Cloro

Cloro Alexandre Vidal Porto




Resenhas -


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Léo 17/05/2022

Descoberta da sexualidade
Alexandre Vidal tem uma escrita que deixa a leitura fluída e sem muita enrolação digamos assim..rsrs
Eles nos retrata a descoberta da sexualidade de um personagem com mais de 50 anos, algo fora da normalidade, pois muitos se descobrem na adolescência, mas traz esse assunto de forma simples e como dito fluída.
E toca em um assunto e retrata uma questão que ocorre com uma certa frequência, pessoa casada, com filhos e acabam tendo de se esconderem nesses relacionamentos, por receio de se aceitarem ou até de se assumirem perante a sociedade, dependendo de onde aquele viva.
Acabam tendo relacionamentos escondidos como ocorreu com Constantino.
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Ana Bellot 24/10/2021

Memórias póstumas
Li em dois dias. Achei tão singelo, uma profundidade bonita pra caramba. O livro não tem pot twist ou algo assim mas creio que ele não se propoem a isso.
É um depoimento sobre um personagem, seus amores, dissabores e sua vida. Que interessante! Cloro deixou sua passagem em mim!!!
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Euler 10/07/2020

Sair do armário é um processo libertador mas, ao mesmo tempo ele é posterior a um percurso de medo, de choques contra as paredes, de gente querendo te arrancar a força, do desespero de não conseguir encontrar a chave. Se isso é difícil aos 18, imagina aos 50 anos como aconteceu com o Constantino narrador-personagem desse livro. Em Cloro, numa versão Brás Cubas, Constantino conta sua história após sua morte. Ele foi encontrado morto numa sauna gay do outro lado do mundo. Se a revelação para a família é dificil, imagina nessas circunstâncias. O que precede esse fato são os poucos meses em que consegue vivenciar de fato sua sexualidade, por mais que até sua morte ela seja escondida da esposa e filha. A narrativa é bem amarradinha e faz com que a gente ande veloz pelas páginas, o narrador é bem mais simpático e afetivo que o do Sérgio Y, a gente consegue estabelecer uma conexão melhor com ele. Entretanto, me incomoda um pouco essa descoberta romantizada das vivencias gays, sem que o personagem se defronte com as violências, armadilhas e preconceitos que existem quando a gente sai do armário, inclusive, no próprio meio. Constantino parece estar protegido a isso,e as vezes parece que sua "beleza", "seu dinheiro" é quem o protege. E a gente sabe que o buraco é mais embaixo, monamour. Inclusive, porque a literatura brasileira ainda é tão elitista? Porque esses personagens sempre tem grana? Eu sei as respostas, mas vou deixar em aberto haha. Isso tem me irritado bastante. Essa proteção dada ao Constantino faz com que o autor não vá fundo em alguns eventos, o que entendo como uma escolha até interessante por mais que me pergunte se é crível. Essa adolescência gay tardia acaba sendo um conflito interno e eu queria ver a perspectiva externa também. Gosto de como o título ganha significado em sua morte, já que ele morre numa sauna gay em Tóquio, mas ganha mais sentido pelo cheiro ser associado a sua primeira memória de desejo pelo professor de natação da infância. A minha memória tem a ver com faixa de pedestre. E a sua? No mais, Cloro é uma narrativa gostosinha e que faz com que a gente leia num fluxo só.??
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Yago.CamurAa 12/07/2020

o livro tem uma narrativa extremamente ágil e gostosa. não é uma história fácil. o personagem vai nos dando detalhes da vida dele que são bem desconfortáveis por causa do desenrolar de tudo. é um ótimo livro!
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Rapha 05/11/2020

Mais um pra lista de lidos em 2020. Comprei esse livro por indicação do autor Vítor Martins, que escreveu 15 dias, Escrito em algum lugar, e Um milhão de finais felizes.

"Cloro" conta a história de Constantino, um advogado de 51 anos que se descobre gay tardiamente, enquanto tem um casamento de mais de 30 anos e já passou pela morte de um filho. A leitura é como se você fosse o psicólogo dele, então ele conversa e conta sobre toda a sua vida como se estivesse conversando com você. Essa dinâmica funciona muito bem até a última parte do livro, que passa depois de sua morte e troca de narradores a cada capítulo. Nesse ponto a leitura fica ligeiramente confusa, demora-se um pouco para entender quem e com quem se fala, já que a troca desses contextos é constante.

No final das contas recomendo esse livro para quem se interessar nesse tipo de leitura, que se transforma em uma conversa com o passar das páginas.
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Retalhos e Prefácios 28/12/2020

necessário!
No mês da visibilidade bissexual trago a resenha de "Cloro", que vai tratar com muita honestidade como é a vida "dentro do armário".⁣

Constantino casou-se com Débora, sua namorada da juventude, com ela construiu uma família, teve dois filhos, e tornou-se um advogado conceituado. No entanto, nem sempre a vida do casal foi tranquila. ⁣

Após perderem um dos filhos e passarem por esse difícil luto, cada um reagiu de uma forma: enquanto Débora se fechou em uma depressão de difícil recuperação, Constantino passou a se aproximar cada vez mais dele mesmo e foi em busca de descobrir-se e libertar àquilo que sempre reprimiu – sua sexualidade. ⁣

Nós vamos acompanhar toda essa trajetória em uma narrativa muito ágil e fluida, em primeira pessoa, sem meias palavras, em um estilo meio Brás Cubas, pois, nosso protagonista é encontrado morto e, por isso, já não importam mais os segredos. ⁣

É depois de morto que ele vai nos contar sobre sua vida e morte e nós vamos mergulhar, de forma bem sutil, em toda problemática da heterossexualidade compulsória e os problemas que a cercam.⁣

Um recurso narrativo aplicado na obra e que eu gostei muito foi o intitulado pelo autor de "Os Outros". Nessa parte, outros personagens falam sobre o protagonista. Dessa forma, podemos ter uma perspectiva para além da visão em primeira pessoa, nos dada até então. ⁣

“Cloro” é um livro que nos conecta já nas primeiras frases. Sensível, direto, e necessário! Além de tudo, nacional!

site: @aquelaepifania
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Sheila.Oliveira 05/02/2021

Revelador
Como pode uma pessoa viver uma vida toda mentindo para si mesmo?
Como pode se anular por medo da opiniao alheia?
Quanta tristeza por ser quem é...
Pode, simplesmente pq as vezes a dor da rejeição pode ser grande demais para suportar.
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JorgeFerlimnet 26/01/2021

O livro que eu poderia ter escrito
Soube desse livro pelo instagram do @book.ster que, depois de um vídeo comovente em que abria para todos os seguidores a sua sexualidade, falou sobre os livros que o ajudaram nesse processo de aceitação e Cloro era um deles.
O livro de ficção é um autorrelato da vida de Constantino, que já morto, conta os medos, angústias e dificuldades que rondaram a sua sexulidade durante toda a sua existência. Muito cedo, com 8 anos, Constatino entendeu que ser gay não era bem visto pela sociedade e se ele quisesse ter uma vida "plena", em contato com seus pais, construindo sua própria família e sendo bem sucedido profissionalmente deveria repreender seus desejos sexuais por outros homens. Como ter uma vida plena se uma parte de você está guardada numa gaveta cheia de outros papeis e objetos esquecidos? E qual o preço a se pagar por essa repreensão?
Esse é o livro que eu queria que todo gay que, por algum motivo, decidiu esconder sua orientação sexual atrás de um casamento ou uma religião lesse. Esse é o livro que eu gostaria de ter lido uns anos atrás. É o livro que eu gostaria de dar para vários colegas meus que se encontram nessa situação. Já que não o li naquela época e nem posso oferece-lo aos meus colegas, fica aqui o apelo para que você, que tem dúvidas sobre a sua sexualidade ou que decidiu viver uma vida em que essa parte importante é deixada de lado: leia Cloro, de Alexandre Vidal Porto.

Quote: "As pessoas se lembrarão de mim, terão uma imagem de mim, só que não serei eu. Será o depois de mim".
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Milena 29/11/2021

O salto não precisa ser ornamental, mas não tem volta. Pule da maneira que der. Tem menos gente reparando em você do que você imagina.
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Rê Lima 04/02/2020

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Livro 18/150 - Cloro
Autor: Alexandre Vidal Porto
Páginas: 152
Início: 02/02
Fim: 02/02
Opinião: 4 estrelas. Ah, as máscaras que as pessoas usam pra viver a vida como os outros acham que deve ser vivida...
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Italo.Loiola 23/05/2023

Não esperava muito do livro mas achei super interessante a história. Muito triste como ainda há pessoas que precisam reprimir a sexualidade em detrimento de uma sociedade tóxica e animal. O que não gostei muito foi da linguagem muito formal e rebuscada, acho que isso deixa a leitura cansativa e monótona.
Mas em geral é um bom livro.
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Letuza 20/06/2019

Leitura boa!
A história começa com a morte do personagem principal, Constantino. E morto, ele narra sua vida e seus dramas pessoais relacionados à sua opção, ou não opção sexual. É muito interessante como um comentário de um colega aos 8 anos de idade marca sua vida para sempre e o leva a fazer escolhas ?socialmente, politicamente corretas? e negligenciar seus sentimentos. A narrativa mostra o sofrimento dele e da família pela perda do filho, vítima de violência, o sofrimento dele em nunca se aceitar como era. A leitura é fácil e fluida e nos faz refletir sobre a quantidade de preconceitos que temos desde pequenos, não só em relação à homosexualidade, mas em relação à profissões, escolhas de vida, estilos de vida, escolas, lugares onde moramos.... tudo isso é abordado de forma indireta no livro. Não gostei muito do final, mas não compromete o restante da história! Recomendo a leitura!
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