Ira

Ira Juliana Bizatto




Resenhas - Ira


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Vitoria 26/10/2018

Mais um livro surpreendente!
Fadas, vampiros, lobisomens, bruxas e outras diversas criaturas sobrenaturais estarão presentes em Ira, o terceiro livro da série Herança de Sombras. Seguidas de bastantes confrontos, mistérios e encontros nada agradáveis para a Bad Sam. Bam Sam? Sim, esse será o nome dado, pelas Hoffers, para a Samantha, que em meio a acontecimentos conturbados, descobriu ser uma bruxa, de uma linhagem de bruxas poderosas.
A rotina da Samantha se resume em festas, bebidas e "estudos". O que não agrada nem um pouco as Hoffers, principalmente, Monica, pois se vê cada vez mais distante dela. Mô continuará firme ao lado de Sam, mesmo tendo que suportar sua ira, insultos, impaciência e tudo o que engloba sua mudança radical. Ela sabe que a antiga Sam está ali, mesmo que esteja bem escondida e que não transpareça.
E por falar na Mô, ela estará acompanhada em vários momentos, pelo seu namorado Ricardo. E vamos considerar que é um dos casais mais apaixonados da série, até agora. Rica será uma pessoa muito importante para Mô, tendo em vista os acontecimentos que virão.
Em Ira, como já foi citado, haverá diversas criaturas que serão importantes nessa tempestade de acontecimentos do terceiro livro da série. (Observação: terá muitas surpresas nesse livro, preparem o coração.) Um dos personagens sobrenaturais, será Dometilla, uma vampira de cabelos ruivos e de olhos azuis, que ajudará Samantha em, entre outras coisas, traduções de feitiços. Terão muitos outros personagens novos na história, porém irei deixar vocês mesmos descobrirem!

site: https://mundoliterariodavivi-livrosdavivi.blogspot.com/2018/10/resenha-ira-juliana-bizatto.html?m=1
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Duda Mel @epifania_literaria 25/10/2018

A cada livro essa série fica melhor. Apaixonei!
"Eu era fogo. E eu ia arder meus inimigos."

Resenha:

Um livro muito bem escrito, cheio de reviravoltas, quotes inspiradores e um final bastante curioso e intenso.
É impossível negar que a Ju mantém seu estilo detalhado justamente para nos levar direto a Tormento e nos coloca em toda atmosfera que é a vida das Hoffer - as rainhas da cidade (sem exagero). Melhor ainda é como a autora passa críticas em meio a obra que se trata de um romance com pitada de fantasia e mistério, o que eu particularmente gosto bastante. Houve amadurecimento dos personagens e sua apresentação, do enredo, da escrita da autora que me causou bastante ansiedade, o que é ótimo para alguém que estava empacada em leituras.
O tema principal, sem sombra de dúvidas, é família. As Hoffer são muito unidas e têm seus costumes e segredos - no caso, a herança bruxa.
Entretanto, grandes poderes trazem perigo e depois do final que acabou com Samantha em "Apocalipse", ela vem numa postura totalmente diferente, mostrando realmente que o título faz jus a obra. Entretanto não estamos falando de ira somente, mas também dor e medo, que na tentativa de serem disfarçados podem ser convertidos em algo destrutivo para si e quem estiver ao redor.

"Eu me escondia bem, mas agora eu nunca mais iria me esconder."

Estamos falando de uma personagem mais empoderada e capaz de te dar raiva em certos momentos, porque é um oposto da Sam quietinha e boazinha dos livros 1 e 2. Agora temos realmente uma busca pelo poder sem se preocupar com os limites e isso causa bastante problemas. A "Bad Sam" pode ser bem cruel quando quer e isso acaba criando um muro cada vez maior entre ela e a família, o que parece intransponível quando rola uma grande revelação que, sinceramente, me fez querer sair batendo em todo mundo, todo mundo mesmo. Tamanha foi minha indignação que teve personagem entrando na minha lista negra e indo direto para o topo.
Por outro lado temos, pela primeira vez na série, a perspectiva de Mônica, prima e melhor amiga de Sam que está disposta a resgatá-la de si a qualquer custo, sempre vivendo em seu mundinho cor-de-rosa. Ela é outra personagem que te faz amar e odiar, pois de tão doce, Mô é capaz de te dar diabetes de vez em quando. Uma romântica incorrigível.
Ao desenrolar do livro, tive a oportunidade de ir conversando com a autora e... Nossa! Como isso é bom! Gosto demais da atenção que a Ju dá aos leitores e sua enorme paciência para as teorias e surtos, sempre se policiando para não soltar spoiler (confesso que em alguns momentos quis alguns sim). Agradeço muito por isso, porque nem todos autores têm essa vontade de saber o que o leitor pensar e aceitar as críticas, seja pela fala de um personagem que soou estranha ou um erro de digitação bobo.
Nesse livro apareceu inclusive um novo personagem que, mesmo no final, já está se mostrando um amorzinho e talvez vire meu xodó como o Tui (um surfista super gente boa, amigo de Sam). Tenho um costume de me apaixonar por secundários e a Ju parece saber disso, porque os cria na medida certa.
Acredito que outra excelente demonstração da história é de como os momentos ruins podem se estender, que há maldade dentro de cada um e a pessoa decide se liberta ou não, às vezes podendo depender de um empurrãozinho. Ressalta também a ideia de que ninguém é perfeito, seja num mundo com ou sem magia, as pessoas erram e voltar a confiar pode ser um processo doloroso e lento.
A série Herança de Sombras trabalha muitos valores e Tormento é uma cidade cheia de história para contar e a cada etapa vemos um ramo novo de descobertas. Quem começa "Luxúria" pode demorar a se acostumar, mas acredite, é só o começo. Conforme as coisas vão evoluindo e o leitor se liga com todo cenário, sabe o que realmente acontece, os detalhes que antes pareciam ridículos e desnecessários se fazem valiosos, a ponto de você começar a criar as teorias e relacionar seus aparecimentos, para que servem e assim segue.
Talvez por ser o terceiro livro ou trazer muita informação (todas com sentido e sem ficar corrido), é complicado se policiar sem soltar spoilers. Acredito ter conseguido, porque demoraria 84 anos se fosse explicar todas a referências. É o tipo de livro que precisa ler com atenção e se permitir jogar na trama, assim qualquer referência pequena já parece muito maior porque, sim, nada acontece por acaso quando o assunto é Herança.
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