Stella F.. 04/05/2021
Lugar da fala feminista e negra
Foi bom para conhecer os temas tratados e tentar entender alguns conceitos já ouvidos mas nunca aprofundados. Saber algumas opiniões de mulheres feministas que circulam pelas redes mas que nunca li: Angela Davis, bel hooks, Conceição Evaristo (essa li), Simone de Beauvoir, Lélia Gonzalez e muitas outras. Os conceitos estão longe do meu cotidiano, mas ainda dá tempo de prestar atenção, por um viés da filosofia e literatura, o que outras pessoas passam: lugar de fala, representatividade, lugar social, lugar de indivíduo, qual teoria é a mais "correta" e muitos outros assuntos.
Primeiro faz-se uma abordagem histórica do feminismo e aos pouquinhos entra-se nos recortes de teoria social, políticas identitarias, o lugar do negro, oportunidades, produção de feministas negras, quem é o Outro, definição de lugar de fala e se a teoria e prática devem ser vistas pelo ângulo do lugar social ou do indivíduo e contrapõe-se várias teorias e vários teóricos.
"Não poder acessar certos espaços acarreta a não existência de produções e epistemologias desses grupos nesses espaços; não poder estar de forma justa nas universidades, meios de comunicação, política institucional, por exemplo, impossibilita que as vozes dos indivíduos desses grupos sejam catalogadas, ouvidas, inclusive, até em relação a quem tem mais acesso à internet. O falar não se restringe ao ato de emitir palavras, mas a poder existir."