Resenhas - As Extraordinárias Cores do Amanhã

Joao.Almeida 11/03/2021

Eu tava querendo ler esse livro já fazia algum tempo, mas depois de colocar muitas leituras na frente resolvi ler ele logo. Em suma, o enredo retrata Leigh vivenciado o período de luto pela morte de sua mãe, precisando lidar com as confusões sentimentais relacionadas ao seu melhor amigo e, também, tendo que reaprender a conviver com seu pai que durante seu crescimento passou a maior parte do tempo viajando. É interessante a progressão da história em que a protagonista se dá conta de que algumas situações vivenciadas eram decorrentes da depressão de sua mãe. Ademais, temos bastante questões familiares e me identifiquei muito com os dilemas abordados. Devo dizer que inicialmente achei a leitura um pouco arrastada, visto que, muitos capítulos poderiam ter sido retirados para tornar a leitura mais fluida, mas da metade pro fim pude sentir que a narrativa engatou e consegui desfrutar melhor.

Fabi | @ps.leitura 11/04/2019

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
Até onde o luto é capaz de nos levar? Até onde o sofrimento pode nos sufocar? “As extraordinárias cores do amanhã” foi um lançamento de 2019 da Editora Universo dos Livros e recebi o e-book em parceria de ação com a editora.

O ENREDO
Neste livro nós vamos conhecer uma garota que é considerada meio asiática e meio americana. Além de lidar com essas questões, ela também precisa lidar com o dia em que beijou Axel, seu melhor amigo, no qual ela tem uma paixão secreta há anos.

O que Leigh Chen Sanders não sabia era que isso era o menor dos seus problemas. No dia em que beijou seu melhor amigo, ela recebeu a notícia que sua mãe se suicidou. Mas o que levou sua mãe a fazer isso? Ela parecia tão cheia de vida.

Com o sofrimento sufocando-a, Leigh começa acreditar que o pássaro que ela viu na mesma noite é a sua mãe. Com essa certeza, ela decide que é hora de viajar para Taiwan e descobrir mais sobre seus avós maternos e sobre a história da sua mãe. É hora de enfrentar os fantasmas do passado.


A PERSONAGEM
É perceptível em cada capítulo como Leigh está sofrendo com a morte da sua mãe. Afinal, quem não sofreria? Ainda mais por saber que sua mãe tirou a sua própria vida e sem entender exatamente o porquê. É realmente triste.

Como já citado, nossa personagem aqui precisa lidar com todos os dilemas da sua idade e mais isso de sua mãe. Além disso, ela tem que conhecer seus avós maternos, lidar com o sofrimento de seu pai e outras situações. É necessário ter muita força para suportar todos os acontecimentos.


A NARRATIVA
O livro é intercalado entre o presente e o passado. Apesar de saber em qual momento estamos do livro, a narrativa foi um pouco confusa. Para mim faltou um pouco de estruturação em certos momentos.

Um pouco que chegou me incomodar durante a leitura foi o modo como o passado parecia apenas uma fantasia. Esses capítulos me geraram muitas dúvidas e questionamentos, então foi por este motivo que não consegui me conectar mais com a premissa. Sem contar que a narrativa possuía uma forma um pouco mais arrastada, tornando a leitura cansativa.

A autora Emily X. R. Pan abordou o assunto de suicídio que é algo de extrema importância, porém, durante os capítulos, acredito que a mesma quis apresentar mais sobre a importância da família e do romance, e acabou deixando o assunto principal um pouco de lado.


FINALIZANDO...
“As extraordinárias cores do amanhã” é uma estória profunda que vai abordar muitas questões importantes: suicídio, laços familiares, sofrimento, o amor, a importância da amizade e o amor pela arte.

A esperança da personagem em acreditar que o pássaro vermelho em sua janela é a sua mãe é de partir o coração. Você cria empatia por ela e todo o seu sofrimento, aliás, o foco do livro é abordar o tema de suicídio que é algo complicado e doloroso de relatar.

Apesar da leitura não ter me conquistado tanto quanto eu esperava, ainda recomendo para quem gosta do assunto relatado e procura um livro sem muita profundidade. Talvez o livro te surpreenda.

site: https://www.psamoleitura.com/2019/03/resenha-as-extraordinarias-cores-do-amanha.html

raiglazielle 04/03/2021

simplesmente incrível
Eu não dava absolutamente nada pra esse livro, eu tenho ele a 2 anos (acho) e nunca consegui terminar, ate agora. Mas acho que a pesar da demora valeu muito a pena. As vezes um livro esta ali pra ser lido no momento certo, mesmo que você n faça ideia de que momento seja esse. Enfim. As extraordinárias cores do amanha é um livro sobre sensibilidade, amor, cultura, que trás consigo temas muito importantes mas pouco falados: Luto e depressão, esse é um livro que te faz refletir muito, sobre tudo ao seu redor, que te muda de certa forma e te faz pensar na importancia de conversar sobre esses assuntos mesmo que seja difícil.
A mensagem que o livro deixa é simples e de fácil entendimento. Conversem, sobre depressão e outras doenças mentais, sobre passado, futuro, presente e principalmente sobre o que te doi, por mais que seja difícil precisamos quebrar esses estigmas, precisamos cuidar de nós mesmos e de quem amamos. Conversem.

fer 04/03/2021

o livro é muito bonito e te prende na história, eu como alguém que pinta (igual a protagonista) amei a forma que ela vê o mundo e o modo como isso é retratado.
não é apenas um romance, esse nem mesmo é o principal tópico do livro, ele fala sobre perda e superação, é algo muito bonito e você realmente entende os sentimentos da protagonista

Camijuv 28/02/2021

Este livro alternando entre o real e o fantástico, o passado e o presente, a amizade e o romance, a esperança e o desespero, As Extraordinárias Cores do Amanhã é uma história maravilhosa e profunda sobre como se encontrar a partir dos laços com sua família, sua arte, sua dor e seu amor.
Devo admitir que foi muito difícil de ler, por alguns motivos pessoais.
Mas se trata de um bom livro que consegui construir de uma maneira fantástica uma história comovente e tocante.

suhca 21/02/2021

Como descrever esse livro?
Pra mim, foi como o desabrochar de uma flor. Foi aos poucos.
A emoção de quando tudo se encaixa no seu devido tempo. Entrando em sentido, mudou completamente a minha visão do livro quando terminei.
Foi uma leitura lenta, mas a beleza como tudo foi construído aos poucos compensou. De uma sensibilidade, percepção.... do luto, das relações familiares, relações humanas em geral e a relação da personagem com si. Foi de uma delicadeza, a ideia das cores como representação interna. A relação da memória, sua identidade. Como foi bonito perceber todas essas questões se desenrolando. O livro é rico em cultura e ter essa visão foi bem interessante.
Sensível, delicado, rico.
Despertou muitas emoções e fico feliz por ter tido contato com essa história.

Nicolle.Iwazaki 30/03/2021

O livro aborda sobre vários assuntos importantes como o suicídio, a busca da sua identidade, preconceito contra asiáticos etc. Os capítulos são divididos entre a narração em primeira pessoa da protagonista Leigh, de flashback da Leigh e das memórias de seus avós de Taiwan. Leigh é asiática-americana, tem 15 anos e no mesmo dia que beijou seu melhor amigo pela primeira vez, sua mãe cometeu suicídio. A partir desse momento, ela começa a se sentir culpada e surge a oportunidade pra ela e seu pai visitarem os avós maternos em Taiwan a fim de tentar entender a história da sua mãe. Conforme ela vai lembrando do passado, ela percebe que a sua mãe estava dando sinais de que tinha depressão.
Gostei que a autora incluiu elementos do fantástico para mostrar o desenvolvimento do luto e o uso metáfora de cores que a protagonista usava para expressar seus sentimentos.
Teve duas coisas que não gostei neste livro, uma é que não parecia que a protagonista tinha 15 anos, ela aparentava ter atitudes de uma pessoa mais velha. Além disso achei o flashback da Leigh bem entediante e o pior é que esses capítulos eram os mais longos. Fora isso, recomendo bastante a leitura. Está disponível gratuito no Kindle unlimited.

Veiga 10/02/2021

Qual é a cor?
Todas as cores do mundo! Não tenho palavras suficientes para descrever o que senti após ler esse livro. Recomendo intensamente, a doçura da escrita com uma personagem marcante me encanta muito!

joy. 09/02/2021

extraordinário
"porque o propósito da memória, eu diria, é lembrar-nos de como viver"

muitas coisas me apaixonaram nesse livro. tive medo de comprar porque livros com temas de suicídio são novos pra mim, e eu tenho medo de não saber lidar da melhor forma ou não estar em um momento bom para ler. mas ele é surpreendente.

é fantasioso mas é uma fantasia que reflexiva, a forma como a autora descrevia os sentimentos humanos é tão tangível e linda, a forma como ela descrevia a alma de leigh enquanto descrevia suas obras, os detalhes... tudo.

é exatamente sobre isso, sobre a autora ter feito um livro tão nem construído com personagens tão humanos, que a lição era nos ensinar que o propósito das memórias é nos lembrar de como viver ? quando já não sabemos como voltar aquela "vida".

é fascinante. tocante demais. real demais. é um livro muito especial.

Gabrielle162 04/02/2021

Um delicado retrato sobre o luto
Curiosamente, todas as (poucas) tentativas que fiz de me introduzir na literatura asiática envolviam livros com um tema em comum: suicídio.
É em torno de um suicídio que se desenvolve Norwegian Wood, de Haruki Murakami, e é em torno de um suicídio que se desenvolve As Extraordinárias Cores do Amanhã. Por isso, foi impossível não notar semelhanças entre os dois livros.
Porém, enquanto o livro de Murakami é um retrato sóbrio dos reflexos do suicídio de um amigo na vida de Toru (e Naoko, apesar da maneira no mínimo estranha que Murakami trata suas personagens femininas), os reflexos do suicídio e a dor do luto em As Extraordinárias Cores do Amanhã tomam ares fantasiosos.
E, vendo pelos olhos do público alvo para o qual esse livro foi escrito, isso é bom.
Na literatura Young Adult, faltam exemplos saudáveis e não tendenciosos para retratar a morte, o suicídio e o luto. Acho que um dos exemplos mais belos sobre luto que já li foi As Vantagens de Ser Invisível, porém 13 Reasons Why, provavelmente o mais famoso dos livros que tratam temas como esse, é um desastre por si só. O mistério do "foi ou não foi" que permeia Looking For Alaska (Quem é Você, Alasca?) do John Green tira todo o peso da discussão.
Enquanto isso, As Extraordinárias Cores do Amanhã utiliza de metáforas e cores para discutir esses temas de uma maneira interessante e simplificada, sem nunca incentivar o ato, ter a intenção de causar gatilhos ou invalidar a necessidade de discutirmos esse assunto.
Além da importante discussão sobre o tema, a cultura chinesa é demonstrada de maneira vivaz nesse livro, fazendo com que costumes, pratos e locais sejam colocados de um jeito bem explicado e que torna tudo o que é descrito extremamente belo.
Minha única ressalva é o romance entre Axel e Leigh, que, em meio aos mistérios da família de Leigh e as visões da personagem, se torna chato, porém, é fácil ignorar esse fato quando focamos nos personagens e na história extremamente interessante construída por Emily X. R. Pan.

guigagirl 03/02/2021

Belo e triste
Um começo um pouco lento que vai te envolvendo na trama de Leigh e sua superação da morte da mãe. Belo e triste, mostra nuances sobre a vida dos que ficam. Por vezes mágico demais, peça um pouco na celeridade do final.

vulgo_leitora 02/02/2021

O Pássaro é minha mãe
_Sem spoilers_
Recomendo muuuuuito esse livro
Tem uma leitura rápida que te prende do início ao fim,o bom desse livro é que você aprende sobre a cultura chinesas e taiwanesa até fica com vontade de comer umas comidas,eu fiquei com muita vontade de comer: congee,fantuan e Dan bing
Citação?
Inspire-os.Deixe-os entrar em seus pulmões. Essas são as cores do agora

(Gatilho: suicídio e morte de parentelas)

Jeff 29/01/2021

ADOREI
Leigh Chen Sanders é uma adolescente que precisa lidar com um fato: no mesmo dia que beijou seu melhor amigo, sua mãe se suicidou.

O livro envolve a realidade com a fantasia, o passado e o presente, a esperança e o desespero, sendo desenvolvidos de modo correntes. Ademais, aborta um assunto muito recorrente atualmente: a depressão.

ADOREI, ADOREI E ADOREI!!

Jeff 29/01/2021

ADOREI
Leigh Chen Sanders é uma adolescente que precisa lidar com um fato: no mesmo dia que beijou seu melhor amigo, sua mãe se suicidou.

O livro envolve a realidade com a fantasia, o passado e o presente, a esperança e o desespero, sendo desenvolvidos de modo correntes. Além disso, aborta um assunto muito recorrente atualmente: a depressão
Os personagens não são clichês - bonzinhos e perfeitos - pelo contrário, a maioria já fez algum tipo de "merda". A forma que a autora tratou o luto de Leigh é interessante: é representado pelas cores - quando ler vai ficar mais fácil compreender.

ADOREI, ADOREI E ADOREI!!

Maria.Heloísa 27/01/2021

Um livro surpreendente, que nos trás um misto de sentimentos incrível, passamos pelas várias fases do luto, e descobrimos muito sobre amizade, amor, confiança... Recomendo muito!