O feminismo é para todo mundo

O feminismo é para todo mundo bell hooks




Resenhas - O feminismo é para todo mundo


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Lais David 25/07/2023

Um guia essencial
'O feminismo é para todo mundo', de Bell Hooks, é o guia básico do que o feminismo aborda e representa. Uma leitura essencial e necessária para todos nós.

Aqui, bell aborda os principais tópicos que permeiam o movimento das mulheres e mostra, a cada página, que devemos lutar em conjunto contra o pensamento do patriarcado. Recomendo muito esse livro!
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Donatti 30/07/2021

Essencial!!!
Neste livro, bell hooks expõe muitos pontos importantes da luta feminista, um deles é o que dá título ao livro: "o feminismo é para todo mundo", sendo assim, o movimento feminista abrange não só mulheres, mas toda a sociedade, pois só assim o feminismo será reconhecido fora dos estereótipos que muitos conhecem.
Não estamos apenas lutando pela igualdade, lutamos contra o sexismo que nos rodeia a tempo demais. Outro livro necessário!
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anicca 13/12/2022

"Que crê na equidade política, social e econômica dos sexos"
Neste livro, bell hooks expõe várias das contradições que permearam o processo de desenvolvimento do movimento feminista ocidental. Ela revisita fraturas conceituais, comportamentais e mesmo midiáticas que geraram pontos de tensão entre os participantes.

Pontos esses que persistem até hoje.

Ela dialoga sobre como o feminismo teve (e tem) dificuldades em contemplar a multiplicidade de pessoas que se propõem a aderir ao movimento, uma vez que provêm de contextos bastante díspares entre si. E, como boa educadora que foi, sugere alternativas com o potencial de superar as lacunas históricas enfrentadas por feministas.

Traz à tona, por exemplo, como o entorno social impacta a perspectiva de crianças e adolescentes, em especial as visões de mundo que os filhos tendem a reproduzir dos pais. Crianças que são criadas tendo como base modelos sexistas têm mais chances de acreditar que "meninos não devem chorar" e "meninas são fracas".

bell hooks aborda, também, como o patriarcado camufla a violência cometida por mulheres contra seus filhos e/ou parceiros, já que atribui-lhes a figura de fragilidade, subserviência e disposição para agradar.

Discute ainda aspectos religiosos, existenciais, legais, biológicos, étnico-raciais, afetivos e, enfim, procura desmistificar muitas ideias frequentemente apresentadas sobre o que seria o feminismo e seus adeptos. Com linguagem objetiva, o livro se mostra quase como uma conversa despretensiosa entre amigos. bell hooks ensina pela forma e pelo conteúdo.


Apresento o índice agora, para quem estiver em dúvida quanto ao conteúdo, para quem precisar de um incentivo, para quem nutrir preconceito, para quem tiver curiosidades iniciais ou profundas a respeito (...):

1. Políticas feministas: em que ponto estamos
2. Conscientização: uma constante mudança de opinião
3. A sororidade ainda é poderosa
4. Educação feminista para uma consciência crítica
5. Nosso corpo, nosso ser: direitos reprodutivos
6. Beleza por dentro e por fora
7. Luta de classes feminista
8. Feminismo global
9. Mulheres trabalhando
10. Raça e gênero
11. Pelo fim da violência
12. Masculinidade feminista
13. Maternagem e paternagem feministas
14. Casamento e companheirismo libertadores
15. Uma política sexual feminista: uma ética de liberdade mútua
16. Alegria completa: lesbianidade e feminismo
17. Amar novamente: o coração do feminismo
18. Espiritualidade feminista
19. Feminismo visionário


P.S.: as aspas do título fazem parte de uma palestra da também feminista Chimamanda Ngozi Adichie (We should all be feminist).
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Bruni 03/02/2021

Feminismo é política
O feminismo é para todo mundo: Políticas arrebatadoras por bell hooks, traz os relatos da autora sobre o desenvolvimento do feminismo com suas análises e críticas. O livro convida homens e mulheres para se informar, participar e lutar para acabar com a exploração sexista e opressão no mundo de sistema patriarcal em que vivemos.
Devemos construir um movimento que beneficie todas as mulheres (e homens) e não só algumas (alguns) enquanto outras(os) estão sendo exploradas(os) e oprimidas(os) na base. Também, demonstra que necessitamos trazer raça e classe para dentro dos debates e políticas feministas para criarmos um movimento feminista de massa, que atenda a todas as mulheres em seu respectivo contexto, mas, acaba não citando a luta das mulheres trans que também sofrem com a opressão e sexismo nesse sistema. Apesar de ter algumas observações, o livro é fundamental para entendermos o processo e as lutas feministas ao longo do tempo e notar que o feminismo não é um instinto e sim um estudo.
Indico a leitura para quem quer entender como apoiar um feminismo que não seja de supremacia branca e de privilegiados que se apropriam das causas com interesses próprios, não mercantilizar o movimento para que ele não perca a sua importância é crucial para atingirmos (ou tentar) um feminismo, de fato, para todo mundo.
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Luísa 03/03/2021

Melhor do que eu esperava!
Comecei a leitura desse livro sem grandes expectativas, porque todo livro sobre feminismo que fica muito famoso costuma me decepcionar pela superficialidade das abordagens, mas não foi o caso desse!

Cada capítulo explora um aspecto do feminismo, envolvendo questões diversas como encarceramento, raça, maternidade, sexualidade, capitalismo e vários outros temas. Fiquei com gostinho de quero mais em muitos dos capítulos, mas entendo que a proposta do livro era apenas introduzir os assuntos mesmo.

Sei que a autora tem outras obras explorando mais alguns temas introduzidos nesse livro e pretendo ir atrás delas pra me aprofundar mais nas discussões. Recomendo!
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Rech_ 25/05/2022

Credo, que delicia
Bell hooks eu te amo
Aaaaaaaaa
Gostoso de mais
Recomendo
Acabei de terminar ele e tô feliz, porque é muito bom
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Lorena 16/12/2020

Para ampliar visões de mundo.
Leitura importante pra qualquer pessoa que deseje entender melhor sobre questões feministas e sobre os impactos do sexismo na vida dos indivíduos.

Confesso que o ritmo de leitura foi bem menor do que eu esperava, mas isso varia de pessoa pra pessoa.

Indico e acho que ele agrega conhecimentos extremamente necessários. Com certeza terminei a leitura revisando meus conceitos sobre diversos assuntos.
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rayray 04/12/2022

Gostosinho
Acho que todo mundo que não entende ou não se sente confortável no movimento feminista deveria ler esse livro, acho que todas as pessoas deveriam saber qual é realmente o intuito desse movimento, muito gostoso de ler e tem uma escrita fácil de entender que não é pesada
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harison 10/10/2020

Homens, o feminismo não é nosso inimigo, o sexismo é.
Simone de Beauvoir nos diz que um homem que enxergasse a mulher como sujeito e tivesse uma relação de alteridade para com ela poderia ser considerado feminista. O que aprendemos com bell hooks, em "o feminismo é para todo mundo", é que ao invés de lutar para ser reconhecido enquanto feministO, preciso lutar contra nosso inimigo em comum: o sexismo.

Sexismo: atitude, discurso ou comportamento que se baseia no preconceito e na discriminação sexual. De forma simples e objetiva, bell nos mostra como o sexismo nos atravessa e nos dá vários motivos para que lutemos para acabar com esse pilar que ainda é um dos alicerces de nossa sociedade, desmistifica alguns estereótipos direcionados ao movimento feminista e nos convence a lutar contra à exploração e preconceito baseados em gênero. Nós homens temos medo de abrir mão dos benefícios que o patriarcado nos proporciona, ignorando o fato de que para a manutenção desses benefícios é preciso a exploração de outrem: das mulheres.

Leitura de fundamental impotância, uma vez que nos ensina que o inimigo é um: o seximo; e o dever de acabar com ele é de todos.
Nycolle 10/10/2020minha estante
affff fico toda emocionada ???? TE AMO




Gabriella 03/12/2020

Nesse livro, bell hooks traz uma espécie de cartilha do feminismo, que mostra, a cada capítulo, dados e ideias a respeito de diversos temas que permeiam o movimento feminista.

Contrapondo os capítulos curtos e a linguagem acessível, as reflexões propostas são grandiosas. O livro é muito didático e um ótimo começo para quem ainda está iniciando os estudos sobre feminismo.

É o livro ideal para se ter uma visão geral do assunto e se torna ainda mais enriquecedor quando aliado a outras fontes de informação (como outros livros, vídeos, podcasts...).

A principal mensagem deixada por bell é que não é possível haver mudança em uma sociedade que vê o feminismo como uma luta exclusiva das mulheres. O machismo é um problema estrutural que afeta todas as parcelas, independentemente de gênero, raça ou classe. Por isso, o movimento feminista deve englobar as particularidades de todos.

Uma frase que sintetiza a essência da obra é: mulheres não são inimigas dos homens, mas o sexismo é inimigo de todos.

@nossosprefacios
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Gabs 12/02/2022

Cirúrgico e didático
Foi o primeiro livro que li da Bell Hooks e acredito que tenha escolhido bem.
O livro é acessível em termos de conhecimento, pois se utiliza de linguagem simples e direta para explicar pontos cruciais para o entendimento do feminismo.
Vale muito a pena.
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Adrienne 14/05/2021

Quem disse que o feminismo é ser anti-homem?
O feminismo é um posicionamento político que luta pela igualdade de gênero. No entanto, não é incomum ouvirmos afirmações pejorativas e contrárias a isso, que o feminismo é para colocar a mulher em posição superior ao homem, ou que as feministas são mulheres ?feias?, ou que as feministas são um bando de lésbicas (explícita apelação a homofobia).
Este livro é um projeto de Bell Hooks para explicar o que é o feminismo e também, para difundir a ideia e a luta para todas as classes, gêneros e etc.
Para tanto, aborda, brevemente, a evolução histórica do movimento e evidencia, em seus capítulos, temas sociais contextualizando-os ao feminismo, como a violência, beleza, casamento e etc.
A leitura é muito instrutiva e, destaco o fato muito assertivo da autora de não deixar de fora as críticas necessárias ao movimento.
Embora, ela peque por não explorar conceitos importantes para o tema, é uma ótima introdução para todos que desejam entender mais sobre o assunto.
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Dri Ornellas 18/02/2020

No universo de livros sobre feminismo que já li, O feminismo é para todo mundo, da intelectual e ativista negra Bell Hooks, certamente é o que mais se posiciona por sua assertividade em relação ao qual é o objeto do feminismo: a luta contra o sexismo. Embora a autora não se aprofunde sobe o conceito de sexismo, ela preenche essa lacuna com situações onde a hierarquia entre homens e mulheres é a base de existência do patriarcado.

Um fato interessante é que ao longo de todo o livro, ela não usa em nenhum momento a palavra machismo. NENHUM. Isso porque desde o início, deixa claro que o sexismo é algo igualmente inerente aos homens e às mulheres: se o patriarcado é uma estrutura social, seria incoerente dividir sua perpetuação a partir do gênero. O que acontece, de acordo com a autora, é que os homens são os beneficiados pelo patriarcado e, por isso, não seria algo natural esperar que a luta feminista partisse deles. O que também explica porque muitas mulheres não se consideram feministas ou que reproduzam comportamentos sexistas (e/ou machistas).

Um outro ponto que achei polêmico foi sobre a maternagem, ela afirma que, normalmente, as feministas modernas são muito abertas às reflexões e práticas igualitárias, mas quando o assunto é o cuidado de seus filhos, elas não querem abrir mão do status especial e privilégios de ser mãe. Sabe quando você trabalha com uma mãe, observa que é sempre ela que leva o filho ao médico, pensa que o homem também poderia levar e culpa a sociedade machista por isso? Então, pode ser que essa mãe simplesmente não abra mão de levar ela mesma seu filho ao médico, simplesmente por achar que um homem não exerceria a função tão bem quanto ela, pensamento fruto do sexismo.

Uma defesa quase inédita em textos sobre o feminismo - pelo menos para mim, foi sobre o casamento entre heterossexuais. Normalmente, a família e o casamento são vistos como o núcleo da sociedade machista, mas para Hooks, o problema não é o casamento, mas a qualidade do laço afetivo: se o relacionamento for constituído numa base antissexista será uma oportunidade de crescimento e felicidade para os envolvidos, assim como qualquer outro laço afetivo e social: "... não há amor onde há dominação. O pensamento e a prática feministas enfatizam o valor e o crescimento mútuo e a da autorrealização em relacionamentos íntimos e na parentalidade. Essa visão de relacionamentos em que as necessidades de todo mundo são respeitadas, em que todo mundo tem direitos, em que ninguém precisa temer a subordinação ou o abuso, vai sem sentido contrário a tudo o que o patriarcado defende sobre a estrutura de relacionamentos. (...) Políticas genuinamente feministas sempre nos transportam da servidão à liberdade, da falta de amor ao amor. A mutualidade é a base para o amor."

Por esse tom enfático sobre o sexismo, por vezes, o texto pode deixar brechas para um possível apagamento das particularidades do movimento, como por exemplo, no ensaio sobre violência onde ela deixa clara a importância de pensarmos a violência doméstica contra a mulher, mas que, entretanto, essa violência doméstica também é executada por homens e mulheres contra crianças e que, ambas as violências - na verdade, todas as formas de violência, acontecem devido ao pensamento patriarcal que socializa pessoas para exercer a dominação sobre o outro. Ao meu ver, apesar do raciocínio ser correto, a equiparação dessas formas de violência não é eficaz em seu combate pois, quando uniformizamos seus modos de ocorrência, fica mais difícil encontrar os meios específicos para se combater cada uma delas em sua particularidade. Mesmo que a essência da violência, de um modo geral, esteja pautada na subjugação do outro hierarquicamente mais fraco, ela acontece de maneiras diferentes em cada contexto.

A luta do feminismo é contra a hierarquização de poder nas relações entre os indivíduos, e não contra o homem. Para a autora, afastar os homens do feminismo é contraproducente (da mesma maneira que achar que todo mulher só por ser mulher é feminista e tem comportamentos feministas). O feminismo é uma luta política e, como toda luta política, é uma escolha pessoal baseada em ações que se constroem (e desconstroem) no fazer diário e não necessariamente depende de nos autointitularmos feministas ou não.

O subtítulo "políticas arrebatadoras" é um excelente qualificador para o que achei do livro. Apesar de um certo incômodo em várias partes por a autora dispor de dados e fatos sem citar nenhuma fonte - talvez por se tratar de ensaios que foram publicados primeiramente dispersamente - o livro é uma leitura muito rica em reflexões fora dos moldes comumente vistos por ai, fazendo, até mesmo, muitas críticas às mulheres e às feministas.

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