia e realidade.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788520942802
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Gabriel1994 22/05/2019

Filosófico
Este livro me atravessou de maneiras estranhas. Demorei 4 meses parar ler por ser muito filosófico. A espera de Drogo e a narrativa é exaustiva. O autor passa realmente a impressão do que se passa dentro de Drogo, o Clímax que não chega. Um final completamente triste. Talvez um dia, com mais maturidade, volte a lê-lo. Só sei que ele me abalou muito. O final me deixou muito muito mal. Fiquei indignado
Aline Mari 26/08/2019minha estante
Gostei de sua resenha...eu senti a mesma coisa lendo este livro...? uma leitura lenta, chega a ser monótona, como a vida de Giovanni no Forte Bastiani.




Dandara 25/05/2019

"Mas você ainda tem tempo. Você ainda é jovem"

Esse livro nos faz refletir sobre a noção de tempo, se vale a pena esperar por algo que talvez nunca aconteça.
O protagonista da história, o tenente Giovanni Drogo é designado a assumir um posto num forte num lugar inóspito, local esse que não prevê nenhuma ameça de perigo iminente. Mesmo assim, o jovem, assim como outros militares reclusos alimentam a falsa esperança de que uma guerra ocorra e, assim dê um sentido à presença deles no forte. A expectativa da chegada do inimigo transformam-se em anos e o tempo é desperdiçado sem que nada de efetivo se concretize.
A narrativa do livro é monótona e apesar de terem um pouco mais de 200 páginas, a leitura torna-se densa e cansativa, no entanto nos faz refletir sobre nossa história de vida e a maneira com que lidamos com o tempo. O final é angustiante.
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Janarybd 21/06/2019

Forte e impactante!
Quando nos ocupamos das atividades mais rotineiras, parece que a vida pode se estender infinitamente por uma monotonia banal - mesmo sabendo que a vida não para um segundo sequer. E é aí que mora o perigo de se deixar o tempo passar. Ele não volta, e quando olhamos para trás, pode estar a surpresa: o que fizemos com o tempo que a vida nos deu? Essa é a hesitação pela qual passa Giovanni Drogo, personagem do livro “Deserto dos Tártaros”, do italiano Dino Buzzati, aclamado como um dos mais geniais escritores do século XX.

Quase toda a história se passa em um isolado forte militar que fica na fronteira com um país inimigo – mas que no momento passa por dias de paz. Drogo é um jovem militar designado a servir no forte, mas ao chegar decide por não seguir carreira pela região devido a quietude e rotina que passa lentamente a cada dia. Apesar disso, o sonho de conquistar uma vida de glórias ao enfrentar improváveis inimigos vindos do deserto desperta no espírito do rapaz a motivação necessária para permanecer no cargo, sempre a espera que algo aconteça.

Os acontecimentos ricamente descritos por Buzzati alimentam um sentimento de angústia a cada página virada. E talvez seja um reflexo do próprio escritor, que tinha o receio de que os dias de trabalho se transformassem em uma mesma rotina até o final de sua vida. E é possível perceber em Giovanni Drogo essa sensação inquietante, de vivenciar o dilema entre a interminável espera por uma guerra a cada dia mais verossímil e a vontade de mudar sua vida, voltar para sua cidade natal e prosperar como os amigos de infância. Mesmo publicado em 1940, tudo nesse romance é extremamente atual e nos faz refletir sobre a vida, nossas escolhas e suas consequências.

site: https://soundcloud.com/user-567764695
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Pudima 07/09/2019

A espera de uma vida por algo que talvez não aconteça.
Esse livro traz uma reflexão bem importante a respeito do tempo e do que fazemos com o que temos. Jovens, sempre acreditamos ter todo o tempo do mundo; até chegarmos ao ponto em que percebemos que o tempo já passou.
Muitos já procrastinamos sonhos, acreditando que podemos agir "quando a vida realmente começar". Drogo insistiu tanto em esperar a vida começar que ela veio e passou num sopro.
Fiquei triste com o final, aquela solidariedade que eu não esperava ter fez com que eu me magoasse junto com o heroi. Um desfecho inesperado e ao mesmo tempo já sabido. Finalmente, Drogo retomou as rédeas de sua vida e assumiu o controle; será?
Bom livro para refletir, mesmo sendo uma leitura que demorei e que só me conquistou em suas últimas páginas.
Paz, amor e bem.
@eleeoslivros 07/09/2019minha estante
qd li pensei que essa era a intenção do autor. fazer com que o livro fosse lento e difícil, igual a vida de drogo.
mas que no final nos trouxesse uma puta reflexão sobre o tempo que nos resta e o tempo que passou e nem vimos.


Pudima 09/09/2019minha estante
Siiim!!! Tive a mesma percepção; valeu à pena ter persistido na leitura hehehe


Fábio Nogueira 10/09/2019minha estante
Que bom que fostes até o fim... ;)




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Vida Literária 23/11/2019

Solidão e Esperança na obra de Dino Buzzati
Terminei a primeira incursão na literatura do italiano Dino Buzzati com saldo positivo. O deserto dei tartari (1940), é uma leitura proveitosa. Nela, o leitor se depara com um oficial recém formado de uma escola militar chamado Giovanni Drogo. Agora formado, é enviado para o Forte Bastianni localizado ao extremo norte da fronteira de um reino (não especificado pelo autor). Ao redor da fortaleza existe um extenso deserto, O Deserto dos Tártaros, que há dezenas de anos, quiçá séculos, não se observa vivalma transeunte. Pode-se pensar, então, na inutilidade daquele lugar suntuoso e que jamais tivera qualquer embate em virtude da ausência de inimigos, visíveis ou prováveis. No entanto, é justamente a ilusão de uma hostilidade iminente que serve de insumo e sustentabilidade para a narrativa. Assim, os soldados passam décadas seguindo uma vida dura e cheia de regras para, quem sabe um dia, ter oportunidade de entrar em ação. A expectativa, nesse sentido, torna-se-á permanente e constante, calcada na falsa esperança de poder em alguma ocasião mostrar o seu valor.

Resenha completa no link abaixo.

site: http://vidaliteraria.net/deserto/
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Matheus945 22/01/2020

?É difícil acreditar numa coisa quando se está aozinho e não se pode falar com ninguém.?
É muito difícil pra mim falar desse livro, pois muitos dos tópicos que o livro trata, eu me identifiquei. O sentimento ambíguo de sair de casa, a solidão dos próprios pensamentos, a esperança de dias melhores e sentir que o tempo está passando e não estou aproveitando a vida. Buzzati fez um livro incrível que mesmo sem muitos acontecimentos me inebriou do início ao fim, jogando muitas verdades na minha cara. O tempo é um agente irrefreável e tudo que podemos fazer é apreciar o que nos é dado. Só queria chorar quando terminei o livro, favoritei e em algum momento da vida com certeza vou reler
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lara 09/06/2020

Deserto dos tártaros
O livro de uma narrativa morosa e reflexiva , apresentando uma temática de solidão , escolhas, espera e frustrações. ?Amanhã, amanhã, amanhã?, pensam os generais. ?Amanhã , amanhã?, dizem os jovens soldados do forte. ?Amanhã ?, repete Giovani Drogo. ?Amanhã , virão d tártaros.? E, assim se passam quatro meses. Quatro anos... Trinta anos. Leitura te fazendo pensar e avaliar própria vida, as escolhas e a esperança em relação a futuridade.
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Dani 18/06/2020

Atemporal e capaz de fazer refletir qual o sentido da vida, se vivemos para nós mesmos, aproveitando cada momento ou esperando a admiração/aprovação dos outros, acontecimentos grandiosos, esperanças e expectativas.
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