Resenhas - A Abadia De Northanger

Mel 07/01/2024

Não curti
Apesar de gostar muito da autora, não gostei muito desse livro. Achei tudo muito arrastado e um pouco chato, além de uma falas e situações um pouco problemáticas o que fez com que eu não me identificasse em nada com o livro. Não via a hora dele acabar hehe

Vickie 04/01/2024

Se você está procurando por romance, leia outro livro ?
O tanto de raiva que eu passei com esse livro não está escrito.

Pensei várias vezes em desistir da leitura, mas a humilhação por migalhas de romance e da felicidade da personagem me fez insistir.

O livro conta a história da Catherine enquanto viaja com seus amigos e tem o azar de conhecer os Thorpe e a sorte (uns 80%) de conhecer os Tilney, nesse período mostra a vivência dela em outra cidade, Bath, onde ela vai a bailes, teatros e salões, em um desses momentos conhece Henry e a irmã dele, levando a uma amizade e posteriormente ela passa um tempo na casa deles, uma Abadia em Northanger, daí em diante nos humilhamos por um romance e acompanhamos as fanfics da Catherine.

Então se você busca por romance, vai ser humilhada até a última página, que da um final cheio de migalhas e é isso :)

bella 04/01/2024

Livro maravilhoso
Catherine Morland, dezessete anos, coração puro, é uma mocinha ingênua, viciada em livros repletos de desventuras horripilantes e amores trágicos. Sabendo sobre a vida apenas o que leu nos romances, ela sai de seu obscuro vilarejo natal para passar uma temporada em Bath, estação balneária frequentada pela aristocracia inglesa, onde conhece bailes excitantes, uma amiga amabilíssima, um cavalheiro encantador e outro insuportável. E sai de Bath para ser hóspede, como num sonho, de uma abadia. A antiga construção, porém, revelará sinais misteriosos, indícios de que foi cenário, no passado, de um crime medonho. Exatamente como ela lera nos livros.
Primeiro romance concluído por Jane Austen (1775-1817), A abadia de Northanger só foi publicado postumamente, em 1818, na edição que também apresentou Persuasão aos leitores ingleses. É o livro mais leve e francamente cômico de uma das escritoras mais lidas de todos os tempos. Paródia dos romances góticos (os best-sellers da época), a história de Catherine Morland também retrata com argúcia uma sociedade que se transformava e um mundo em que quase todos faziam tudo por dinheiro.

de_demendes 03/01/2024

Não entendi o porquê do título, a Abadia aparece lá pela metade do livro, a primeira metade que se passa em Bath é bem mais desenvolvida (e mais interessante rs). Mas é só um detalhe, eu amo tudo que essa mulher escreve, e ficou ainda melhor depois que eu descobri que essa foi sua primeira história, porque logo aqui já tem uma construção das características que a Jane segue nos outros livros: personagens carismáticos, desencontro dos mocinhos, diversas críticas à sociedade da época, além de muiti engraçado. Achei o finalzinho corrido, mas foi interessante a construção que a Jane fez do Thorpe ser um insuportável desde o início e ele ser o responsável pelos desentendimentos finais.

Danielle535 03/01/2024

Divertido !
A abadia de Northanger entrou no meu top 3 livros da Jane Austen, Catherine, a protagonista, é uma menina ingênua no interior frequentando uma cidade movimentada pela primeira vez, é muito divertido ler principalmente pela personalidade dela. Henry Thorpe, seu interesse amoroso, a complementa com seu discernimento das coisas. Apesar de Catherine ser uma garota ingênua de 17 anos, ela tem princípios nobres que são testados pela narrativa que firmam o seu bom caráter. A crítica a literatura gótica vem com grande peso na metade do livro.
Eu recomendo a leitura pra qualquer pessoa, a escrita é um pouco diferente dos outros livros da mesma autora, pois há um narrador para falar da nossa heroína em determinadas partes, no geral ele é bem engraçado de se ler.

malu 02/01/2024

Hm
O livro é sobre uma moça do campo q conhece um cara interessante no baile e é isso. A autora até tenta criar subplots interessantes mas é tudo mal abordado e chato (principalmente todo o suposto mistério na abadia, que deve ter sido uma tentativa fracassada de fazer a história ser minimamente intrigante)

Monique 31/12/2023

Diferente
É um dos livros mais diferentes da Jane Austen e isso não é algo ruim.
Apesar de parecer um rascunho, gostei muito de como foi escrito no geral. Senti um gostinho de "quero mais".
Super recomendo a leitura e acredito que vocês vão gostar também! Mas tenham em mente que ele é bem diferente dos demais livros da autora.

valentineee 31/12/2023

Tédiooo
Não chega aos pés de "Orgulho e Preconceito", apesar de ter sido um pouco complicado no início depois ficou bom. Agora " A Abadia de Northanger" começou mal e terminou mal. Achei um livro confuso e muito tedioso. Não me prendeu de forma alguma, terminei de ler só para terminar a minha meta anual de 40 livros. Resumindo, poderia ter terminado o ano com um livro melhor.

Almendess 31/12/2023

ESPERAVA MAIS!
O livro em si não é ruim. Mas eu obviamente esperava mais por ser um livro da Jane Austen. Foi o primeiro livro que li dela. Soube que é o livro mais ?chatinho?. Irei dar outra chance aos outros. Acho o livro bem em enrolado com algumas situações, mostrando só o cotidiano da protagonista. Não vi desenvolvimento de protagonista.

Camilla 30/12/2023

Gostei
Eu até que gostei desse livro, gostei da história e dos protagonistas.
Não gostei apenas do final que ficou tudo muito calmo. A galeria vai indo indo indo e do nada fica tudo muito calmo, não acontece as coisas.
Gostaria de saber mais o que houve com a Isabella e da onde veio o marido da Eleanor etc

Leticia 30/12/2023

Uma imaginação sem a correta direção pode ser uma perdição
Comecei a ler A Abadia de Northanger sem muitas expectativas, mas também sem saber qualquer detalhe sobre o enredo, além do que me revelavam as resenhas que lera.
No início a leitura foi um tanto maçante, por não saber bem o que toda aquela obra queria transmitir. Mas esforcei-me e avancei capítulo por capítulo. A recompensa foi um sorriso que abri ao concluir a última página.
A Abadia é mais uma obra de formação e trajetória de amadurecimento do que um romance. Eu gostei disso porque coloca por terra toda presunção de que Jane Austen só escreve ?romances água com açúcar?, acusação injusta e superficial.
Na história, Catherine é uma menina de imaginação fértil e pouca capacidade de saber julgar as situações que lhe acontecem e as intenções das pessoas.
Na infância crescera no campo brincando e vivendo despreocupada na casa de sua família com os dez irmãos. Mas foi na fase de transição da adolescência que ela começou então a se portar como uma jovem e a se interessar pelos temas corriqueiros às moças de sua época, entre os quais estava o de ler romances, especialmente os góticos, com suas histórias de terror.
É justamente esse o mote de A Abadia que irá conduzir nossa protagonista a se deparar com momentos em que verá como a força de sua imaginação pode trazer consequências negativas aos seus relacionamentos.

Não é o livro mais cultuado pelos fãs de Jane Austen e eu entendo, já que não traz uma trama super empolgante e cheia de emoções, porém trouxe lições importantíssimas que quero compartilhar
1 - Não deixe que sua imaginação seja maior que o bom senso
2 - Leia, aprecie bons romances, mas acima de tudo, procure aqueles que irão de fato contribuir para sua maturidade
3 - Não se deixe levar por amizades que apenas parecem verdadeiras devido as palavras, mas pouco efetivas quando postas à prova.
4 - Cerque-se de pessoas que lhe falam sempre a verdade independente se pode te ferir ou não. Nossa protagonista sofreu muito até entender isso.

Diagora.Liara 30/12/2023

Jane Austen nunca decepciona
Jane Austen sempre consegue fazer uma história leve, com uma personagem de personalidade forte e instigante

Adriana1161 30/12/2023

Paródia de romances góticos
Romance da Jane Austen escrito em 1798, mas só publicado em 1817/1818.
Tem metalinguagem, metaficção, discutem a função da Literatura.
Narrador faz comentários em primeira pessoa, vai dando o tom, situando no tempo e espaço.
É quase um buildungsroman, personagem passa por processo de autoconhecimento e amadurecimento emocional.
Se passa em 11 semanas, quase dividido em duas partes, uma em Bath e a outra em Northanger.
Paródia de um romance gótico tão em voga naquela época, constrói elementos que fazem contraponto a eles de maneira sutil e um tanto irônica.
Muito gostoso de ler, debochado, irônico, cômico!
Personagens: Catherine, Isabella, John, James, os Thorpe, Eleanor, Henry, os Tilney, os Allen
Local: Bath - Northanger - Fullerton/ final do século 18
@driperini

Alecio Miari 30/12/2023

Fraquinho....

É, infelizmente este livro não teve o mesmo impacto que Orgulho e Preconceito e por algumas vezes durante a leitura pensei seriamente em parar. Mas quando estava chegando no meu limite, a história dava uma guinada para cima e ficava interessante.

Aí quando você começava a realmente apreciar o que acontecia, de repente seu tapete era puxado e voltava àquela monotonia chata de que nada acontece e então a própria autora começa a conversar com a gente, momentos em que eu ficava com a impressão que ela estava tentando vender a história, já que naquele determinado momento ninguém parecia comprá-la por si só.

Vamos aos exemplos para meu próprio benefício quando eu reler estes meus comentários no futuro.

Começa com a autora falando "nossa heroína não tinha ideia de onde estaria se metendo ao aceitar...." Neste primeiro momento eu já ficava pensando "heroína? esta Catherine deve ser tipo a Elizabeth de Orgulho e Preconceito, onde vai julgando o Mr Darci ao longo da história, mas ao final é justa em dedicar os méritos à ele e fica muito agradecida com os esforços dele"; Infelizmente nada disso se concretizou.

O livro passa quase que metade das páginas só descrevendo a vida de Catherine na cidade de Bath, acompanhada dos amigos de seus pais e participando dos bailes e caminhadas com as pessoas as quais ela se fez conhecer. Este é o ponto mais chato e a primeiras das possibilidades de parar a leitura.

Mas então ela é convidada à ir à abadia de Northanger (finalmente) e aí sim a história começa a ser mais interessante, já que ela passa a explorar os cômodos do convento e até a criar uma teoria da conspiração em sua cabeça de que o general envenenou sua falecida esposa.

O envolvimento que ela vai tendo com os personagens e a sua felicidade em estar naquele ambiente são contagiantes e você começa a realmente a torcer pela heroína. Ah, ainda tem essa. A autora fica conversando com a gente comentando sobre as ideias que estão passando na cabeça de Catherine e, como eu disse anteriormente, muito ruim estas partes.

Mas de repente DO NADA ela é mandada de volta para sua casa, uma puta desconsideração para com sua pessoa e a gente fica sem entender nada. Em paralelo, ainda tem triângulo amoroso do seu irmão, com sua amiga e o capitão.

Quando a história parece estar crescendo e você vai ficando interessado.... vem uma explicaçãozinha bem meia boca sobre sua dispensa e o triângulo amoroso não é mais falado. E o livro acaba.

Ruim.

leticia 29/12/2023

Li faz mt tempo, só colocando aqui pra contar no desafio, mas sei q gostei, esse é bem diferente de orgulho e preconceito mas tbm é bom