Mylena136 03/12/2021
36 perguntas que mudaram o que sinto por você
Antes de tudo, terminei este livro querendo gritar, mas era quase meia-noite e meia, então seria meio inviável... Mas vamos por partes.
Estava querendo ler algo leve, então entrei no Twitter e busquei "melhores romcoms" e em uma thread aleatória vi este livro e seu título me pegou "36 perguntas que mudaram o que sinto por você", porque conheço por alto o estudo de Arthur Eron, então embarquei nessa jornada sem saber mais nada sobre o livro. Eu só tinha o título e esse conhecimento raso sobre ?A geração experimental da proximidade interpessoal? (nome do estudo).
O livro me conquistou na primeira página, pois me identifiquei com Hildy/ Betty em tantos aspectos que me senti quase abraçada. Ela é fã de preâmbulos, desastrada e super preocupada com ortografia e pontuação. Ela também é muito real em suas inseguranças e medos, até na sua futilidade.
E do outro lado tem o Paul/ Bob: bonito pra caramba - com o nariz meio torto -, meio grosseiro, quieto, irônico, misterioso, viril, meio sensível, e bom ouvinte, além de tocar bateria e desenhar. É o pacote completo para quem ama um clichê.
E esse livro é um clichê, mas é aquilo que já falei antes lá no @mylendo - meu bookgram -, há conforto no já dito.
Eu lia, lia, lia e não conseguia parar, as interações deles e como reagem a cada um das 36 perguntas são incríveis e tão genuínas. Sorri do início ao fim, então claro que quis gritar de felicidade no final porque mesmo sabendo onde ia dar, o "como" eles iam chegar lá se bem feito, conquista, toca e faz surtar e aqui me fez.
As únicas ressalvas são para perguntas sem respostas sobre a família dela, a quase plana personalidade dos amigos dela - Max e Xiu - e este trecho inteiro: "Sempre me deixando de lado, me interrompendo ou me colocando para baixo. Então, finalmente, eu me enchi.", assim como a ideia ridícula de que uma pessoa pode a outra.
Fora isso, recomendo muito. E queria uma adaptação pra ontem.