Gabyanna

Gabyanna Gabriela Rocha




Resenhas - Gabyanna


18 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Danielle 04/05/2021

que livro bom
Engraçado na medida certa, puxa as questões raciais e de gordofobia na medida certa. Gostei de como tudo foi abordado. Torci muito por você gaby!

A gaby é muito engraçada e divertida e passou por poucas e boas. Doi ver o racismo e a solidão da mulher negra mas também ver suas relações em outros âmbitos foi muito bacana.
Achei a escrita da autora muito boa, nao é cansativa e foi uma leitura rápida super recomendo.



o livro me lembrou uma amiga o que deixou tudo melhor. além disso me fez refletir sobre emprego kkkk
comentários(0)comente



Luiz 11/08/2021

Honestidade e empatia
Gabyanna trata de questões de corpo e "raça" de maneira muito honesta. No final o discurso se torna um pouco mais direto, mas por toda a narrativa a personagem vive a gordofobia e o racismo de maneira muito cotidiana e expressando seus pensamentos da maneira mais crua possível. A estória torna os aspectos mais íntimos dessa vivencia muito compreensíveis e traz uma empatia muito grande com a personagem.
comentários(0)comente



Isabela 06/04/2022

"No amor, prefiro demonstrar em atos."
Gabyanna é um livro sobre uma mulher que tenta burlar as estatísticas da solidão da mulher negra. De forma simples, objetiva e divertida, mas sem perder de vista a dureza da realidade, Gabriela Rocha escreve em menos de 200 páginas sobre gordofobia, racismo e sexismo ao mesmo tempo que conta aventuras inusitadas vividas pela personagem. No início, o livro começa com um tom mais leve e a medida que avança se torna mais direto e crítico, sem perder a honestidade que parece ser típica dela.
Eu adorei o livro! À medida que fui lendo compreendi um pouco mais que simplesmente não se fala sobre a vida de mulheres de pele preta e gordas o que tornou a experiência da leitura bastante interessante para mim que não faço parte dessa realidade.
No final só queria ser amiga da Gabyanna e viajar com ela. Recomendo a leitura!
comentários(0)comente



Nat 22/09/2020

^^ Pilha de Leitura ^^
Gabyanna conta a história amorosa de uma mulher negra e gorda, que tudo que queria na vida é sossegar e ter filhos, mas não acha nenhum homem que a assuma. É um livro interessante, com uma ótima premissa, porém fala excessivamente em homem – achei que abordaria mais a questão dos problemas em si, mas falava dos relacionamentos detalhadamente. Também gostaria de ler mais sobre as viagens e a vida na Noruega, mas, novamente, quando o assunto aparecia era logo encoberto pelas noitadas de sexo. As partes relatando o preconceito são muito bem escritas e mexem bastante, porém são poucas. No geral, gostei do livro e indico.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
Pudima 22/09/2020minha estante
Fiquei super curiosa! Acabei de terminar "A gorda" de Isabela Figueiredo e vi algumas semelhanças com a sua resenha.


Nat 22/09/2020minha estante
A Gorda tá na minha lista! Esse aqui tem no Kindle Unlimited.




Franciele.Borges 12/03/2020

Criei muitas expectativas...
Foi uma leitura gostosinha, mas criei muitas expectativas sobre as decisões da Gabyanna. A leitura teve altos e baixos. Teve erros e acertos. Acho válido da uma oportunidade. Lerei mas da autora.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



sharline 16/09/2020

a solidão da mulher negra
confesso que li esse livro por se tratar bastante de relacionamentos, e apesar de não ser negra, consegui me identificar em alguns aspectos com a protagonista. recomendo a leitura para todos.
comentários(0)comente



Maria Faria 24/07/2021

Procura-se?
A Gabriela Rocha, autora do livro, resolveu contar em primeira pessoa todas as suas experiências em relacionamentos e viagens, como mulher negra e gorda. Ela faz um roteiro da adolescência até a fase adulta, mostrando como vivenciou cada fase da vida como uma mulher que fora dos padrões ditados socialmente.
A narradora é Gabyanna, que viu alguns homens com os quais se relacionou aparecerem acompanhados com loiras de corpo escultural posteriormente. A ela era reservado apenas o sexo no carro ou em casa. Nunca um convite para jantar ou andar de mãos dadas por aí. O livro da Gabriela não tem o intuito de dissecar teorias, não há um viés de debate. Ela usa sua história para ilustrar os preconceitos e as rejeições da qual as mulheres negras e gordas é objeto, não só no Brasil, mas em outros países por onde passou.
A narradora conta uma infinidade de encontros (ou seriam desencontros?) amorosos, fala sobre sua liberdade sexual e, principalmente, sobre sua vontade de encontrar o tão sonhado companheiro com quem formará uma família. A pressão pessoal fica mais evidente à medida que ela se aproxima dos quarenta anos de idade. Saber que até ali se envolveu com tantos rapazes, num vasto universo de relacionamentos, e não encontrou ainda seu ?par perfeito? é de fato desesperador para quem almeja formar uma família tradicional. O relógio biológico é inimigo das mulheres, pois quanto mais nos aproximamos dos quarenta, ainda que a medicina tenha evoluído bastante neste quesito, menores são as chances de uma gravidez bem-sucedida.
Cada desencontro da Gabyanna prende, porque o leitor já começa o livro sabendo que nenhum dos casos terminará em relacionamento, então, existe uma ansiedade por saber o que pode ter atrapalhado mais uma vez. E ao final, os casos malsucedidos revelam o que a sociedade já sabe: existe por parte dos homens um sonho do casamento com mulher loira de olhos azuis. Claro que este não é o comportamento generalizado, mas aquela que não almeja uma loira, anseia por uma mulher de corpo escultural pelo menos. Existe uma pressão social pela busca da perfeição em todos os quesitos, não só nos relacionamentos, o que faz com que as mulheres negras e gordas sejam condenadas à solidão.
?Gabyanna, negra e gorda? é quase tragicômico, pois a autora conta seus casos com tanta leveza que algumas passagens são muito engraçadas, mas a verdade é que a realidade que a narradora enfrenta é trágica. Por mais que ela procure se relacionar, sem tabus, ela simplesmente não consegue encontrar alguém que a considere uma mulher ?apta? para namorar e casar. É uma reunião de casos que demonstra na prática o que a sociedade sabe, mas procura não discutir nem admitir, já que os problemas conhecidos e admitidos devem ser tratados. E a quem interessa, a não ser à própria mulher que sofre esta discriminação, debater e propor mudanças sociais neste sentido?
comentários(0)comente



Lais Porto (@umaleitoranegra) 20/06/2019

Gabyanna Negra &Gorda
Estou apaixonada pelo livro Gabyanna desde o dia que a escritora Gabriela Rocha disse que me enviaria, quando chegou foi amor à primeira vista, a capa é de uma lindeza que só, ao abrir nos deparamos com uma citação de Viola Davis é pra matar a gente não ?! rsrs depois nos é apresentado uma história fantástica, posso dizer que literalmente temos o humor negro.

Atualmente quem tá lendo o livro é mainha, não titubeei em dar o livro pra ela ler, tenho me divertido horrores com os comentários dela, são risadas atrás de risadas, mainha vai até mim e diz alguma coisa do livro como se eu não tivesse lido e eu preciso fazer minha cara de surpresa rsrs essa semana ela falou “Essa Gabyanna é safadinha, mas assim ela é bem estudada e tá lá fora”, nessa hora fiquei pensando que se Gabyanna não fosse bem estudada, ou não tivesse lá fora a liberdade sexual que ela tem não seria aceita???

Parece que as cosias para nós mulheres negras vem sempre com determinadas condições, se você aceitar isso consequentemente você vai excluir isso, sempre um jogo de ganha isso, mas perde aquilo, você pode ser bem sucedida, mas não será feliz no amor, ou você pode ser feliz no amor, mas não será bem sucedida, por vezes aceitamos que são coisas da vida mesmo, ora como diz o ditado Sorte no jogo, Azar no amor, mas aí eu paro mais uma vez e penso, então porque tem mulheres que conseguem os dois? Tem mulheres que são felizes no amor e bem sucedidas? E na sua maioria são mulheres brancas, elas conseguem ter os dois e porque nós negras só podemos ter um ou não ter nenhum dos dois??

Gabyanna traz toda essa grande reflexão no livro, o que me deixou mais encantada é que ela não apresenta isso logo de cara, ela vai levando a leitora, conduzindo até dizer que conseguiu ser bem sucedida, ter um bom emprego, viajar pelo mundo, conhecer outras culturas, mas ainda não conseguiu o seu maior sonho que é casar, ter filhos, construir uma família e tudo isso porque é uma mulher negra e gorda.

Digo que Gabriela faz um humor negro porque ela apresenta de forma bem leve, engraçada, mas não perde de foco seu principal objetivo que é o de escrever sobre a solidão da mulher negra e gorda. Lembro que quando criança passei por inúmeras humilhações por ser gorda, na época não sabia que era gordofobia, e pior que essas violências aconteciam muito mais comigo do que com a colega que também era gorda, mas era branca, tudo isso me levou a fazer inúmeras dietas muito loucas, deixei de comer pão, deixei de me pesar, até hoje não subo em balança a não ser que o médico mande pra saber o peso e preencher a bendita ficha de anamnese.

Isso me levou a ter uma consciência desde pequena de que certas coisas aconteciam comigo por que era negra, gorda e de cabelo crespo, então decidi alisar o cabelo porque realmente acreditava que poderia mudar algo, já que as dietas não estavam funcionando, mas pra minha grande surpresa nada mudou. Hoje estou magra, devido algumas questões de saúde e não vivencio mais violências gordofobicas, o livro de Gabyanna me fez lembrar a todo momento dessa minha infância, além das minhas tentativas amorosas que sempre deram errado e do relacionamento abusivo que me permiti permanecer por ter medo de ficar sozinha.

Apesar de toda leveza e humor, tem uma hora que ficamos tristes por pensar em quantas mulheres estão passando por isso, algo que parece tão simples - o amor, mas que pra nós mulheres negras precisa ser travada uma luta enorme, fiquei imaginando quantas querem construir uma família, ter um lar e não conseguem, no fim da história Gabyanna continua solteira, mas muito mais madura, e consciente de sua presença no mundo, sem perder a esperança de que um dia ela poderá ter a sua própria família.

Outra discussão muito bacana é sobre essa construção familiar. As mulheres querem casar e ter filhos por uma obrigação dessa sociedade patriarcal ou porque realmente é seu desejo?? Gabyanna apresenta a consciência de que isso é uma obrigação da sociedade em cima das mulheres, porém ela também nutre um desejo por essa ideologia familiar. E nesse ponto eu votei a me colocar na história pensando em como não sinto desejo algum em casar ou ter filhos, mas não digo o mesmo sobre poder vivenciar um relacionamento amoro saudável, um não exclui o outro não é mesmo.

Gabriela Rocha faz isso conta a história de Gabyanna, nos coloca como protagonistas também, nos leva a refletir dando risada, escancara seu coração, conta seus segredos, nós leitoras também vamos juntas e confessamos os nossos medos e não sentimos aquele peso de carregar isso só pra gente, estamos compartilhando nossos receios com alguém que nos compreende.

Só posso terminar a resenha dizendo que o livro é de um primor que sempre que posso indico, tanto pela reflexão que oportuniza, quanto pela acertada escolha da linguagem simples e leve. Para conseguir o livro vocês podem entrar em contato com a própria escritora, pra quem é de Salvador pode entrar em contato com a Kambili Cultura e conseguir o livro.

site: https://leitoranegra.blogspot.com/2019/06/gabyanna-negra-gorda.html
comentários(0)comente



Lethycia Dias 07/12/2019

Preterimento e solidão
Gabyanna tem 36 anos e vive na Noruega depois de ter sido convidada pela empresa em que trabalha para assumir uma nova função na filial desse país. Ela gosta de viajar, conhecer lugares e pessoas e aproveitar a vida. Mas tem um sonho que ela ainda não conseguiu realizar: viver uma história de amor.
Ao longo da vida, Gabyanna se relacionou com vários homens diferentes que tiveram uma coisa em comum: não saber valorizá-la ou não querer assumir um relacionamento sério. Como o título do livro já informa, ela é uma mulher negra e gorda, e isso a levou a sofrer com o preterimento.
O livro é dividido em capítulos curtos, em que Gabyanna vai contando suas desventuras, tanto na visa amorosa como profissional. O diferencial dessa personagem é que ela tem uma origem muito privilegiada, e teve acesso a boas condições de vida, saúde e estudos, o que consequentemente a tornou bem-sucedida no trabalho.
Apesar disso, a narrativa do livro é distanciada. A autora não narra cenas, com descrição de lugares, pessoas, sentimentos. A personagem vai relatando o que lhe aconteceu de forma bem resumida, como se conversasse com uma amiga. Isso torna o livro curto e rápido de se ler, mas depois de um tempo, a leitura fica muito monótona. Gabyanna vai falando do que viveu com cada homem que conheceu, como nas páginas de um diário. Também há poucos diálogos, e esse relato de Gabyanna é poucas vezes interrompido.
Em certo ponto, a personagem cita livros que leu sobre experiências parecidas com as suas, e aí o capítulo deixa de parecer um texto literário e se assemelha mais a um resumo ou resenha desses livros, o que achei bem estranho. Durante toda a leitura senti falta de um trabalho maior com o texto e a narrativa. Não é possível mergulharmos na história, nós apenas observamos de longe, e por isso, acabei não gostando como esperava.
Apesar disso, é um livro curto e rápido, que trata de temas importantes. Foi muito legal encontrar uma personagem negra bem-sucedida no trabalho, independente e disposta a enfrentar o racismo, a misoginia e a gordofobia diariamente.

site: https://www.instagram.com/p/B5v8cO8DPkS/
comentários(0)comente



Vanessa Garcia 14/01/2021

Gabyanna Negra e Gorda
Esse foi o primeiro livro que li como meta de janeiro para o #leiarepresentatividade. O conto é mais do que um corpo gordo, é um corpo negro. Ela conta sua solidão e de como quer vencer as probabilidades e encontrar seu amor. Muito emocionante.
comentários(0)comente



Sol 02/12/2021

" O tempo é um grande inimigo da nossa mente. Ele cria essa sensação de finitude, como se uma bomba fosse explodir a qualquer momento se a gente não correr para cumprir metas que muitas vezes nem são nossas."
.
📚 Sobre uma #mulher de sucesso que soube aproveitar a vida, apesar de todo #preconceito, na busca incessante em ser amada.
.
#leiturafinalizada #gabyannanegraegorda #gabrielarocha #lendomulheres #escritorasbrasileiras #autorasnegras
comentários(0)comente



marcelabrazao 03/11/2019

Recomendo!
Gabyanna é uma mulher negra que está perto de completar 40 anos, que ainda sonha e busca um grande amor. Ela trabalha na área tributária e está trabalhando na Noruega. Apesar de ter tidos vários ficantes, ela não conseguia um relacionamento efetivamente duradouro.

O livro traz os homens da vida de Gabyanna e discute principalmente, a dificuldade de ter um relacionamento sério com um homem. Mulheres negras e gordas nunca são assumidas para amigos e família. A autora vai detalhando cada um dos homens marcantes na vida de Gabyanna e fazendo reflexões importantes sobre racismo, gordofobia e pressão estética. Mesmo uma mulher plena com sua sexualidade como a protagonista do livro, se vê deixada de lado pela moça branca e magra.

Poderia destacar vários quotes do livro mas deixo os mais marcantes:
"Deixei me envolver tantas vezes. Continuo sozinha e carrego duas características marcantes: o corpo e a cor da minha pele. Estou entre a porcentagem de mulheres negras solitárias, quase condenadas a um celibato forçado."
"Homem que é homem não liga para números de manequim na hora do sexo. Agora tenta ser levada no churrasco dos amigos dele? Essa angústia que muitas mulheres negras e gordas vivem, eu compartilho."
"Mesmo não acreditando em príncipes encantados e perfeitos, busco sempre me apaixonar e me dar chances, porque estou viva e isso também implica em arriscar."
"Eles só quererem transar comigo não querem andar no shopping de mãos dadas."
"O principal desafio da mulher negra e gorda é se enxergar. Isso pode ser bastante difícil, porque não estamos no campo de visão de ninguém, nem de homens, nem de empregadores de grandes empresas."
comentários(0)comente



Laine49 03/01/2021

Primeira leitura do ano terminada!
Esse livro foi uma leitura bem diferente, no começo eu tava incomodada mas depois fui entrando no mundo da Gabyanna e saí me sentindo como uma amiga que torce pela outra. Não é um livro perfeito mas é um livro tão real! Feliz em ter lido.
comentários(0)comente



Isabela | @readingwithbells 24/02/2019

Gabyanna embarca em uma nova aventura: aceita uma proposta de emprego na Noruega e por consequência deixa sua vida no Rio de Janeiro para trás.
Ao decorrer do livro, Gabyanna nos conta às dificuldades que enfrentou na vida.
"Convivi toda a minha vida com o estereótipo de que mulher negra não pode alcançar o topo da pirâmide social. Provei o contrário."
Mas ela não nos conta apenas de dificuldades, com muito humor vamos conhecer sua jornada de relacionamentos, do Brasil à Noruega.
“A autora criou a personagem a partir de histórias que aconteceram com ela mesma e outras que presenciou. No livro, Gabyanna é uma jovem independente, que adora bailes de charme, shows, bares e viagens. Muito apaixonada pela vida, ela não tem medo de sonhar e acreditar que um dia pode encontrar um homem disposto a assumi-la publicamente, um dos grandes desafios das mulheres negras.”
comentários(0)comente



18 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR