Resenhas - O Terceiro Travesseiro

Jhuninho 26/03/2020

Final da História
Criei muita expectativa desde o começo do livro, pois era um livro que já estava na minha lista a um tempo. Irei dividir essa resenha em três partes: Início, Meio e Fim.
No início o autor te envolve numa história excitante e quase que imaginária pelo fato do protagonista ser muito jovem. Parece um pouco perdido e sem muita experiência de vida. Sabemos já de início que ele não sabe o que sente, tem uma família complicada e a iremos demorar para entender o desenrolar do livro. Quando estamos indo para o meio do livro, sentimos que os personagens crescem com o encaminhamento da história. Temos casos reais que acontecem na trama e nos deixam completamente estarrecidos. Os diálogos com a família sempre são fortes, sinceros e essencial para o entendimento da vida problemática de Marcus e Renato. Já no fim, com toda a expectativa baseada nos fatos tristes da trama, acabamos por torcer pelo casal, pela família, e pela felicidades dos três também. Neste momentos é quando levamos o balde de água fria. Mas uma vez assim como em toda história gay temos que sofrer com um ?não final feliz? e o livro termina como começou... sem dizer nada e sentindo muito. Complicado.

Bruno 20/06/2020

Adolescentes em descoberta
Um romance teen quase clichê, mas com espaço para refletir sobre os valores que nos são impostos enquanto crescemos. Um pouco explícito em alguns momentos, eu o recomendaria para 16+.

Sthefany 10/12/2020

O terceiro travesseiro
Tenho opiniões divididas a respeito desse livro, é uma ótima leitura pra quem quer conhecer mais do mundo lgbt, mas é bem estereotipado e cheio de clichês. Eu gosto bastante dos personagens principais mas não posso negar que foi um pouco forçado, sem muito desenvolvimento. Oque realmente me surpreendeu foi o final, fiquei em choque e sem reação, me negando a acreditar no que li.

***ALERTA DE SPOILER***

Queria que eles vivessem felizes juntos, pelo menos o máximo possível, já que houve um problema na vida do casal que não poderia ser reparado. Realmente fiquei triste com oque aconteceu e cheguei a pensar que era só um pesadelo e depois ele acordaria e estaria tudo bem. Fiquei pensando nisso até o final do livro e só então reconheci que era real e não tinha mais volta.

Vini 16/02/2021

Instigante mas...
O livro entretem, mt pelo tom juvenil da coisa com um ar hot pra quem se descobre e tem uma avidez por experiências. Por ser em primeira pessoa, se apegamos rápido ao personagem, mas como nem tudo são flores o final foi uma quebra de expectativa mt grande pra um segmento de história, msm sendo baseada em fatos reais, achei incoerente com os segmentos anteriores

Igor.Almeida 01/03/2021

Simplesmente não sei o que dizer depois de terminar esse livro, me deixou muito curioso para ler a cada capítulo. Sempre que terminava um, estava ansioso demais para ler o outro.

O conflito em si da história é muito bom. Algo que foge dos clichês. O final, surpreendente. E com um pingo de tristeza, infelizmente. Mas que livro excepcional.

Italo 28/04/2021

O terceiro travesseiro
Não me há dúvidas: ‘O terceiro travesseiro’ tira a sua popularidade duma espécie de surto coletivo-literário que o distorce de forma a nebular a sua mediocridade. Seu mérito está unicamente em ter surgido como surgiu e na época em que surgiu. Pouca coisa, para não dizer ‘nada’, faz sentido nesse livro.

Há uma certa inconstância permanente na forma com a qual se dá a história: a narração ocorre em primeira pessoa e oscila entre um português padrão rigoroso e uma linguagem informal descompromissada, e essa “dualidade” não tem função narrativa alguma, é apenas despropositada e preguiçosa. A construção das personagens também é precária e só há um desenvolvimento significativo de forma reativa à principal, cuja qual permanece estática por toda a história 一 duma hora para outra, todos se constroem e desconstroem-se artificialmente de acordo com as suas necessidades.

Ademais, há um problema de continuidade por todo o livro, tudo acontece extremamente rápido e ‘desencabeçado’. No início, há uma indicação de que umas das personagens sofre por nutrir uma paixão homoafetiva por um de seus amigos numa época decerto mais opressiva que a atual, e questões como “Como lidar com isso?” ou “Sentiria ele o mesmo por mim? Como abordá-lo?” ou “Há como se viver este amor nesta sociedade?” são levantadas apenas para serem jogadas fora ou desenvolvidas da forma mais tosca possível: no capítulo seguinte, ambos transam após a abordagem mais sem sal e sem sentido possível e, já na sequência, firmam um relacionamento com juras de amor eterno. Todo o conflito interno causado por ser homossexual e vivênciar a homossexualidade sob opressão vai direto ao lixo. Em outro momento, uma personagem odiada passa a ser objeto de desejo sob a explicação de “eu não sei explicar”, e a partir daí há um trato porco da bissexualidade.

O que mais me irritou, no entanto, é a contradição entre a mensagem que o livro quer passar com a que ele realmente passa. Logo no início da trama, tem-se uma tentativa de desconstrução da imagem da época acerca do gay em abstrato, mas o que se dá é exatamente o oposto: diz-se algo do tipo “Pensa-se que gays são assim, mas não sou”, e daí a conclusão do narrador se resume a um “Héteros, eu não faço essas coisas, aceitem-me!”. Noutra ocasião, há a apresentação duma série de fetiches sexuais justificados por "estavamos loucos”, afinal a personagem principal não era "promíscua como os demais gays”.

Aliás, a quantidade de cenas sexuais é outro problema, pois atua de forma a diluir excessivamente a carga dramática da história. É como se ambos os amantes não conseguissem ficar juntos sem que transassem, e tudo é explicitado da forma mais medíocre possível. No início, cheguei a pensar que o desejo entre ambos era confundido com amor, e daí tiraríamos uma função narrativa, mas não é esse o caso, são só elementos apelativos que, se não fosse a proposta desconstrutiva, estariam bem em outro formato de livro. Por outro lado, as cenas dramáticas se resolvem em cerca de meia página e através de diálogos robóticos e ‘tosquíssimos’. Num momento um pai esfaqueia o seu filho e noutro o esfaqueado afirma “Nossos pais não são os melhores?”.

Repuxando os elementos que mais me irritaram, há por duas vezes a associação do exótico 一 visto com maus olhos 一 e do precário à religião de matriz africana e ao Nordeste. A cena em que certas personagens chegam à periferia e são rodeadas por crianças pedintes demonstra que, para além da visão classe média alta paulistana que permeia a história, o autor tem uma visão deturpada, ignorante, sobre o local e seus moradores.

Por fim, o final. Muito mais que um plot twist ruim, aquele final é forçado e alheio à própria mensagem do livro. O penúltimo capítulo é um mistifório religioso-cristão caricato: aquilo não passa duma condenação moral.

Caiqui.Ribeiro 30/04/2022

Destruidora de almas em vários momentos.
Esse foi uma leitura que relativamente foi rápida mas que destruiu meu emocional em diversos momentos. Eu já imaginava que o final seria daquele modo, mas foi muito mais pesado do que eu pensava que seria.
É uma leitura bem legal que aborta várias coisas como bissexualidade, poli-amor, descoberta da sexualidade e até mesmo relacionamento familiar.
Eu só não gostei muito dos diálogos que a cara frase os personagens se referiam a quem eles estavam conversando pelos seus nomes.

Gabs 06/06/2022

A leitura é fluida e envolvente com muitas reviravoltas , MAS O FINAL É COMPLETAMENTE FRUSTRANTE. tô com raiva até agora

Luiza Trevenzoli 15/06/2022

Razoável
A história é real, uma história triste.
A escrita não é muito boa, tem oportunidades de melhoras.
Possui muitos detalhes.

Thais 25/08/2022

O terceiro travesseiro
Mesmo tendo uma escrita complemente diferente do que estou acostumada e de ter repetições de nomes sem motivo, acho que é um bom livro para refletir sobre certas questões.

É um livro que carrega uma história verdadeira, não imagino como foi relembrar de cada detalhe e tentar trazê-lo da melhor forma possível.

Mostra a mente confusa de um adolescente, como é viver em um mundo de rótulos e tão hipócrita, como o processo de se autoconhecer é confuso. Algumas descrições não foram usadas de forma apropriada, e não concordo com certas coisas dentro do livro, mas chorei bastante quando os dois travesseiros azuis tomaram coragem de contar quem são e com o final inesperado e de partir o meu coração.

Repassou a realidade de se assumir, o medo, a reação temida dos pais e a maneira como decidiram lidar com a nova realidade em seus olhos. Alguns respeitam apesar de não saber nada sobre isso, outros, não querem nem saber e fazem qualquer coisa para mudar tudo. A chegada da pessoa que é o terceiro travesseiro foi muito confusa e inesperada, assim como a presença dela.

Não tenho muito a dizer se não isso. Foi uma boa leitura, me emocionei, mas de fato, não é o meu favorito.

Luigi 27/10/2022

meio repetitivo em alguns momentos. cheguei a pensar que só teria um assunto durante todo o livro, mas estava enganado.
é importante comentar que é um livro um pouco antigo, então tem o uso de termos que já caíram em desuso, como "GLS" e "opção sexual", então é necessário ser compreensivo em relação a isso
(tô viciado nesse aplicativo, socorro)

Rhaelx 11/11/2022

Simplesmente perfeito do começo ao fim, a química que os dois tem é algo inexplicável, esse livro tem o "cheiro" do verão, casa no campo com muita, muita árvore e mato ao redor, me fez lembrar de um sítio que o Cazuza foi com seu ex Ney Matogrosso e amigos, muito bom

Felipe229 25/01/2023

Que livro !
Esse livro entrega tudo, ficamos felizes, triste, em choque e por aí vai !
Aquele que ganhou meu coração !

Luann 26/02/2023

A cada escolha de palavras erradas nesse livro se referindo a comunidade, uma fada LGBTQIA+ morre. Eu realmente li um livro "hot" sem saber que seria um livro hot hahaha pela capa e sem ler nada a respeito, eu realmente pensei que poderia ser uma história bonitinha sobre um triangulo amoroso e não esse safadeza (AMO) que foi esse livro.