A Abadia de Northanger

A Abadia de Northanger Jane Austen




Resenhas - A Abadia De Northanger


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Rodolfo Baldassi 19/03/2023

Um livro curto que parece não ter fim.
Sei que é um clássico, mais diferente de Orgulho e preconceito ou até mesmo Emma, esse livro é muito chato. É basicamente as pessoas indo na casa uns dos outros conversar, mas da forma mais entediante possível.
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Taci.Souza 13/06/2023

Um dos aspectos que mais admiro em Jane Austen é a forma elaborada como ela escrevia de forma crítica e bem humorada as convenções e imposições sociais de época. Se valendo de narrativas simples, mas dotadas de ironia e opiniões próprias, apresentando habilidosamente personagens despretensiosos, que evoluem e amadurecem ao longo da trama, conquistando gradualmente a simpatia do leitor.

Em A Abadia de Nortangher todas essas características podem ser comprovadas. Um romance de cotidiano, que abusa de referências literárias e se propõem a expor de forma clara e crítica, a alta sociedade Londrina da época, destacando seus preconceitos, inconstância, e caráter vicioso. Propósito que Jane Austen consegue atingir com louvor.

Este foi meu segundo contato com essa obra, e fico feliz em perceber que gostei mais da leitura agora do que na primeira vez, pois pude, em virtude de uma maturidade literária melhir exercitada, reconhecer elementos e detalhes que escaparam à minha percepção na primeira vez que li.
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Vanessa Lima 01/10/2020

A Abadia de Northanger - Impulso Catherine
Foi uma leitura boa e prazerosa, meu primeiro contato com a escritora.
Gostei da riqueza dos detalhes e descrição dos personagens e sentimentos - oras adorava a personagem principal ou oras tinha vontade de dar um "sacode" e dizer: "Catherine, reaja!"
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Diana 17/03/2022

A viva imaginação
A imaginação de Catherine permeia essa obra e nos conduz a sonhar, a rir e a nos comover com a ingenuidade da personagem. A imaginação da autora, que conversa conosco, os leitores, nos leva por uma obra que me parece ter sido escrita com carinho. A viva imaginação de Jane constrói um amadurecimento da personagem que nos envolve e nos encanta.
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Isah Conti 25/09/2020

Uma boa surpresa!
Nesse livro vamos conhecer a história de Catherine Morlan, uma garota descrita como comum e sem nenhuma das aptidões para costurar, desenhar e outras características atribuídas às moças da época. Sua única e maior paixão são os livros, principalmente literatura gótica. Quando é convidada a passar uma temporada na cidade de Bath com amigos da família, os Allen, ela vê a oportunidade de não só ser apresentada a sociedade, mas como também tentar viver uma aventura como aquelas em que lê.

- Esse livro aborda de maneira sucinta vários temas interessantes, logo no começo e até mesmo na introdução dessa edição, a autora faz uma critica ao preconceito literário, de como as pessoas viam o gênero romance (até o mesmo hoje em dia) como algo sem significância e que não acrescentava em nada ao leitor. Em alguns momentos, personagens tentavam constranger aqueles que consumiam essas leituras, mas Jane Austen mostra que todos os tipos de leitura são prazerosos e enriquecedores.

- Outro ponto também foi mostrar amizades falsas, controladoras e tóxicas. A protagonista conhece os jovens Isabella e Sr. Thorne, os quais sempre tentaram interferir nas suas escolhas e manipulando situações para coloca-la em saia justa. Fala sobre caráter, sobre nos enganarmos como as pessoas, ainda mais com aquelas que fingem ser algo que não são.

- Apesar de ter uma escrita um pouco difícil e lenta, A Abadia de Northanger foi uma grande surpresa, nele Jane Austen foca mais no humor, trazendo uma personagem que cria situações mirabolantes em sua cabeça, querendo conhecer casas mal-assombradas e imaginando assassinatos que nunca aconteceram. Escrito em 1798, mas só publicado em 1818, um ano após sua morte, esse livro é um que indico para quem quer conhecer algo da autora, tem apenas 207 páginas e traz um pouco sobre literatura gótica (terror/sobrenatural) do séc.XVIII e suas características.
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Beatriz3345 07/04/2023

Previsível
A primeira parte do livro achei bem envolvente. Cada capítulo nos deixa curioso sobre algum novo possível acontecimento no desenvolvimento do romance. Uma leitura agradável. Na segunda parte, esperava o fechamento de alguns pontos mencionados na primeira parte, mas acabaram ficando como informações soltas mesmo. O final do romance não possui grandes emoções, termina como vários outros romances clichês.
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Brunna Brasil 16/06/2021

Foi um parto ler esse livro
Eu amo a Jane Austen e entendo que por esse ser o primeiro romance dela a autora não havia ainda desenvolvido seu estilo e técnica. Mas fiquei muito triste por não ter gostado desse livro como de Razão e Sensibilidade e Orgulho e Preconceito. Enfadonho, personagens desinteressantes e irritantes, protagonista sem personalidade alguma. Só fui até o fim porque estava numa leitura coletiva.

A falta de química entre Catherine e Henry então (aliás não entendo como alguém pode gostar desse personagem, cara mais chato e prepotente!). E o final é tão, mas tão Deus ex machina!! Nem de longe tem o brilhantismo próprio de Austen em seus outros livros.

Claro que isso não muda pra mim a importância do legado de Jane Austen, inclusive o próximo que quero ler é Lady Susan. É só um desabafo sincero mesmo (correndo o risco de alguém dizer que eu "não entendi o livro" rsrs)

Depois deixo uma resenha mais elaborada, mas em resumo é isso.
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Aisha Andris @AishandoBooks 15/06/2020

Um livro leve e mais "bobinho" do que os demais da Jane, mas vale muito a pena a leitura
“A Abadia de Northanger” foi minha segunda experiência literária com a Jane Austen (a primeira foi “Orgulho e Preconceito”), e achei um livro mais “fácil” e leve de ler do que o outro. Eu demorei a engrenar a leitura da história de Lizzie e Darcy, mas esta fluiu desde as primeiras páginas. No entanto, preciso dizer que “Orgulho e Preconceito” é infinitamente melhor. Este é um livro mais “bobinho”, e não falo isso para desmerecer a autora de forma alguma. Esse foi o charme da obra para mim.
A nossa mocinha, Catherine, é praticamente uma menina, com seus meros dezessete anos, e nunca saiu da cidade em que vive até o começo do livro, quando surge a oportunidade de viajar para a cosmopolita Bath com o casal mais rico da região, que não possui filhos (Jane Austen praticamente criou o ditado “Se Maomé não vai à Montanha, a Montanha vai a Maomé” aqui). Seu único conhecimento do mundo veio por meio dos romances góticos que ela tanto ama ler, sobretudo os de Ann Radcliffe. Inclusive, preparem-se para terminar a leitura com vontade de devorar “Os Mistérios de Udolpho”, de tanto que a Catherine fala dele, fazendo-o parecer o livro mais interessante do mundo.
Catherine é dona de uma imaginação fértil e inventiva, e adora criar aventuras em sua cabeça. Isso rende momentos muito divertidos e até alguns micos. Eu achei uma delícia explorar a Abadia de Northanger com ela, descobrindo seus caminhos e seus “segredos”, e vendo-a se decepcionar com o quanto a realidade é menos interessante do que o que se passa em sua mente.
Já o nosso mocinho, Henry Tilney, é um palhaço. No começo, eu até me incomodei com algumas falas machistas (é século XVIII, mas quem lê a Jane, sabe que não é do feitio dela esse tipo de coisa), mas isso apenas até perceber que não devia levar a sério nada do que ele diz. Gostei muito do personagem, é muito carismático e me cativou assim que “saquei qual era a dele”.
A irmã de Henry, Eleanor, também é uma fofa. Catherine e ela viram grandes amigas, e eu adorei vê-la ganhar seu próprio final feliz, digno de um conto de fadas.
E temos ainda John Thorpe, o personagem mais pedante que já existiu, capaz de fazer o Collins parecer simpático. O COLLINS! Isso nem é relevante, mas eu precisava desabafar. De verdade, eu revirava os olhos sempre que ele entrava em cena. É um saco!
O desfecho do livro me fez retirar uma estrela na avaliação. É muito, muito rápido. Sério, você pisca e “puf”, já acabou. Jane Austen podia ter estendido um pouco e explorado mais as tretas, assim como fez em “Orgulho e Preconceito”, em que tudo é explicado e desenvolvido com mais calma. A Catherine demora a chegar à Abadia, que é a parte mais interessante da história (não que a primeira metade tenha me entediado, mas a segunda é que faz a leitura valer a pena. Inclusive, não falarei sobre o começo do livro, nem sobre seus personagens, porque não consigo pensar em qualquer coisa, QUALQUER COISA mesmo que eu possa dizer sem dar um spoiler. É melhor lerem e verem por si mesmos o que acontece), mas depois as coisas acontecem muito depressa. E olha que o maior “problema”, ou melhor, o maior motivo de reclamação dos clássicos é que eles costumam ser lentos…
Agora, o que eu mais amei (e quando digo amei, é porque AMEI MUITO MESMO) em “A Abadia de Northanger” é a defesa que Jane Austen faz dos romances e que continua sendo verdade, em cada letra e em cada ponto, ainda hoje. Ela é muito maravilhosa, só lendo pra vocês entenderem:

“(…) e, se uma manhã chuvosa as privava de outros prazeres, ainda assim, resolutas, se encontravam, desafiando a umidade e a lama e se trancavam para ler romances juntas. Sim, romances, pois não adotarei este mau e insensato costume, tão comum entre escritores de romances, de degradar, pelas suas desprezíveis censuras, os próprios trabalhos; além disso, os daqueles aos quais eles mesmos se unem – juntando-se com seus maiores inimigos para conferir os mais duros epítetos a tais trabalhos, e quase nunca permitindo que sejam lidos pela sua própria heroína, a qual, se acidentalmente pegasse um romance, certamente fecharia suas páginas insípidas com desgosto. Ah! Se a heroína de um romance não for protegida pela heroína de outro, de quem poderia esperar proteção e consideração? Não posso aprovar isso. Deixemos aos críticos que abusem de tais efusões de imaginação o quanto quiserem, e que falem sobre cada novo romance, nas rotas melodias do lixo com o qual a imprensa agora se lamenta. Não abandonaremos umas às outras, somos um corpo ferido. Embora nossas produções tenham propiciado prazer mais amplo e verdadeiro do que aqueles de qualquer corporação literária no mundo, nenhum tipo de composição tem sido tão desprezado. Do orgulho, da ignorância ou da moda, nossos inimigos são tantos quanto os nossos leitores. E embora as habilidades do nongentésimo condensador da história da Inglaterra, ou do homem que coleta e publica em um volume algumas dúzias de linhas de Milton, Pope e Prior, com um jornal do ‘Spectator’, e um capítulo de Sterne, sejam elogiadas por mil penas, parece haver um desejo quase geral em desprezar a capacidade e em desvalorizar o trabalho do novelista, e diminuir os trabalhos que têm apenas um gênio, espírito e gosto para recomendá-los. ‘Não sou leitor de romances, raramente leio romances. Não imagine que leio romances com frequência. Isso é muito bom para um romance’. Tal é o dito comum. ‘E o que está lendo, senhorita…?’. ‘Oh! É apenas um romance!’, responde a jovem dama, enquanto deita seu livro com falsa indiferença ou vergonha momentânea. ‘É apenas Cecília, ou Camilla, ou Belinda’. Ou, em resumo, apenas algum trabalho no qual as maiores forças da mente são exibidas; um trabalho no qual o mais completo conhecimento da natureza humana, a mais feliz delineação de suas variedades, as mais vívidas efusões de gênio e humor são levadas ao mundo, na mais bem escolhida linguagem. Agora, tivesse a mesma jovem dama se entretido com um volume do ‘Spectator’, em vez de tal trabalho, quão orgulhosamente ela teria exibido o livro e dito seu nome, embora as chances devam ser nulas de que ela se ocupe com qualquer parte daquela publicação volumosa, da qual, tanto o conteúdo quanto o estilo não desagradariam uma jovem pessoa de bom gosto: a matéria de suas folhas, tão frequentemente tratando da declaração de improváveis circunstâncias, personagens irreais e tópicos de conversa que não atraem mais qualquer pessoa ainda viva, e sua linguagem, também, não raramente, tão rude quanto dar ideia nenhuma do tempo que esta poderia resistir.”

Falem se isso por si só já não faz as 261 páginas (na edição capa dura da Martin Claret, que foi a que eu li) valerem a pena?
Enfim, eu recomendo a leitura para quem gosta de romances mais “adolescentes”, porque é essa a palavra que me vem à cabeça quando penso em “A Abadia de Northanger”. Achei um livro leve, fofo e bom para tirar as preocupações da cabeça. Acredito que o intuito de Jane Austen tenha sido realmente transmitir as vivências e a visão de mundo de uma jovem de dezessete anos, portanto não esperem grandes reviravoltas (até tem uma, mas como eu disse anteriormente, não chega a ser explorada pra valer), nem exijam mais maturidade da Catherine do que a que ela de fato possui.

site: https://aishando.home.blog/
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Wilma.Suely 20/09/2020

Delicioso
Romance deliciosamente escrito, com final criativo, mas sem reviravoltas, bem ao estilo Jane Austen.
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Bia 22/02/2023

É um livro morno, não acontece tanta coisa e a narrativa não empolga como o esperado.
No geral, o melhor a se fazer é ler outros livros da autora e optar por ler esse por último, para não correr o risco de ter conclusões precipitadas sobre a escrita no geral .
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Coruja 17/10/2013

A Abadia de Northanger é, sem sombra de dúvidas, o livro mais divertido e juvenil das obras que nos foram legadas por Jane Austen. Não à toa, afinal, embora tenha sido publicado postumamente, foi o primeiro romance que ela escreveu.

Não há a sutileza do texto de Orgulho e Preconceito ou Emma, nem tantos personagens ambiguamente fascinantes, como Wickham ou Willoughby... embora haja já certos traços desses vilões no general-pai e capitão-filho Tilney. A Abadia de Northanger é abertamente e sem pejo, uma grande brincadeira, uma crítica e uma homenagem ao inteiro gênero do romance gótico.

Há uma ingenuidade refrescante em sua heroína – que caminha todos os passos da heroína sem perceber o que está fazendo -; um herói simpático, com um olho muito bom para musselinas e nem de longe tão intenso quanto Mr. Darcy ou o Capitão Wentworth (mas nem por isso menos apaixonante); e um vilão caricatural que gosto de chamar em minha cabeça de torpe Thorpe.

Eu vou confessar que Henry Tilney é um dos meus protagonistas favoritos da Austen. O primeiro lugar é do Capitão, obviamente, mas creio eu que se fosse para escolher na vida real, fora dos romances, eu preferiria um Tilney a um Wentworth. Como já disse antes, ele não é intenso e passional, mas tem um senso de humor delicioso, maneiras encantadoras; ele sabe rir de si mesmo, sabe provocar e flertar num mesmo fôlego, é, enfim, absurdamente charmoso.

E, a despeito de ter o mais complicado conflito familiar de todos os romances austenianos – a breve afirmação que ele faz sobre o papal do pai no definhar da mãe diz muito sobre o que ele pensa sobre o assunto – Tilney é também o mais bem resolvido de seus mocinhos.

Catherine, por sua vez, desperta em mim sentimentos de tia – tenho uma vontade enorme de apertar as bochechas dela e exclamar ‘mas você é uma fofa mesmo!’. Embora muito inocente, a jovem senhorita Morland tem grande potencial para se tornar uma criatura de bom senso, sabendo julgar o torpe Thorpe pelo canastrão que ele é, reconhecendo as vantagens de associação com a senhorita Tilney (não apenas pelo acesso que pode ter ao irmão, mas por um desejo sincero de amizade e admiração), sabe rir e chamar a atenção para os disparates com que Henry freqüentemente a provoca.

O único problema que Catherine tem de fato é essa ingenuidade que a faz ser presa tão fácil para a (detestável, vã e inconveniente) Isabella Thorpe... e uma imaginação febril que a faz enxergar chifre em cabeça de cavalo.

Mas tudo bem, ela continua adorável de qualquer ângulo que se olhe e continuo com complexo de Felícia querendo apertá-la atéeeeeeeeeee estourar.

A Abadia de Northanger é, enfim, um livro para se ler sorrindo (às vezes gargalhando), com personagens que são incrivelmente fáceis de se amar e uma veia paródica nem um pouco sutil – mas simplesmente deliciosa, já guardando as marcas do estilo que consagraria Austen na História.

site: http://www.owlsroof.blogspot.com.br/2013/10/para-ler-abadia-de-northanger.html
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Andy.Vieira 26/05/2020

Divertido
Ate agora provavelmente é o livro mais divertido da autora, me peguei rindo em muitos momentos pelas atitudes da heroína e por suas frivolidades, ao mesmo tempo acompanhamos nossa protagonista crescendo e aprendendo. Foi uma leitura gostosa, leve.
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Raissa.Emanuele 15/01/2023

A Abadia de Northanger
Jane Austen é cirúrgica nesse livro. Linguagem simples, características e situação bem descritas, de fato, um excelente livro de romance. Levou a minha imaginação a bailar também pela Abadia de Northanger.
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