Negrinha

Negrinha Monteiro Lobato




Resenhas - Negrinha


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CahFurlan.Mello 05/08/2020

Que delicia de livro.... Uma variedade de contos! Falando da vida dos negros e patrões de um jeito bem brasileiro!!! Mostrando a vida de vários ângulos!
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Silva 08/07/2020

Negrinha é um conto narrado que já de início nos apresenta uma protagonista desumanizada por questões raciais. Pior que as características pejorativas à personagem é o decorrer de sua história. O conto é uma leitura necessária, possui um grande apelo emocional e nos leva a refletir sobre a indiferença humana.
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Caroline Casas 14/06/2020

Triste e verdadeiro!
Uma leitura obrigatória que me fez chorar. Quanto sofrimento para uma criança. Dói pensar que hoje não está diferente, algumas crianças sofrem e outras ainda mais por serem negras.
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fl.gil 01/04/2020

NEGRINHA
Dentro do período "pré-modernismo, 1902 à 1922" está a publicação de Monteiro Lobato - NEGRINHA.
Órfã de sete anos, preta, nasceu na senzala de mãe escrava. Ela não sabia o que era a vida, não sabia o que era ser criança. Aprendeu que a vida era não brincar, não falar nada, ficar quieta, não comer bem... Não tinha desenvolvimento na vida pelos maus tratos que recebia da Dona Inácia, a patroa.
Os demais escravos não gostavam da Dona Inácia, mas queriam a autoridade que ela tinha. Assim, como Negrinha era uma coitada, eles acabaram sendo opressor para ela. Podemos relacionar com Paulo freire, "quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor".
Até que um certo dia, chegam algumas crianças na casa da patroa e a partir daí, as coisas mudam.
Então, podemos conciliar com a perpetuação da escravidão no Brasil, a partir do final de um período que vai do século XIX ao XX. Monteiro foi irônico no conto, mostrando a realidade por escrita!
Leitura rápida e pesada!
#negrinha #contos #monteirolobato #literaturabrasileira #livros #book #ler
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Valério 01/07/2019

Tragédia humana
Li "Negrinha" ontem.
Quanta dor senti ao ler esse livreto (curtinho, uma breve historieta). Lobato é por muitos acusado de ter sido racista. Mas me é difícil ver Monteiro Lobato como racista após ler este livro, carregado com tanta sensibilidade ao narrar a sofrida vida de uma menina negra. Me parece irrazoável um homem racista se deter para escrever uma história tão triste, tão verossímil e, por isso mesmo, tão cruel. O propósito do livro me pareceu mostrar justamente o quanto somos iguais, apesar da diferença de tratamento que, principalmente naquela época, existia entre negros e brancos.
Um livro que provoca lágrimas, ira, inconformismo e nos fazer repensar a humanidade.
Se somos capazes de tal perversidade, do que não somos capazes para o mal?
Leitura tão curta e tão impactante, entra como uma das principais leituras de minha vida. Impossível terminar de ler e continuar sendo o que se era antes.
Kelly Oliveira Barbosa 01/07/2019minha estante
Oh Valério, você leu. Fico feliz em saber que gostou e muito me apegando as suas palavras. Agora então, você me compreende :)

Saiba que eu amo esse conto, só não marco como um dos meus preferidos por causa do trecho que Lobato define a mulher, você vai lembrar, termina mais ou menos assim: "Depois disso, está extinta a mulher." - preciso pensar mais sobre isso rs.


Kelly Oliveira Barbosa 01/07/2019minha estante
""...do que não somos capazes para o mal?"" - uma questão profunda não por desconhecermos a resposta.


Valério 01/07/2019minha estante
Oi, Kelly. Te compreendo, sim. E é necessário também nos inserirmos no contexto da época, o que acredito que fez bem.
Também notei, com pé atrás, a expressão. Mas não me ative tanto a isto. Estava por demais emocionado. Mas concordo que não ficou muito bem.
Obrigado mais uma vez por trazer o livro ao meu conhecimento.


Madalena 02/08/2019minha estante
Parabéns pela resenha! Quem lê Lobato sabe que ele não era racista, o racismo era o que ele denunciava. Conhecer as figuras de linguagem e a escola literária a qual pertencia cada obra também nos ajuda a interpretar além de só compreender o texto.


Valério 02/08/2019minha estante
Obrigado pelos comentários, Madalena. Fico feliz que enxergue como eu também enxerguei. ? um indício que estou no caminho correto.


Madalena 02/08/2019minha estante
Com certeza estamos, pois lemos em vez de reproduzir ideias de quem leu um trecho fora de contexto. Tem um conto dele que chama "Quero ajudar o Brasil" que é maravilhoso também. E vamos lembrar que Lobato foi admirador e incentivador de Lima Barreto, coisa que Machado de Assis não foi... O analfabetismo funcional está querendo minar a nossa história e a nossa literatura.


Valério 02/08/2019minha estante
Muito bem dito.




Kelly Oliveira Barbosa 26/06/2019

Monteiro Lobato era racista?
Ainda me lembro do dia em que uma amiga da família nos presenteou (eu e minha irmã) com uma coleção de livros do Monteiro Lobato. Eram de capa dura, grandes e pesados, repletos de ilustrações que nos faziam viajar pelas histórias por horas a fio.

Crescemos lendo Monteiro Lobato, um autor que escreveu para crianças de uma forma que nos encantava ao mesmo tempo em que ensinava a ler de verdade; pois apesar da linguagem infantil, as histórias (Reinações de Narizinho, Memórias da Emília, Caçadas de Pedrinho, O minotauro, O Saci, Viagem ao Céu… ) não eram simples – no sentido de não exigir raciocínio como vejo muito hoje tanto na literatura infantil, como nos desenhos animados -, eram convidativas ao mergulho em um rio de palavras e frases… parágrafos e mais parágrafos que nos levava até ao fundo cristalino da nossa própria imaginação.

A pergunta que fica para quem teve sua infância marcada pelo Sítio do Picapau Amarelo é: Será o que eu acharia daquelas histórias hoje? Algo que eu pretendo responder em breve (um breve de mineiro rs). Porém, antes, quero muito conhecer a literatura adulta do Monteiro Lobato. E é essa vontade que me trouxe até Negrinha.

Negrinha, publicado em 1920 em um livro de contos do autor, retrata o período histórico brasileiro pós-abolição dos escravos. Uma criada preta dá a luz a uma menina e falece tempos depois. A menina cresce ali, pelos cantos sem carinhos ou cuidados, na casa de uma senhora bem rígida. A coitada ao longo do conto sofre mais do que muitos de nós juntos em toda a vida, porém como só conhecia aquela realidade, achava tudo aquilo normal.

Normal, até que chegam naquela casa algumas meninas brancas, sobrinhas da Senhora, que trazem consigo um objeto muito estranho nunca visto pela menina sem nome ou a Negrinha: uma boneca.

Esse conto é uma das coisas mais tristes que já li, talvez pela sua própria brevidade – em não nos dar um espaço para respirar antes do próximo impacto. Uma ficção quase impossível de se ter como tal, já que ao ler, você sabe que muito provavelmente um ou mais episódios aconteceram de fato no Brasil naquela época. Uma narrativa incômoda e marcante, e não só pelo enredo e a personagem principal, mas pela forma como o autor a escreveu.

Nesse primeiro contato com sua literatura não infantil, senti Lobato frio e sarcástico, distante dos acontecimentos narrados por ele mesmo, mas será? Creio que não. Sua coragem de colocar no papel a situação degradante dos negros no Brasil mesmo após a abolição, revelam um coração se não comovido, ao menos indignado.

Há quem diga que o Monteiro Lobato era racista por causa de sua personagem, a preta Tia Nastácia e outros, mas eu particularmente nunca tive essa percepção, e Negrinha só me esclareceu, o quanto essas acusações são infundadas. O que o autor faz em sua obra é tecer tão bem ficção e realidade, fantasia e realismo, o social, ideal e, o real, que pode ser mal interpretado. Mas não importa, não perderá pelos críticos a sua força.

site: https://cafeebonslivros.blog/2018/03/09/eu-li-negrinha-de-monteiro-lobato/
Valério 26/06/2019minha estante
Excelente resenha. Não conhecia o livro e me comovi apenas ao ler sua resenha. Que dirá quando ler o livro.


Kelly Oliveira Barbosa 26/06/2019minha estante
Bondade sua Valério, mas leia sim. É imperdível!


Rebeca 26/06/2019minha estante
Antes eu tinha essa ideia de que talvez fosse exagero chamar o Lobato de racista (e, por coincidência, de autoria dele só li esse conto). Mas depois de ver o que ele pensava, eu mudei minha opinião drasticamente:

?Um dia se fará justiça ao Ku Klux Klan; tivéssemos uma defesa dessa ordem, que mantém o negro no seu lugar, e estaríamos livres da peste da imprensa carioca -mulatinho fazendo o jogo do galego, e sempre demolidor porque a mestiçagem do negro destrói a capacidade construtiva.?

Pra mim não tem anacronismo que salve... E, sinceramente, não separo autor da obra, porque, pra mim, as ideias e ideais do sujeito se refletem no que ele produz. Acabei perdendo a vontade de ler "O Sítio do Pica-pau Amarelo". :(


Kelly Oliveira Barbosa 26/06/2019minha estante
Rebeca, entendo. Todavia, pelo que li do autor, não a obra completa ainda, tenho essa opinião. Algo a acrescentar talvez seria que, não podemos separar o autor do seu tempo.

Pelo sim ou não racista, o que posso afirmar, é que a obra é imperdível (falo como muito fã).


Rebeca 26/06/2019minha estante
A questão pra mim é: é muito mais que o tempo em que ele vivia, porque se pegarmos vários autores da mesma época, vemos a diferença gritante.

Entendo os fãs e acho que há espaço para uma leitura em que se faça essa separação escritor x obra, só não funciona pra mim.


EXPLOD 29/06/2019minha estante
Que maravilha ler essa resenha... ^^
Eu me faço a mesma pergunta: ?O que eu acharia daquelas histórias hoje?? Por isso eu também pretendo, algum dia, me aventurar na literatura ?adulta? dele.
Sobre a questão do racismo, eu também prefiro tirar as minhas próprias conclusões. ;)


Kelly Oliveira Barbosa 01/07/2019minha estante
Explod, você sempre tão ^^


Valério 01/07/2019minha estante
Li "Negrinha" ontem.
Quanta dor senti ao ler esse livro. Me é difícil ver Monteiro Lobato como racista após ler este livro, carregado com tanta sensibilidade ao narrar a sofrida vida de uma menina negra. Me parece irrazoável um homem racista se deter para escrever uma história tão triste, tão verossímil e, por isso mesmo, tão cruel. O propósito do livro me pareceu mostrar justamente o quanto somos iguais, apesar da diferença de tratamento que, principalmente naquela época, existia entre negros e brancos.
Um livro que provoca lágrimas, ira, inconformismo e nos fazer repensar a humanidade.
Se somos capazes de tal perversidade, do que não somos capazes para o mal?
Leitura tão curta e tão impactante, entra como uma das principais leituras de minha vida. Impossível terminar de ler e continuar sendo o que se era antes.
Obrigado pela indicação, Kelly.


Valério 01/07/2019minha estante
Correção: livreto, uma historieta de curta duração. Que poderia, inclusive, ter sido mais explorada pelo autor.


Kelly Oliveira Barbosa 01/07/2019minha estante
Oh Valério, você leu. Fico feliz em saber que gostou e muito me apegando as suas palavras. Agora então, você me compreende :)

Saiba que eu amo esse conto, só não marco como um dos meus preferidos por causa do trecho que Lobato define a mulher, você vai lembrar, termina mais ou menos assim: "Depois disso, está extinta a mulher." - preciso pensar mais sobre isso rs.

""...do que não somos capazes para o mal?"" - uma questão profunda não por desconhecermos a resposta.


Valério 01/07/2019minha estante
Oi, Kelly. Te compreendo, sim. E é necessário também nos inserirmos no contexto da época, o que acredito que fez bem.
Também notei, com pé atrás, a expressão. Mas não me ative tanto a isto. Estava por demais emocionado. Mas concordo que não ficou muito bem.
Obrigado mais uma vez por trazer o livro ao meu conhecimento.


EduardoCDias 26/06/2020minha estante
Cada vez que vejo alguém chamar ML de racista dou risada. Como algumas pessoas são ignorantes e chegam a ter orgulho disso!


Kelly Oliveira Barbosa 26/06/2020minha estante
Verdade Eduardo!




Anienne 20/06/2019

Negrinha
Esse conto de Monteiro Lobato é, extremamente, chocante, doloroso...

Uma história verossímil para a realidade de sua época.

E, muito pelo contrário, vejo aqui a representação, a denúncia... nunca preconceito, por parte do narrador.

Esse conto tocou em minh'alma duramente.

Foi difícil lê-lo. Chorei. Fiquei chocada. Estática. Mas eu amei.

Indico um milhão de vezes.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 24/07/2018

Linguagem Cinematográfica
Monteiro Lobato é o nome de maior destaque no nosso panorama literário infantil. Entretanto, seu inquestionável e multifacetado talento vai muito além e esse livro é uma boa oportunidade para comprovar o fato.

Segundo especialistas, "Negrinha" , publicada originalmente em 1920, trata-se de sua melhor coletânea de contos, por conta dos seguintes aspectos:

- A forte carga emotiva impregnada em suas histórias que retratam personagens mais urbanos e menos caricatos.
- Sua "linguagem cinematográfica", conferindo "maior velocidade, inclusive promovendo deslocamentos temporais e narrativos curiosos."

O livro é uma contundente denúncia contra uma sociedade patriarcal que no início do século passado, ainda apresentava persistentes vestígios de uma "mentalidade escravocrata", mesmo após décadas da Abolição. O conto que intitula a obra, é o paradigma dessa situação, um libelo em prol da igualdade, ao relatar o sofrimento de uma orfã, criada feito bicho, que preferiu "ausentar-se do mundo a continuar seus dias sem esperança..." Uma obra-prima!

Merece destaque ainda, "Uma Facada Imortal" que é uma homenagem de Lobato a seu amigo Raul de Freitas, seriamente doente na ocasião, e "Barba Azul", onde ele recria a fábula infantil homônima de forma preciosa.

Essa nova edição apresenta vinte contos, porém, possuo outra, mais antiga, com vinte e dois cuja seleção é diferente: alguns textos foram subtraídos e outros adicionados. Não tenho acesso as decisões que provocaram tais mudanças, mas com dois a menos, o prejuízo fica com o leitor. Por isso, atribuo somente três estrelas ao livro, ressalvando que Lobato é digno de cinco e das mais brilhantes.

Edição, comentada com índice ativo e adaptada à nova Reforma Ortográfica.

Bom entretenimento!
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Ingrid_mayara 04/07/2018

Excelente
Motivada pelo conto "Felicidade Clandestina", da Clarice Lispector, deixei de ler apenas excertos ou adaptações das obras de Monteiro Lobato e li As Reinações de Narizinho. Acho que o autor desperdiçou seu talento em escrever criando histórias inacreditavelmente racistas.

Hoje completa setenta anos que o autor faleceu, por isso me lembrei que sempre quis ler o conto Negrinha. Prefiro não me ater aqui ao enredo, pois é bem curtinho. Sendo assim, a única coisa que posso dizer, por enquanto, é que pude notar a irônica crítica à sociedade racista ao descrever uma personagem:

"Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), ali bordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora. Em suma, “dama de grandes virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral”, dizia o reverendo. 'Ótima, a dona Inácia'...".

Embora eu tenha gostado de ler Negrinha, acho que o fato dessa obra ser irônica não reduz o fato de que há diversos indícios de racismo nas obras de Monteiro Lobato. Ele certamente contribuiu bastante com mitos e expressões racistas. Fico imaginando agora como seria se ele não tivesse publicado seus pensamentos, e que, provavelmente, se não fosse ele, seria outro a fazer o mesmo. Infelizmente.

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
Thiago 04/07/2018minha estante
Esse conto é muito pungente.


Dan 17/08/2022minha estante
Um dos melhores contos de nossa literatura.




Vitor 11/04/2018

Um conto com um final arrasador...
Este é conto de Monteiro Lobato narrado em terceira pessoa. A história mostra a mentalidade escravocrata que persistiu por muito tempo depois da Lei Áurea e narra o drama de uma criança órfã desamparada, vítima da perversidade de uma senhora frustada pela abolição.

Assim como [A hora da estrela] (Clarice Lispector) esse conto tem um final que destrocará o seu coração. Em poucas páginas , Monteiro Lobato consegue construir uma personagem muito complexa e de uma plenitude gigante.
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Kymhy 23/03/2018

Negrinha - Monteiro Lobato
Muitos contos que abordam diversas situações de um Brasil pós escravatura, mostrando que a ideia de liberdade nem sempre era encontrada, não somente pelos negros, mas por pessoas que precisavam aprender o significado de ser brasileiro

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-negrinha-monteiro-lobato/
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Miria80 26/01/2018

Trata-se de um livro bem brasileiro! Os contos são realistas e as vezes trazem um certo despertamento para os acontecimentos cotidianos, retratando coisas naturais mas totalmente inesperadas no contexto das história e isso deixa a leitura bastante interessante. Confesso que muitos contos me causaram imensa comoção. Lobato é simples, conhece a essência brasileira e apresenta persongens com dilemas interiores inerentes ao ser humano. Ler estes contos é uma sensação de estar em família! Recomendo muito!
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Viviane Rodrigues 14/10/2017

ADOREI e RECOMENDO
O escritor de contos ‘adultos’, Monteiro Lobato é muito, mas MUITO diferente do estilo infantil que crescemos lendo do criador do Sítio do Pica Pau Amarelo. Os contos possuem um humor ácido, irônico, uma crítica à sociedade e à política da época.
Já ouvi falarem muito mal dele quanto a expressões racistas, que sua obra é preconceituosa, mas em minha humilde opinião suas palavras expressam à realidade da época de como eram tratados os negros no Brasil, e quem estudou direitinho na escola a História do Brasil sabe que foi bem assim mesmo. O que nos deixa na dúvida é se ele escrevia o que pensava e sentia a respeito dos negros ou se eram críticas dessa mesma situação. Fiquei sinceramente em dúvida, mas essa é a minha opinião. Mas concordo que para quem lê hoje em pleno século XXI o seguinte texto: “...de que brancura deslumbrante nos saíra aquele negro! E como são negros certos ministros brancos!”, soa muito , mas MUITO estranho meeeeeeeeeeeeesmo!!!
Mas pulando esta polêmica, sua escrita é impecável, me diverti muito lendo os contos, alguns são bem engraçados e outros que parece que seriam maçantes, me prenderam a atenção até o fim. Enfim, ADOREI e RECOMENDO.
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Andre Gustavo 01/10/2017

Negrinha
Este pequeno conto, tão triste, tão revoltante, tão revelador da sociedade brasileira foi alvo de uma interpretação inversa da minha, mas assim são os livros: atingem de formas diferentes.
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