Reparação

Reparação Ian McEwan




Resenhas - Reparação


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Maiara.Alves 15/04/2021

Excepcional
A maior parte da história se desenrola no verão de 1935. Briony Tallis, a personagem central, é uma garota de 13 anos, com uma mente bastante fantasiosa e que sonha em ser escritora.

Uma série de acontecimentos envolvendo sua irmã e Robbie Turner, um empregado da mansão Tallis, marca irremediavelmente a vida de Briony. Os fatos desconexos que ela testemunha encontram terreno fértil em sua imaginação. As consequências dos atos e a mentira de Briony vão muito além de um mal-entendido.

Alternando o foco entre Cecilia, Robbie e Briony, McEwan desenvolve um enredo que desperta vários sentimentos – desconfiança, indignação, surpresa e, por fim, perplexidade.

“Reparação” é uma grande história, protagonizada por personagens intensos, e que gera uma série de reflexões a respeito do impacto das pequenas coisas e da influência que uma pessoa pode ter na vida da outra. Para mim, foi uma leitura de altos e baixos, mas é sem dúvida uma daquelas histórias que nunca esquecemos.

Fico até sem palavras para descrever o final desse livro. No início achei um pouco entediante e maçante, mas com o decorrer da leitura, acostuma-se com a escrita do autor e tudo flui com mais facilidade. A história é toda muito bonita e a escrita do Ian McEwan é extraordinária.
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Susan.Kelle 23/10/2022

Há muito tempo eu queria ler este livro, por ter visto o filme e ter gostado muito. E caramba Ian não decepcionou na escrita. Lendo a respeito de Briony, senti as mesmas coisas de quando a assisti anos atrás: um sentimento de irritação por ela concluir tudo com aquela certeza absoluta e julgadora. Confesso que no final perdi um pouco do foco na leitura quando Briony começa a narrar a terceira parte e seus dias no hospital, acho que criei um certo desdém por ela e seus pensamentos. Por outro lado, me surpreendi com a conpleta diferença tanto de narrativa quanto de foco entre a parte 1 e a parte 2. E caramba Ian conseguiu me fazer chorar com a simples descrição de um Robbie mentalmente confuso sobre os locais nos quais queria voltar. Me senti vendo o filme denovo. E foi lindo denovo.
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Wania Cris 25/10/2022

Algumas situações são irreparáveis...
Leitura conjunta de um grupo, iniciei a leitura desse livro sem nenhuma expectativa, mas, com alegria por finalmente conhecer a escrita de Ian McEwan, autor que há muito me despertava curiosidade. Fui sem buscar muita informações sobre a obra, querendo ser surpreendida. E fui.

O livro é dividido em três partes. A primeira é bem mais arrastada, não pela escrita ruim, mas pela decisão do autor de ambientar e descrever todas as personagens. Praticamente todas estão nessa primeira parte e a forma como ele usa nessa discrição, pelos olhos da narradora Briony, dá leveza e sinceridade nas percepções, afinal uma criança observadora vê o que muitos adultos ignora e foi isso que aconteceu. A primeira parte termina de uma forma devastadora.

A segunda parte foi a que mais me agradou, mantendo o foco na discrição tanto ambiental quando dos sentimentos dos envolvidos. Ver a mesma situação sendo contada por diferentes ponto de vista é uma coisa muito agradável, a gente fica meio que se sentindo uma bola de pingue-pongue, morrendo de vontade de gritar pra personagem narrativa que não foi bem assim. A segunda parte termina de forma angustiante.

A terceira parte é mais conclusiva e fecha algumas arestas da primeira parte. A coisa vai fluindo pra um desfecho agradável e, do nada, ploft, tudo muda de lugar... e eu ainda estou tentando me equilibrar diante dessas revelações.

Traduzido por Paulo Henriques Britto, a leitura é acessível e poética, com boas escolhas de palavras e expressões.

A vontade de ler tudo o que McEwan já escreveu só aumentou...
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21/09/2020

Excelente
Eu tenho o hábito de ler antes de dormir. E toda vez que eu pegava esse livro, eu lia umas cinco páginas e olha lá, até que meus olhos começavam a pesar e eu sentia necessidade de parar. Não conseguia entender o motivo pra isso. De fato eu estava achando o início do livro um pouco paradão e talvez fosse isso que tava me dando sono.
Depois da primeira cena de sexo, essa leitura deslanchou! Eu comi o resto do livro em uns três dias. Quando eu terminei e parei pra pensar sobre essa leitura cheguei à seguinte conclusão: não sei se é o estilo do autor (esse é o primeiro livro que eu leio dele) mas essa história tem uns parágrafos bem grande e poucos diálogos. Além disso, nessa diagramação a fonte é um pouco menor do que eu estou acostumada. Então acho que, na verdade, foi esse esforço do meu olho - que, no caso, sofre de hipermetropia - pra ler que acabou me dando sono.
A história, em si, é excelente, redonda, super bem amarrada! Eu gostei muito do estilo de escrita do autor e consigo entender perfeitamente porque tanta gente ama Ian McEwan. A história é tão boa, mas tão boa, que ao longo do livro inteiro, do início ao fim, eu me peguei refletindo sobre como deve ser difícil o processo criativo da escrita. Pra criar uma história tão boa, tão coesa, tão rica em detalhes!
A cena de sexo que eu mencionei anteriormente aqui na resenha não é explicita, não é literal, não é a narração da relação. Mas é lindamente escrita - mereceu até um post it. E livro também termina de uma forma linda, com um questionamento autocrítico, reflexivo da protagonista que é simplesmente brilhante!!! Daqueles que você termina de ler, fecha o livro, e fica olhando pro teto tentando assimilar, pensar sobre o que acabou de ver ali!

Sensacional! Recomendo de olhos fechados e mal posso esperar pra ler outros trabalhos do autor!

site: www.capaecorte.com
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Fefa 06/06/2011

Porque somos feitos de tentativas
“Não era só o mal e as tramóias que faziam as pessoas infelizes; era a confusão, eram os mal-entendidos; acima de tudo, era a incapacidade de apreender a verdade simples de que as outras pessoas são tão reais quanto nós. E somente numa história seria possível incluir essas três mentes diferentes e mostrar como elas tinham o mesmo valor. Essa era a única moral que uma história precisava ter.
Seis décadas depois ela mostraria como aos treze anos de idade, havia atravessado, com seus escritos, toda uma história da literatura, começando com as histórias baseadas na tradição folclórica européia, passando pelo drama com intenção moral, até chegar a um realismo psicológico imparcial que descobrira sozinha, numa manhã específica, durante uma onda de calor em 1935”.


É difícil terminar de ler Reparação e dispor as palavras exatas para explicar todas as sensações envolvidas na leitura desta grande obra-prima. Mas que tal começar justamente ratificando seu valor como obra-prima? Oh, sim. Este é um bom começo, tamanha a sua magnitude, perfeição e profundidade. Mesmo horas após ter chegado a ultima página não consegui tirar o livro do pensamento. Folheei, reli minhas passagens favoritas, até ao filme fui assistir. Há tanto tempo que este tesouro esperava na minha estante, e foi como achar uma moeda de ouro incrustada em terra a apreciação e reflexão de suas palavras...

Partindo da expressão “cada cabeça uma sentença”, Briony, Robbie e Cecilia são três mundos distintos, três verdades despidas ao longo de suas trajetórias que, ora se reconhecem, ora se chocam. É claro que a verdade muitas vezes é distorcida pela superficialidade da percepção e se você é jovem demais está mais sujeito a equívocos e impulsos, certo? A resposta é não! Não, porque “a verdade estava na simetria, ou seja, fundamentava-se no bom senso”. Isso quer dizer que quando você acredita veementemente em algo, aquilo acaba se tornando tão verossímil quanto real. E Briony prefere acreditar na vilania de Robbie, cometendo uma acusação injusta a partir de eventos aparentes, o que consumiria toda sua vida tentando compensar um crime indelével.

Temos assim uma obra destacada em três partes que passeiam nos limites entre a natureza da literatura e realidade, efetuando um arrojo metalingüístico de tirar o fôlego. Em todas elas o leitor é instigado pela sutileza das palavras. A beleza dos sentidos. A complexidade dos pensamentos de cada personagem, a partir daquele verão de 1935. ”A era das respostas definidas havia terminado. Como também a era dos personagens e dos enredos.[...]O que a interessava era o pensamento, a percepção, as sensações, a mente consciente como um rio atravessando o tempo, e o objetivo era representar o movimento da consciência, bem como todos os afluentes que a engrossavam e os obstáculos que a desviavam de seu curso”.

Ian McEwan propõe o estilo onde diferentes pontos de vista enredam a trama, culminando num suntuoso desnudamento de personalidades e, mais que isso, de almas. O apelo visual transcrito pelo autor britânico induz o leitor não só a imaginar cada cena detalhada, como a se perder nas emoções emaranhadas, nos sonhos perdidos e em tentativas frustradas. Como na segunda parte, onde uma inquietação constante acomete o leitor diante do terror da guerra. Chega a doer a esperança estéril de voltar para casa, de recomeçar.

Mas é a culpa, a culpa de Briony Tallis que provoca as divagações mais lindas em todo o livro, o que pode ser uma via de mão dupla, já que ela não fica aquém de uma simples personagem. Em algum momento o leitor se depara, não com um narrador, mas, com a narradora de sua própria história. Por isso as insinuações, antecipações, metáforas. O que distingue o real da ficção vem riscado numa linha tênue ao que poderia ter sido, profuso na metalinguagem do texto. Um verbo conjugado no futuro do pretérito. Futuro este cuja expiação de uma falta move todo um ser por absolvição e a um desfecho insólito ao constatar que “o problema desses cinqüenta e nove anos é este: como pode uma romancista realizar uma reparação se, com seu poder absoluto de decidir como a história termina, ela é também Deus?[...]Desde o início a tarefa era inviável, e era justamente essa a questão. A tentativa era tudo”.
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Renato.Antunes 05/04/2022

Lamentavelmente emocionante
Não quero dar spoiler, mas achei "lamentavelmente" emocionante porque não terminou da forma que eu gostaria... O "final" de algumas personagens foi muito duro, muito cruel...
Méritos do imprevisível Ian McEwan.
Você já leu algum livro do Khaled Hosseini? Já leu 'A Cidade do Sol'? Então... pos é... é disso que estou falando.
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Mariana 07/09/2023

Leitura arrebatadora, me tirou o chão
Fui para essa leitura cega, sem saber nada sobre a história. Nem sabia que tinha filme baseado no livro. Comprei numa dessas indicações de top leituras que vi alguém recomendando e, nossa, sou eternamente grata.

Fui completamente tomada por essa obra. Foi minha primeira leitura do Ian McEwan e estou fortemente impactada. A habilidade com que ele nos envolve na história e brinca com isso. A metalinguagem do autor ser o Deus daquela narrativa e definir o que é a verdade, assim como Briony fez naquele fatídico dia, é jogada na nossa cara sem dó nem piedade. Assim como a polícia e todos os envolvidos acreditaram em Briony, nós também. Me fez terminar o livro chorando, em choque. Foi a primeira vez que eu chorei lendo. Que final cruel!

É tudo tão bem amarrado até o clímax que chega a doer relembrar as pequenas dicas ao longo da narrativa. As pequenas metalinguagens antecipando o que estava por vir. O paradoxo de sermos, como leitores, o centro da reparação, que, na vida real, nunca poderia acontecer.

Um dos melhores e mais surpreendentes livros que eu já li na vida. Confesso que o início, apesar de envolvente, não me fez imaginar ou antecipar o que estava por vir. No final, eu precisei ler as últimas páginas várias vezes para acreditar. QUE OBRA!
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Mari Ayub 25/09/2023

Existe reparação?
Gostei muito do livro, de ter a visão de acontecimentos por diferentes personagens.
Livros sobre guerra sempre são pesados, mas eu gosto muito de ler.
Gostei muito da maneira como o livro acabou, realmente não estava esperando por esse final, porém ao mesmo tempo estava preparada para ele.
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Bells 26/10/2022

Obra prima
“Como pode uma romancista realizar uma reparação se, com seu poder absoluto de decidir como a história termina, ela é também Deus? Não há ninguém, nenhuma entidade ou ser mais elevado, a que ela possa apelar, ou com que possa reconciliar-se, ou que possa perdoá-la. Não há nada fora dela. Na sua imaginação ela determina os limites e as condições. Não há reparação possível para Deus nem para os romancistas, nem mesmo para os romancistas ateus. Desde o início a tarefa era inviável, e era justamente essa a questão. A tentativa era tudo.”
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Júnior 16/05/2013

Quero ser Ian McEwan quando eu crescer, diria Briony Tallis, ainda pré-adolescente, ainda tecelã de peças teatrais e contos de fadas, ainda inocente e, principalmente, ainda personagem. Porque logo em seguida é impossível nominar o que Briony torna-se. E não apenas ela, mas quase todos os personagens de Reparação, romance do consagrado escritor inglês Ian McEwan, que nesta poderosa obra deslumbra ousadia e inteligência sutilmente disfarçadas numa prosa metanarrativa.

O romance se passa no turbulento período que antecede a Segunda Guerra Mundial, onde um crime de/com palavras é cometido. Então o autor começa a destrinchar todas as consequências de tal ato, perambulando pela vida dos culpados e das vítimas. Com uma narrativa bastante estética, com descrições pretenciosas e lotada de floreios, além de brilhantes construções frasais (às vezes, soando geniais) tais como abismo que se interpõe entre a ideia e sua concretização, o som líquido do canto do pássaro tinha evaporado no calor ou o simples Amá-la era um bálsamo para a alma; conduzem uma trama que especula o poder e as limitações da literatura em nossa vida.

O cuidado de McEwan a cada um de seus personagens é notável, eles parecem driblar a ficção ao percebermos suas características tão vívidas, seus anseios e pensamentos frustrantes. É como se estivéssemos lendo um relato jornalístico lírico de um crime que ocorreu no século passado e suas repercussões. Reparação também é um livro que questiona, não só o poder das palavras, mas também o perigo das imaginações férteis, a função do escritor na contemporaneidade. Há uma busca incessante, durante todo o enredo, em reparar o mal causado, até que por fim chegamos ao clímax originalíssimo que evoca toda a ousadia já mencionada. Com um desfecho que joga o leitor no limbo de perguntas sem respostas, McEwan desestabiliza o leitor, é impossível não finalizar a leitura sem antes dar um suspiro por causa da criação de uma das mais geniais personagens da literatura recente.

Briony, que não apenas almeja ser Ian McEwan, o é. E nos faz pensar o quanto é saboroso e indispensável uma vida de/com palavras, à palavra. Uma leitura altamente recomendada que, aliás, foi transformada num ótimo filme, Desejo e Reparação, pelas mãos do cineasta Joe Wright, também diretor do famosíssimo Orgulho e Preconceito.
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Ju 07/09/2022

É possível reparar um crime?
Briony é uma menina inteligente, geniosa, e principalmente muito fantasiosa, o tempo inteiro criando narrativas paralelas que tornariam sua vida um pouco mais interessante.
Ela era muito jovem pra entender as investidas de Robbie e a relação dele com Cecília, e acabou interpretando tudo da pior forma, o que a levou a cometer um crime terrível.
Nós sabemos que Robbie é inocente desde o início, e vemos como a Briony começa a perceber o que fez, e se arrepende.
Não acho que ela tinha maldade quando fez a acusação, ela certamente não tinha real noção da dimensão de tudo aquilo na época, parecia algo meio distante, apenas uma história.
Uma história que ela não verá ser publicada, e que aos pouco sumirá de sua mente junto com todo o resto.
Talvez isso mostre que não é possível reparar um crime, o que foi feito não pode ser mudado, mas algumas pessoas podem pensar em punição divina, carma, mas nada muda o que foi feito.
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Ju 13/09/2022

O melhor do ano
“Uma palavra encerrava tudo o que ele sentia e explicava por que recordaria com insistência aquele momento depois. Liberdade. “

Eu me apeguei a essa história como talvez não tenha me apegado a nenhuma outra. Grifei, escrevi nas páginas, e no fim como recompensa ganhei uma mente inquieta e um coração partido.

Conversei muito com os personagens, me infiltrei naquela casa, na guerra e nos sentimentos expostos de forma tão intima e inquieta, e agora tudo o que leio parece ridículo diante de uma obra como essa. A forma como ele brinca com as palavras é hipnótica, atiça a curiosidade do leitor e entrega mais sentimentos do que qualquer pessoa espera. Anseio por mais livros de Ian McEwan.

Eu não posso deixar aqui um breve resumo da história, pois minha mente se perturbaria pensando nos “ses” de todas as questões expostas nela. Todas as escolhas erradas, as conclusões fantasiosas, a culpa avassaladora e o amor prematuramente impedido, criaram uma atmosfera peculiar e imersiva, eu não sei como ele faz isso, mas deu muito certo.

Com toda a certeza Reparação já pode ser considerado um clássico.
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Junior Rodrigues 03/11/2022

"Essa é a história de Arabella, a espontânea..." E suas invenções, seus amores e seus dramas
A parte boa de um desafio literário é a possibilidade de sair da zona de conforto e conhecer gêneros e obras diferentes do que estamos acostumados a ler. A parte ruim do desafio também pode ser relacionada a isso, já que ao conhecer alguns novos livros percebemos quais vão se encaixando dentro do nosso perfil como leitor. E no caso, esse Reparação parecia que não iria encaixar no meu estilo, porque seu inicio é uma apresentação bem detalhada de personagens sem muito carisma somado ao fato de que a história se passa inicialmente nos anos 20 e isso tornou a experiência mais maçante do que imaginei. Mas conforme o avanço das páginas, a história começa a engrenar e algumas situações que acontecem colaboram para essa boa movimentação.
Posso dizer que a primeira parte do livro é densa devido principalmente, ao cuidado que o autor tem com seus personagens e ambientação e parece querer situar o leitor de cada detalhe de sua trama. Mas após essa parte, o livro engrega e traz uma bela complementação para a história com acontecimentos que vão se intensificando conforme os personagens vão crescendo na trama. Isso fez uma grande diferença para minha experiência, já que entendi que a construção inicial dos personagens é essencial para que quem leia consiga captar a intensidade de tudo o que acontece no decorrer do livro.
Com um belo destaque para a guerra, a história ganha em contexto histórico e traz uma visão diferente sobre o período da segunda guerra mundial com alguns detalhes que acrescentam dramaticidade para o livro e garante intensidade aos personagens que compõem essa história em que o drama é o principal ingrediente.
Recomendo!
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