O Bom Filho

O Bom Filho You-Jeong Jeong




Resenhas - O bom filho


538 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Nati 14/05/2020

Comparar nunca é boa ideia
O bom filho é um drama psicológico que acompanha um pequeno recorte da vida de Yu-Jin. Ele acorda ao sentir um cheiro metálico e identifica esse cheiro como sinal de que está prestes a sofrer uma convulsão.
E é assim que a gente descobre algumas coisas importantes sobre Yu-jin: ele sofre com convulsões violentas e desde os 9 anos se vê obrigado a tomar medicamentos regularmente para evitar essas crises. Deste modo, ele percebe que uma convulsão se aproxima porque há algumas semanas parou de tomar o remédio.
Quando a tal convulsão não chega e ele se sente confiante para levantar da cama, percebe que algo está terrivelmente errado.
Sua mãe não o acordou no horário habitual, seu irmão acabou de ligar perguntando da mãe e até da tia o celular registrou ligações. Quando se olha no espelho, percebe que está coberto de sangue, assim como seu colchão. Ao descer as escadas da casa tentando lembrar como ficou em tão deplorável estado, encontra a mãe morta e estirada no chão.
A partir daí, a gente fica esperando a história dar uma guinada (até porque colocaram na edição brasileira uma comparação com Stephen King) mas o livro só foi me pegar nas últimas cinquenta páginas. Antes disso, a gente consegue entender o que está acontecendo muito antes do personagem e todo o caminho que ele percorre tentando perceber o que a gente já sabe, simplesmente não convence.
O que eu sei é que a narrativa do livro é bem lenta e arrastada, cheia de detalhes que não fazem diferença pra história e cortes narrativos do presente para o passado numa frequência enervante.
Entretanto, diferente de todos os detalhes apresentados pela autora, todos os cortes narrativos foram bem-vindos, ajudaram a construir o pouco suspense que a história apresenta, apesar de em alguns momentos ela usar o recurso apenas para reforçar características dos personagens que nós já cansamos de saber.
O personagem, como eu disse ali em cima, não é simpático nem cativante, mas de certa forma isso é explicado no livro, apesar de nenhum outro personagem ganhar nossa afeição. Talvez você tenha percebido que este não foi um livro que me cativou e é, inclusive, o primeiro livro em anos, que eu leio e tenho certeza que não vou querer reler. Encontrei por aí muitos elogios a ele, elogios que eu não consegui concordar.
A única coisa que me agradou foi perceber o quanto é diferente e positivo ler um livro que não seja americano ou europeu, com nomes diferentes e lugares de descrição tão rara nas nossas (minhas!) leituras.
Se você quiser mais detalhes do que me trouxe tanto desgosto com esse livro, acesse o Napolitano como meu pé!

site: http://napolitanocomomeupe.blogspot.com/2019/06/livro-o-bom-filho-you-jeong-jeong.html
comentários(0)comente



Dani 18/05/2020

Como nasce um psicopata..Gostei que pelo menos dessa vez a mãe não se culpa achando que não foi boa mãe o suficiente.
comentários(0)comente



Andrea 20/05/2020

Envolvente
Eu nunca havia lido nada da literatura coreana, e o livro da escritora You-Jeong Jeong foi uma ótima surpresa. Narrado em primeira pessoa por Yu-Jin, o livro é composto de quatro grandes capítulos, com títulos que dão uma pista do que será encontrado. Com uma escrita envolvente, ela desperta no leitor a vontade de ler uma página a mais para descobrir o que aconteceu.


A história ocorre na costa ocidental da Coreia do Sul, em uma cidade chamada Gun-do, próxima a capital Seul. E foi inspirada em uma história real que chocou o país. E embora a autora seja comparada a Stephen King, O Bom Filho me recordou a escritora Lionel Shriver e o seu arrepiante Precisamos Falar sobre o Kevin.

A escrita de You-Jeong Jeong é envolvente, e impulsiona a curiosidade do leitor em descobrir as respostas junto com Yu-Jin, e se surpreender junto com o narrador quando elas são encontradas. Não foram poucas as vezes que me peguei pensando se era o que eu achava que era ou se havia alguma surpresa, ou de finalizar um capítulo e pensar: Gente! Que coisa...

Para quem gosta de suspense, como eu, a leitura é mais do que recomendada.
comentários(0)comente



Karine.Campos 23/05/2020

Uma viagem em uma mente perdida e sombria
Acabei de ler O Bom Filho agora estou completamente chocada com esse livro...

Confesso que não sei nem o que escrever mas quis escrever mesmo assim porque achei importante falar dele ainda sobre o impacto dessa leitura...

Mas ao mesmo tempo percebo o que falar qualquer sobre O Bom Filho pode conter spoiler então prefiro trazer uma sinopse mas concisa.

Nesse livro a autora You-jeong Jeong nos conta a história de Yu-Jin a partir do momento em que ele acorda e encontra o corpo de sua mãe deitado coberto de sangue no apartamento onde mora. O problema é que o mesmo não lembra da noite anterior só tenho uma leve recordação de ouvir a mãe chamar seu nome.

Quem matou sua mãe? Porque ele está coberto de sangue? Porque ele apagou a noite anterior?

Enquanto descobrimos as respostas dessas perguntas conhecemos uma mente perdida e sombria.

O livro é contado pelo próprio Yu-Jin, que já nos alerta ser um excelente mentiroso e a narrativa nós mostra vários recortes de quem é verdadeiramente o Yun-Jin (será?!) desde a sua infância nos permitindo assim entender todos os passos que o trouxeram a fatídica manhã após a morte de sua mãe

Um thriller angustiante, as vezes cansativo, mas muito envolvente!

Como falei no início, ainda estou chocada com tudo que pude absorver durante a leitura de O Bom Filho e convido você a mergulhar e explorar os mistérios da mente do Yu-Jin.

Obs: Na edição desse livro há uma comparação entre a autora e o Stephen King. Não concordo com essa comparação (na verdade odeio essa mania de querer comparar). A escritura tem um estilo próprio que gostei bastante

Texto: @kacau_campos
Autora: You-jeong Jeong
TAG Inéditos

#resenhasamigasdaliteratura #lendoautoras #squadbibliófilos #youjeongjeong #obomfilho #tagineditos
comentários(0)comente



Kamylla 28/05/2020

Me senti em um filme
As sensações que a autora nos da provoca uma verdadeira imersão na trama. O início caótico deixa perguntas que vão sendo respondidas no decorrer do livro, as vezes de forma sutil, mas que não deixa de surpreender quando você finalmente compreende o que a autora quer mostrar. As cenas são bem detalhadas e a escrita em primeira pessoa é um convite para que você e o próprio personagem descubram o que de fato aconteceu.
comentários(0)comente



Lídio 09/06/2020

Perturbador
Um livro muito bom. Não estava curtindo muito a escrita no início, mas mudei de opinião durante o livro. É um livro bem escrito. Detalhes quando são necessários, sem muita enrolação. É um livro perturbador em muitos sentidos, por se tratar de assassinatos violentos e sangrentos. Muitas cenas bizarras são descritas com detalhes.
Também gostei da forma como se desenrolam os dramas familiares e a forma como o livro relaciona isso com uma áurea mágica que parece rondar os acontecimentos. No fim, a realidade nua e crua. O final, apesar de não ser espetacular e imprevisível, é um final bom.
comentários(0)comente



Pandora 12/06/2020

“O cheiro de sangue me acordou. Era um cheiro incrivelmente intenso, como se eu não o absorvesse apenas pelo nariz, mas pelo corpo inteiro. Como se passasse por um tubo de ressonância, o cheiro se ampliava e reverberava dentro de mim.”

Assim começa esta narrativa.

Este não é o primeiro livro de um autor coreano que eu leio, mas é o primeiro suspense e devo dizer que gostei. Primeiro, porque eu achei a escrita da autora clara e fluida, segundo porque ele é pautado na psicopatia do personagem principal, terceiro que eu achei o final digno.

Dizem que narradores em primeira pessoa nunca são confiáveis e no caso de Yu-jin, a premissa é mais do que verdadeira. Ele não é confiável de forma nenhuma. O tempo todo ele nos deixa em dúvida sobre o que realmente sabe e/ou se lembra. Ele é um enigma que o leitor tem que decifrar. Isso é muito bacana! Há uma aura de tensão permanente que o envolve, corridas pelo calçadão numa atmosfera sinistra e flashbacks confusos que, obviamente, são baseados na visão dele.

Além de Yu-jin, os outros personagens principais são a mãe Ji-won Kim, a tia Hye-won Kim e o irmão adotivo Hae-jin. Claro que isso dá um certo nó na cabeça de quem não entende a estrutura coreana de nomes próprios, mas não é tão grave, já que nosso egocêntrico Yu-jin adora falar dele mesmo.

A história é um pouco lenta no início, porque detalha em várias páginas o conflito de memória de Yu-jin. Isso não incomodou, mas sim o fato do livro não ter capítulos; a divisão é feita em quatro partes grandes. Adoro capítulos curtos, sinto falta de fechamentos constantes, fica mais fácil de assimilar a narrativa.

No início o protagonista é até engraçadinho. Ao falar sobre a mãe e a tia: “Essas duas mulheres me tratavam como uma almofada de poltrona: sentavam-se em cima da minha vida e a esmagavam”. Sobre a possibilidade de ter uma crise epilética na rua: “Não queria que uma desconhecida me visse rolando no chão feito lula na chapa”. Mas depois, quando as dúvidas vão se esclarecendo e a memória, digamos, retorna, a narrativa vai ficando mais densa.

Num dado momento, digno de nota, o narrador faz uma comparação interessante: “Todos os seres vivos, desde o momento em que nascem, aprendem a sobreviver - e parte desse aprendizado é a capacidade de esperar. Há o tempo de comer, e há o tempo de aguardar que a fome se anuncie. Os seres humanos são os únicos animais que não aprendem a passar fome.(...) Essa obsessão por comida não é muito diferente da pornografia de psicopatas. Dentre todas as criaturas da Terra, o ser humano é o mais impaciente com seus desejos.”

Uma curiosidade: num dado momento a mãe e os filhos vão ao cinema assistir à Cidade de Deus. E as opiniões divergem. “Comecei a rir na primeira cena, quando aparece o galo. Ri durante o filme inteiro.”, afirma o narrador. “Estou me sentindo mal”, diz mãe; “não acredito que esse filme é baseado numa história real. A vida pode ser muito triste.” E o irmão: “As histórias felizes geralmente não são verdadeiras.”

Bem, a história deste livro não é nem uma coisa nem outra.
comentários(0)comente



Alê 16/06/2020

Um bom thriller psicológico
De início a sensação que se tem é que existe um grande mistério a ser revelado, mas a verdade é que logo você percebe que o livro não se trata disso. Você já sabe desde muito cedo quem é o assassino da história, a questão aqui são os desdobramentos que vão mostrando como tudo chegou até ali. O livro trabalha muito bem a autoimagem, e a maneira como a mente de um psicopata assassino pode funcionar. Uma das coisas que achei mais interessantes é a história mostrar como agiria uma mãe que pôde desde muito cedo ter a "certeza" de que seu filho era um predador, enquanto ele ainda era uma criança bem pequena. O que me desagradou foi o modo não natural como os diários da mãe são descritos, não me pareceu nada como textos de diário. Outra coisa foi que em vários momentos ela é desnecessariamente bem prolixa e o final eu ainda estou decidindo se gostei ou não. Mas ainda assim, num geral eu gostei da leitura e recomendo
comentários(0)comente



Morena.Santos 17/06/2020

Livro muito atraente, uma leitura cheia de mistérios e revelações impressionantes. Adorei
comentários(0)comente



IGuittis 19/06/2020

Quando li que a autora era considerada o Stephen King da Coréia, acreditei que teria em mãos um livro instigante, de dar medo, porém não foi o que aconteceu.
A história começa com esse rapaz acordando em casa e encontrando sua mãe assassinada. Ele não se lembra de nada, não tem mais ninguém em casa. A partir dai ele tem flashes de memória sobre o que pode ter ocorrido e vamos acompanhando ele nessas descobertas.
O início do livro é bem lento, no meio começa a ficar instigante, mas depois fica lento novamente. O enredo não é ruim, porém o desenvolvimento é meio lento.
comentários(0)comente



gabe 22/06/2020

Incrível
Pesado, do tipo de livro que te faz precisar parar pra respirar entre as revelações e te deixa com ressaca literária após o final, O Bom Filho é uma das melhores obras que já li nos últimos tempos.
Uma verdadeira pérola.
comentários(0)comente



Kath 23/06/2020

Grotesco, misterioso e surpreendente!
A história é narrada por Yu Jin, um nadador promissor cuja carreira foi interrompida pela epilepsia, não sendo o bastante (porque quando a vida escolhe bater, ela garante que você não levante por um bom tempo) seu pai e seu irmão mais velho morreram de uma forma que, a princípio, não sabemos. Yu Jin era muito apegado ao irmão, Yu Min, e agora, aos 25 anos, ele luta contra sua condição para se livrar dos grilhões superprotetores de sua mãe.

Há vezes em que ele para a medicação para "sentir a mente agir em seu instinto primitivo", logo, fica claro que não é apenas epilepsia o problema que o jovem precisa lidar. Ele é atendido pela tia que é psiquiatra e, pela sua narração, é bem na cara que ele tem algum desvio de personalidade.

O livro começa com ele acordando coberto de sangue e sem lembrar nada do que aconteceu nas últimas horas. Há manchas de sangue pelo corredor, suas roupas, o colchão e meias estão duros de sangue seco. Investigando a casa, Yu Jin descobre que sua mãe foi brutalmente assassinada. Ela está no chão da cozinha com a garganta horrendamente aberta.

De início, o choque o deixa irracional, em especial porque ele não lembra de nada que aconteceu, então passa a criar teorias a espeito, até encontrar a arma do crime em seu próprio quarto: uma navalha que pertencera ao seu pai. As memórias do ocorrido retornam à sua mente e Yu Jin descobre da pior forma o que aconteceu.

Desesperado, ele debate por longo tempo sobre o que deve fazer, mesmo que se lembre do que houve, não sabe o que levou sua mãe a agir daquela forma então, decidido a encontrar as respostas, ele esconde o cadáver dela antes de seu irmão adotivo chegar em casa e corre atrás das respostas.

Yu Jin consegue despistar o irmão adotivo e a tia a respeito do paradeiro da mãe, dizendo que ela saíra em um retiro espiritual (a mãe dele era católica) então começa a emergir numa espécie de paranoia entorpecida enquanto se desfaz dos últimos vestígios do ocorrido. No quarto da mãe, ele encontra uma espécie de diário no qual ela estava registrando o seu comportamento desde que ele começara a tomar a medicação para epilepsia (e nesse ponto a gente começa a duvidar se ele tem essa doença mesmo). Conforme revisita alguns acontecimentos no diário da mãe, começa a levantar teorias e descortinar sua memória para os eventos que culminaram naquele macabro desfecho.

Entre a cruz e a espada, o jovem não sabe que decisão tomar para lidar com as descobertas que faz, se foge ou se entrega. Ele admite para si mesmo que uma parte de si sempre soube que era "diferente" e apenas flertava com o perigo porque era a única coisa que lhe proporcionava algum sentimento, já que a maior parte do tempo Yu Jin não sente nada. É totalmente apático.

Mesmo sendo um relato em primeira pessoa (e por isso não totalmente confiável) a autora tenta nos manter numa linha que demonstra a veracidade no relato do menino (e talvez não sobre tudo), iniciamos o relato tão no escuro quanto ele e é junto com ele que vamos desvendando os horrores do passado e a construção e desconstrução do seu mundo, vivenciando as experiências sob a ótica de sua mente perturbada. Nesse ponto, a narrativa enfatiza a questão da natureza psicopata, eles nascem assim e não tem reversão. Yu Jin nasceu em uma boa família, tinha uma vida estável, nada justificava seu comportamento e isso vinha desde sempre, arraigado em sua natureza, como no caso da morte do avô de seu irmão adotivo no qual ele revela não ter sentido nada, ou mesmo numa ida ao cinema em uma cena de massacre sangrento ele gargalhar por achar aquilo divertido e, pior, achar esse sentimento normal.

A maneira magistral como o livro foi montada o transforma em um thriller frenético e aterrorizante no qual imergimos no lado mais sombrio e perverso da mente humana, subjugada pelos instintos mais primitivos de um predador e, ao longo desse processo, refletimos sobre diversas coisas tanto a respeito do comportamento humano em si, mas sob a legislação que vigora no mundo em que essa condição não é tratada como um distúrbio mental e vemos tantos psicopatas livres de seus crimes em poucos anos ou nunca sendo pegos. O final do livro é meio revoltante, mas ainda assim a gente compreende que foi um fim bem realista, infelizmente, na maioria dos casos é exatamente aquilo que acontece.

Esse meu primeiro contato com a literatura coreana foi intenso, interessante e marcante. Num modo geral eu gostei bastante do livro, ele mantem a gente preso do início ao fim e seu personagem principal é monstruoso, mas ao mesmo tempo é fascinante mergulhar na mente de uma pessoa dessa. Descobrir todas as nuances e total ausência de moralidade. Se isso virasse um filme eu jamais assistiria, a experiência de ler já foi bem grotesca, mas super recomendo para os amantes de thrillers bem construídos e de tirar o fôlego. É interessante como, durante o processo, mesmo sabendo que ele está super errado, a gente consegue sentir a tensão que nos impulsiona a fugir, nosso instinto de sobrevivência pulsa conforme ele tece uma teia de possibilidades que podem levá-lo à cadeia na constante luta para não ser pego. Achei isso bem interessante (e bizarro), mas acho que as boas leituras são assim.
comentários(0)comente



Giulia29 25/06/2020

Amei
Eu amei muito a história desse livro, pois é bem meu estilo de leitura.
comentários(0)comente



Luma 11/07/2020

Viciante
Desde das primeiras linhas até as últimas li como se estivesse viciada, sempre querendo saber o que iria acontecer. Adorei a escrita de You Jeong Jeong, inclusive por não ter deixado o livro parado, a cada momento que pensava que não teria mais nenhuma "reviravolta", aparecia algo. Além disso, o desenvolvimento do protagonista e a maneira que foi colocada, mostrando flashbacks para a cada momento entendermos mais um pedaço de quem é o protagonista, foi incrível, nem pareceu forçado, só acontecia naturalmente. Foi uma leitura muito prazerosa, li em dois dias, e recomendo muito para quem gosta de thriller psicológico.
comentários(0)comente



Bruna3558 13/07/2020

O Bom Filho
Uma das melhores leituras do ano pra mim, facilmente. Thriller psicológico 5 estrelas e favoritado, fica a dica pra quem curte o gênero.
comentários(0)comente



538 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR